Políticas para Portugal
Re: Políticas para Portugal
O grupo Identidade e Democracia, a que pertencia o Chega na Europa, parece ter acabado. O Orbán fundou um novo grupo chamado Patriotas pela Europa, que substituiu o Identidade e Democracia. O chega pertence a esse grupo agora. Esse grupo parece ser o terceiro maior da Europa neste momento. Conseguiu convencer alguns partidos do grupo Conservadores e Reformistas Europeus a aderirem a ele, como o VOX em Espanha. Na prática, acho que não muda nada. Esse grupo irá provavelmente sentar-se no lugar onde se sentava o Identidade e Democracia, na extrema direita do parlamento. A Meloni, de Itália, não parece ter ficado seduzida pelo grupo e permanece no mesmo.
É engraçado que o fundador desse grupo tenha votado favoravelmente em António Costa para presidente do Conselho Europeu. A função de presidente do Conselho Europeu não é fazer políticas, mas dar as boas vindas, ser neutro, ajudar a chegar a um consenso, mas mesmo assim é engraçado. É engraçado também para o António Costa, que em Portugal era muito crítico da extrema direita e agora vai passar a dizer que são todos iguais.
É engraçado que o fundador desse grupo tenha votado favoravelmente em António Costa para presidente do Conselho Europeu. A função de presidente do Conselho Europeu não é fazer políticas, mas dar as boas vindas, ser neutro, ajudar a chegar a um consenso, mas mesmo assim é engraçado. É engraçado também para o António Costa, que em Portugal era muito crítico da extrema direita e agora vai passar a dizer que são todos iguais.
Re: Políticas para Portugal
Ninguém vota nos imperadores da UE.
É um regime de autocracia completo que não responde ao escrutínio do publico.
UE quer uma bazuca da defesa e admite mais dívida para lá chegar
Entretanto mais uma medida ultra progressista/marxista para destruir ainda mais o mundo e a vida dos poucos que contribuem para manter a sociedade á tona de ´água.
Em paralelo o governo quer contractar professores reformados. Bem só existe uma palavra para definir isto: podre.
É um regime de autocracia completo que não responde ao escrutínio do publico.
UE quer uma bazuca da defesa e admite mais dívida para lá chegar
Entretanto mais uma medida ultra progressista/marxista para destruir ainda mais o mundo e a vida dos poucos que contribuem para manter a sociedade á tona de ´água.
Em paralelo o governo quer contractar professores reformados. Bem só existe uma palavra para definir isto: podre.

“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal
É evidente que a UE e o Brasil não são autocracias e a UE é ainda menos uma autocracia progressista. O presidente da comissão europeia tem sido do partido popular europeu, que é de centro direita, desde que o Durão Barroso foi eleito em 2004 até hoje
Re: Políticas para Portugal
previsor Escreveu:A extrema direita governar é uma exceção em todo o mundo e vai provavelmente continuar a ser assim no resto das nossas vidas.
Deves viver noutro planeta de certeza.
Existe mais gente a viver em autocracias social nacionalistas (e.g.: China, India, Rússia) do que em autocracias marxistas progressistas (e.g.: UE, Brasil).
O mais raro é viver em liberdade num planeta, onde nunca antes na historia, os governos exerceram tanto poder e controlo sobre a população
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― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal
Na maioria dos países do mundo, não só na Europa, quando não governa o centro ou o centro direita, quem governa é a esquerda. Foi o que aconteceu no Reino Unido e vai provavelmente acontecer em França. A extrema direita governar é uma exceção em todo o mundo e vai provavelmente continuar a ser assim no resto das nossas vidas.
Re: Políticas para Portugal
MVP Escreveu:Com o passar do tempo e agravamento dos problemas, o apoio à RN só vai aumentar, e a esquerda vai perceber que não basta denegrir e atacar e menorizar a RN e os seus eleitores, é preciso combater os problemas e dar ouvidos às preocupações de quem vota.
Eu aposto nisso também, o modelo social europeu é insustentável.
Como se não bastasse em paralelo atiram com a revolução verde.
O trabalhador classe média comum atira dinheiro ao lixo do estado e não recebe absolutamente nada em troca.
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― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal
O partido de Macron ficou em 2º lugar e conquistou 168 lugares, enquanto o partido de Le Pen ficou em 3º lugar com 143 lugares. O partido de Macron é o maior no parlamento.
A vitória da extrema direita é frequentemente “adiada” em França. O pai Le Pen foi derrotado na segunda volta uma vez, e a filha foi derrotada pela terceira vez na segunda volta.
O partido de Macron e o partido de centro direita têm mais lugares que a esquerda, mas ouvi um comentador ontem dizer que o líder do partido de centro direita não quer dialogar com ninguém. Se isso for verdade, acho que deve ser a esquerda a escolher o primeiro ministro, mas fica muito dependente do partido do macron.
A vitória da extrema direita é frequentemente “adiada” em França. O pai Le Pen foi derrotado na segunda volta uma vez, e a filha foi derrotada pela terceira vez na segunda volta.
O partido de Macron e o partido de centro direita têm mais lugares que a esquerda, mas ouvi um comentador ontem dizer que o líder do partido de centro direita não quer dialogar com ninguém. Se isso for verdade, acho que deve ser a esquerda a escolher o primeiro ministro, mas fica muito dependente do partido do macron.
Vitória da aliança de esquerda surpreende. Quem são os vencedores e os vencidos em Paris?
https://pt.euronews.com/my-europe/2024/ ... s-em-paris
Re: Políticas para Portugal
Como diz Le Pen, é apenas uma vitoria adiada para a RN. Continuaram a ter maior numero de votos na segunda volta (detalhe que a comunicação social parece omitir), mas aquele sistema eleitoral, à semelhança do inglês, é assim mesmo. Com o passar do tempo e agravamento dos problemas, o apoio à RN só vai aumentar, e a esquerda vai perceber que não basta denegrir e atacar e menorizar a RN e os seus eleitores, é preciso combater os problemas e dar ouvidos às preocupações de quem vota.
Re: Políticas para Portugal
Não há muito a dizer deste resultado excepto que a propaganda funciona.
A opressão psicológica dos media é de tal maneira forte que os eleitores quando chegam ás urnas vão traumatizados e não conseguem realizar a opção pela qual estão convictos.
Ainda ontem tive esta conversa com alguém que me dizia "deixei de votar para não me sentir de consciência pesada". Toda a gente sabe que nunca tivemos uma classe politica tão podre, desprovida de qualquer resquício de bom senso. Mas conseguem agarrar-se ao poder por explorar sentimentos básicos como o medo e a culpa.
Felicidades para a autocracia europeia que teve uma boa vitoria para conseguir manter o reino de terror e destruir completamente o pouco que resta da liberdade individual.
A opressão psicológica dos media é de tal maneira forte que os eleitores quando chegam ás urnas vão traumatizados e não conseguem realizar a opção pela qual estão convictos.
Ainda ontem tive esta conversa com alguém que me dizia "deixei de votar para não me sentir de consciência pesada". Toda a gente sabe que nunca tivemos uma classe politica tão podre, desprovida de qualquer resquício de bom senso. Mas conseguem agarrar-se ao poder por explorar sentimentos básicos como o medo e a culpa.
Felicidades para a autocracia europeia que teve uma boa vitoria para conseguir manter o reino de terror e destruir completamente o pouco que resta da liberdade individual.
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Re: Políticas para Portugal
previsor Escreveu:As projeções indicam que a aliança de esquerda vai ganhar em França, mas o partido do Macron parece continuar a ser o mais votado e a esquerda precisa dele para governar, porque a aliança de esquerda é composta por vários partidos e não tem maioria.
Macron vai manter-se como presidente e não vai pedir demissão.
A extrema direita é que teve uma desilusão, mas acho que era esperado. Mesmo que tivesse ganho, provavelmente os liberais e os partidos de esquerda ter-se-iam aliado.
Macron +LR /DVD tem mais assentos do que as esquerdas juntas. Não dou certo que a esquerda governe, acho possível que o macron tente um dos pequenos partidos da esquerda a vir para o governo juntamente com ele para o LR/DVD
Stilgar: Take my life Usul (Paul), it's the only way.
Paul: I'M POINTING THE WAY!
DUNE 2
Re: Políticas para Portugal
As projeções indicam que a aliança de esquerda vai ganhar em França, mas o partido do Macron parece continuar a ser o mais votado e a esquerda precisa dele para governar, porque a aliança de esquerda é composta por vários partidos e não tem maioria.
Macron vai manter-se como presidente e não vai pedir demissão.
A extrema direita é que teve uma desilusão, mas acho que era esperado. Mesmo que tivesse ganho, provavelmente os liberais e os partidos de esquerda ter-se-iam aliado.
Macron vai manter-se como presidente e não vai pedir demissão.
A extrema direita é que teve uma desilusão, mas acho que era esperado. Mesmo que tivesse ganho, provavelmente os liberais e os partidos de esquerda ter-se-iam aliado.
Re: Políticas para Portugal
BearManBull Escreveu:BearManBull Escreveu:Alguèm deve ter um tacho prometido na UE
Pois aqui na altura foi logo o que se disse.
Nem sei se o povo é realmente ignorante ou se o sistema é de tal forma perverso e imune que basicamente fazem o que querem com impunidade.
O povo é realmente ignorante. E por opção o que é pior ainda...
Re: Políticas para Portugal
Fifty violent attacks shock France ahead of crunch vote
Images filmed from a block of flats showed the youths swarming around the candidate, her deputy Virginie Lanlo and a party activist for President Emmanuel Macron's Ensemble alliance.
Ms Thevenot told Le Parisien website that when she and her colleagues objected to the youths defacing party posters "they immediately attacked one of my activists, injuring Virginie". Ms Lanlo suffered an arm injury, while the activist was punched and hit with a scooter, ending up with a broken jaw. The car windscreen was also smashed by the scooter.
Three teenagers and a man aged 20 were arrested by police and the incident was quickly condemned across the political spectrum.
O Macron que se auto denominava de centro

Aliança com os próprios agressores, pode-se ser mais ideológico do que isto? Síndrome de Estocolmo social...
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Re: Políticas para Portugal
5. Alargamento do acesso ao regime de “participation exemption”1
Objetivo | Evitar a dupla tributação de rendimentos distribuídos em
participações relevantes
Descrição
Flexibilização do regime de “participation exemption” 1, isentando de
tributação os dividendos e eventuais mais-valias recebidos por sociedades
residentes em Portugal, desde que detenham, por um período superior a 1
ano, uma participação igual ou superior a 5% do capital social ou direitos
de voto da entidade que distribui os lucros (atualmente 10%
O PSD cria uma lei para proteger os gigantes amigos do estado ainda mais á custa do bolso do contribuinte. O cidadão comum continua a levar com uma taxa liberatória de 28%
Aumento da dedutibilidade dos gastos de financiamento incorridos em
operações de concentração
Objetivo | Reduzir os gastos das operações de concentração
Descrição
Aumentar, a partir de 2025, os limites de dedutibilidade fiscal1 apenas para os
gastos de financiamento líquidos associados a operações de aquisição de
mais de 50% do capital social e direitos de voto, que excedam o limite
atual de 1 milhão de euros, até ao maior dos seguintes valores:
i. 2 milhões de euros (atualmente 1 milhão de euros)
ii. 30% do resultado antes de depreciações, gastos de financiamento
líquidos e impostos
Outra medida anti concorrência que protege o establishment e diminui a possibilidade de entrada de novos players no mercado.
Criação do prémio ‘’PME Líder ESG’’
Objetivo | Mobilizar mais empresas para a transformação ESG1 e adoção de
modelos circulares, enquanto fatores de competitividade
Descrição
Propomos a criação de selos/prémios de sustentabilidade (PME Líder ESG1 ,
PME Líder Economia Circular) em linha com o referencial europeu de
notações ESG e com recurso a indicadores que já estão a ser utilizados em
questionários mais simples de análise de maturidade ESG para PME (caso
dos VSME2 ). A avaliação deve também ponderar o potencial de
reincorporação de resíduos, índice de circularidade, envolvimento em
projetos colaborativos e de inovação em soluções sustentáveis, a análise de
riscos e oportunidades a médio prazo associados aos temas da
sustentabilidade e economia circular.
1 Environmental, Social, and Corporate Governance | Ambiental, Social e Governança corporativa
2 Relatórios Voluntários das PME
34. Inclusão de critérios ESG no acesso a incentivos e contratos públicos
Objetivo | Alinhar a análise de candidaturas públicas aos requisitos de
credenciais ESG 1 impostos pelos bancos centrais
Descrição
Incluir a demonstração de critérios ESG 1 como fatores de ponderação
positiva no acesso a incentivos e contratos públicos, tomando por base
uma referência nacional de pontuação ESG 1 , com vista a incentivar e
reconhecer as empresas que seguem práticas responsáveis
Duas medidas encapotadas para a destruição da liberdade de mercado e nazificação do sistema capitalista com o estado a impor ultra agendas marxistas na organização das empresas.
É que nem na China.
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Re: Políticas para Portugal
Os primeiros-ministros de Portugal que não se demitiram, se recandidataram nas eleições seguintes e perderam são:
1. Pedro Passos Coelho (2015):
• Pedro Passos Coelho foi primeiro-ministro de Portugal de 2011 a 2015. Nas eleições legislativas de 2015, ele se recandidatou liderando a coligação Portugal à Frente, composta pelo Partido Social Democrata (PSD) e pelo CDS-PP. No entanto, a coligação não conseguiu manter a maioria parlamentar. As políticas de austeridade implementadas durante o seu mandato, em resposta à crise económica, foram vistas como necessárias para a recuperação económica, mas geraram descontentamento entre muitos eleitores. Isso contribuiu para a derrota eleitoral da coligação Portugal à Frente e a formação de um novo governo liderado pelo Partido Socialista.
Em Portugal, desde a instauração da democracia em 1974, não houve presidentes que se recandidataram e perderam as eleições subsequentes. Todos os presidentes da República que se recandidataram foram reeleitos para um segundo mandato. Portanto, não há casos de presidentes em Portugal que não se demitiram, se recandidataram e não foram reeleitos desde 1974.
Re: Políticas para Portugal
Quem viu o Diogo Costa a defender penáltis hoje vai ter dificuldade em esquecer
Re: Políticas para Portugal
BearManBull Escreveu:Não vejo em que medida a vida melhorou o que quer que seja. O azeite continua a 10 euros o litro a habitação e rendas continuam a subir 10% ao ano e é impossível para mais de 90% da população (sem património) sonhar ser proprietário.
A AD voltou aos défices e continua com o estatismo socialista de sempre. O único alivio veio da mão do Chega e do PS.
Já agora a divida voltou a subir quando estava a cair desde 2021.
Tudo certíssimo, mas ambos sabemos que muita da politica não é concentrada melhoria de vida

Re: Políticas para Portugal
MVP Escreveu:Acho que esta forma de governar da AD tem tirado um pouco o holofote "positivo" do Chega e talvez com isso perca algum eleitorado.
Não vejo em que medida a vida melhorou o que quer que seja. O azeite continua a 10 euros o litro a habitação e rendas continuam a subir 10% ao ano e é impossível para mais de 90% da população (sem património) sonhar ser proprietário.
A AD voltou aos défices e continua com o estatismo socialista de sempre. O único alivio veio da mão do Chega e do PS.
Já agora a divida voltou a subir quando estava a cair desde 2021.
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Re: Políticas para Portugal
Confirmei no ChatGPT o que escrevi ontem sobre as eleições em França e parece estar certo. Na França também é possível fazer geringonças. Não sei se o partido do macron vai querer fazer isso ou não.
Na França, o sistema político é semi-presidencialista, o que significa que tanto o Presidente quanto a Assembleia Nacional desempenham papéis importantes no governo do país. Vamos esclarecer como funcionaria o cenário descrito nas eleições legislativas francesas:
1. **Maioria Absoluta na Assembleia Nacional**: A Assembleia Nacional é o órgão legislativo principal na França. O partido ou coligação que obtiver a maioria absoluta dos assentos (mais de 50%) tem a capacidade de influenciar significativamente o governo.
2. **Formação do Governo**: Após as eleições legislativas, o Presidente da República nomeia o Primeiro-Ministro. Geralmente, o Primeiro-Ministro é escolhido do partido ou coligação que tem maioria na Assembleia Nacional, pois isso garante que o governo terá o apoio parlamentar necessário para implementar políticas.
3. **Governo de Coligação**: Se nenhum partido ou coligação obtiver uma maioria absoluta na primeira volta das eleições legislativas, há uma segunda volta onde os eleitores podem reajustar a distribuição dos assentos. No cenário descrito, se a extrema-direita vencer na segunda volta, mas a esquerda e o partido liberal juntos conseguirem a maioria absoluta na Assembleia Nacional, eles terão a capacidade de formar um governo de coligação.
4. **Papel da Oposição**: Se a extrema-direita vence a presidência e não consegue maioria na Assembleia Nacional, eles podem não ter a capacidade de implementar suas políticas sem o apoio parlamentar adequado. Neste caso, eles permaneceriam na oposição, enquanto o governo de coligação formado pela esquerda e o partido liberal assumiria o poder executivo.
Portanto, sim, se a esquerda e o partido liberal conseguirem uma maioria absoluta na Assembleia Nacional, eles terão a capacidade de formar um governo e governar, independentemente do resultado da eleição presidencial, onde a extrema-direita poderia vencer..
Re: Políticas para Portugal
MVP Escreveu:previsor Escreveu:Acho que a AD e a IL querem novas eleiçoes para tentarem a maioria, mas que nao vai haver eleiçoes em breve.
Mas para ter efeito penso que teriam de ir coligados.
Uma coisa admito. Acho que esta forma de governar da AD tem tirado um pouco o holofote "positivo" do Chega e talvez com isso perca algum eleitorado. Se é suficiente ou não para atacar uma maioria absoluta não sei, mas algumas medidas devem realmente secar a possibilidade de oposição "fácil" do Chega e de Ventura.
Seria mais fácil obter a maioria se fossem juntos, mas acho que a IL nao quer um acordo pre eleitoral com a AD porque teve uma votação inferior nas legislativas do que teve nas europeias e isso dificulta um acordo por causa do número de deputados que cada um dos partidos acha que merece. Acho que a IL prefere um acordo pós eleitoral, mas a AD provavelmente só fará um acordo pós eleitoral com a IL se juntos tiverem a maioria.
No entanto, acho que não vai haver eleições em breve.
Re: Políticas para Portugal
previsor Escreveu:Acho que a AD e a IL querem novas eleiçoes para tentarem a maioria, mas que nao vai haver eleiçoes em breve.
Mas para ter efeito penso que teriam de ir coligados.
Uma coisa admito. Acho que esta forma de governar da AD tem tirado um pouco o holofote "positivo" do Chega e talvez com isso perca algum eleitorado. Se é suficiente ou não para atacar uma maioria absoluta não sei, mas algumas medidas devem realmente secar a possibilidade de oposição "fácil" do Chega e de Ventura.
Re: Políticas para Portugal
caldeirum Escreveu:Afinal, subir a idade da reforma é impopular.
Macron tem os dias contados.
É impossível não subir a reforma sem imigração massiva e mesmo assim é insuficiente porque o sistema de pensões é insustentável.
Com mais imigração piores acessos a cuidados de saúde/educação e habitação/alimentos/serviços cada vez mais caros.
O castelo de cartas vai ruir. Se não for agora vai ser daqui a 4 anos é inevitável.
Editado pela última vez por BearManBull em 30/6/2024 22:34, num total de 1 vez.
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Re: Políticas para Portugal
A coligação de esquerda tem vários partidos e o partido do macron se calhar ainda é o maior, sem contar com a extrema direita.
Re: Políticas para Portugal
A questão é se o partido do Macron vai apoiar o partido de esquerda para derrotar o de extrema direita ou se quer ir à segunda volta ou se desiste e não apoia ninguém. Acho que é capaz de ir à segunda volta e que depois seja o partido dele a decidir quem governa. No fim, pode governar o partido de esquerda com o partido de macron.
Re: Políticas para Portugal
BearManBull Escreveu:2022
Renascença (à altura Ensemble!) — 25,75%
União de Esquerda (à altura NUPES, sem o Partido Socialista) — 25,66%
União Nacional — 18,68%
2024
União Nacional — 34%
Frente Popular de Esquerda — 28%
Renascença — 21,5%
Parece-me que a união nacional tocou tecto. Não foi tão mau como se pensava.
Afinal, subir a idade da reforma é impopular.
Macron tem os dias contados.
"A Guerra é a continuação da política por outros meios"
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