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Caldeirão da Bolsa

Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por Lisboa_Casino » 11/4/2021 22:40

NirSup Escreveu:Escrevi pobre juiz porque de repente virou desporto nacional, de norte a sul do país, o tiro ao juiz .
Havia o tiro aos patos, aos pombos e aos pratos. Virou moda o tiro ao juiz.
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Esta tropa está sempre pronta na "carreira de Tiro" !

No entanto existe uma grande diferença entre esta e a outras modalidades referidas!

Nas outras modalidades, os animais sáo colocados na "carreira de tiro" !
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 11/4/2021 22:35

NirSup Escreveu:Escrevi pobre juiz porque de repente virou desporto nacional, de norte a sul do país, o tiro ao juiz .


Lol nas urnas não se vai reflectir em nada. Vai dar para conversa de café uns mesitos depois cai em esquecimento e nas próximas com um bocado de sorte ainda dão maioria ao PS. Ou então dão ainda mais poder ás extremas esquerdas que ainda pioram muito mais.

O pessoal fica com medo que acabe a saúde grátis e as pensões e vendem a alma ao diabo.

Mas acho bem que continuem com os seus 600 euros e que se reformem aos 75 ou com a opção de eutanásia para não darem tantos trabalhos.

50 anos de socialismo e não conseguem ver nem querem alternativas.
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Re: Políticas para Portugal

por NirSup » 11/4/2021 22:08

Escrevi pobre juiz porque de repente virou desporto nacional, de norte a sul do país, o tiro ao juiz .
Havia o tiro aos patos, aos pombos e aos pratos. Virou moda o tiro ao juiz.
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Re: Políticas para Portugal

por NirSup » 11/4/2021 22:00

Caro Caramelo,
Relativamente à fraude fiscal já o escrevi lá mais para trás e logo após a leitura da súmula pelo Ivo Rosa. Tem sido pacífico, nos tribunais, que os rendimentos obtidos e com conexões à prática de um ilícito penal estão sujeitos a impostos.
Quanto à valorização da prova testemunhal num sentido mais ou menos favorável ao arguido essa é uma prerrogativa do juiz. E nessa matéria conheço exemplos que é de bradar aos céus.
O juiz disse o que disse sobre a prova testemunhal e justificou. Obviamente com a percepção que ele juiz faz dos factos. Quanto a isto nada a fazer.
A Relação pode reapreciar igualmente e valorar de modo diferente a prova testemunhal.
Portanto, nada está ganho nem perdido.
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 11/4/2021 21:05

NirSup Escreveu:
Caramelo Escreveu:Mas... se foi o próprio Sócrates que "matou" a tal "lei Cravinho", a troco da sua nomeação para o BERD (o tal cargo que o Cravinho aceitou para se esquecer da corrupção) :-k


Caro Caramelo,
Sendo assim, por que razão se indignam tanto os nossos políticos? Quem são os responsáveis pela feitura das leis? Não são os eleitos?
Por que razão a turba cega clama em altos brados e abaixo assinados contra um pobre juiz que até nem é o maior culpado no meio disto tudo?
Era aqui que eu queria chegar. Finalmente. Cheguei.

PS: ó Marques Mendes este recado não é para Ti.

Caro NirSup,
"pobre juiz", a sério :oh:

(...) “Querem um bom exemplo do que afirmo? Já se sabe como é difícil provar um crime de corrupção: nem o corruptor, nem o corrompido têm interesse em denunciá-lo. Por isso, quando alguém admite que é intermediário numa operação destas, passa a ser uma testemunha preciosa. Havia um testemunho desses no processo: o de Hélder Bataglia, que admitiria ter sido intermediário numa transação de 12 milhões de euros que circularam do universo de Ricardo Salgado para as contas Santos Silva/José Sócrates. O juiz Ivo Rosa reconhece que a operação ocorreu – não tinha outro remédio, a papelada está todo no processo –, admite que as explicações da defesa não são consistentes, mas opta por não dar credibilidade ao testemunho de Bataglia. Ou seja, desqualifica o seu depoimento para poder salvar Salgado e Sócrates.
Querem outro exemplo? Na avaliação da prova sobre a interferência ou não de Sócrates na OPA da Soneacom sobre a PT, Ivo Rosa optou por desconsiderar o depoimento do líder da Sonaecom, Paulo Azevedo, para valorizar em contrapartida os testemunhos de subordinados ou amigos de José Sócrates, como o socialista Carlos Santos Ferreira, que presidia à Caixa Geral de Depósitos e depois seria colocado à frente do BCP, e de Armando Vara. Gente séria, como todos sabemos.
O mesmo faria com o depoimento de Luís Campos e Cunha, que bastaria consultar os jornais da época para saber que se demitiu do governo de Sócrates por causa das pressões para nomear Vara para a CGD, mas de que Ivo Rosa não quis saber.
Aliás conforme íamos ouvindo citar as testemunhas a que o juiz dava credibilidade íamos revivendo um filme de horror – quem não se lembra de Mário Lino, de Paulo Campos, de Carlos Costa Pina, de Guilherme Dray, de Celeste Cardona, etc., etc. – e verificando como ele nos queria fazer crer numa ficção, ou melhor, num conto de fadas: a de que o primeiro-ministro Sócrates não dava orientações aos seus ministros, nem aos seus banqueiros, ou que só contactava com os líderes estrangeiros (Lula da Silva, Chávez…) durante as visitas oficiais. Que tudo era angelical, que o país não era aquele que todos conhecemos e em que todos vivemos.
Desde o primeiro momento – isto é, desde que fez um discurso de abertura pomposo e arrogante – que se percebeu aquilo que este juiz andou a fazer nos últimos dois anos: andou a tratar de encontrar todas as formas possíveis de salvar os dois figurões que mandaram em Portugal nos anos mais sombrios da nossa democracia — o duopólio Sócrates/Salgado — sem olhar a meios, sem cuidar da coerência, sem preocupação de escrúpulos.
Basicamente o que Ivo Rosa foi fazendo, e disso nos deu conta ao longo de quase quatro horas, é, e vou citar uma boa síntese que li por estas horas, que “se existe acusação esta não é válida, se é válida não há provas, se existem provas, foram obtidas de forma imprópria, se não foram obtidas de forma imprópria não são suficientes, se são suficientes o crime já prescreveu”.
A única coisa que aquela triste figura não conseguiu arredar do meio da sala foi o elefante que lá estava, ou seja, os milhões que tinham circulado para o bolso de José Sócrates, os pagamentos em dinheiro, o apartamento de Paris, os contratos para lhe escreverem o seu famoso livrinho, a vida de nababo e as ordens secas dados “ao amigo” para lhe mandar mais envelopes com notas. Ficámos a saber que em três anos e qualquer coisa o ex-primeiro-ministro derreteu 1.727.398,52 euros desse seu “amigo” – o que dá uns modestos 43 mil euros por mês – e que isso, hélas, Ivo Rosa achou estranho.
Construiu então a partir daí uma nova acusação, segundo a qual José Sócrates, o homem que nas escutas dá ordens e destrata Carlos Santos Silva, seria afinal um pau mandado do empresário, por ele tendo sido corrompido, sucumbindo por “venda da disponibilidade” e “compra da personalidade”. Mas se se preparavam para aplaudir este momento de lucidez, guardem as mãos nos bolsos: logo de seguida ficámos a saber que mesmo pronunciando para julgamento o antigo primeiro-ministro por crimes de branqueamento de capitais e falsificação de documentos (o que junto ainda pode valer 12 anos de cadeia), o nosso juiz conseguiu arranjar forma de não o acusar por fraude fiscal. Autoincriminar-se-ia se declarasse os dinheiros que estava a receber do “amigo”, argumentou. Fantástico argumento. Ficámos a saber que praticar um crime nos iliba de outro crime, mesmo quando está em causa a Autoridade Tributária”.(...)

https://observador.pt/opiniao/nao-foi-u ... o-ao-pais/

Entretanto a petição já vai com quase 160.000 assinaturas :roll:
https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT95055
 
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 11/4/2021 16:32

O problema de fundo é outro por regra os países ou regiões que vivem com dinheiros garantidos por outros o povo fica com os líderes, estes nunca são responsabilizados quando não há dinheiro a culpa não é deles é de quem não lhes deu o dinheiro obra queriam eles fazer .

Ver as nossas regiões autónomas quem é responsabilizado é o poder em Lisboa , e nós fazemos o mesmo em relação a Bruxelas .
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 11/4/2021 16:18

Qual quê o Sócrates se fosse concorrer pelo PS a presidente, sem o Marcelo candidato, já no próximo domingo tenho a certeza que ganhava. Está tudo controlado, o socialismo para sair de Portugal só com um mega reset que seria o caso se de repente o preço do dinheiro ficar fora de controlo.

Enquanto isso a classe média leva com tudo no lombo.
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Re: Políticas para Portugal

por forza algarve » 11/4/2021 15:59

Carrancho_ Escreveu:Gostava de ver umas sondagens hoje, estou desconfiado que o PS leva um valente rombo no porta-aviões.

Demonstra mais uma vez que é tudo uma armação.
Lawfare para afundar O PS
 
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 11/4/2021 15:43

Carrancho_ Escreveu:Gostava de ver umas sondagens hoje, estou desconfiado que o PS leva um valente rombo no porta-aviões.



Não acredito tera somado mais 3 ou 4 pontos , Costa bate recordes ao contrário do que se passa na Europa todos estão impopulares mesmo a Merkel .

“ Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta. [.]

Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provem que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro. Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.

A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.

Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.

Guerra Junqueiro, in 'Pátria (1896)'
 
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Re: Políticas para Portugal

por Carrancho_ » 11/4/2021 15:30

Gostava de ver umas sondagens hoje, estou desconfiado que o PS leva um valente rombo no porta-aviões.
Um abraço,

Carrancho
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 11/4/2021 15:28

Parece que certa ideologia tem tendência a facilitar a vida do corruptos , estranhamente no seu discurso diz defender os pobres .

“Segundo o Tribunal Constitucional, o prazo de prescrição do crime de corrupção começa a contar quando há uma promessa e não com a entrega de dinheiro. O Supremo Tribunal de Justiça diz que tal leitura abre a porta à impunidade.

Foi em fevereiro de 2019 que o Tribunal Constitucional (TC) decidiu que o prazo de prescrição no crime de corrupção se inicia a partir do momento da promessa de uma vantagem e não com o pagamento. O acórdão 90/2019 foi o grande argumento utilizado pelo juiz Ivo Rosa para declarar como prescritos os três crimes de corrupção passiva imputados a José Sócrates. Porém, uma leitura atenta da decisão do TC mostra que a mesma foi tudo menos pacífica, com a juíza Fátima Mata-Mouros (que votou vencida) a declarar que o acórdão constituía uma "inflexão" e um "desvio" na posição até então assumida pelo Constitucional.
 
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Re: Políticas para Portugal

por NirSup » 11/4/2021 15:26

Caramelo Escreveu:Mas... se foi o próprio Sócrates que "matou" a tal "lei Cravinho", a troco da sua nomeação para o BERD (o tal cargo que o Cravinho aceitou para se esquecer da corrupção) :-k


Caro Caramelo,
Sendo assim, por que razão se indignam tanto os nossos políticos? Quem são os responsáveis pela feitura das leis? Não são os eleitos?
Por que razão a turba cega clama em altos brados e abaixo assinados contra um pobre juiz que até nem é o maior culpado no meio disto tudo?
Era aqui que eu queria chegar. Finalmente. Cheguei.

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Re: Políticas para Portugal

por MCMAD1977 » 11/4/2021 14:16

Eu fiquei até sensibilizado pela cara de cansaço do Ivo Rosa, depois de ler aquelas milhares de páginas da acusação do MP, nota-se que foi um esforço extraordinário, sobre humano mesmo.

Com tanta página para ler, é natural que possa haver um erro ou outro de interpretação da lei, como é o caso do crime fiscal para rendimentos ilícitos.
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 11/4/2021 13:17

Carrancho_ Escreveu:A maior sabedoria é a popular


Nota-se claramente com a atracção pelo abismo do povo português.

Se não fosse pelos espectaculares desenvolvimentos tecnológicos atingidos no século XX que permite que com apenas 1% da população produzir alimentos para os restantes 99% neste momento com o extremismo socialista em que vivemos já estaríamos em guerra à muito tempo.
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Re: Políticas para Portugal

por Carrancho_ » 11/4/2021 10:46

A maior sabedoria é a popular, mas nem sempre é muito clara e direta. Brites de Almeida é uma lenda que serviu para romantizar um episódio sangrento da chacina de prisioneiros indefesos Franceses e Castelhanos às mãos do povo. Outras surgiram para que o povo pudesse exteriorizar o seu sentimento, a sua mensagem, a sua frustração e impotência, evitando as obvias consequências.

LARAPIUS
Pretores eram juízes que distribuíam a justiça na Roma antiga. Pois foi um desses magistrados que deu origem a uma palavra de uso muito amplo na língua portuguesa.

Esse juiz Lucius Antonius Rufus Appius costumava vender a quem pagasse mais, as sentenças que expedia. Como ele assinava L. A. R. Appius logo a forma larapius passou a designar pessoas que agissem de modo desonesto, ladrões e gatunos. O vocábulo já entrou no português com esse sentido.
Um abraço,

Carrancho
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 11/4/2021 10:45

NirSup Escreveu:Caro Caramelo,
Eu não estou a defender o Cravinho (salvo seja!) apenas quero dizer que essa tal lei do Cravinho vinha que nem a matar para matar de vez os muitos sócrates que pululam por aí. Com um só tiro matavam-se montes de coelhos (hôni soit qui mal y pense!).
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Caro NirSup,
Mas... se foi o próprio Sócrates que "matou" a tal "lei Cravinho", a troco da sua nomeação para o BERD (o tal cargo que o Cravinho aceitou para se esquecer da corrupção) :-k
 
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Re: Políticas para Portugal

por NirSup » 11/4/2021 10:22

Caro Caramelo,
Eu não estou a defender o Cravinho (salvo seja!) apenas quero dizer que essa tal lei do Cravinho vinha que nem a matar para matar de vez os muitos sócrates que pululam por aí. Com um só tiro matavam-se montes de coelhos (hôni soit qui mal y pense!).
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 11/4/2021 10:05

NirSup Escreveu:Hipocrisia Monumental

Meus caros Amigos, vivemos numa hipocrisia monumental. E Portugal é, pelas piores razões, o Reino dos Hipócritas.
Partidos e dirigentes políticos (ó Marques Mendes não estás aqui incluído) vieram a terreiro mostrar a sua indignação de virgens ofendidas, descarregando a sua pretensa (falsa) fúria no pobre juiz Ivo Rosa.
E eu pergunto o que é feito do Projeto de Lei do João Cravinho (PS) sobre Enriquecimento Ilícito, que nunca viu a luz do dia, passados estes anos todos?
Sabem porquê?
Porque quem mostrasse sinais exteriores de riqueza teria de demonstrar a proveniência dessa riqueza. Invertia-se o Ónus da Prova. O MP não teria de provar nada. Era o Sócrates que teria de justificar tudo: os seus luxos e a proveniência dos rendimentos para pagar esses luxos.
E com essa lei em vigor era tão fácil, mas tão fácil, condenar o Sócrates...
O Sócrates e os outros todos com sinais exteriores de riqueza incompatíveis com os seus rendimentos.
E eu pergunto: por que razão essa lei nunca viu a luz do dia?
By Nirvana

Caro NirSup,
Talvez o próprio Cravinho algum dia explique porque meteu a "corrupção no bolso" a troco de uma pipa de massa pelo cargo no Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BERD), como é aqui tão bem explicado :-k

"João Cravinho tem o mérito de clamar quase sempre no deserto, por um combate mais eficaz contra a corrupção e isso é de louvar. Porém, numa ocasião ímpar em que teve a faca e o queijo na mão para concretizar tal combate efectivamente, o que fez? Recuou, acobardou-se e por isso mesmo foi ganhar para o BERD um balúrdio de massa que é sempre o objectivo que os corruptos de partido, em Portugal, almejam. O que Cravinho ganhou no BERD, legalmente, é o que muitos corruptos ganham com as suas actividades debaixo da mesa. A. Vara, por exemplo, conhecem? Face Oculta? Aí está..

Quando foi para lá e quem o nomeou? Pois, foi o recluso 44, em 2007, evidentemente para o afastar do Parlamento e de mais iniciativas contra a corrupção. E Cravinho aceitou...


Antes disso, foi o pai das SCUTS, outro foco de corrupção, inevitavelmente, apesar de um dos beneficiários, grande padrinho de Jorge Coelho, assegurar que era tudo gente séria...

Que dizer disto tudo? Que por vezes o discurso de Cravinho é apenas um folclore, uma encenação para que tudo fique na mesma, apesar de nada mudar.

João Cravinho merece-me pouco respeito, por isso mesmo. Acabou por ser um idiota inútil. Quando poderia ter sido útil, aceitou ser idiota."

Para além disto, quem quiser pode ler mais: aqui, (sobre o consulado de Guterres) e aqui (sobre o que Cravinho dizia no tempo do PREC, sinal da estupidez permanente)."

Já agora o General Garcia dos Santos, nesta entrevista também diz que uma coisa é falar de corrupção, outra é actuar e nisso o Cravinho :-"

"Não obstante tudo isso, logo que se plantou perante Cravinho uma possibilidade concreta e real de ser consequente com a sua treta habitual de combate à corrupção, o que fez? Isto que o general Garcia dos Santos contou há algum tempo e que neste blog, em 24 de Abril 2012 publiquei por ocasião de uma entrevista do general ao i desse dia. E que dizia o mesmo general?

Quer outro exemplo? As auto-estradas, as Scuts. Eu tive uma conversa com o engenheiro Cravinho em que ele me disse que ia pôr a funcionar as Scuts. Eu disse: “Ó senhor ministro isso é um tremendíssimo disparate!”. A Scut é uma invenção inglesa, ao fim de pouco tempo os ingleses puseram aquilo completamente de parte, por causa do buraco que era previsível. Mas disse-me que o assunto estava exaustivamente estudado sob todos os aspectos, técnico, financeiro. Está à vista o buraco que são as Scuts.

Jornal i- E as PPP?
Garcia dos Santos- É a mesma coisa.

Jornal i-Quando saiu da JAE denunciou uma situação generalizada de corrupção. Acha que as PPP também se integram nessa situação? O Tribunal de Contas diz que houve contratos que lesaram o interesse público...
Garcia dos Santos-Tem que se admitir a possibilidade de haver ali corrupção, e da forte. Como é que se atribui a uma determinada entidade certos privilégios que não seriam naturais? É porque se calhar há alguém que se locuptou com alguma coisa. Infelizmente, outra coisa que funciona mal no nosso país é a justiça. Nunca chega até ao fim.

Jornal i- Foi colega do eng. João Cravinho no Técnico…
Garcia dos Santos-Foi por isso que ele me chamou para ir para a Junta. Sabe o meu feitio e quis que eu limpasse a casa.

Jornal i-Mas o que é que aconteceu? O eng. João Cravinho chama-o para limpar a casa, o senhor limpa, e depois zangam-se. O que se passou?
Garcia dos Santos-Fomos colegas no Instituto Superior Técnico. Houve um jantar de curso e nesse jantar o Cravinho a certa altura chama-me de parte e diz: “Tens algum tempo livre?”. E eu disse: “Tenho, mas porquê?”; “Eu precisava de ti para uma empresa”; “Que empresa?”; “Agora não interessa, a gente daqui a uns tempos fala”. Passado uns tempos chamou-me e disse-me: “Eu quero que vás para a Junta Autónoma das Estradas, mas não digas a ninguém que o gajo que lá está [Maranha das Neves] nem sonha”. O Cravinho deu-me os 10 mandamentos do que eu precisava de fazer na Junta, limpar a casa, obras que era preciso fazer, etc. Entretanto, comecei a conhecer a casa, dei a volta ao país todo e um dia disse-lhe: “Há aqui uma série de coisas que é preciso fazer e há 11 fulanos que é preciso pôr na rua”. Ele retorceu-se, chamou-me daí a dois dias, disse que era muito complicado. O problema é que era através de uma das pessoas que eu queria pôr na rua que passava o dinheiro para o PS."

https://portadaloja.blogspot.com/2015/1 ... idado.html
 
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Re: Políticas para Portugal

por NirSup » 11/4/2021 9:56

Apenas pretendo acrescentar uma coisa: a corrupção atravessa longitudinalmente todas as instituições da sociedade portuguesa. Todas. Sem excepção.
E não sou só eu que o digo. Leiam o que se escreve a este propósito em fóruns de observação internacionais.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 11/4/2021 9:12

Quando escreve é bom saber por 2 vezes uma maioria de direita tentou mas como esse T. Constitucional era contra PPC e seu governo ou porque??? ... eu não acredito muito em juizes ou políticos tudo muito estranho ...


“Diploma que cria crime de enriquecimento ilícito chumbado - Diário de Notícias
04/04/2012 —

O Tribunal Constitucional (TC) "chumbou' hoje o diploma que cria o crime enriquecimento porque entendeu que eram violados os princípios constitucionais da presunção da inocência

Novamente chumbada em 2015 .
 
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Re: Políticas para Portugal

por NirSup » 11/4/2021 8:30

Hipocrisia Monumental

Meus caros Amigos, vivemos numa hipocrisia monumental. E Portugal é, pelas piores razões, o Reino dos Hipócritas.
Partidos e dirigentes políticos (ó Marques Mendes não estás aqui incluído) vieram a terreiro mostrar a sua indignação de virgens ofendidas, descarregando a sua pretensa (falsa) fúria no pobre juiz Ivo Rosa.
E eu pergunto o que é feito do Projeto de Lei do João Cravinho (PS) sobre Enriquecimento Ilícito, que nunca viu a luz do dia, passados estes anos todos?
Sabem porquê?
Porque quem mostrasse sinais exteriores de riqueza teria de demonstrar a proveniência dessa riqueza. Invertia-se o Ónus da Prova. O MP não teria de provar nada. Era o Sócrates que teria de justificar tudo: os seus luxos e a proveniência dos rendimentos para pagar esses luxos.
E com essa lei em vigor era tão fácil, mas tão fácil, condenar o Sócrates...
O Sócrates e os outros todos com sinais exteriores de riqueza incompatíveis com os seus rendimentos.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 11/4/2021 7:24

Hoje DN tem um resumo do próximo livro do Jos Sócrates não coloco tudo só uma parte para não ser longo .
Sou dos que queria acreditar que ele tem razão é mau para Portugal está imagem onde até os 1.o ministros roubam ,( eu não vivo no país e não gosto de bocas de algum amigos de outras nacionalidade já em Portugal os portugueses convivem bem com o poder corrupto ) mas ele não explica o seu estilo de vida não era rico com o seu ordenado não dava para comprar o fato e os sapatos que eu lhe vi um dia junto de mim , eu na época ganhava mais do que ele e nunca comprei .

Bastava ele explicar bem como alguém vai para Paris e gasta 450 000 euros num ano e vai para uma casa de 3 milhões não só votarei nele em 2026 ,como estarei na sua equipe de campanha .

A sua perdição foi o seu estilo de vida , muitos no momento podem estar a roubar mas levam vida de pobre .


“ “A política ama a traição, mas despreza o traidor”, diz José Sócrates sobre o PS
Diario de Noticias11 de abril de 2021TEXTO JOÃO ALMEIDA MOREIRA dnot@dn.pt

ANTIGO PRIMEIRO-MINISTRO ESCREVE QUE NUNCA ESPEROU QUE A DIREÇÃO DO PARTIDO SOCIALISTA O “ATACASSE TÃO INJUSTAMENTE”. DIZ-SE ALVO DE UMA “VINGANÇA” DA DIREITA, ATACA A JUSTIÇA E AFIANÇA: “PROCESSO MARQUÊS SERVIU PARA IMPEDIR A MINHA CANDIDATURA A PRESIDENTE DA REPÚBLICA.”

No livro Só Agora Começou, o antigo primeiro-ministro escreve que os socialistas decidiram que “o único líder que teve uma maioria absoluta deveria ser removido da história”, diz-se alvo de uma “vingança” da direita, vê “o espetáculo como motor da justiça e do jornalismo” e equipara Carlos Alexandre ao juiz brasileiro Sergio Moro.
José Sócrates acusa a atual direção do PS de traição no 10.º de 14 capítulos de Só Agora Começou, livro que será publicado nos próximos dias e a que o DN teve acesso. “A política ama a traição, mas despreza o traidor”, resume o antigo primeiro-ministro de Portugal, citando uma frase do político brasileiro Ulysses Guimarães.
“[...] Se nenhuma ajuda pedi à direção do partido, também nunca esperei que esta me atacasse tão injustamente, não me deixando outra alternativa para defender a minha dignidade pessoal que não fosse a saída. Saída essa que, aliás, pareciam desejar – ela, a direção, e ela, a direita política. Bom, aí a têm”, completa Sócrates. O antigo secretário-geral do partido cita o nome do presidente dos socialistas, Carlos César, criticando-o a propósito da condenação pública a Manuel Pinho, ministro do governo Sócrates, mas jamais se refere, pelo nome, a António Costa – apenas o cita como “o atual líder do PS”.
“No aspeto pessoal, não posso dizer que houvesse qualquer traição ao espírito de camaradagem por parte do atual líder do PS para com quem o antecedeu no cargo, pela simples razão de que não se atraiçoa o que nunca existiu. No caso, o companheirismo é instrumental”, afirma. “Todavia, no plano político, que é o que realmente interessa, a questão é diferente. Para ir diretamente ao assunto, a direção do partido não honrou a sua declaração de princípios: ‘O Partido Socialista considera primaciais a defesa dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos’. Ao negar esses valores, e não apenas por omissão, o PS abandonou conscientemente a principal referência da sua cultura política.”
O PS é, entretanto, tema chave de apenas um dos 14 capítulos de Só Agora Começou. Nos outros, Sócrates rebate, uma por uma, as acusações de que foi alvo na Operação Marquês: do Parque Escolar ao apartamento em Paris, passando pelo caso Protal, pelo caso do
TGV ou pela relação com Ricardo Salgado.
Escrito em dupla voz – junta fragmentos da altura dos factos, em 2014, e fragmentos redigidos a posteriori, em 2018 –, tem como fios condutores a crítica à relação entre investigadores e jornalistas e a Operação Lava Jato – o capítulo 8, por exemplo, é inteiramente dedicado ao Brasil.
Na entrada, o autor explica que uma semana depois de entregar o livro à editora, em 2018, o juiz Ivo Rosa foi sorteado como juiz de instrução da Operação Marquês – cujas conclusões foram conhecidas na sexta-feira. “Decidi então não o publicar, prometendo a mim próprio fazê-lo quando a fase de instrução terminasse. Neste momento em que escrevo nada sei da decisão que o tribunal tomará, nem quando o fará. Sei apenas que o livro será publicado, seja ela qual for. Quando lá fora se organizam para te difamar e lançar peçonha sobre tudo o que disseste ou fizeste, é preciso crer em ti com toda a força de alma. Nada possuir e a nada estar agarrado, eis a melhor posição no combate.”
Autoridade: Jornal das 8
Os alvos principais desse combate são a investigação criminal e a relação desta com o jornalismo. “A aliança entre os dois submundos, o do jornalismo e o da justiça, há muito produziu um movimento simétrico: trata-se de pôr de lado os factos e a busca da verdade para procurar agora as histórias que pareçam verdadeiras”, escreve Sócrates.
“O motor de tudo – o espetáculo. No fundo, é ele que comanda a dinâmica do caso, no qual o indivíduo parece ser puramente instrumental, arrastado para a dança mediática, não para servir um qualquer objetivo legítimo de justiça, mas os propósitos de quem dita as regras – as televisões. Toda a investigação criminal parece, assim, dedicada a servir essa nova autoridade: as audiências do Jornal das 8.”
O autor tenta desmontar as etapas da investigação, a começar pela detenção. “Perigo de fuga? Mas como, se umas horas antes eu próprio, através do meu advogado, comuniquei às autoridades a vontade de ser quanto antes ouvido, porque tudo aquilo só podia resultar de um qualquer equívoco que prontamente se esclareceria? Perigo de fuga? Mas como, se no aeroporto vinha a entrar no país e não a sair?”
A propósito de ter perguntado “quando, por quem e em que é que fui corrompido, para me poder defender?” e o procurador ter respondido que “essa investigação ainda agora começou”, Sócrates diz que primeiro “é preciso prender para investigar, ainda que não saibamos exatamente o quê. Não temos provas? Oferecemos a prisão preventiva como prova irrefutável, sabendo do aplauso dos jornais amigos, do regozijo discreto da direita política e do apoio ruidoso dos fascistas do PNR, que encontram finalmente o seu novo herói – Alexandre”.
“O nada, o vazio”
José Sócrates cita no livro três documentos em sua defesa. O primeiro é a auditoria realizada pela Inspeção-Geral de Finanças à empresa Parque Escolar, ordenada já pelo governo de Passos Coelho e publicada em dezembro de 2011. “Primeiro facto: dos 2283 contratos realizados pela Parque Escolar, a empresa Lena ganhou apenas 14. Segundo facto: a empresa Abrantina, do grupo Lena, surge em oitavo lugar – oitavo lugar – na
lista das 10 empresas com mais valor de obras atribuídas em concurso. Terceiro facto: a percentagem de adjudicações a essa empresa é de 2%, e não os 10% de que fala a acusação, afirmando que tal número está muito acima da quota de mercado da empresa [...] Quarto facto: mais de 90% do valor de adjudicações que a empresa ganhou foi em concurso público e tendo por único critério de adjudicação o preço mais baixo. Estes números são oficiais e públicos. Nos seis anos de processo, nunca foram publicados pela imprensa”, reclama Sócrates.
O segundo é o acórdão de 2016 de um tribunal arbitral constituído para verificar a legalidade de uma cláusula no contrato do TGV. “Em síntese, a decisão do tribunal é de que a cláusula não resultou de um qualquer impulso político, não é ilegal nem é prejudicial ao interesse público. Inacreditavelmente, nunca este importante acórdão do tribunal arbitral foi publicado”, volta a queixar-se o antigo primeiro-ministro.
E o terceiro, o relatório da comissão de auditoria da Portugal Telecom (PT) de julho de 2014. Sócrates cita o documento – “a partir sensivelmente de setembro de 2012, assiste-se a um aumento da concentração das aplicações de tesouraria no grupo BES [...], atingindo 98,4% em maio de 2014” – para concluir que se pretende “apresentar as desgraças da PT que sucederam em 2014 como responsabilidade do governo anterior. Algo que nem o mais fanático politiqueiro se atreveria a fazer”.
Sócrates recupera ainda o voto de vencido do juiz do Tribunal da Relação de Lisboa que relatou o recurso da defesa em capítulo sob o título “O Nada, o Vazio”. “No fundo, este tribunal fica sem saber o que, concretamente, com relevância criminal, se está a investigar, pelo que não pode conceder o seu aval àquilo que desconhece [...] não se pode fazer um juízo fundamentado acerca da complexidade da investigação, sendo certo que não há complexidade alguma em investigar o nada, o vazio”, escreve o desembargador José Reis.
Juízes peões
No capítulo intitulado “Deem-me o Homem, Encontrarei o Crime”, frase atribuída a Andrei Vyshinsky, procurador dos processos de Moscovo de Joseph Stalin, o antigo primeiro-ministro desmente qualquer ligação à empresa Codecity a não ser pelo facto de pertencer a Carlos Santos Silva e Rui Pedro Soares. “Se o Carlos e o Rui são amigos de Sócrates; se estes fazem um qualquer negócio entre si; então é evidente que Sócrates está por detrás desse negócio – imputação por contacto. Eis, sem nenhum exagero, o glorioso começo do processo marquês [escrito em caixa baixa no livro], iniciado com base numa suspeita que não tem um facto, um único facto, que [...] me envolva”.
 
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Re: Políticas para Portugal

por hotgrowth » 11/4/2021 0:56

Em Portugal só se condenará alguém de corrupção com uma confissão assinada!

Ainda me lembro do caso Bragaparques, em que o dono foi apanhado numa escuta a tentar corromper o Ricardo Sá Fernandes, e não só a escuta não foi validada como ainda acabou por ganhar o caso contra a CML.
 
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Re: Políticas para Portugal

por MCMAD1977 » 11/4/2021 0:38

O José Sócrates não conseguiu provar a origem do dinheiro, só um inocente ou mal intencionado, pode pensar que o mesmo é inocente.

Então o dinheiro é proveniente de que?

A mal está na lei e nos seus criadores, que obviamente se juntam todos para impedir que maior parte dos governantes e até deputados não sejam criminalizados.
 
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Re: Políticas para Portugal

por NirSup » 10/4/2021 22:24

O Ivo Rosa tem uma péssima relação com a Relação. Mas o que importa, verdadeiramente, é saber quem tem razão: o juiz das garantias ou a mariavaicomasoutras?
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