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Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por Opcard33 » 24/5/2025 18:20

A N-VA defende o nacionalismo flamengo (maior autonomia ou independência para a Flandres),
políticas económicas liberais/conservadoras,
uma abordagem restritiva à imigração e firme na integração cultural,
uma postura crítica da União Europeia em certos aspetos


Para a esquerda isto era fascismo , basta ir ler jornais belga com 10 anos , VB , defende quase o mesmo mas é mais violento no discurso .
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 24/5/2025 14:08

Em relação à Bélgica

A nível nacional, ou seja, nas eleições federais belgas, o Vlaams Belang (VB) — partido de extrema-direita flamengo — ainda nunca foi o partido mais votado no país inteiro, mas tem tido grandes vitórias na região da Flandres, onde já foi o partido mais votado.

Contudo, mesmo quando teve resultados muito fortes, nunca conseguiu entrar no governo federal, porque:
1. Os partidos tradicionais mantêm um “cordão sanitário” contra o VB — um acordo tácito para nunca fazer coligações com a extrema-direita.
2. A Bélgica tem um sistema altamente fragmentado, com muitos partidos e uma divisão clara entre os partidos flamengos e francófonos.
3. É quase impossível governar sem apoios de ambos os lados linguísticos (Flandres e Valónia), e o VB só tem expressão na Flandres.

Resumo:
• O partido de extrema-direita nunca ganhou a nível nacional (no total de votos no país).
• Mesmo quando venceu na Flandres, não conseguiu governar por causa do isolamento político.

É um caso que muitos em Portugal apontam como exemplo para lidar com o Chega: ganhar força eleitoral não chega, se os outros partidos se recusarem a dar-lhe poder.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard33 » 24/5/2025 13:24

Não sabemos, na minha vida já ouvi de todo sobre os políticos mais a direita , fim das liberdades , ditadura de toda a imprensa e dos partidos ditos normais

Bélgica De Wever do N-VA durante muito temo foi vilipendiado de toda forma hoje é primeiro ministro na Bélgica e o seu partido comanda a coligação , os meus amigos mesmos o que estavam com medo dizem-me que a Bélgica continua a ser uma democracia.

Em Itália a mesma história tanto que em jornais na Europa era o fim com a extrema direita ,já estive em Itália não dei por nada nem os italianos ,

Em França há 3 partidos que defendem a via armada para tomar o poder 2 de extrema esquerda e 1 de extrema direta , destes tenho medo dos outros durmo bem .
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 24/5/2025 12:24

Concluindo, o Chega pode governar se ganhar as eleições e tiver o apoio do PSD. Mas acho pouco provável que isso aconteça, a não ser que haja um escândalo e o Montenegro se demita.

Mesmo que o Montenegro se demita durante a próxima legislatura, não tenho a certeza que o governo caia, porque o próximo presidente da república que será provavelmente o Gouveia e Melo pode dar ao PSD a oportunidade de escolher outro primeiro ministro, como aconteceu quando o Sampaio deixou o Santana Lopes ser primeiro ministro. Ainda não se sabe o que ele pensa sobre isso, mas sabe-se que ele não simpatiza com o Chega e provavelmente não lhes vai facilitar a vida.



O Pedro Nuno Santos pensou mais nele do que no partido. Teria sido melhor (e ainda é) deixar o governo da AD durar os quatro anos e esperar que o Chega perca força depois do Trump.


O núcleo duro do PS tentou convencer Pedro Nuno Santos a viabilizar a moção de confiança do governo através da abstenção, para evitar eleições antecipadas. No entanto, o secretário-geral manteve a decisão de votar contra.

https://amp.sicnoticias.pt/pais/2025-05 ... s-2d08ce89
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 24/5/2025 9:09

Até agora (maio de 2025), não há exemplos de coligações formais entre o PPE (Partido Popular Europeu) e o grupo Patriotas pela Europa quando o PPE lidera eleições a nível nacional. No entanto:

Quando o PPE vence:
Governa com partidos do centro-direita, liberais (Renew Europe) ou sociais-democratas (S&D).

Evita coligações com a extrema-direita, incluindo partidos do grupo Patriotas pela Europa.

Exemplo:

Alemanha: CDU (PPE) recusa coligações com AfD (Patriotas pela Europa).

Suécia: Moderados (PPE) aceitam apoio externo dos Democratas Suecos, mas sem os incluir no governo.

Quando Patriotas pela Europa vencem:
Precisam de parceiros para governar, geralmente do centro-direita (PPE ou similares).

Estão dispostos a moderar posições para conseguir alianças.

Exemplo:

Países Baixos: PVV (Patriotas) forma governo com apoio de partidos PPE e outros, depois de abdicar de propostas radicais.

Conclusão:
PPE governa sozinho ou com o centro, não com a extrema-direita.

Patriotas pela Europa só chegam ao governo com apoio ou concessões ao centro-direita.

Isto mostra uma assimetria nas coligações: o centro evita a extrema-direita, mas a extrema-direita precisa do centro para governar — exceto na Hungria, onde governa sozinha com maioria
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 24/5/2025 8:44

Com base no critério de considerar como extrema-direita apenas os partidos que integram o grupo Patriotas pela Europa no Parlamento Europeu, atualmente (maio de 2025), os países da União Europeia onde tais partidos participam no governo nacional são:

Hungria
Partido no governo: Fidesz (Viktor Orbán)

Posição no governo: Partido líder do governo

Observações: O Fidesz, liderado por Viktor Orbán, é o partido dominante na Hungria desde 2010. Em julho de 2024, o Fidesz integrou o grupo Patriotas pela Europa, após sair do Partido Popular Europeu (PPE).

Países Baixos
Partido no governo: Partido para a Liberdade (PVV) (Geert Wilders)

Posição no governo: Membro dominante da coligação governamental

Observações: O PVV, liderado por Geert Wilders, venceu as eleições legislativas de 2023 e lidera uma coligação governamental. Embora Wilders não seja o primeiro-ministro, o PVV tem uma influência significativa no governo.

Itália
Partido no governo: Liga (Matteo Salvini)

Posição no governo: Parceiro minoritário na coligação governamental

Observações: A Liga, liderada por Matteo Salvini, integra o governo italiano como parceiro minoritário. O partido é membro do grupo Patriotas pela Europa desde julho de 2024.


Em outros países, como França, Áustria e Portugal, partidos membros do grupo Patriotas pela Europa têm representação parlamentar significativa, mas atualmente não participam no governo nacional.



O PVV de Geert Wilders teve de abdicar de várias propostas radicais para entrar no governo dos Países Baixos em 2024:

❌ Propostas abandonadas:
Banir mesquitas e o Alcorão

Proibir véus islâmicos (burca, niqab)

Referendo sobre saída da UE (Nexit)

Wilders abdicou de ser primeiro-ministro
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard33 » 19/5/2025 12:41

Muita gente anda a dormir os partidid tipo Chega ganharia facilmente se tivessem quadros capazes , mesmo os que votas tem dúvidas como eles poderiam governar ,mas …

Um dia perto de si

Isto não é numa capital é numa cidade de província.

“ À medida que a polícia se aproximava, por volta das 23h20, cerca de trinta indivíduos surgiram em direção à patrulha, cercando-a e depois jogando projéteis em direção aos policiais. Encurralados, os policiais usaram granadas de gás lacrimogêneo e desencercamentos…”

Hoje o medo está com a polícia na Europa , o medo tem de ser do criminoso , não mudem e veremos como tudo vai acabar …
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 19/5/2025 11:17

Masterchief Escreveu:
previsor Escreveu:
Mas na prática nada muda porque o Chega não vai governar.



Cuidado... eu também já pensei assim mas neste momento começo a crer que mais dia menos dia vamos ter o Chega a governar. Infelizmente... mas é isso que os políticos, principalmente os de esquerda mas não só, ainda não entenderam bem...


Pesquisa na Europa. Os partidos de extrema direita são frequentemente impedidos de chegar ao poder. Mesmo quando vencem eleições não governam porque os partidos de centro direita e centro esquerda juntam-se para impedir isso. Nao há quase nenhum governo de extrema direita na Europa. Para conseguirem governar teriam de ter mais de 50% dos votos, o que é extremamente difícil em países em que há muitos partidos como é o caso de Portugal ou então dependeriam da ajuda de partidos como o PSD, algo que só aconteceria se o PS se afastasse muito do centro. No entanto, o próximo líder do PS será mais próximo do PSD e não tão radical como Pedro Nuno Santos. Foi esse o erro do PS. Aliou-se mais vezes ao chega que ao psd no parlamento.
Ter havido eleições já e nesta altura com o Trump no poder foi estupido para o PS. O Pedro Nuno Santos meteu o ego dele á frente e não viu que era muito improvável ganhar as eleições. Um primeiro ministro que não se demitiu nunca perdeu eleições em Portugal e o mundo está inclinado para a direita neste momento.

Acho que não vai haver eleições tão cedo agora. O PS percebeu o erro que cometeu e desta vez não vai juntar-se ao chega no parlamento como o Pedro Nuno Santos fez para aprovar medidas no parlamento.

O crescimento do Chega é compreensível, tendo em conta a qualidade dos actuais líderes do PS e do PSD e os casos em que se envolvem, e o nível pobre da campanha eleitoral. O primeiro ministro nunca explicou qual era a vantagem de uma maioria absoluta ou de uma maioria com a IL A grande vantagem era a privatização total da TAP, mas talvez por falta de coragem ninguém falou do assunto.

Acho que talvez seja engraçado as eleições autárquicas e ver as pessoas do chega a governar algumas câmaras do país
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 19/5/2025 11:01

previsor Escreveu:Os meus palpites não têm a ver com os meus gostos pessoais mas com base no histórico em Portugal e fora, mas já escrevi demais…não me es importante para estar a comentar as merdas que escreves


Base no historico de uma democracia com 50 anos esse é o grande problema. A análise é demasiado minimalista.

É tipo o Sporting foi bicampeão, como das ultimas vezes que foi bicampeão depois ganhou novamente o campeonato então para o ano vai ganhar outra vez.

Era bom que este tipo de análises fossem tão simples. Como disse várias vezes é um elemento a considerar mas longe de ser o único e muito menos e mais relevante.

Estou-me a borrifar para o que pensas de mim, mas pelo menos deve-se a quem lê o CdB um exercício de bom senso nestas análises em que nem sequer consideras métodos matemáticos como a significância/relevância estatística.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard33 » 19/5/2025 10:13

O Chega não vai reformar a economia com um programa socialista , votos neste grupos tem razão de ser como sobrevivência da civilização Ocidental , vendo que fazem os outros partidos , tenho um dilema terrível por isso não consigo votar desde os anos 90 .

Os nossos líderes enlouquecerem.

“ Subsídios da UE: a lista não exaustiva de organizações que promovem o Islao radical financiadas pela Europa

Dinheiro que deveria ser distribuído a organismos que respeitassem os «valores da UE».
Poucos dias após a publicação de um relatório do Tribunal de Contas Europeu, que atirou com balas vermelhas na Comissão Europeia por sua gestão opaca e irracional de 7,4 bilhões de euros em subsídios normalmente destinados a ONGs,

Le Figaro teve acesso a documentos ainda mais comprometedores, provando que a União dos 27 não parou de financiar nos últimos anos uma infinidade de organizações que promovem o Islão político e radical.

Mas de acordo com o Tribunal, esses financiamentos, que totaliam bilhões de euros, são tão mal concedidos e referenciados que escapam a qualquer acompanhamento administrativo.

Alguns são redirecionados pelos beneficiários para terceiros desconhecidos, outros servem para ações de lobby ou enriquecem organizações com fins lucrativos...
Pior: dezenas de milhões de euros, no mínimo, também foram concedidos nos últimos anos a associações e instituições consideradas próximas ao movimento da Irmandade Muçulmana ou do Hamas.
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 19/5/2025 10:10

Ontem uma comentadora dizia que a solução é proibir o Chega. :wall:

Sim combater uma eleição democrata com medidas fascistas, na boca da pessoa o Chega é um partido fascista e racista, mas ela não... uma santa que quer abolir um partido. Com estas conversas só dão razão a Chegas...

Depois esta conversa do racismo que já apesta ao nojo. "Somos todos iguais mas só o branco é que é racista."

Se fosse por mim era porta fechada a tudo nem que sejam bons trabalhadores não entrava mais ninguém.
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 19/5/2025 9:29

previsor Escreveu:
Mas na prática nada muda porque o Chega não vai governar.



Cuidado... eu também já pensei assim mas neste momento começo a crer que mais dia menos dia vamos ter o Chega a governar. Infelizmente... mas é isso que os políticos, principalmente os de esquerda mas não só, ainda não entenderam bem...
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard33 » 19/5/2025 8:29

Estive em Portugal 100 dias seguidos prestei atenção a tudo falei muito com pessoas metia conversa por tudo e nada , vim embora na semana passada assim nao me sentia obrigado a votar , nada dos resultados me é surpresa há um elefante enorme do tamanho de Portugal que ainda ontem foi esquecido.

Esse paquiderme vai condicionar toda a vida política no país como já condiciona na Europa , os socialistas foram parvos desfilar com BE e PCP contra a polícia .

Ponha os olhos nos socialistas do Norte da Europa ou em Inglaterra que já perceberem que há medo isto assusta Franca Belgica …na segunda metade do século XXI é possível que a identidade religiosa da maioria da população seja muçulmana , será a morte das nossas democracias ou pior o Líbano na Europa .

Não valerá a pena ,valerá de nada, se nada for feito , com 2/3 de deputados é tempo de fazer uma constituição para no século XXI .

Mas acima de tudo precisamos de um partido socialista moderno desligado dos seus extremistas .
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 19/5/2025 4:35

BearManBull Escreveu:Nestes casos recomenda-se. 8-)


Lol es um artista

Nem estive atento às eleições. Só fui ver os resultados quando fui à net na rua passava das 22h30. Estive fora de casa a tarde e a noite e não comentei nem vi nada sobre eleições.

Nas eleições passadas nem sequer votei, mas nestas votei antecipadamente e num partido em que nunca tinha votado antes. É-me indiferente o chega ter mais ou menos deputados. Os meus palpites não têm a ver com os meus gostos pessoais mas com base no histórico em Portugal e fora, mas já escrevi demais…não me es importante para estar a comentar as merdas que escreves
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 19/5/2025 4:00

BearManBull Escreveu:E agora, mais uma vez, disse que a AD ia ganhar nestas eleições porque historicamente o primeiro ministro em exercício que não se demitiu nunca perdeu e voltou a repetir-se. Acertei de novo.


Supostamente ganhava com maioria... :roll:

previsor Escreveu:Mas na prática nada muda porque o Chega não vai governar.


Dito pela tua pessoa fico em crer que o Ventura ainda vai ser PM. :shock:

previsor Escreveu:Eu na verdade acertei na maioria das coisas ao contrário de ti que falhas em quase tudo


Nunca me meti em previsões de eleitorais, brincava com o assunto a cada 2 por 3. Principalmente atendendo á manipulação de resultados das sondagens não vale a pena perder tempo com assunto.
Estou impressionado que realmente a opinião publica começa a ter noção do deplorável que é a politica. Cartão vermelho ao lixo governativo.

No UK o socialista Starmer tem adoptado uma série de medidas daquilo que em campanha apelidava de ultra direita. Se for na boca de outro partido é racismo/fascismo, nas mãos dele é politica interna.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 19/5/2025 3:49

Nestes casos recomenda-se. 8-)
Anexos
8887355113502-4125566387.jpg
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 19/5/2025 3:08

BearManBull Escreveu:
previsor Escreveu:O Chega vai provavelmente ser sempre um partido de protesto. Está a seguir o mesmo caminho que o PCP nos anos 80. Mas acho que o Álvaro Cunhal era mais carismático. A queda do Chega vai provavelmente ser mais rápida que a do PCP. O PCP ainda conseguiu 18% em duas eleições legislativas consecutivas. Acho que o Chega não vai conseguir isso. E duvido que o Ventura consiga manter-se 31 anos como líder do Chega, como o Álvaro Cunhal conseguiu no PCP.


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O vidente que previu a vitoria de Biden.

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Vidente é a tua tia.

Nao é que isto me interesse, mas quando o Biden anunciou que não se recandidatava, disse logo que o Trump ia ganhar, pq o partido democrata nunca venceu eleições quando o presidente em exercício não se recandidatou. Curiosamente tu disseste que o Trump ia perder. Acertei, erraste.

Também acertei na vitória da AD nas eleições anteriores, quando o António Costa se demitiu, tu dizias que o Chega ia ultrapassar a AD. Acertei, erraste. E agora, mais uma vez, disse que a AD ia ganhar nestas eleições porque historicamente o primeiro ministro em exercício que não se demitiu nunca perdeu e voltou a repetir-se. Acertei de novo.

Sim, falhei na previsão sobre o Chega descer. Mas acertei no principal, que é em quem ganha. E mantenho que o PSD e o PS (sem Pedro Nuno Santos) vão tratar o Chega da mesma forma que trataram a APU. Isso nem aconteceu com o Pedro Nuno Santos, que aprovou algumas propostas com o chega mas agora o PS com outro líder já não deverá fazer o mesmo.

A grande diferença entre o que aconteceu com a APU e o Chega é que na altura só houve eleições quatro anos depois, enquanto que agora foi passado um ano e numa fase em que o populismo está em alta com o Trump no poder. Foi estupido o Pedro Nuno Santos não se ter abstido na moção de confiança e na altura também disse isso. Mas na prática nada muda porque o Chega não vai governar.

Eu na verdade acertei na maioria das coisas ao contrário de ti que falhas em quase tudo, mas agradeço pela importância que me dás, embora ache que em vez de andares tão obcecado com os meus acertos, devias olhar melhor para os teus.

Mas enfim…

Eu tenho andado mais afastado do fórum e vou continuar. Só passei para ver se tinham comentado algo sobre as eleições e vi isto e resolvi responder, mas vou continuar afastado.

És um verdadeiro artista…
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 18/5/2025 23:24

previsor Escreveu:A hisória está a repetir-se. PS e PSD lidaram bem com o PCP e agora vão tambem provavelmente lidar bem com o Chega.


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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 18/5/2025 23:21

previsor Escreveu:Quanto ao Chega, o partido não está em ascensão, caiu muito nas últimas eleições. Continuo a achar que o Chega já atingiu a sua votação mais alta de sempre e que como outros partidos que ficaram em terceiro vai descer depois de ter tido mais de 15%.


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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 18/5/2025 23:17

previsor Escreveu:O Chega vai provavelmente ser sempre um partido de protesto. Está a seguir o mesmo caminho que o PCP nos anos 80. Mas acho que o Álvaro Cunhal era mais carismático. A queda do Chega vai provavelmente ser mais rápida que a do PCP. O PCP ainda conseguiu 18% em duas eleições legislativas consecutivas. Acho que o Chega não vai conseguir isso. E duvido que o Ventura consiga manter-se 31 anos como líder do Chega, como o Álvaro Cunhal conseguiu no PCP.


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O vidente que previu a vitoria de Biden.

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Re: Políticas para Portugal

por Neftis » 18/5/2025 21:26

A hecatombe do PS tem mais do que um responsável. São responsáveis todos os que não pensaram que o facto de os imigrantes passarem a constituir 15% da população em menos de 10 anos não teria consequências. É só olhar para o mapa eleitoral. As externalidades da imigração de ricos e pobres relativamente à pressão no SNS, na escola pública, na habitação, e também na criminalidade (não vamos agora acreditar que todos os que vêm de fora são "anjinhos". Mesmo que sejam poucos, somam-se à porcaria que é de cá.) penalizam os portugueses das classes mais pobres, precisamente os que votam nos partidos de esquerda. Vejam atentamente os resultados do Chega na região de Lisboa e digam lá se a causa não é a imigração.

Mas o cúmulo do falta de noção e contacto com a realidade foi a manifestação contra a polícia por causa da rusga no Martim Moniz. Foi então que o PS cavou a sua sepultura. Vamos ver se os "iluminados" que pululam nas televisões vão reconhecer a sua quota de responsabilidade. Aquilo que desejaram para o PSD, acabou por acontecer ao PS.
 
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 17/5/2025 14:51

Só mesmo neste país. É por estas e por outras que Chega vai ganhando terreno.
Então é ilegal usar certos meios para expulsar "ocupas" mas "ocupar" residências que não lhe pertencem é legal?

Isto parece um país de loucos. Pelos vistos não é só aqui em Portugal, isto também acontece por essa europa fora.

Mas alguém me consegue explicar porque raio o dono da casa não pode expulsar os "ocupas" ilegais?!?
A policia deveria executar essa função e deveria ser uma decisão que nem exigiria passar por um juiz. É a defesa da propriedade privada. Isto não faz parte da constituição?
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard33 » 17/5/2025 7:30

Quando a justiça é o estado tem leis que beneficia o criminoso qual ê a solucao.

O que brutal é que se esteja a discutir a legalidade da recuperação da casa e não da sua ocupação.

Cobram 3 mil euros por despejo, contratam ex-polícias e têm quatro clientes. Empresa espanhola "Anti Okupas" já atua em Portugal

“ No mesmo dia, 3 de maio, uma nova publicação mostra três elementos igualmente “fardados”, com um pastor alemão ao lado e, ao fundo, a Ponte 25 de Abril e o Cristo Rei. “Antiokupas group. Operamos em Espanha e Portugal”, refere a publicação, onde são partilhados contactos e uma referência às “sedes” da empresa, que estará presente em 11 localidades por todo o país, nessa altura ainda sem referências a delegações em Portugal. “Se tens problemas com ‘okupas’ ou inquilinos morosos [no pagamento de rendas] não hesites e contacta os profissionais.” Logo a seguir, novo vídeo, mas dessa vez já com imagens de uma suposta intervenção para recuperar uma casa em Almada. De noite, dois elementos aproximam-se de um prédio de habitação, acompanhados de um cão de raça perigosa e tocam à campainha. Sem resposta, parecem voltar mais tarde. E, depois, não acontece mais nada.

Advogados unânimes: intervenção do grupo é ilegal. Serviço surge por descrença na Justiça

A “legalidade” das operações do grupo Anti Okupa é defendida pelo fundador espanhol, mas os especialistas consultados pelo Observador são unânimes a contestar essa ideia. “Este tipo de serviços é um atentado ao Estado de direito. É violação de lei, é ilegal. Não é um serviço, é uma malandragem”, defende o advogado Vítor dos Santos de Oliveira.

Se Rafael Sánchez alega que a ação ocorre por meio das palavras e do diálogo, Francisco Bacelar, vice-Presidente da Associação dos Mediadores do Imobiliário de Portugal (AMIP), diz que em 40 anos a trabalhar na área, com muitos dedicados a despejos, “não houve um [despejo] em que não fosse preciso levar polícia”.

O mediador explica que mesmo quando os despejos eram combinados atempadamente — e, aí, não era necessária a presença da polícia — os habitantes da casa reagiam mal ao despejo, deixando louças e móveis destruídos. Todavia, faz um esclarecimento: ao contrário de Espanha, em Portugal é preciso ter uma licença para prestar serviços de mediador. Mas, reforça Francisco Bacelar, a violência não faz parte dos serviços que podem prestar. “É sempre inqualificável.” Questionado sobre o tipo de atividade em que registou a sua empresa, para poder atuar em território nacional, Rafael Sánchez recusa-se a responder: “As informações sobre o registo da nossa empresa, prefiro guardá-las para mim.”
 
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Re: Políticas para Portugal

por djovarius » 14/5/2025 16:41

Boas,

Almirante avança para Belém - R. Renascença
Apresentação a 29 deste mês.

dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard33 » 10/5/2025 8:54

Quando o SEF estava a ser destruído cruzei-me com um seu inspetor fora de Portugal o que ele me contou foi de terror…hoje publicamente alguém fala

Os responsáveis quando vao julgamento? Quando conscientemente se favorece o crime e o tráfico esse cúmplice .

No Jornal de notícias de hoje :

“Fim do SEF foi uma hecatombe”, diz dirigente da AIMA

D EBATE A extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) “foi uma hecatombe” e o combate ao tráfico de seres humanos ainda se ressente dessa decisão política. As entidades que receberam as suas competências não confiam umas nas outras e têm renitência em partilhar a informação que, no modelo anterior, estava concentrada num organismo. O diagnóstico foi feito, no VII Seminário “Tráfico de Seres Humanos: Perspetivas e Caminhos”, que teve lugar nesta semana, em Barcelos, por especialistas em crimes ligados ao processo migratório. Todos acreditam, no entanto, que as dificuldades fazem parte da transformação em curso e serão ultrapassadas.
Em maio de 2023, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou o diploma que decretou a extinção do SEF e a distribuição das suas competências por entidades tão distintas como a Polícia Judiciária (PJ), a GNR, a PSP e pela recém-criada Agência para a Integração, Migrações e Asilo. Dois anos depois, os participantes de uma mesa do seminário promovido pela Rede Regional do Norte de Apoio e Proteção a Vítimas de Tráfico de Seres Humanos concluíram que ainda há muito para andar até se obter a otimização do sistema nascido com a morte do SEF.
“O fim do SEF foi uma hecatombe e ainda estamos a adaptar-nos”, alegou o diretor do Departamento de Procedimentos Administrativos e Qualidade da AIMA, Paulo Henriques. “Estamos a sentir na pele as dificuldades causadas pelo fim do SEF”, acrescentou.
“DORES DE CRESCIMENTO”
Ao lado, o coordenador-adjunto do Gabinete das Medidas Cautelares e de Segurança, da Unidade de Coordenação de Fronteiras e Estrangeiros, Pedro Grilo, concordava com o diagnóstico. “Estamos a passar por dores de crescimento”, resumiu.
Para o intendente da PSP que integra o organismo dependente do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, dois anos após a extinção do SEF, permanecem “dificuldades para que as entidades interajam e partilhem informação”. “Falta a uniformização de procedimentos”, defendeu. Ainda segundo Pedro Grilo, a “informação não chega” ao organismo criado especificamente para coordenar tudo o que diga respeito às fronteiras e aos estrangeiros.
O coordenador da PJ, Rui Zilhão, que também participou no seminário, apresentou a razão para as dificuldades atuais: “Não há confiança e há dificuldade na partilha de informação”.
Embora a análise seja cética, os oradores do seminário acreditam que a reorganização do sistema necessita de tempo para se tornar eficaz. E estão convictos que a experiência que vai sendo acumulada tornará a cooperação mais ágil.
 
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