Será que é desta?
https://www.publico.pt/2017/06/30/econo ... os-1777408...Os obrigacionistas da Portugal Telecom Finance Internacional (PTIF) (absorvida pela Oi) vão poder recuperar no imediato até cerca de 13 mil euros (até 50 mil reais), uma decisão que vai trazer em Julho a Lisboa representantes da operadora brasileira em processo de recuperação judicial. O PÚBLICO apurou junto de fonte do Rio de Janeiro, sede da Oi, que a equipa jurídica da empresa liderada por Marco Schroeder já solicitou reuniões com os escritórios de advocacia portugueses VdA & Associados e Carneiro Pacheco & Associados. Os encontros deverão ocorrer nas próximas semanas e destinam-se a operacionalizar a mediação com os obrigacionistas da PTIF...
...E esta semana ficou a saber-se que o tribunal da Recuperação Judicial da Oi aceitara aplicar as medidas incluídas no Acordo com Credores ao mercado em geral. Uma medida que prevê que os titulares de créditos inferiores ou iguais a 13 mil euros (50 mil reais) recebam, no imediato, 90% do valor. O crédito remanescente, correspondente a 10% do total, será liquidado após a homologação do Plano de Recuperação Judicial, prevista para Setembro.Já os maiores credores, onde pontuam fundos de investimentos, como a Aurélios, caso adiram ao acordo da Oi (e acedem logo a 13 mil euros), terão de passar procuração aos advogados da Oi. Uma contrapartida que dificilmente se encaixa na sua estratégia. Estima-se que entre 15% e 20% dos 20 mil obrigacionistas da Portugal Telecom Finance Internacional tenham posições até 13 mil euros. E deste grupo de particulares a maioria são portugueses que investiram através das redes comerciais da banca com actividade em Portugal. O que equivale a aplicações em torno dos 50 milhões...
...Sendo assim os pequenos obrigacionistas da PTIF que concordarem em negociar, assim que fecharem o acordo vão poder recuperar até 13 mil euros. Um desfecho que compara bem com as propostas que têm estado em cima da mesa. A última delas previa um período de carência de seis anos até que a dívida aos particulares começasse a ser liquidada. A partir daí, os pagamentos chegariam em fracções e ao longo de 10 anos. E, na melhor das hipóteses, só em 2032 é que os obrigacionistas teriam reavido os investimentos...