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Caldeirão da Bolsa

Começou o Governo de Extrema Esquerda, e agora?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Costa, Catarina e Jerónimo: o que disseram uns dos outros an

por malakas » 9/11/2015 10:36

Costa, Catarina e Jerónimo: o que disseram uns dos outros antes e depois das eleições
Compare o que disseram os líderes do PCP, Jerónimo de Sousa, do BE, Catarina Martins, a propósito do Partido Socialista, e do secretário-geral PS, António Costa, sobre os partidos à sua esquerda, durante e depois da campanha eleitoral.
ANTES DAS ELEIÇÕES



"Não aceitamos um país de escolhas pequenas. Uma democracia onde só se pode decidir entre quem corta pensões ou quem quer reduzir o rendimento das pensões através do congelamento é uma democracia diminuída e nós aqui vivemos uma democracia por inteiro."

Catarina Martins, 19-09-2015



"Esta discussão entre os dois [coligação Portugal à Frente e PS], a ver quem consegue fazer pior, só exige uma solução: nem um nem outro merecem governar o país porque as suas propostas são para atingir os mesmos do costume, os reformados, os que menos têm e menos podem e precisam de protecção social."

Jerónimo de Sousa, 19-09-2015



"O buraco que PSD e CDS foram cavando para o país é o mesmo buraco que o PS continuará inevitavelmente a cavar, porque não é capaz de assumir a responsabilidade de lidar com a dívida e de lidar com o sistema financeiro."

Catarina Martins, 22-09-2015



"É curioso que o PS, quando ouve falar desta necessidade de estudo e de preparação em relação ao euro, benze-se três vezes e considera isto uma blasfémia e, no entanto, no seu programa, tem muita conversa, mas tem lá os chamados cenários e tem dois cenários em relação ao euro."

Jerónimo de Sousa, 22-09-2015



"Aquele PS que dizia que há vida para além do défice está desaparecido há muito."

Catarina Martins, 23-09-2015



"A vida ensinou-nos, ao longo de 39 anos, que o PS livremente sempre se entendeu com a direita. Teria de acontecer algo de novo para que isso não acontecesse, mesmo quando teve maioria absoluta."

Jerónimo de Sousa, 26-09-2015



"Qualquer proposta, iniciativa, que defenda os interesses dos trabalhadores e do povo, terá o apoio da CDU. Tudo aquilo que seja moeda de troca, a troco do poder, para abdicar dos nossos princípios, valores, projecto e propostas... tenham paciência!"

Jerónimo de Sousa, 26-09-2015



"O PS é a desilusão destas eleições."

Catarina Martins, 27-09-2015



"É o PS que quer substituir um ciclo esgotado por um novo ciclo de esperança. É o PS que é o partido capaz de unir o país, de unir os portugueses, de falar com todos os parceiros sociais, de promover o diálogo político alargado, de trabalhar com os nossos autarcas de todo o país, independentemente da sua força política."

António Costa, 27-09-2015



"O PS insiste um pouco na ideia de que a gente devia dar um jeitinho. 'Escolham lá onde é que poderiam ceder...' Cedermos em relação à renegociação da dívida, Tratado Orçamental, direitos dos trabalhadores e salários? Calarmo-nos em relação ao congelamento das pensões e reformas? Abdicar da defesa do Serviço Nacional de Saúde, da Escola Pública e serviços fundamentais? O que querem? Se é sobre isto, nem tentem, nem vale a pena."

Jerónimo de Sousa, 27-09-2015



"Estamos sozinhos contra a direita toda unida, a disputar palmo a palmo a vitória nestas eleições. O mínimo que se pede a essas outras forças políticas [CDU e BE] é que, ao menos, concentrem a sua energia, o seu discurso, o seu ataque, na direita, e não desperdicem energia a atacar o PS."

António Costa, 29-09-2015



"O Bloco de Esquerda não está nesta campanha para atacar o PS, o Bloco de Esquerda está nesta campanha para propor, procurar e criar soluções que rompam com a austeridade e o que era mesmo bom era que o PS dissesse qualquer coisa de esquerda."

Catarina Martins, 29-09-2015



"Somos aqueles que sabem abrir e lançar pontes, mobilizar todos, estabelecer diálogo e unir o país, encontrando soluções de governabilidade para o país."

António Costa, 30-09-2015



"O PS já disse alguma coisa sobre as condições em que quer conversar e dialogar? Quando temos vontade de fazer diálogo, quando temos vontade de fazer compromissos somos claros e devemos dizer ao que vimos."

Catarina Martins, 02-10-2015


APÓS AS ELEIÇÕES



"O PS não se satisfaz numa maioria negativa, apostada apenas em criar obstáculo, sem ter uma alternativa credível de governo."

António Costa, 04-10-2015



"Reitero hoje o que disse ainda antes da campanha eleitoral a António Costa. O Bloco de Esquerda cá está disponível para conversar sobre uma solução de Governo que salve Portugal."

Catarina Martins, 05-10-2015



"Neste novo quadro político, o PS só não forma Governo porque não quer. Nada o impediria de se apresentar disponível."

Jerónimo de Sousa, 06-10-2015



"Devemos falar com todas as forças políticas sem excepção. É sabido que há muitos meses, entre as deliberações do PS, está a recusa do conceito de arco da governação - um conceito que, negativamente, tenta delimitar quem são as forças políticas que podem participar em soluções governativas."

António Costa, 06-10-2015



"Foi um diálogo muito franco [com o PCP]. Nos próximos dias, há condições para aprofundar pontos de convergência identificados nesta reunião, dando-lhes expressão institucional."

António Costa, 07-10-2015



"O PS terá de escolher entre associar-se à viabilização e apoio a um Governo PSD/CDS ou tomar a iniciativa de formar um Governo que tem garantidas as condições para formação e entrada em funções."

Jerónimo de Sousa, 07-10-2015



"No que depende do BE fica hoje claro que o Governo de Passos Coelho e Paulo Portas acabou. Temos hoje as condições para termos um Governo e um orçamento dentro da Constituição da República portuguesa depois de quatro anos de uma direita que não soube nunca respeitar a lei fundamental do país."

Catarina Martins, 12-10-2015



"A Europa pode ficar descansada. O PS não é o Syriza. Quer o PCP quer o BE aceitaram discutir com o PS a viabilização de um governo sem por em causa compromissos internacionais."

António Costa

AFP, 13-10-2015



"Temos trabalhado para que esse Governo alternativo possa existir. Estamos a trabalhar com seriedade com todas as forças políticas, designadamente com o PCP. Tivemos uma primeira reunião de trabalho que classifico como muito positiva e que criou condições para pormos fim a um muro que persiste na esquerda portuguesa desde 1975."

António Costa, 13-10-2015



"O BE não faz simulacros. Nós fizemos um desafio claro ao PS ainda na altura da pré-campanha e agora sentamo-nos à mesa exactamente com esse mesmo compromisso e a fazer o trabalho que possa permitir a Portugal uma solução de Governo que recupere rendimentos e combata a precarização do trabalho."

Catarina Martins, 14-10-2015



"A estabilidade [de um governo de esquerda] passa por um processo de convergência entre forças políticas diferentes, que estão empenhados nesse processo, que tem de ser liderado pelo PS porque teve mais votos e é o único em condições de formar Governo."

Catarina Martins, 16-10-2015



"Indigitar Passos Coelho será uma perda de tempo. Há uma maioria de deputados que constitui condição bastante para a formação de um Governo de iniciativa do PS, que permite a apresentação do programa [de Governo], a sua entrada em funções e a adopção de uma política com uma solução duradoura."

Jerónimo de Sousa, 21-10-2015



"O Presidente da República isolou-se dos milhões em Portugal que, da esquerda à direita, acreditam na democracia. Por isso, quer queira, quer não queira, vai ter de viver com uma solução de governo que respeite isso mesmo, a democracia."

Catarina Martins, 24-10-2015



"Existe a possibilidade real de o PS formar Governo e o PCP está fortemente empenhado nessa solução."

Jerónimo de Sousa

TVI, 24-10-2015



"Não é a fase em que nos encontramos."

Jerónimo de Sousa, sobre um eventual governo com o PS e BE

SIC-Notícias, 29-10-2015



"No que ao PCP diz respeito, este é um Governo condenado, um Governo que não passará, que soçobrará na Assembleia da República com a aprovação de uma moção de rejeição ao programa que venha a ser apresentada pelo Governo que tomou posse."

Jerónimo de Sousa, 31-10-2015



"Já há acordo para que as pensões sejam todas descongeladas e as mais baixas terão mesmo um aumento real (...) Ao longo da legislatura isso irá acontecer com todas e em 2016 com as mais baixas."

Catarina Martins

Diário de Notícias, 01-11-2015



"Tenho a certeza que o milhão de pessoas que depositou o seu voto no Bloco de Esquerda e no PCP são os obreiros de uma solução diferente de governo. São os que permitiram que hoje se fale de uma esperança de um governo que não faça mais empobrecimento no próximo ano."

Catarina Martins

SIC Notícias, 04-11-2015



"Pela parte do Bloco, as negociações com o PS estão concluídas e estão reunidas as condições para um acordo à esquerda pela protecção do emprego, dos salários e das pensões."

Site do Bloco de Esquerda, 6-10-2015



"Estão reunidas as condições para pôr fim ao Governo PSD/CDS-PP, assegurar um governo da iniciativa do PS, num quadro em que está garantida uma composição da Assembleia da República para a formação de um governo do PS, a apresentação do programa, a sua entrada em funções e para a adopção de uma política que assegure uma solução duradoura."

Comunicado do PCP, 06-11-2015



"Neste processo de reuniões de trabalho que tivemos com o PS nós assumimos que aquilo que era reservado, reservado se deveria manter, numa posição séria. Outros consideraram que é bom estar nas primeiras páginas dos jornais, ser notícia de abertura na comunicação social. Mas entre isso e mantermos a honestidade e nossa posição séria, mantivemos a essa seriedade e essa reserva em relação àquilo que estávamos a trabalhar com o PS."

Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, 07-11-2015



"O PCP reafirma que não há nenhuma razão política ou institucional que possa ser invocada pelo Presidente para questionar essa solução governativa",

Jerónimo de Sousa, após reunião do Comité Central, 08-11,2015

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Re: Governo de Extrema Esquerda, e agora?

por soso » 9/11/2015 10:33

PARABÉNS TROIKA (ps+pcp+be)

Juros de Portugal sobem para níveis de Julho e spread volta a superar os 200 pontos

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... ontos.html

Lembram-se em 2009, em plena crise internacional, Portugal foi a eleições e um lunático (44 :wall: :wall: :wall: :wall: ), subiu os funcionários públicos em 3% :oh: :oh: :oh: :oh: e ainda baixou o IVA em 1% :wall: :wall: :wall: :wall: .....

... um ano e meio depois veio à televisão, vergado, pedir socorro internacional....

Cheira a napalm, neste pobre país :evil: :evil: :evil: :evil:
1886 – Estátua da Liberdade; oferecida pelos Franceses como aniversário do 1º século de independência dos EUA
A estátua era um símbolo da democracia e das leis
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Re: Governo de Extrema Esquerda, e agora?

por Joca601 » 9/11/2015 10:17

Incredulidade e apreensão pelo incerto.. este AC é um homem perigoso. as medidas aceites para conseguir formar governo vão provocar o descalabro das contas publica...
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Re: Governo de Extrema Esquerda, e agora?

por fff » 9/11/2015 9:28

O crescimento fabuloso do PIB de Portugal vai pagar tudo. Até os alemães vão ter inveja da nossa taxa de crescimento camaradas.

Ninguém para o javali ibérico. Quanto ao psi estou confiante que vou apanhar bons negócios. :mrgreen:
 
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Re: Governo de Extrema Esquerda, e agora?

por Lion_Heart » 9/11/2015 9:14

Anulação das concessões e privatizações em curso dos transportes coletivos de Lisboa e Porto;
Reversão das fusões de empresas de água que tenham sido impostas aos municípios;
Reversão do processo de privatização da EGF, com fundamento na respetiva ilegalidade;
Nenhuma outra concessão ou privatização, incluindo da TAP;
Sustentabilidade da Segurança Social

Não constará do Programa de Governo qualquer redução da TSU das entidades empregadoras;
A necessidade de diversificação das fontes de financiamento da Segurança Social deve ser objeto de negociação em sede de concertação social, comprometendo-se os partidos signatários a trabalhar em conjunto na proposta a apresentar pelo Governo ao Conselho Económico e Social;
A reavaliação das reduções e isenções da TSU;
Questões Ambientais

Garantir a não privatização da água. O acesso à água é considerado um direito humano, devendo um novo regime tarifário possuir tarifas sociais que permitam o acesso por todos;
Manutenção no sector público dos serviços de água em alta (captação, tratamento e elevação), revertendo o processo de fusões dos sistemas em alta, reformulando os sistemas na sua estrutura e procurando desenvolver novos sistemas de menores dimensões, com menos perdas e gastos energéticos, lançando mão de novas tecnologias que permitam igual qualidade e menores custos;
Respeito pelo princípio da autonomia das autarquias na decisão relativa aos sistemas municipais.
Incentivar a revisão dos contratos de concessão de primeira geração, procurando que o preço dos serviços da água corresponda a um preço justo;
Revisão da Convenção de Albufeira com o objetivo de garantir as exigências ambientais e os interesses nacionais (e.g. caudais mínimos, qualidade da água);
Recusa do aumento da tarifa fixa na água para utilização agrícola.
Reavaliar o Plano Nacional de Barragens, nomeadamente as barragens cujas obras ainda não iniciaram, como é o caso das barragens da Cascata do Tâmega.
Desenvolver um plano estratégico para a mobilidade de passageiros, considerando a generalidade dos modos de transporte e procurando a criação de condições para o desenvolvimento do transporte ferroviário;
Garantir a mobilidade das pessoas, tomando medidas urgentes que assegurem serviços de transportes públicos, nomeadamente nas zonas rurais e no interior do país.
Aumentar a produção e a produtividade das fileiras florestais através do aumento das áreas de montado de sobro e de azinho e de pinheiro bravo, travando a expansão da área do eucalipto, designadamente através da revogação da Lei que liberaliza a plantação de eucaliptos, criando um novo regime jurídico.
Outros

São repostos os quatro feriados eliminados na anterior legislatura
Foi retirada a referência à reforma o sistema eleitoral para a Assembleia da República e à introdução de círculos uninominais


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Re: Governo de Extrema Esquerda, e agora?

por Lion_Heart » 9/11/2015 9:13

Programa à esquerda. Eis os 51 compromissos do PS com BE, PCP e PEV

Conheça as principais medidas do programa do PS, BE, PCP e PEV. Estas são as medidas que os três partidos se comprometem, a “base programática” para o Governo e que acresce ao programa dos socialistas que serviu de base para o acordo Se António Costa e o PS vierem a liderar governo, eis o que vai acontecer, segundo o documento dos socialistas que foi debatido em Comissão Nacional.

Salários, incluindo salário mínimo, e pensões

Será reposta em vigor, em 1 de janeiro de 2016, a norma da lei no 53-B/2006 de 29 de dezembro, relativa à atualização das pensões, com a garantia de não haver corte no valor nominal das pensões.
A reposição do pagamento dos complementos de reforma dos trabalhadores do setor empresarial do estado;
Como forma de melhorar os rendimentos das famílias, será gradualmente reduzida até ao limite de 4 pp., sem consequências na formação das pensões, a TSU paga pelos trabalhadores com salário base bruto igual ou inferior a 600€/mensal. A perda de receita decorrente da adoção desta medida será compensada em cada ano com transferência do Estado para a Segurança Social de montante equivalente àquela redução.
O Governo proporá em sede de concertação social uma trajetória de aumento do salário mínimo que permita atingir os 600€ em 2019: €530 em 2016; €557 em 2017; €580 em 2018; e €600 em 2019. Esta evolução permitirá ganhos reais do salário mínimo em todos os anos da legislatura, e um aumento real acumulado superior a 10% (tendo em conta a inflação estimada para os próximos anos);
A reposição gradual dos salários da Função Pública inicia-se em Janeiro de 2016 (25% no primeiro trimestre; 50% no segundo; 75% no terceiro; 100% no quarto).

Emprego e precariedade

Um combate decidido à precariedade, incluindo aos falsos recibos verdes, ao recurso abusivo ao trabalho temporário e ao uso de estágios e de contratos emprego/inserção para substituição de trabalhadores;
O PS abdica do Programa de Governo o regime conciliatório;
Reforço dos poderes da Autoridade para as Condições de Trabalho na regularização de falsos recibos e outros vínculos ilegais, com imediata conversão em contratos de trabalho e acesso aos respetivos direitos;
A revisão da base de cálculo das contribuições pagas pelos trabalhadores a recibo verde;
Fiscalidade direta e indireta

Aumento da progressividade do IRS, nomeadamente através do aumento do número de escalões;
Eliminação do quociente familiar introduzido no OE de 2015, que tem uma natureza regressiva, e sua substituição por uma dedução por cada filho, sem caráter regressivo e com efeito neutro do ponto de vista fiscal;
Introdução de uma cláusula de salvaguarda que limite a 75 euros/ano os aumentos de IMI em reavaliação do imóvel que seja habitação própria permanente de baixo valor;
Proibição das execuções fiscais sobre a casa de morada de família relativamente a dívidas de valor inferior ao valor do bem executado e suspensão da penhora da casa de morada de família nos restantes casos;
Revisão de valores desproporcionados de coimas e juros por incumprimento de obrigações tributárias e introdução de mecanismos de cúmulo máximo nas coimas aplicadas por contraordenações praticadas por pessoas singulares, designadamente por incumprimento de obrigações declarativas;
Agilizar as situações e condições em que pode ser negociado e aceite um plano de pagamentos por dívidas fiscais e tributárias e à Segurança Social.
Redução do IVA da restauração para 13%;
Reverter, no que toca à recente reforma do IRC, a “participation exemption” (regressando ao mínimo de 10% de participação social) e o prazo para reporte de prejuízos fiscais (reduzindo dos 12 para 5 anos);
Criar um sistema de incentivos à instalação de empresas e ao aumento da produção nos territórios fronteiriços, designadamente através de um benefício fiscal, em IRC, modulado pela distribuição regional do emprego;
O alargamento do sistema de estímulos fiscais às PME em sede de IRC;
Redesenhar a tarifa social no sentido de a tornar automática para agregados familiares de baixos recursos e beneficiários de prestações sociais sujeitas a condição de recursos; no caso dos consumidores que, não auferindo prestações com a natureza anterior, se encontrem em situação vulnerável, a nota de rendimentos emitida pela Autoridade Tributária permitirá o cumprimento dos requisitos para a atribuição da tarifa social; os consumidores que, pelo seu nível de rendimento, estão hoje dispensados de apresentar declaração de rendimentos, deverão passar a fazê-lo para obter a nota de rendimentos da Autoridade Tributária e, dessa forma, aceder à tarifa social; o acesso à tarifa social dá acesso automático ao Apoio Social Extraordinário ao Consumidor de Energia (ASECE);
Retirar da fatura da energia elétrica a Contribuição do Audiovisual e incorporá-la no universo das comunicações sem perda de receita para a RTP.
Condições laborais na Administração Pública

O fim do regime de requalificação/mobilidade especial;
O cumprimento do direito à negociação coletiva na Administração Pública;
Melhoria dos serviços públicos de saúde, educação e ensino superior

O reforço da capacidade do SNS pela dotação dos recursos humanos, técnicos e financeiros adequados, para alcançar objetivos concretos de redução do tempo de espera no acesso aos cuidados, assim como para exames e tratamentos, de forma a assegurar cuidados de saúde de qualidade, com segurança e em tempo útil;
A redução global do valor das taxas moderadoras;
A eliminação das taxas moderadoras de urgência sempre que o utente seja referenciado e a reposição do direito ao transporte de doentes não urgentes de acordo com as condições clínicas e económicas dos utentes do SNS;
A garantia, até 2019, do acesso ao ensino pré-escolar a todas as crianças a partir dos três anos;
O reforço da Acção Social Escolar directa e indirecta;
Criar condições de estabilidade do corpo docente e demais trabalhadores das escolas, quer com a vinculação, quer revogando o regime de requalificação;
A redução do número de alunos por turma;
A progressiva gratuitidade dos manuais escolares do ensino obrigatório;
A promoção da integração de investigadores doutorados em laboratórios e outros organismos públicos e substituição progressiva da atribuição de bolsas pós-doutoramentos por contratos de investigador;
Privatizações congeladas (e revertidas as em curso)


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Começou o Governo de Extrema Esquerda, e agora?

por Lion_Heart » 9/11/2015 9:12

Pois é, o impensável esta quase a ser realidade , a extrema esquerda de Mao , Estaline , Lenine e Trotsky esta a chegar ao poder. Será que vai acontecer como na Grécia e os mercados mostram já quem manda , ou será o povo a correr aos depósitos ?

Eu só vejo despesas e mais despesas no programa e muito poucas receitas. No entanto, vejo medidas que até tem a sua lógica e são mais que justas como redução coimas absurdas , penhoras estúpidas e privatizações aguas.

Viva a Revolução :evil:
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