Re: Políticas para Portugal
Enviado: 11/2/2024 20:22
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Lusitanus Escreveu:A maior capacidade do PS, face ao PSD, de autodesresponsabilização e de passar culpas explica em grande parte o enorme tempo de governação PS desde o 25 de Abril.
Opcard Escreveu:Eu conheci isto na minha aldeia onde todos tinha pensões mínimas não tinham cortes mas a esquerda convenci-os a todos que Passos lhe tinha cortado as pensões , uma das grandes mentiras da nossa história porque os cortes que houve tem origem no PS .
« De nada servia explicar então (ou agora!) que a senhora cor-de-rosa não era uma paupérrima pensionista alvo dos nefandos cortes do Passos. Para começar “os cortes do Passos” eram nada mais nada menos que a contribuição extraordinária de solidariedade (CES) decidida pelo governo de José Sócrates em Dezembro de 2010 e inscrita no Orçamento para 2011.
Por outro lado a CES só se aplicava a pensões com um valor superior a mil euros (a percentagem de redução ia dos 3,5% para as pensões acima dos 1.000 euros até aos 10% para pensões acima dos 3.750 euros) Em resumo os “cortes do Passos” foram aprovados em 2010 por um Governo socialista com os votos favoráveis do PS, a abstenção do PSD e o voto contra do CDS-PP, BE, PCP e PEV. Mas numa das mais espantosas manobras políticas de desresponsabilização de que há memória neste século em Portugal, não só muito rapidamente o PS se demarcou do que aprovara como, qual alma penada, o próprio PSD engoliu essa narrativa ao ponto de dizer que se quer reconciliar com os pensionistas.
Pode dizer-se que isto se deve à estupidez natural e lutas internas dos laranjas. Também acho mas essa é apenas uma parte da explicação. Há neste baixar de braços também o reconhecimento do desgaste causado pelos falsos argumentos da senhora cor-de-rosa e seus clones: os argumentos combatem-se; as fantásticas senhoras e seu património emotivo são praticamente imbatíveis.
Memorando da troika anotado
O Memorando de Entendimento assinado a 17 de Maio de 2011 marcou os três anos do resgate a Portugal. Consulte o documento que serviu de guião ao executivo de Pedro Passos Coelho, com dezenas das medidas mais relevantes explicadas pelo PÚBLICO.
https://acervo.publico.pt/economia/memo ... ka-anotado
BearManBull Escreveu:previsor Escreveu:Quanto custam as propostas fiscais da AD?
A redução do IRS e do IRC vai custar aos cofres do Estado
Até parece que o estado paga contas.
Ao estado? A sério? O estado produz alguma coisa? Ou usurpa sem consentimento?
Mesmo no contexto que propõem a redução de impostos pode incluso aumentar o fluxo de dinheiro dos contribuintes para o estado. Basta que o PIB aumente. Imaginando que o salário médio sobe 25% a potencial receita ultrapassaria a perda de contribuições.
Opcard Escreveu:Quando era estudante cortei uvas no “Château Lafite Rothschild “ proximo de Bordéus , corri a cidade de ponta a ponta um paraíso , nunca esquecerei tudo era limpo e seguro , a beleza da sua estação de caminhos de ferro a Catedral Saint-André hoje é trágico e medonho, problemas todos os dias quem chegou e chega não se integra serão os nativos a ter de fugir ou aceitar o que lhe impõem.
BearManBull Escreveu:O titulo é falso, a noticia é falsa (...)
MarcoAntonio Escreveu:Much ado about nothing.
Tanto quanto nos é dado a ver, a notícia não é falsa. Aliás, os valores são bastante consistentes com os da Deco para datas/condições semelhantes.
BearManBull Escreveu:Aqui no CdB parece-me claro que o sentido foi de atribuir ao aumento do IVA uma descida de preços.
Preços dos produtos alimentares essenciais desceram 4,15% após o fim do IVA zero
Por Margarida Lopes Em 12:00, 10 Fev, 2024
Um mês após o fim do IVA zero em Portugal, os preços dos produtos alimentares essenciais desceram 4,15%, revela uma análise da plataforma de comparação de preços de supermercados Kabaz.pt.
O estudo comparou a média de preços ao dia 5 de Fevereiro dos produtos alimentares que estiveram sujeitos ao programa IVA ZERO, com os preços praticados há um mês, a 5 de Janeiro, quando foi retomado o IVA a 6%. O valor dessa lista de 45 produtos totalizava 143,77 euros há exactamente um mês, enquanto ao dia 5 deste mês os mesmos artigos já custavam 137,81, menos 5,97 euros.
Dos 45 produtos analisados, 21 apresentaram uma diminuição nos preços, incluindo as laranjas, de 2,00€/kg para 1,29€/kg (-35,50%); a cebola, de 3,16€/kg para 2,49€/kg (-24,29%); o tomate, de 2,63€/kg para 2,09/kg (-20,53%); os ovos, de 1,97€ para 1,62€ (-17,91%); o atum, de 1,69€ para 1,40€ (-16,96%), o bacalhau, de 13,23€/kg para 11,99€/kg (-9,37%); e o azeite, de 8,60€ para 7,94€ (-7,71%).
Desta lista de compras, apenas nove produtos aumentaram de preço, destacando-se artigos como o queijo fatiado, de 2,37€ para 2,52€ (+6,58%); o esparguete, de 0,91€ para 1,01€ (+10,62%), a dourada, de 6,34€/kg para 6,99€/kg (+10,25%) e a couve, de 1,09€/kg para 1,49€/kg (+36,7%).
[quote]previsor Escreveu:Quanto custam as propostas fiscais da AD?
A redução do IRS e do IRC vai custar aos cofres do Estado
MarcoAntonio Escreveu:O texto escreve:O estudo comparou a média de preços ao dia 5 de Fevereiro dos produtos alimentares que estiveram sujeitos ao programa IVA ZERO, com os preços praticados há um mês, a 5 de Janeiro, quando foi retomado o IVA a 6%.
As datas estão bem explícitas e também está bem claro que estão a comparar preços com 5 de Janeiro, quando o IVA foi retomado.
O texto do título também está correcto, pois o texto diz que baixou após (quer dizer, depois) do fim do IVA zero e não "com o fim do IVA zero". E mesmo que alguém percebesse mal o sentido do título, está logo claríssimo no primeiro parágrafo do que é que estão a falar.
Na comparação do Kabaz, os preços baixaram 4.1%. Numa comparação semelhante mas tirada com uns dias de diferença, na Deco, baixaram 4.8%.
Quanto custam as propostas fiscais da AD?
A redução do IRS e do IRC vai custar aos cofres do Estado, por via de perda de receita, 4,5 mil milhões de euros, até ao final da legislatura
Miranda Sarmento revelou que as três medidas ao nível do IRS “vão custar 3 mil milhões de euros até ao final da legislatura”, isto é até 2028.
Em causa estão a redução das taxas de IRS até ao 8.º escalão entre 0,5 e até 3 pontos percentuais, com maior enfoque na classe média, a baixa da taxa do imposto para 15% para os jovens até aos 35 anos, exceto os que se encontram no último escalão, e a isenção do prémio de produtividade até ao montante de um ordenado.
No que diz respeito ao IRC, a proposta da AD implicará uma perda de receita global para o Estado de “1,5 mil milhões de euros”, indicou Miranda Sarmento. Neste ponto, a coligação, liderada pelo presidente do PSD, Luís Montenegro, compromete-se a baixar gradualmente o IRC, de 21% para 15%, à razão de dois pontos percentuais por ano.
https://eco.sapo.pt/2024/01/24/quanto-c ... ais-da-ad/
BearManBull Escreveu:BearManBull Escreveu:- distribuição compulsória de uma percentagem dos lucros das empresas por colaboradores
- liberdade de escolha do escalão de reforma com o trabalhador a descontar só 30% do valor escolhido (e.g.: 1000 euros de reforma dá descontos de 300 euros ao més)
- ajuste das pensões ao orçamento disponível, OE define pensões vs pensões definirem OE (OE proibido de transferir ao fundo de pensões)
- semana 4 dias de trabalho para seniores, 24 horas semanais e 40 dias de férias ao ano
- impostos progressivos para grandes proprietários
- isenção de IMT compra primeira casa para todos
- desconto no IRS da hipoteca primeira da casa
- desconto total no IRS da educação e saúde privada
- redução de escalões de IRS e subida significativa com máximo de 40% para >80 mil euros ano
- desconto IRS dos alugueres
- aumento de impostos de bens supérfluos/luxo iates, jatos privados, mansões>2M...
- corte 50% nos subsídios a empresas
- 0 subsídios a solar&wind
- redução 50% da despesa com o estado social
- redução do peso do sector publico na economia de 50% para 30%
- implementação do voto eletrónico
- direito aos grupos parlamentares a solicitar referendos 3/4 ao ano
- hospitais SA
- aumento dos orçamento disponível para investigação cientifica
- novas concessões de auto estradas seriam com lucro máximo de 10% para reduzir portagens, excedentes para reduzir portagem no ano seguinte
Mais algumas:
- venda de boa parte do parque residencial publico condicionado a ser reabilitado como residencial (nem AL, nem hotéis, nem qualquer actividade empresarial).
- vivenda publica única e exclusivamente acessível a pessoas com incapacidades que as condicionem de levar uma vida normal critério a ser definido por comité de médicos (psicologia não conta, psiquiatria sim)
- expulsar imediatamente imigrantes ilegais
- imigração ilegal punida com cadeia e deportação
- redução de processo burocráticos para contratar estrangeiros
- 0 dinheiro publico para qualquer interesse religioso - estado absolutamente laico
- 0 dinheiro publico para ONGs
- ONGs obrigadas a expor em web publicas as origem dos fundos
- ONGs obrigadas a expor salários dos constituintes
- elétricas condicionadas a lucros máximos de 10%, excedente destinado a investimentos e redução de tarifas
- redução de IRS a 15% (das poucas coisas que concordo no profeto do PSD)
- redução dos impostos sobre combustíveis, ajustado ao poder de compra Portugal devia ter dos preços mais baratos da Europa
- progressivíssimo no consumo elétrico e de água
Lisboa, 05 fev 2024 (Lusa) – O fim do IVA zero trouxe uma subida do preço da generalidade dos alimentos que beneficiaram desta isenção e, no espaço de um mês e meio, o custo de um cabaz de produtos que o integram aumentou 6,77 euros.
A diferença tem em conta os preços observados em 19 de dezembro, quando o IVA zero ainda vigorava, e hoje, um mês após ter terminado a medida, de acordo com a informação recolhida pela Lusa junto do site de uma cadeia de distribuição alimentar para a compra de 54 alimentos que estiveram isentos de IVA.
Desde meados de dezembro e até hoje, a maioria dos alimentos do cabaz aumentou de preço, ainda que alguns também custem hoje menos e um deles (o pão de Rio Maior) se tenha mantido sem alterações.
Entre os 43 alimentos cujo preço aumentou está, por exemplo, um saco de 3 quilos de batata vermelha (que custa agora mais 21 cêntimos do que em meados de dezembro), um pacote de meio quilo de esparguete (mais quatro cêntimos), um pacote de arroz agulha (mais nove cêntimos) ou um quilo de cebola (mais 24 cêntimos).
De uma forma geral, o preço da carne e do peixe também subiu, com o peito de frango a custar hoje 6,79 euros por quilo (contra 6,09 euros em dezembro). Já para comprar um quilo de perna de peru ou de jardineira de vaca é agora preciso gastar, respetivamente, 4,99 euros e 9,99 euros, quando há cerca de um mês e meio o valor era de 3,49 euros e 9,39 euros (pela mesma ordem). Uma dourada grande fresca viu o preço por quilo subir em um euros, para 7,99 euros.
Inversamente, comprar hoje um quilo de bifana de porco custa menos do que quando o IVA zero ainda estava em vigor: 4,89 euros contra 5,08 euros em dezembro, e o mesmo se passa com o bacalhau crescido da Noruega 1.ª, que custa agora menos dois euros por quilo do que custava em dezembro quando a procura deste produto estaria mais forte devido à aproximação do Natal.
Ovos, conservas, manteiga, leite, iogurtes, leguminosas viram também o preço aumentar, tal como o azeite e o óleo alimentar e algumas frutas e legumes, como a banana (importada e da Madeira), o alho francês ou o espinafre.
Mas é também na categoria das frutas e dos legumes que estão a maioria dos 10 produtos alimentares cujo preço desceu no intervalo tempo referido.
No total, o cabaz com os 54 alimentos cujo preço comparativo estava disponível nos dois períodos considerados, custa hoje 180,9 euros quando em 19 de dezembro o valor era de 174,13 euros.
Recorde-se que os produtos do cabaz com IVA a 0% foram escolhidos tendo em conta o cabaz de alimentação saudável do Ministério da Saúde e os dados das empresas de distribuição sobre os produtos mais consumidos pelos portugueses.
A medida foi lançada com o objetivo de mitigar a subida da inflação, e vigorou até 04 de janeiro, após ter sido prolongada em outubro.
https://www.lusa.pt/article/42279947
previsor Escreveu:Não sei quem tem razão, mas o fim iva zero não pode ter feito os preços aumentarem e descerem ao mesmo tempo. Há 5 dias a agência lusa, sic notícias, rádio renascença, observador etc disseram que provocou um aumento de 6,77 euros e há 4 dias dizem que baixou 4,15%.
O estudo comparou a média de preços ao dia 5 de Fevereiro dos produtos alimentares que estiveram sujeitos ao programa IVA ZERO, com os preços praticados há um mês, a 5 de Janeiro, quando foi retomado o IVA a 6%.