Re: Políticas para Portugal
Enviado: 18/11/2019 17:18
ativo Escreveu:In ECO, hoje:
«Bloco de Esquerda defende englobamento no IRS para criar mais justiça fiscal.
"O que nós queremos é simultaneamente alivio fiscal para quem trabalha e mais justiça fiscal no nosso país, cobrando a quem ganha muito e não tem pago a sua devida parte", afirmou Catarina Martins.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) defendeu este sábado o englobamento de rendimentos no IRS como forma de aliviar a carga fiscal para quem trabalha e criar mais justiça fiscal, cobrando a quem ganha rendimentos de capital.
“O que nós queremos é, simultaneamente, alivio fiscal para quem trabalha e mais justiça fiscal no nosso país, cobrando a quem ganha muito e não tem pago a sua devida parte”, afirmou Catarina Martins.
A líder do BE, que falava à margem de uma visita que fez ao Festival dos Míscaros, que decorre no Fundão, explicou que o seu partido colocou em cima da mesa de negociações com o Governo que estão em curso, esta medida dupla sobre o IRS. “É preciso aliviar o IRS de quem trabalha. Quem trabalha em Portugal paga muitos impostos sobre o seu salário e sobre a sua pensão. E nós temos há muito uma discussão com o ministro Mário Centeno sobre a necessidade de criar mais escalões [IRS]”, frisou.
Mercado de arrendamento em alerta com englobamento no IRS
Catarina Martins sublinhou ainda que o Governo acabou por criar, na última legislatura, mais escalões de IRS, mas entende que é possível no próximo Orçamento de Estado, continuar esse caminho de alivio fiscal para quem vive do seu salário ou da sua pensão, criando mais escalões de IRS.
“Ao mesmo tempo, propomos uma medida de justiça fiscal que é o englobamento no IRS para que aquelas pessoas cujo rendimento não vem do trabalho, mas vem por exemplo de ações, paguem de impostos o mesmo que paga quem vive do seu salário ou da sua pensão. Porque, um país em que o salário e a pensão pagam mais impostos do que os rendimentos do capital é um país injusto”, afirmou.
A líder do BE entende que a forma certa de construir alivio fiscal para quem vive do seu trabalho, salário ou pensão e pagarem menos impostos, passa por fazer, ao mesmo tempo, um caminho de englobamento do IRS. “Isso faz que quem ganhe milhões com rendimentos de capital e rendimentos prediais passe a pagar taxas de IRS iguais às pessoas que pagam a taxa sobre o seu salário e a sua pensão”, concluiu.».
Fala em milhões (mas pensa em milhares) para não assustar ...
Nos últimos anos, na declaração anual de rendimentos para efeito de I.R.S., tenho declarado apenas rendimentos prediais em virtude de me encontrar em Licença Sem Vencimento de Longa Duração. Ao fazê-lo, tenho optado pelo englobamento dos rendimentos prediais, em vez de optar pela sua tributação autónoma a uma taxa de 28%, por ser mais vantajoso.
Tendo no corrente ano incrementado significativamente o meu rendimento predial através da aquisição de três frações prediais, já arrendadas, há bastante tempo, receava que, futuramente, o englobamento do meu rendimento predial fosse mais penalizador do que a sua tributação autónoma. Efetuei ja simulações, a este respeito, e, para minha agradável surpresa, constatei que o englobamento do meu rendimento predial continuará a ser mais vantajoso, fiscalmente, do que a sua tributação autónoma.