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Caldeirão da Bolsa

Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por Perito » 28/3/2017 21:53

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http://www.etui.org/Publications2/Books ... urope-2017

De certa forma o país está paralisado. A primeira prioridade do governo é reduzir a desigualdade (salários vs PIB) que já vem de há décadas (e PT é dos países mais desiguais antes das transferências sociais).

Compelling new evidence that robots are taking jobs and cutting wages

https://qz.com/943073/compelling-new-ev ... ing-wages/

However you measure it, the short-term impact of automation has been wrenching for many workers. Yet, history also suggests that fears of new technologies leading to persistently high unemployment are unfounded. Over the long term, markets always find a way to make use of humans’ skills. Assuming this time really isn’t different, they probably will again.


Novamente, este é outro caso em que a ideologia cega. Depois quando os problemas surgem os economistas não sabem donde vieram nem como serão resolvidos.

Não é preciso que as máquinas tirem todos os empregos. Valores de eliminação a partir dos 25% já serão desastrosos. E quando o crédito fácil - que alimenta o consumo e muitas outras atividades - acabar - e acabará de uma forma ou de outra - o cenário será ainda pior.

O passado não é um preditor exato do futuro. Cristo nasceu há 2000 anos. Mas só há globalização há 50, mais coisa menos coisa. 1900 anos de diferença é muita coisa. A economia real sem financialização (bolsas, derivativos... - outro fenómenos dos anos '70) produz muito menos riqueza e prosperidade do que os ideólogos pensam. A economia está intimamente ligada à política e aos fenómenos sociais. E acho que as teorias económicas muitas vezes ignoram os dois últimos.

As economias geralmente crescem de forma constante. Já os colapsos tendem a ser repentinos e brutais.
 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 27/3/2017 19:10

 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 26/3/2017 22:17

 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 26/3/2017 1:32

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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 26/3/2017 0:50

 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 24/3/2017 21:24

País Rico País Pobre
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 24/3/2017 2:05

goodmoney Escreveu:
JohnyRobaz Escreveu:Ui, não estava a espera de ver a Irlanda e o Luxemburgo tão à frente na produtividade.. :-k



Produtividade de quê?

Montares lá um quiosque com um trabalhador e passares por lá os 300 milhões de euros que ganhaste noutros países?

É um lufa-lufa do caraças, os homens até transpiram... :-" :-"


Epa, estava distraído.. 8-) :mrgreen:

Ocioso Escreveu:Em termos de mobilidade social, temos uma tendência que se tem vindo a reforçar pelo lado negativo. Como é que um jovem pode sair de casa dos pais na aldeia, a centenas de kms, para vir trabalhar para Lisboa ou Porto receber um salário de 600€ e pagar habitação, comida, deslocações e vestuário? Não pode. Esse emprego fica para um outro jovem que mora com os pais nessa cidade. O jovem da aldeia, apesar de ter licenciatura e mestrado em Direito, poderá ter de ficar a trabalhar no pequeno café dos pais o resto da vida e lá se vai a mobilidade social…

Repara na diferença entre se ter tido 25 anos em 1974 e a mesma idade em 2008...


Acredita que actualmente é bem mais fácil vir da terreola para a cidade do que era antigamente (1974), estudar e trabalhar. Falo do que conheço pessoalmente.

Mas sim, julgo que o pico terá sido ali por volta do final dos 90's, início dos 00's. Desde a crise tudo voltou um bocado atrás.
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
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Re: Políticas para Portugal

por goodmoney » 24/3/2017 1:56

JohnyRobaz Escreveu:Ui, não estava a espera de ver a Irlanda e o Luxemburgo tão à frente na produtividade.. :-k



Produtividade de quê?

Montares lá um quiosque com um trabalhador e passares por lá os 300 milhões de euros que ganhaste noutros países?

É um lufa-lufa do caraças, os homens até transpiram... :-" :-"
 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 24/3/2017 1:37

JohnyRobaz Escreveu:
Ocioso Escreveu:
Bom, consegues concluir que tem havido uma tendência para piorar esse aspecto?

Qual aspecto? Melhores condições de vida para quem recebe directamente do OE em comparação com os restantes cidadãos? Futuro condicionado à nascença?


A parte do futuro condicionado à nascença.

Concordas, no entanto, que no pós-25 de Abril esse problema foi bastante amenizado comparado com a ditadura, certo?

Penso que aqueles que fizeram o 25 de Abril por um ideal de igualdade de oportunidades se deverão sentir desapontados. Os pais de Abril "orientaram-se", os filhos "safaram-se" e os netos, hoje, "lixam-se"! Com isto não estou a dizer que antigamente é que era bom, nada disso.


Julgo que não há revoluções perfeitas e obviamente o 25 de Abril não o foi. Mas acho que até foi mais no pós-Europa que se deu o maior abuso. E na era Socrática, claro.
De qualquer forma acho que é incomparavelmente mais acessível o acesso a condições de saúde e o acesso a educação de topo à população em geral quando comparado com o pré-25 de Abril. Aliás, basta ver os testes PISA e a taxa de mortalidade infantil, por exemplo.

Em termos de mobilidade social, temos uma tendência que se tem vindo a reforçar pelo lado negativo. Como é que um jovem pode sair de casa dos pais na aldeia, a centenas de kms, para vir trabalhar para Lisboa ou Porto receber um salário de 600€ e pagar habitação, comida, deslocações e vestuário? Não pode. Esse emprego fica para um outro jovem que mora com os pais nessa cidade. O jovem da aldeia, apesar de ter licenciatura e mestrado em Direito, poderá ter de ficar a trabalhar no pequeno café dos pais o resto da vida e lá se vai a mobilidade social…

Repara na diferença entre se ter tido 25 anos em 1974 e a mesma idade em 2008...
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 24/3/2017 1:10

Ocioso Escreveu:
Bom, consegues concluir que tem havido uma tendência para piorar esse aspecto?

Qual aspecto? Melhores condições de vida para quem recebe directamente do OE em comparação com os restantes cidadãos? Futuro condicionado à nascença?


A parte do futuro condicionado à nascença.

Concordas, no entanto, que no pós-25 de Abril esse problema foi bastante amenizado comparado com a ditadura, certo?

Penso que aqueles que fizeram o 25 de Abril por um ideal de igualdade de oportunidades se deverão sentir desapontados. Os pais de Abril "orientaram-se", os filhos "safaram-se" e os netos, hoje, "lixam-se"! Com isto não estou a dizer que antigamente é que era bom, nada disso.


Julgo que não há revoluções perfeitas e obviamente o 25 de Abril não o foi. Mas acho que até foi mais no pós-Europa que se deu o maior abuso. E na era Socrática, claro.
De qualquer forma acho que é incomparavelmente mais acessível o acesso a condições de saúde e o acesso a educação de topo à população em geral quando comparado com o pré-25 de Abril. Aliás, basta ver os testes PISA e a taxa de mortalidade infantil, por exemplo.
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 23/3/2017 23:46

Bom, consegues concluir que tem havido uma tendência para piorar esse aspecto?

Qual aspecto? Melhores condições de vida para quem recebe directamente do OE em comparação com os restantes cidadãos? Futuro condicionado à nascença?

Concordas, no entanto, que no pós-25 de Abril esse problema foi bastante amenizado comparado com a ditadura, certo?

Penso que aqueles que fizeram o 25 de Abril por um ideal de igualdade de oportunidades se deverão sentir desapontados. Os pais de Abril "orientaram-se", os filhos "safaram-se" e os netos, hoje, "lixam-se"! Com isto não estou a dizer que antigamente é que era bom, nada disso.
 
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 23/3/2017 23:15

Ocioso Escreveu:
É por isto que é importante que o Estado esteja presente na regulação da sociedade, garantindo as condições de mobilidade social e dignidade a toda a população, através da educação, saúde e segurança social. Para evitar o que está a acontecer...

A mobilidade social em Portugal, actualmente, praticamente não existe, e uma das causas é o modelo que temos de redistribuição do Estado. Em geral, um jovem adulto que tenha pais funcionários públicos ou aposentados da CGA tem mais possibilidades de contar com a ajuda financeira dos progenitores, para abrir uma pequena empresa ou estudar, que outro que não tenha parentes próximos que recebam directamente do OE. E aqueles que elevados salários auferiram na vida activa, usufruem agora de pensões de valor bem acima da média nacional, desenvolvendo-se assim um potencial fenómeno de acumulação de riqueza em determinados estratos sociais, sendo o futuro da nova geração definido, em grande medida, pela lotaria do ventre de onde se irá nascer.


Bom, consegues concluir que tem havido uma tendência para piorar esse aspecto?

Concordas, no entanto, que no pós-25 de Abril esse problema foi bastante amenizado comparado com a ditadura, certo?
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 23/3/2017 23:03

 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 23/3/2017 21:00

É por isto que é importante que o Estado esteja presente na regulação da sociedade, garantindo as condições de mobilidade social e dignidade a toda a população, através da educação, saúde e segurança social. Para evitar o que está a acontecer...

A mobilidade social em Portugal, actualmente, praticamente não existe, e uma das causas é o modelo que temos de redistribuição do Estado. Em geral, um jovem adulto que tenha pais funcionários públicos ou aposentados da CGA tem mais possibilidades de contar com a ajuda financeira dos progenitores, para abrir uma pequena empresa ou estudar, que outro que não tenha parentes próximos que recebam directamente do OE. E aqueles que elevados salários auferiram na vida activa, usufruem agora de pensões de valor bem acima da média nacional, desenvolvendo-se assim um potencial fenómeno de acumulação de riqueza em determinados estratos sociais, sendo o futuro da nova geração definido, em grande medida, pela lotaria do ventre de onde se irá nascer.
 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 23/3/2017 20:24


 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 23/3/2017 20:16

É por isto que é importante que o Estado esteja presente na regulação da sociedade, garantindo as condições de mobilidade social e dignidade a toda a população, através da educação, saúde e segurança social. Para evitar o que está a acontecer...

Sim, mas sempre prudentemente cépticos da benevolência daqueles que representam "O Estado"… ;)
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 23/3/2017 19:51

Ocioso Escreveu:


:clap: :clap:

É por isto que é importante que o Estado esteja presente na regulação da sociedade, garantindo as condições de mobilidade social e dignidade a toda a população, através da educação, saúde e segurança social. Para evitar o que está a acontecer...
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 23/3/2017 19:28

 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 18/3/2017 20:08

Os campos de "trabalho" forjaram Aleksandr Soljenítsin: foram oito anos na prisão e no Gulag e depois o exílio. Para as teorias bolcheviques, os campos de "trabalho" deveriam redimir os que se desviavam dos "princípios correctos". Funcionou ao contrário para o escritor russo: perdeu a sua crença no marxismo-leninismo e recuperou a sua fé ortodoxa. Tornou-se também o homem que fez o relato desses campos em que, no Ocidente bem pensante, ninguém queria acreditar. Tudo isso está no notável "O Arquipélago de Gulag", agora editado numa versão nova.

Nele se nota o fascínio do autor pelas histórias díspares, de homens e mulheres, que ali escutou. Como objectivo tinham apenas um: sobreviver. Soljenítsin teve a sorte de, por causa dos seus conhecimentos de física e matemática, ter sido transferido para uma prisão que funcionava como centro de pesquisa científica. Ali passou três anos a trabalhar em sistemas secretas para telefones. E isso, muito provavelmente, salvou a sua vida. Ao mesmo tempo, permitiu-lhe ter uma vida mais confortável e tempo para ler e escrever. As suas obras estão recheadas de material que colheu nesses anos, como foi o caso de "Um Dia na Vida de Ivan Denisovich", o único dos livros baseados no Gulag onde o escritor não é protagonista.

A sua saída para o longo exílio, em 1953, abriu as portas para a segunda fase da sua vida: a de resistência. E isso passava por escrever sobre o que viu e sentiu. Mantendo o seu trabalho diário, foi escrevendo às escondidas. E tudo foi amadurecendo até chegarmos a "O Arquipélago Gulag". É um livro poderoso e que destrói a ideia do paraíso na Terra que a liderança soviética tinha tornado como verdade absoluta. E que os intelectuais ocidentais beberam com prazer.

No início dos anos 60, os seus trabalhos já circulavam de forma clandestina. Mesmo entre o círculo do poder. O período de crítica a Estaline, que Krushchev inaugurou, abriu uma porta e "Um dia na Vida de Ivan Denisovich" foi publicado. Acabou no entanto por ser deportado da União Soviética, já depois de ter recebido o Nobel da Literatura.

A publicação de "O Arquipélago Gulag" no Ocidente, em 1974, tornou-o definitivamente uma "persona non grata" junto do poder soviético. Ele não queria deixar a Rússia, porque a sua ligação às raízes do país e à sua cultura tradicional eram demasiado fortes (como se veio a perceber depois, quando regressou ao seu país). Mas o desejo de dar a conhecer a verdade que se escondia por detrás da propaganda, acabou por motivá-lo. A sua vida em Vermont, onde estava isolado, como se estivesse num Gulag muito próprio, marcada por uma intensa autodisciplina, deram a ver muito daquilo que o escritor era. Um homem da "grande mãe Rússia", da sua memória e tradição. E isso afastava-o tanto do comunismo como do capitalismo, especialmente o americano, que associava à mediocridade, falta de coragem e consciência cívica e superficialidade. Para ele, o Ocidente não era um modelo para a Rússia, que tinha um nível de desenvolvimento espiritual que a Europa ou os EUA eram incapazes de oferecer.

O colapso da União Soviética permitiu o seu regresso em 1994, como se fosse um profeta. Mas era tarde. Já não tinha o peso de outrora. A Rússia que descobriu nessa altura estava contaminada de uma fragilidade típica do Ocidente, dominada por cliques que agarravam com as duas mãos os bens públicos. Soljenitsín sempre acreditara no sofrimento e não nestes novos tempos. E isso está bem expresso neste contundente livro.

http://www.jornaldenegocios.pt/weekend/ ... uto_outros
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Re: Políticas para Portugal

por HRamos_3 » 18/3/2017 0:58

Só uma nota relativamente à desalinização, não esquecer que se obtém água, mas não só. Que fazer ao sal que se obtem como sub-produto?
“One of the stupidest things a central banker could do is comment on the stock market."
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"The stock market is not "a bubble in any way""
Dennis P. Lockhart

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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 18/3/2017 0:37

Ui, não estava a espera de ver a Irlanda e o Luxemburgo tão à frente na produtividade.. :-k
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 17/3/2017 23:34

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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 14/3/2017 3:10

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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 14/3/2017 1:21

 
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Re: Políticas para Portugal

por Pedromfg » 13/3/2017 17:43

JohnyRobaz Escreveu:
Sim, julgo que percebo o que pretendes dizer, mas será certamente injusto criticar decisões com base no conhecimento que se tem décadas depois das decisões terem sido tomadas. De facto o mundo evolui e soluções mais optimizadas e eficientes vão surgindo, mas não podemos ficar eternamente à espera d'A Melhor Solução. Até porque muitas vezes é "fogo de vista".

Cumpts!



Estamos novamente de acordo com a parte que sublinhei. Contudo a parte da crítica acho perfeitamente construtiva e razoável, porque o que eu critico é a inoperatividade, cedência a lobbies e eventualmente critérios desajustados à realidade das necessidades da sociedade e não o plano inicial. Antes de desenvolver isto, permite-me só colocar um aparte, que a conversa começou por um trecho da noticia que o ocioso colocou "o mercado laboral está nos primórdios de uma transformação potencialmente mais disruptiva que a Revolução Industrial" que a meu ver é extremamente positivo que se comece a falar disto pela Comunicação Social.
Acrescento ainda que o meu exercício posterior de desenvolver o tema (a nível de contributo para a sociedade) acho que é um desperdício de tempo, apesar de também achar que o que falta na sociedade é mais debate, clarificação, informação (é contraditório, mas está relacionado com o impacto que esta nossa conversa tem na sociedade). Para quem gosta de trocar umas ideias, ser confrontado, melhorar o conhecimento que têm é proveitoso nesse sentido. Como diria um grande amigo meu, é como as cerejas pucha-se a primeira e vêm outras atrás.

Continuando, e para finalizar. Olha o exemplo do aeroporto da portela. Foram feitos estudos, arranjados contra estudos para defender as várias opções. Acabou por se deixar andar. Não tendo acesso aos estudos e achando que na altura da decisão provavelmente outros interesses, que não o melhor interesse nacional, seriam tidos em conta. Achas que faz sentido guardar na gaveta os estudos e se calhar daqui a uns anos, vão basear a decisão de construir o novo aumento do aeroporto com base nesses estudos. Isto é que para mim é ridículo. Acho que temos demasiados Advogados no parlamento e poucos engenheiros, apesar de alguns terem os títulos.

Tenho que deixar esta adenda, porque não acho positivo só criticar, olha o exemplo da expansão dos portos em sines que me parece investimentos no sentido de fornecer uma mais valia à atividade económica.
Alerta, novato a comentar! Não percebo nada disto.
 
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