Políticas para Portugal
Re: Políticas para Portugal
Hoje DN tem um resumo do próximo livro do Jos Sócrates não coloco tudo só uma parte para não ser longo .
Sou dos que queria acreditar que ele tem razão é mau para Portugal está imagem onde até os 1.o ministros roubam ,( eu não vivo no país e não gosto de bocas de algum amigos de outras nacionalidade já em Portugal os portugueses convivem bem com o poder corrupto ) mas ele não explica o seu estilo de vida não era rico com o seu ordenado não dava para comprar o fato e os sapatos que eu lhe vi um dia junto de mim , eu na época ganhava mais do que ele e nunca comprei .
Bastava ele explicar bem como alguém vai para Paris e gasta 450 000 euros num ano e vai para uma casa de 3 milhões não só votarei nele em 2026 ,como estarei na sua equipe de campanha .
A sua perdição foi o seu estilo de vida , muitos no momento podem estar a roubar mas levam vida de pobre .
“ “A política ama a traição, mas despreza o traidor”, diz José Sócrates sobre o PS
Diario de Noticias11 de abril de 2021TEXTO JOÃO ALMEIDA MOREIRA dnot@dn.pt
ANTIGO PRIMEIRO-MINISTRO ESCREVE QUE NUNCA ESPEROU QUE A DIREÇÃO DO PARTIDO SOCIALISTA O “ATACASSE TÃO INJUSTAMENTE”. DIZ-SE ALVO DE UMA “VINGANÇA” DA DIREITA, ATACA A JUSTIÇA E AFIANÇA: “PROCESSO MARQUÊS SERVIU PARA IMPEDIR A MINHA CANDIDATURA A PRESIDENTE DA REPÚBLICA.”
No livro Só Agora Começou, o antigo primeiro-ministro escreve que os socialistas decidiram que “o único líder que teve uma maioria absoluta deveria ser removido da história”, diz-se alvo de uma “vingança” da direita, vê “o espetáculo como motor da justiça e do jornalismo” e equipara Carlos Alexandre ao juiz brasileiro Sergio Moro.
José Sócrates acusa a atual direção do PS de traição no 10.º de 14 capítulos de Só Agora Começou, livro que será publicado nos próximos dias e a que o DN teve acesso. “A política ama a traição, mas despreza o traidor”, resume o antigo primeiro-ministro de Portugal, citando uma frase do político brasileiro Ulysses Guimarães.
“[...] Se nenhuma ajuda pedi à direção do partido, também nunca esperei que esta me atacasse tão injustamente, não me deixando outra alternativa para defender a minha dignidade pessoal que não fosse a saída. Saída essa que, aliás, pareciam desejar – ela, a direção, e ela, a direita política. Bom, aí a têm”, completa Sócrates. O antigo secretário-geral do partido cita o nome do presidente dos socialistas, Carlos César, criticando-o a propósito da condenação pública a Manuel Pinho, ministro do governo Sócrates, mas jamais se refere, pelo nome, a António Costa – apenas o cita como “o atual líder do PS”.
“No aspeto pessoal, não posso dizer que houvesse qualquer traição ao espírito de camaradagem por parte do atual líder do PS para com quem o antecedeu no cargo, pela simples razão de que não se atraiçoa o que nunca existiu. No caso, o companheirismo é instrumental”, afirma. “Todavia, no plano político, que é o que realmente interessa, a questão é diferente. Para ir diretamente ao assunto, a direção do partido não honrou a sua declaração de princípios: ‘O Partido Socialista considera primaciais a defesa dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos’. Ao negar esses valores, e não apenas por omissão, o PS abandonou conscientemente a principal referência da sua cultura política.”
O PS é, entretanto, tema chave de apenas um dos 14 capítulos de Só Agora Começou. Nos outros, Sócrates rebate, uma por uma, as acusações de que foi alvo na Operação Marquês: do Parque Escolar ao apartamento em Paris, passando pelo caso Protal, pelo caso do
TGV ou pela relação com Ricardo Salgado.
Escrito em dupla voz – junta fragmentos da altura dos factos, em 2014, e fragmentos redigidos a posteriori, em 2018 –, tem como fios condutores a crítica à relação entre investigadores e jornalistas e a Operação Lava Jato – o capítulo 8, por exemplo, é inteiramente dedicado ao Brasil.
Na entrada, o autor explica que uma semana depois de entregar o livro à editora, em 2018, o juiz Ivo Rosa foi sorteado como juiz de instrução da Operação Marquês – cujas conclusões foram conhecidas na sexta-feira. “Decidi então não o publicar, prometendo a mim próprio fazê-lo quando a fase de instrução terminasse. Neste momento em que escrevo nada sei da decisão que o tribunal tomará, nem quando o fará. Sei apenas que o livro será publicado, seja ela qual for. Quando lá fora se organizam para te difamar e lançar peçonha sobre tudo o que disseste ou fizeste, é preciso crer em ti com toda a força de alma. Nada possuir e a nada estar agarrado, eis a melhor posição no combate.”
Autoridade: Jornal das 8
Os alvos principais desse combate são a investigação criminal e a relação desta com o jornalismo. “A aliança entre os dois submundos, o do jornalismo e o da justiça, há muito produziu um movimento simétrico: trata-se de pôr de lado os factos e a busca da verdade para procurar agora as histórias que pareçam verdadeiras”, escreve Sócrates.
“O motor de tudo – o espetáculo. No fundo, é ele que comanda a dinâmica do caso, no qual o indivíduo parece ser puramente instrumental, arrastado para a dança mediática, não para servir um qualquer objetivo legítimo de justiça, mas os propósitos de quem dita as regras – as televisões. Toda a investigação criminal parece, assim, dedicada a servir essa nova autoridade: as audiências do Jornal das 8.”
O autor tenta desmontar as etapas da investigação, a começar pela detenção. “Perigo de fuga? Mas como, se umas horas antes eu próprio, através do meu advogado, comuniquei às autoridades a vontade de ser quanto antes ouvido, porque tudo aquilo só podia resultar de um qualquer equívoco que prontamente se esclareceria? Perigo de fuga? Mas como, se no aeroporto vinha a entrar no país e não a sair?”
A propósito de ter perguntado “quando, por quem e em que é que fui corrompido, para me poder defender?” e o procurador ter respondido que “essa investigação ainda agora começou”, Sócrates diz que primeiro “é preciso prender para investigar, ainda que não saibamos exatamente o quê. Não temos provas? Oferecemos a prisão preventiva como prova irrefutável, sabendo do aplauso dos jornais amigos, do regozijo discreto da direita política e do apoio ruidoso dos fascistas do PNR, que encontram finalmente o seu novo herói – Alexandre”.
“O nada, o vazio”
José Sócrates cita no livro três documentos em sua defesa. O primeiro é a auditoria realizada pela Inspeção-Geral de Finanças à empresa Parque Escolar, ordenada já pelo governo de Passos Coelho e publicada em dezembro de 2011. “Primeiro facto: dos 2283 contratos realizados pela Parque Escolar, a empresa Lena ganhou apenas 14. Segundo facto: a empresa Abrantina, do grupo Lena, surge em oitavo lugar – oitavo lugar – na
lista das 10 empresas com mais valor de obras atribuídas em concurso. Terceiro facto: a percentagem de adjudicações a essa empresa é de 2%, e não os 10% de que fala a acusação, afirmando que tal número está muito acima da quota de mercado da empresa [...] Quarto facto: mais de 90% do valor de adjudicações que a empresa ganhou foi em concurso público e tendo por único critério de adjudicação o preço mais baixo. Estes números são oficiais e públicos. Nos seis anos de processo, nunca foram publicados pela imprensa”, reclama Sócrates.
O segundo é o acórdão de 2016 de um tribunal arbitral constituído para verificar a legalidade de uma cláusula no contrato do TGV. “Em síntese, a decisão do tribunal é de que a cláusula não resultou de um qualquer impulso político, não é ilegal nem é prejudicial ao interesse público. Inacreditavelmente, nunca este importante acórdão do tribunal arbitral foi publicado”, volta a queixar-se o antigo primeiro-ministro.
E o terceiro, o relatório da comissão de auditoria da Portugal Telecom (PT) de julho de 2014. Sócrates cita o documento – “a partir sensivelmente de setembro de 2012, assiste-se a um aumento da concentração das aplicações de tesouraria no grupo BES [...], atingindo 98,4% em maio de 2014” – para concluir que se pretende “apresentar as desgraças da PT que sucederam em 2014 como responsabilidade do governo anterior. Algo que nem o mais fanático politiqueiro se atreveria a fazer”.
Sócrates recupera ainda o voto de vencido do juiz do Tribunal da Relação de Lisboa que relatou o recurso da defesa em capítulo sob o título “O Nada, o Vazio”. “No fundo, este tribunal fica sem saber o que, concretamente, com relevância criminal, se está a investigar, pelo que não pode conceder o seu aval àquilo que desconhece [...] não se pode fazer um juízo fundamentado acerca da complexidade da investigação, sendo certo que não há complexidade alguma em investigar o nada, o vazio”, escreve o desembargador José Reis.
Juízes peões
No capítulo intitulado “Deem-me o Homem, Encontrarei o Crime”, frase atribuída a Andrei Vyshinsky, procurador dos processos de Moscovo de Joseph Stalin, o antigo primeiro-ministro desmente qualquer ligação à empresa Codecity a não ser pelo facto de pertencer a Carlos Santos Silva e Rui Pedro Soares. “Se o Carlos e o Rui são amigos de Sócrates; se estes fazem um qualquer negócio entre si; então é evidente que Sócrates está por detrás desse negócio – imputação por contacto. Eis, sem nenhum exagero, o glorioso começo do processo marquês [escrito em caixa baixa no livro], iniciado com base numa suspeita que não tem um facto, um único facto, que [...] me envolva”.
Sou dos que queria acreditar que ele tem razão é mau para Portugal está imagem onde até os 1.o ministros roubam ,( eu não vivo no país e não gosto de bocas de algum amigos de outras nacionalidade já em Portugal os portugueses convivem bem com o poder corrupto ) mas ele não explica o seu estilo de vida não era rico com o seu ordenado não dava para comprar o fato e os sapatos que eu lhe vi um dia junto de mim , eu na época ganhava mais do que ele e nunca comprei .
Bastava ele explicar bem como alguém vai para Paris e gasta 450 000 euros num ano e vai para uma casa de 3 milhões não só votarei nele em 2026 ,como estarei na sua equipe de campanha .
A sua perdição foi o seu estilo de vida , muitos no momento podem estar a roubar mas levam vida de pobre .
“ “A política ama a traição, mas despreza o traidor”, diz José Sócrates sobre o PS
Diario de Noticias11 de abril de 2021TEXTO JOÃO ALMEIDA MOREIRA dnot@dn.pt
ANTIGO PRIMEIRO-MINISTRO ESCREVE QUE NUNCA ESPEROU QUE A DIREÇÃO DO PARTIDO SOCIALISTA O “ATACASSE TÃO INJUSTAMENTE”. DIZ-SE ALVO DE UMA “VINGANÇA” DA DIREITA, ATACA A JUSTIÇA E AFIANÇA: “PROCESSO MARQUÊS SERVIU PARA IMPEDIR A MINHA CANDIDATURA A PRESIDENTE DA REPÚBLICA.”
No livro Só Agora Começou, o antigo primeiro-ministro escreve que os socialistas decidiram que “o único líder que teve uma maioria absoluta deveria ser removido da história”, diz-se alvo de uma “vingança” da direita, vê “o espetáculo como motor da justiça e do jornalismo” e equipara Carlos Alexandre ao juiz brasileiro Sergio Moro.
José Sócrates acusa a atual direção do PS de traição no 10.º de 14 capítulos de Só Agora Começou, livro que será publicado nos próximos dias e a que o DN teve acesso. “A política ama a traição, mas despreza o traidor”, resume o antigo primeiro-ministro de Portugal, citando uma frase do político brasileiro Ulysses Guimarães.
“[...] Se nenhuma ajuda pedi à direção do partido, também nunca esperei que esta me atacasse tão injustamente, não me deixando outra alternativa para defender a minha dignidade pessoal que não fosse a saída. Saída essa que, aliás, pareciam desejar – ela, a direção, e ela, a direita política. Bom, aí a têm”, completa Sócrates. O antigo secretário-geral do partido cita o nome do presidente dos socialistas, Carlos César, criticando-o a propósito da condenação pública a Manuel Pinho, ministro do governo Sócrates, mas jamais se refere, pelo nome, a António Costa – apenas o cita como “o atual líder do PS”.
“No aspeto pessoal, não posso dizer que houvesse qualquer traição ao espírito de camaradagem por parte do atual líder do PS para com quem o antecedeu no cargo, pela simples razão de que não se atraiçoa o que nunca existiu. No caso, o companheirismo é instrumental”, afirma. “Todavia, no plano político, que é o que realmente interessa, a questão é diferente. Para ir diretamente ao assunto, a direção do partido não honrou a sua declaração de princípios: ‘O Partido Socialista considera primaciais a defesa dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos’. Ao negar esses valores, e não apenas por omissão, o PS abandonou conscientemente a principal referência da sua cultura política.”
O PS é, entretanto, tema chave de apenas um dos 14 capítulos de Só Agora Começou. Nos outros, Sócrates rebate, uma por uma, as acusações de que foi alvo na Operação Marquês: do Parque Escolar ao apartamento em Paris, passando pelo caso Protal, pelo caso do
TGV ou pela relação com Ricardo Salgado.
Escrito em dupla voz – junta fragmentos da altura dos factos, em 2014, e fragmentos redigidos a posteriori, em 2018 –, tem como fios condutores a crítica à relação entre investigadores e jornalistas e a Operação Lava Jato – o capítulo 8, por exemplo, é inteiramente dedicado ao Brasil.
Na entrada, o autor explica que uma semana depois de entregar o livro à editora, em 2018, o juiz Ivo Rosa foi sorteado como juiz de instrução da Operação Marquês – cujas conclusões foram conhecidas na sexta-feira. “Decidi então não o publicar, prometendo a mim próprio fazê-lo quando a fase de instrução terminasse. Neste momento em que escrevo nada sei da decisão que o tribunal tomará, nem quando o fará. Sei apenas que o livro será publicado, seja ela qual for. Quando lá fora se organizam para te difamar e lançar peçonha sobre tudo o que disseste ou fizeste, é preciso crer em ti com toda a força de alma. Nada possuir e a nada estar agarrado, eis a melhor posição no combate.”
Autoridade: Jornal das 8
Os alvos principais desse combate são a investigação criminal e a relação desta com o jornalismo. “A aliança entre os dois submundos, o do jornalismo e o da justiça, há muito produziu um movimento simétrico: trata-se de pôr de lado os factos e a busca da verdade para procurar agora as histórias que pareçam verdadeiras”, escreve Sócrates.
“O motor de tudo – o espetáculo. No fundo, é ele que comanda a dinâmica do caso, no qual o indivíduo parece ser puramente instrumental, arrastado para a dança mediática, não para servir um qualquer objetivo legítimo de justiça, mas os propósitos de quem dita as regras – as televisões. Toda a investigação criminal parece, assim, dedicada a servir essa nova autoridade: as audiências do Jornal das 8.”
O autor tenta desmontar as etapas da investigação, a começar pela detenção. “Perigo de fuga? Mas como, se umas horas antes eu próprio, através do meu advogado, comuniquei às autoridades a vontade de ser quanto antes ouvido, porque tudo aquilo só podia resultar de um qualquer equívoco que prontamente se esclareceria? Perigo de fuga? Mas como, se no aeroporto vinha a entrar no país e não a sair?”
A propósito de ter perguntado “quando, por quem e em que é que fui corrompido, para me poder defender?” e o procurador ter respondido que “essa investigação ainda agora começou”, Sócrates diz que primeiro “é preciso prender para investigar, ainda que não saibamos exatamente o quê. Não temos provas? Oferecemos a prisão preventiva como prova irrefutável, sabendo do aplauso dos jornais amigos, do regozijo discreto da direita política e do apoio ruidoso dos fascistas do PNR, que encontram finalmente o seu novo herói – Alexandre”.
“O nada, o vazio”
José Sócrates cita no livro três documentos em sua defesa. O primeiro é a auditoria realizada pela Inspeção-Geral de Finanças à empresa Parque Escolar, ordenada já pelo governo de Passos Coelho e publicada em dezembro de 2011. “Primeiro facto: dos 2283 contratos realizados pela Parque Escolar, a empresa Lena ganhou apenas 14. Segundo facto: a empresa Abrantina, do grupo Lena, surge em oitavo lugar – oitavo lugar – na
lista das 10 empresas com mais valor de obras atribuídas em concurso. Terceiro facto: a percentagem de adjudicações a essa empresa é de 2%, e não os 10% de que fala a acusação, afirmando que tal número está muito acima da quota de mercado da empresa [...] Quarto facto: mais de 90% do valor de adjudicações que a empresa ganhou foi em concurso público e tendo por único critério de adjudicação o preço mais baixo. Estes números são oficiais e públicos. Nos seis anos de processo, nunca foram publicados pela imprensa”, reclama Sócrates.
O segundo é o acórdão de 2016 de um tribunal arbitral constituído para verificar a legalidade de uma cláusula no contrato do TGV. “Em síntese, a decisão do tribunal é de que a cláusula não resultou de um qualquer impulso político, não é ilegal nem é prejudicial ao interesse público. Inacreditavelmente, nunca este importante acórdão do tribunal arbitral foi publicado”, volta a queixar-se o antigo primeiro-ministro.
E o terceiro, o relatório da comissão de auditoria da Portugal Telecom (PT) de julho de 2014. Sócrates cita o documento – “a partir sensivelmente de setembro de 2012, assiste-se a um aumento da concentração das aplicações de tesouraria no grupo BES [...], atingindo 98,4% em maio de 2014” – para concluir que se pretende “apresentar as desgraças da PT que sucederam em 2014 como responsabilidade do governo anterior. Algo que nem o mais fanático politiqueiro se atreveria a fazer”.
Sócrates recupera ainda o voto de vencido do juiz do Tribunal da Relação de Lisboa que relatou o recurso da defesa em capítulo sob o título “O Nada, o Vazio”. “No fundo, este tribunal fica sem saber o que, concretamente, com relevância criminal, se está a investigar, pelo que não pode conceder o seu aval àquilo que desconhece [...] não se pode fazer um juízo fundamentado acerca da complexidade da investigação, sendo certo que não há complexidade alguma em investigar o nada, o vazio”, escreve o desembargador José Reis.
Juízes peões
No capítulo intitulado “Deem-me o Homem, Encontrarei o Crime”, frase atribuída a Andrei Vyshinsky, procurador dos processos de Moscovo de Joseph Stalin, o antigo primeiro-ministro desmente qualquer ligação à empresa Codecity a não ser pelo facto de pertencer a Carlos Santos Silva e Rui Pedro Soares. “Se o Carlos e o Rui são amigos de Sócrates; se estes fazem um qualquer negócio entre si; então é evidente que Sócrates está por detrás desse negócio – imputação por contacto. Eis, sem nenhum exagero, o glorioso começo do processo marquês [escrito em caixa baixa no livro], iniciado com base numa suspeita que não tem um facto, um único facto, que [...] me envolva”.
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Re: Políticas para Portugal
Em Portugal só se condenará alguém de corrupção com uma confissão assinada!
Ainda me lembro do caso Bragaparques, em que o dono foi apanhado numa escuta a tentar corromper o Ricardo Sá Fernandes, e não só a escuta não foi validada como ainda acabou por ganhar o caso contra a CML.
Ainda me lembro do caso Bragaparques, em que o dono foi apanhado numa escuta a tentar corromper o Ricardo Sá Fernandes, e não só a escuta não foi validada como ainda acabou por ganhar o caso contra a CML.
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Re: Políticas para Portugal
O José Sócrates não conseguiu provar a origem do dinheiro, só um inocente ou mal intencionado, pode pensar que o mesmo é inocente.
Então o dinheiro é proveniente de que?
A mal está na lei e nos seus criadores, que obviamente se juntam todos para impedir que maior parte dos governantes e até deputados não sejam criminalizados.
Então o dinheiro é proveniente de que?
A mal está na lei e nos seus criadores, que obviamente se juntam todos para impedir que maior parte dos governantes e até deputados não sejam criminalizados.
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Re: Políticas para Portugal
O Ivo Rosa tem uma péssima relação com a Relação. Mas o que importa, verdadeiramente, é saber quem tem razão: o juiz das garantias ou a mariavaicomasoutras?
Não há machado que corte a raiz ao pensamento. Não há morte para o vento. Não há morte.
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Re: Políticas para Portugal
NirSup Escreveu:Os erros grosseiros na obtenção de prova, a inclusão de crimes que se sabiam prescritos, a substituição da prova indireta pela especulação, tem autores: Rosário Teixeira e a sua equipa. Sócrates não teve uma vitória. O juiz das garantias disse que havia todos os indícios dele ser corrupto, vender o cargo e ser mentiroso. E manteve crimes graves. O que Ivo Rosa realmente disse é que o MP fez um péssimo trabalho.
Daniel Oliveira
Assino por baixo. Não escrevi o contrário disto.
Isso do MP é uma falsa questão com o historial do IVo Rosa nos últimos anos por 17 vezes ele desconsiderou o MP e depois foi ele arrasado pelo T. Da Relação .
Grave e dramáticos é isto :
“ Deixei para o fim o que mais me incomoda. Para já, 90% das acusações iniciais foram à vida. Todos sabíamos que algo de parecido ia acontecer só por lá termos Ivo Rosa a decidir. Também temos consciência de que, se o juiz fosse Carlos Alexandre, 90% das acusações seriam confirmadas.
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Re: Políticas para Portugal
Os erros grosseiros na obtenção de prova, a inclusão de crimes que se sabiam prescritos, a substituição da prova indireta pela especulação, tem autores: Rosário Teixeira e a sua equipa. Sócrates não teve uma vitória. O juiz das garantias disse que havia todos os indícios dele ser corrupto, vender o cargo e ser mentiroso. E manteve crimes graves. O que Ivo Rosa realmente disse é que o MP fez um péssimo trabalho.
Daniel Oliveira
Assino por baixo. Não escrevi o contrário disto.
Não há machado que corte a raiz ao pensamento. Não há morte para o vento. Não há morte.
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Re: Políticas para Portugal
Em Portugal a classe mais nogenta depois da politica é a judicial
caminham de mãos dadas
o País que temos ea farsa da democracia que existe é o resultado dessas duas classes com a ajuda da comunicação social para estupidificar o povo e mante-lo manso.
caminham de mãos dadas
o País que temos ea farsa da democracia que existe é o resultado dessas duas classes com a ajuda da comunicação social para estupidificar o povo e mante-lo manso.
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Re: Políticas para Portugal
Caramelo Escreveu:“Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros”
No final de contas, o Socrates apenas irá pagar a multa de ter estado com mais 3 pessoas que não são familiares, na esplanada.
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Re: Políticas para Portugal
NirSup Escreveu:Opcard Escreveu:Se um juiz não aceita provas indirectas na corrupção nunca ninguém será condenado .
Prova Indireta
Somos Amigos e combinamos ir jantar num restaurante conhecido. E um dia lá vamos os dois beber uns copos, desabafar e rir um pouco.
Acontece que uma semana depois do nosso jantar, eu mato alguém que andava a comer a tua mulher.
O MP (Ministério Público) descobre que fui eu que o matei, mas pior do que isso, através da consulta da minha agenda e contactos telefónicos, toma conhecimento que uma semana antes tínhamos ido jantar os dois. Os empregados do restaurante confirmam que fomos lá jantar.
E conclui o MP que durante o jantar congeminamos a morte do teu rival.
Sou preso como autor material do crime. E Tu és preso como autor moral.
Aviso: Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.
O mau exemplo é um envenenamento espiritual.
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Re: Políticas para Portugal
NirSup Escreveu:Opcard Escreveu:Se um juiz não aceita provas indirectas na corrupção nunca ninguém será condenado .
Prova Indireta
Somos Amigos e combinamos ir jantar num restaurante conhecido. E um dia lá vamos os dois beber uns copos, desabafar e rir um pouco.
Acontece que uma semana depois do nosso jantar, eu mato alguém que andava a comer a tua mulher.
O MP (Ministério Público) descobre que fui eu que o matei, mas pior do que isso, através da consulta da minha agenda e contactos telefónicos, toma conhecimento que uma semana antes tínhamos ido jantar os dois. Os empregados do restaurante confirmam que fomos lá jantar.
E conclui o MP que durante o jantar congeminamos a morte do teu rival.
Sou preso como autor material do crime. E Tu és preso como autor moral.
Aviso: Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.
Se houver uma transferência avultada de dinheiro da tua conta para a do teu amigo se calhar a conclusão estará correcta, apesar de ser prova indirecta. Claro que para o nosso amigo Ivo Rosa, prova é uma gravação com tu a confessares que pagaste para matar o gajo. Mas mesmo assim não serviria porque caducou.
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Re: Políticas para Portugal
LaribauFarmer Escreveu:DesconfiadoTotal Escreveu:O que surpreende é não haver uma manifestação publica contra este estado de (in)justiça.
Fazem-se manifestações pro-gays, antirracismos, etc. Mas para protestar contra a total impunidade, corrupção e não funcionamento da justiça em Portugal... NADA!
Nenhuma associação, partido ou outra organização marca uma manifestação contra este estado de coisas?!?!
Podem contar comigo para a manifestação, haja alguém com coragem para a promover.
Povo manso mesmo...
E a turba ululante gritaria, tal como na canção do Chico Buarque ("Geni e o Zepelim"):
Joga pedra na Geni!
Joga pedra na Geni!
Ela é feita pra apanhar!
Ela é boa de cuspir!
Ela dá pra qualquer um!
Maldita Geni!
E um pouco mais tarde:
Vai com ele, vai, Geni!
Vai com ele, vai, Geni!
Você pode nos salvar
Você vai nos redimir
Você dá pra qualquer um
Bendita Geni!
E finalmente a turba voltaria a gritar:
Joga pedra na Geni!
Joga bosta na Geni!
Ela é feita pra apanhar!
Ela é boa de cuspir!
Ela dá pra qualquer um!
Maldita Geni!
E assim, sim, se faria justiça por inteiro. Para quê recursos para a Relação, para quê julgamento e possível recurso de uma ou das duas partes, se não concordantes, para quê, se é muito mais económico e rápido passar à fase do: Joga a Pedra na Geni...!
Poetas e proseiros é que há demais neste país. Gente disposta a defender o que é justo e correcto, levantar o cu do sofá para isso é que há pouco...
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Re: Políticas para Portugal
Caro Caramelo,
Que fique claro que não estou aqui a defender nem o Juiz Ivo Rosa nem o Sócrates. Que isso fique claro.
A função do MP é investigar e acusar. O que se tem visto, ultimamente, em Portugal é o MP em vez de investigar e prender a seguir ou em vez de investigar e constituir alguém em arguido a seguir, procede ao contrário: prende primeiro e investiga depois. Constitui alguém como arguido para o poder investigar melhor depois. Isto não é exagero. Veja-se o caso EDP.
Os atropelos aos direitos, liberdades e garantias individuais são uma constante no processo penal. Ponto. E sobre isto não digo mais nada.
Os juízes Ivo Rosa e Carlos Alexandre têm visões distintas nesta matéria. Um alinha religiosamente (por isso lhe chamam juiz padre) com a acusação e com as conclusões da investigação do MP sem pestanejar. Nem uma vírgula muda. O outro não. A diferença principal entre os dois é esta.
Qual dos dois preferes para te julgar se um dia fores acusado pelo MP da prática de um crime?
"A realização da justiça só será alcançada dentro do estado de direito", afirma, "só com respeito pelos direitos fundamentais das pessoas que se veem envolvidas". Juiz Ivo Rosa.
Que fique claro que não estou aqui a defender nem o Juiz Ivo Rosa nem o Sócrates. Que isso fique claro.
A função do MP é investigar e acusar. O que se tem visto, ultimamente, em Portugal é o MP em vez de investigar e prender a seguir ou em vez de investigar e constituir alguém em arguido a seguir, procede ao contrário: prende primeiro e investiga depois. Constitui alguém como arguido para o poder investigar melhor depois. Isto não é exagero. Veja-se o caso EDP.
Os atropelos aos direitos, liberdades e garantias individuais são uma constante no processo penal. Ponto. E sobre isto não digo mais nada.
Os juízes Ivo Rosa e Carlos Alexandre têm visões distintas nesta matéria. Um alinha religiosamente (por isso lhe chamam juiz padre) com a acusação e com as conclusões da investigação do MP sem pestanejar. Nem uma vírgula muda. O outro não. A diferença principal entre os dois é esta.
Qual dos dois preferes para te julgar se um dia fores acusado pelo MP da prática de um crime?
"A realização da justiça só será alcançada dentro do estado de direito", afirma, "só com respeito pelos direitos fundamentais das pessoas que se veem envolvidas". Juiz Ivo Rosa.
Não há machado que corte a raiz ao pensamento. Não há morte para o vento. Não há morte.
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Re: Políticas para Portugal
caganixo7 Escreveu:Minsk Escreveu:caganixo7 Escreveu:
In a nutshell, está aqui a mentalidade de resignação, acomudação, inação. Exactamente o que permitiu à corrupção infectar a sociedade com total impunidade.
Eu diria mais: quem não votar chega é cobarde! E quem votar é muito corajoso! Enfim...
Uma coisa é "GRITAR " BASTA ! Outra é votar CHEGA !
Que a P-A-S regresse ao nosso Pa´is !
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Re: Políticas para Portugal
Minsk Escreveu:caganixo7 Escreveu:A conversa que aqui vai sobre a correlação entre a aparente falência do sistema de justiça e a ascensão do Chega é precipitada e preocupante. É como quem diz: "perdido por cem, perdido por mil". Sentem-se injustiçados e roubados, daí vão atirar o tabuleiro de jogo ao ar ou pegar fogo à casa comum porque com o Tiririca (ventura) pior que está não fica!? Pois garanto que pode ficar bem pior.... E como na fábula do sapo e do escorpião, não pensem que por levar o Tiririca às costas não levam uma ferroada logo que CHEGUEM à outra margem.
Moral da (tua) história,
Vamos ficar na mesma, antes que fique pior.
Não arrisquemos mudar, antes que nos arrenpendamos.
In a nutshell, está aqui a mentalidade de resignação, acomudação, inação. Exactamente o que permitiu à corrupção infectar a sociedade com total impunidade.
Eu diria mais: quem não votar chega é cobarde! E quem votar é muito corajoso! Enfim...
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Re: Políticas para Portugal
Opcard Escreveu:Se um juiz não aceita provas indirectas na corrupção nunca ninguém será condenado .
Prova Indireta
Somos Amigos e combinamos ir jantar num restaurante conhecido. E um dia lá vamos os dois beber uns copos, desabafar e rir um pouco.
Acontece que uma semana depois do nosso jantar, eu mato alguém que andava a comer a tua mulher.
O MP (Ministério Público) descobre que fui eu que o matei, mas pior do que isso, através da consulta da minha agenda e contactos telefónicos, toma conhecimento que uma semana antes tínhamos ido jantar os dois. Os empregados do restaurante confirmam que fomos lá jantar.
E conclui o MP que durante o jantar congeminamos a morte do teu rival.
Sou preso como autor material do crime. E Tu és preso como autor moral.
Aviso: Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.
Não há machado que corte a raiz ao pensamento. Não há morte para o vento. Não há morte.
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Re: Políticas para Portugal
"Sabe certamente, ou pode saber, que este juiz ainda antes de tomar assento no TCIC viu cerca de 50, repito, 50 decisões suas anuladas em sede de recurso pelo tribunal da Relação, em julgamentos que realizou. Além dessas 50 decisões só nesse caso porque há muitas mais, o dito juiz já viu serem anuladas mais 18 enquanto é juiz do TCIC e muitas delas em processos delicados cuja prudência básica aconselharia outro sentido do dever e principalmente por causa do rigor, em respeitar decisões anteriores de tribunais superiores o que o mesmo não faz, em certos casos."NirSup Escreveu:O Juiz Ivo Rosa não é um Deus. É um homem e imperfeito por natureza. Em razão da natureza das coisas.
O que mais me surpreende é ver e ler críticas ao despacho de não pronúncia do Juiz Ivo Rosa sem que seja apresentado um argumento, um que seja, a questionar os argumentos que ele apresentou para decidir como decidiu. Isso, sim, causa surpresa e nada abona a respeito de quem tem essas atitudes.
Eminentes juristas (mais um, Morais Leitão), a fina flor da advocacia portuguesa, sem qualquer interesse no processo, vieram a público manifestar a sua surpresa, relativamente à acusação, sem pés nem cabeça.
Será que o culpado disso é o Juiz Ivo Rosa?
By Nirvana
https://portadaloja.blogspot.com/2021/0 ... visao.html
"De todas as ignomínias jurídicas que se puderam ouvir durante a leitura da decisão instrutória do caso Marquês (e que irão ser eventualmente revertidas daqui a uns meses, para vergonha inaudita de quem a não tem), avulta uma que excede todas as demais."
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Re: Políticas para Portugal
NirSup Escreveu:O Juiz Ivo Rosa não é um Deus. É um homem e imperfeito por natureza. Em razão da natureza das coisas.
O que mais me surpreende é ver e ler críticas ao despacho de não pronúncia do Juiz Ivo Rosa sem que seja apresentado um argumento, um que seja, a questionar os argumentos que ele apresentou para decidir como decidiu. Isso, sim, causa surpresa e nada abona a respeito de quem tem essas atitudes.
Eminentes juristas (mais um, Morais Leitão), a fina flor da advocacia portuguesa, sem qualquer interesse no processo, vieram a público manifestar a sua surpresa, relativamente à acusação, sem pés nem cabeça.
Será que o culpado disso é o Juiz Ivo Rosa?
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O juíz não será o único culpado, aliás todos os portugueses eleitores têm um pouco de culpa! Mas uma coisa é certa, o juiz mais parecia o advogado de defesa do Sócrates, e estou bastante convicto que ele só apareceu para a leitura da decisão, porque já sabia qual seria o desfecho...
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Re: Políticas para Portugal
" Pedro Abrunhosa: “Não posso ficar em silêncio. Ilibar Sócrates é passar uma carta branca ao roubo institucional”
https://blitz.pt/principal/update/2021- ... l-4f563b1b
"Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
E me diz onde e' a estrada "
https://www.youtube.com/watch?v=683juLrtEpk
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"Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
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Re: Políticas para Portugal
NirSup Escreveu:O Juiz Ivo Rosa não é um Deus. É um homem e imperfeito por natureza. Em razão da natureza das coisas.
O que mais me surpreende é ver e ler críticas ao despacho de não pronúncia do Juiz Ivo Rosa sem que seja apresentado um argumento, um que seja, a questionar os argumentos que ele apresentou para decidir como decidiu. Isso, sim, causa surpresa e nada abona a respeito de quem tem essas atitudes.
Eminentes juristas (mais um, Morais Leitão), a fina flor da advocacia portuguesa, sem qualquer interesse no processo, vieram a público manifestar a sua surpresa, relativamente à acusação, sem pés nem cabeça.
Será que o culpado disso é o Juiz Ivo Rosa?
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Nir não te conhecia tão crente , advogados e M.P são inimigos de longa data , ou seja quando inimigo está em baixo é necessário aproveitar .
Se um juiz não aceita provas indirectas na corrupção nunca ninguém será condenado .
Ouvi um bom exemplo , Eu acordo de manhã e vejo tudo molhado e digo choveu está noite , Ivo Rosa vai dizer não é verdade foram milhares de camiões cisterna que o fizeram , eu replico os telhados estão molhados , Ivo Rosa insiste eles vinham com escadas e subiram aos telhados , é está a visão do Ivo Rosa
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Re: Políticas para Portugal
cloudexpert Escreveu:vara, salgado, bava, socas, tudo solto pelo ivo.
com eu disse perante tal vergonha o chega vai faturar com este escândalo, e depois não se venha com a historia de extrama isto e extrema aquilo.
que possa haver erros tudo bem, mas isto foi roubar.
urge tirara a esquerda do parlamento, não se viu muita indignação da esquerda. Eu vou votar chega, e conheço muita gente que vai fazer o mesmo.
O proximo parlamento vai ser em função de quem se indignar mais com isto, os partido que se calarem desaparecem.Os cancros de Portugal BE, PCP, PAN que aceitam sem pestanejar estas coisas....vão dizer que a justiça funcionou....Espero bem que o Ventura tenha mão nisto.
Tenho esperenaça que o Ventura acabe com isto.
em FRança Sarcozi vai preso.
No tempo de Salazar podia haver muita coisa mal , mas não se roubava impunemente.
Salazar foi isto e aquilo porque não deixava que se roubasse.
Fosse Salazar um vigaro, que não era, hoje seria um herói.
Entre ter liberdade, que não serve para nada de falar mal do governo, e poder ir parar com os costado no tarrafal, só porque diria mal do governo, ma ter um governo honesto, preferia essa tal diutadura .Alias como eu muita gente pensa o mesmo.
O Ventura parece apenas otro grande corrupto menos sofisticado. Eu depois de ficar escaldado com Sócrates e Bavas e toda a pandilla, o último partido onde votaria seria aquele que busca aproveitar os estímulos emocionais mais básicos, como é exemplo o Chega.
Este desfecho no caso Socrates é muito revoltante.
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Re: Políticas para Portugal
O Juiz Ivo Rosa não é um Deus. É um homem e imperfeito por natureza. Em razão da natureza das coisas.
O que mais me surpreende é ver e ler críticas ao despacho de não pronúncia do Juiz Ivo Rosa sem que seja apresentado um argumento, um que seja, a questionar os argumentos que ele apresentou para decidir como decidiu. Isso, sim, causa surpresa e nada abona a respeito de quem tem essas atitudes.
Eminentes juristas (mais um, Morais Leitão), a fina flor da advocacia portuguesa, sem qualquer interesse no processo, vieram a público manifestar a sua surpresa, relativamente à acusação, sem pés nem cabeça.
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O que mais me surpreende é ver e ler críticas ao despacho de não pronúncia do Juiz Ivo Rosa sem que seja apresentado um argumento, um que seja, a questionar os argumentos que ele apresentou para decidir como decidiu. Isso, sim, causa surpresa e nada abona a respeito de quem tem essas atitudes.
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Re: Políticas para Portugal
“Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros”
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Re: Políticas para Portugal
DesconfiadoTotal Escreveu:O que surpreende é não haver uma manifestação publica contra este estado de (in)justiça.
Fazem-se manifestações pro-gays, antirracismos, etc. Mas para protestar contra a total impunidade, corrupção e não funcionamento da justiça em Portugal... NADA!
Nenhuma associação, partido ou outra organização marca uma manifestação contra este estado de coisas?!?!
Podem contar comigo para a manifestação, haja alguém com coragem para a promover.
Povo manso mesmo...
E a turba ululante gritaria, tal como na canção do Chico Buarque ("Geni e o Zepelim"):
Joga pedra na Geni!
Joga pedra na Geni!
Ela é feita pra apanhar!
Ela é boa de cuspir!
Ela dá pra qualquer um!
Maldita Geni!
E um pouco mais tarde:
Vai com ele, vai, Geni!
Vai com ele, vai, Geni!
Você pode nos salvar
Você vai nos redimir
Você dá pra qualquer um
Bendita Geni!
E finalmente a turba voltaria a gritar:
Joga pedra na Geni!
Joga bosta na Geni!
Ela é feita pra apanhar!
Ela é boa de cuspir!
Ela dá pra qualquer um!
Maldita Geni!
E assim, sim, se faria justiça por inteiro. Para quê recursos para a Relação, para quê julgamento e possível recurso de uma ou das duas partes, se não concordantes, para quê, se é muito mais económico e rápido passar à fase do: Joga a Pedra na Geni...!
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Re: Políticas para Portugal
Temos de ver a parte positiva , como escrevia um pensador português :
“ A corrupção favorece as ideias novas.”
“ A corrupção favorece as ideias novas.”
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