Ao minuto: Governo fala de "forte redução" do IRS. Nova descida vale 348 milhões de euros

[pedro1957]

muito bem escrito.Parabéns

[soso]

http://sol.pt/noticia/490461#close

" Vamos outra vez descer a montanha "

Este Governo é um dos mais velhos de sempre, porquê?

Porque a esquerda envelheceu e está hoje numa posição conservadora, de resistência à mudança.

O PCP, que é um dos pilares do Governo, vive ainda nos tempos de Salazar – em que Portugal era soberano, em que as grandes empresas estavam nas mãos do Estado, em que os transportes eram públicos, em que o Estado era o grande empregador, em que havia uma posição de desconfiança em relação à iniciativa privada e ao capital estrangeiro.

É este o país em que o PCP e outros setores da esquerda gostariam de continuar a viver.

A esquerda não quer aceitar que o mundo mudou.

Não quer perceber que a globalização alterou tudo.

Hoje, os países estão em competição uns com os outros, pelo que cada país já não pode fazer tudo o que quer.

Este Governo diz que vai acabar com a austeridade.

Ora, o que aconteceu ao último governante que disse isto (Alexis Tsipras)? Bateu com o nariz no chão e está hoje a cumprir um 3.º resgate.

E o que aconteceu ao penúltimo governante que disse isto (François Hollande)? Bateu com o nariz no chão e está a fazer tudo ao contrário do que prometeu.

António Costa também vai bater com o nariz no chão.

E não vai ser preciso muito tempo para isso acontecer.

Porque a estratégia que definiu está errada.

E se um erro tático não tem grande importância, porque o seu efeito é localizado, um erro estratégico pode ser fatal, pois repercute-se em tudo.

Perante a globalização, Portugal precisa de ter produtos atrativos no estrangeiro e tem de ser atrativo para os investidores estrangeiros.

Sem isto, não há dinheiro.

Nos últimos anos, o país andou no caminho certo, ou seja, deu passos no sentido de ser mais competitivo no mundo global.

Credibilizou-se lá fora (porque cumpriu aquilo com que se comprometeu no programa da troika), reduziu o consumo interno e as importações, aumentou imenso as exportações, equilibrando a balança comercial, e atraiu capital estrangeiro.

Isto implicou um tremendo esforço.

Em primeiro lugar, um enorme sacrifício das pessoas.

Em segundo lugar, a disponibilidade de dois partidos (PSD e CDS) para apoiarem medidas impopulares.

Em terceiro lugar, a capacidade do Governo para resistir a um clima pré-insurrecional, com greves constantes, manifestações quase diárias e perseguições a ministros.

Esta estratégia tinha como objetivo, repito, enfrentar a globalização, tornando o país mais competitivo e virado para fora.

A estratégia do atual Governo, porém, é exatamente a oposta.

O Executivo de António Costa propõe-se virar outra vez o país para dentro, aceitando o aumento das importações e tornando-o menos atrativo para o investimento estrangeiro.

Na verdade, vão ser revertidas todas as leis que conseguiram fazer de Portugal um país mais apetrechado para concorrer no mundo global.

Para começar, as medidas que visavam conter o consumo vão desaparecer.

E aquelas que podiam estimular o investimento e atrair capital estrangeiro – desde a redução da TSU até à ausência de imposto sucessório, passando por certas reformas laborais – vão andar para trás.

Por outro lado, o princípio de que é preciso ‘produzir e poupar’, e que a vida é difícil, foi substituído pelo facilitismo e pela ideia de que o necessário é ‘consumir e gastar’.

Em suma, este Governo projeta destruir o que deu tanto trabalho a construir – e isso é o que causa mais dó e pode vir a revelar-se criminoso.

Nos últimos quatro anos, Portugal empurrou um pedregulho enorme em direção ao cume de uma montanha.

Mas, ao chegar quase lá acima, vieram uns senhores que disseram: «Esse esforço não interessa nada; vamos deixar de fazer força».

Ora, se arrastar o pedragulho até ao cimo da montanha foi dificílimo, o regresso da pedra à base será facílimo: basta deixá-la rolar pela encosta abaixo.

É muito difícil arranjar gente para participar nas dificuldades; mas é muito fácil juntar quem queira participar nas facilidades.

É o que está hoje a acontecer.

Com esta estratégia, o país vai regredir cinco ou dez anos – e depois será muito mais difícil levar outra vez a pedra para cima.

Vamos pagar com juros altíssimos este devaneio.

[Lion_Heart]

Alívio da austeridade remetido para análise na especialidade
MARIA LOPES e SOFIA RODRIGUES 27/11/2015 - 13:10 (actualizado às 14:08)

A união à esquerda ainda tem falhas: devido à falta de acordo entre o PS e os restantes partidos da esquerda, todas as propostas de alívio da austeridade acabaram por não ser votadas, tendo os partidos pedido para que baixem às comissões.


O presidente do Parlamento, Ferro Rodrigues, aceitou que os projectos descessem às comissões sem serem votados PEDRO ELIAS/ARQUIVO

Das propostas sonantes que a esquerda levou ao Parlamento para serem votadas esta sexta-feira de manhã, nomeadamente sobre as primeiras medidas de alívio da austeridade sobre os salários e pensões, apenas o fim dos exames do 4º ano do ensino básico foi aprovado com os votos de toda a esquerda, recebendo aplausos tímidos.

Apesar de unidos na proposta de acabar com os exames, ficou claro que PS, Bloco, PCP e PEV ainda estão a limar arestas: todas as propostas socialistas sobre a reversão dos processos de subconcessão dos transportes públicos, assim como da extinção da sobretaxa do IRS e da contribuição extraordinária de solidariedade (CES), e do fim dos cortes nos salários da função pública, foram remetidas para discussão na especialidade nas respectivas comissões, sem serem votadas. Os deputados têm agora 20 dias para fazer a discussão na especialidade para que as propostas possam voltar a ser votadas.

PS, PCP, Bloco e PEV não se entendem nas negociações sobre estas matérias, com os socialistas a quererem uma reversão faseada das medidas de austeridade aplicadas pelo Governo PSD/CDS, e os três partidos à sua esquerda a exigirem que a sobretaxa do IRS e a CES terminem já em Janeiro.

A opção de fazer os vários diplomas baixarem à comissão foi sublinhada pela vice-presidente da bancada do CDS Cecília Meireles. "A decisão da esquerda ou das esquerdas é adiar, adiar, adiar", afirmou aos jornalistas, no Parlamento, após as votações. "É começar literalmente com o pé esquerdo", ironizou.

Também baixaram à comissão as propostas sobre a procriação medicamente assistida do PS, Bloco, PAN e PEV para uma análise num prazo máximo de 90 dias. Uma decisão já contestada pela Associação Portuguesa de Fertilidade, que se diz “revoltada” por antever um arrastar do assunto com esta remissão dos diplomas para a especialidade sem qualquer votação. Trata-se de uma situação “inesperada”, já que havia um entendimento, à partida, entre os partidos de esquerda.

A associação lembra que esta é uma situação “bastante semelhante” à que ocorreu na passada legislatura, em que se criou uma comissão que ouviu entidades e debateu o projecto de lei da gestação de substituição durante três anos mas acabou por nunca ser promulgado.

Quem ficou a zeros nesta sessão de votações no Parlamento foi a direita, que viu chumbados todos os seus diplomas. Ficaram pelo caminho os projectos para a reversão faseada dos cortes nos salários da função pública e da CES, de aplicação em 2016 das medidas fiscais do OE2015, graças aos votos contra de toda a esquerda e do PAN. Esquerda que chumbou também a recomendação para que o Governo crie um programa de desenvolvimento social e outra para uma política global e integrada de modernização administrativa. Nestes dois últimos casos, o PAN votou ao lado da direita.

Mas foram aprovados os projectos de resolução do PEV e do BE em que se recomenda ao Governo que elabore e apresente ao Parlamento, no prazo de um ano, um plano ferroviário nacional. Na sequência desta aprovação, Os Verdes congratularam-se com o que baptizaram de “um dos primeiros frutos dos acordos” que firmaram com o PS.

In Publico

[Lion_Heart]

E está feito, um derrotado politico chegou a PM .

[Lion_Heart]

os partidos da extrema esquerda são tão Democratas que hoje é a primeira vez que vão a uma cerimónia de investidura de Governo, e mesmo assim no pcp só vão as segundas figuras

[Lion_Heart]

chegou o dia da Extrema Esquerda, o sonho é quase real , só falta correr com o PS , mas esta quase...


https://video.flis1-1.fna.fbcdn.net/hvideo-xpf1/v/t42.1790-2/12286652_1669951999920331_1966630643_n.mp4?efg=eyJybHIiOjY2NiwicmxhIjo1MTIsInZlbmNvZGVfdGFnIjoicWZfNDI2d19jcmZfMjNfbWFpbl8zLjBfcDFoY212NF9zZCJ9&rl=666&vabr=370&oh=468c74222095ebc714ed66c012e5a899&oe=56573306

[Corvo=Corvo]

Não se enganem, isto é tudo farinha do mesmo saco!

Também acho.

Há para todos os gostos...

http://observador.pt/2015/11/24/100-nom ... i-chamado/


http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/poli ... verno.html

[fff]

http://www.zerohedge.com/news/2015-11-2 ... e-minister

Look Out Troika, Portugal Names Socialist Antonio Costa Prime Minister

Relative to the previous government, the new government is likely to (a) be more sceptical about fiscal austerity; and (b) contain some minority elements that have been anti-Euro or anti-EU in the past," Goldman said in a note out earlier today.
As RBS' Alberto Gallo detailed last week, "public debt levels are high (130% of GDP), corporates are highly levered (140% of GDP) and banks have low profitability and asset quality. Q3 GDP ended a sequence of five consecutive quarters of growth – it expanded by 0.5%, the same as Q2.
The worry for the troika is that this is the first step towards an outright repudiation of Berlin's brand of fiscal rectitude. Underscoring that is Socialist lawmaker Francisco Assis who says his party will be "a hostage of a far left."
Yes, a "hostage to the far left" and you know what that means when it comes to austerity and debt negotiations.

[Lion_Heart]

esta quase ... os f. públicos já começaram a abrir o champagne

[Lion_Heart]

Draghi ajuda mas não é eterno, um dia acaba!

E se estes começam a gastar e a DBRS baixa rating o Draghi acaba!

Todos esperam que o Costa governe contra a vontade do BE e do PCP , mas será que isso acontece? duvido...

[Youmeu]

Pelos vistos os mercados não estão preocupados que seja o Paulinho dos submarinos a governar ou o Tony costas.

Carrega Draghi! É pena é não ter começado o whatever it takes aka QE 2 ou 3 anos antes.

[Youmeu]

Nem sei como é que ainda ficas indignado com o que se diz em campanha eleitoral. O que interessa é a ideologia e não a medida a ou b. É necessário ter-se sentido crítico e questionar o porquê de certa proposta. Será que os partidos as pretendem mesmo fazer ou se são propostas para a caça ao voto.

Não estou a dizer que não as cumpram, apenas que possuem menor consistência e dependem muito mais da conjuntura económica/política. O exercício que costumo fazer é: "se eles tivessem maioria absoluta e se não se tivessem comprometido fariam isto?" All in all se formos pragmáticos antes, não ficamos tão indignados depois.

Tudo farinha do mesmo saco? Olha que não, uns preferem meter a economia a funcionar através das empresas outros arravés do consumo... Uns são mais liberais outros são mais estatais... Uns preferem austeridade outros preferem endividamento... Não é tudo a mesma coisa

Abraço que tenho que ir estudar finanças

[artista_]

Pelos vistos os mercados não estão preocupados que seja o Paulinho dos submarinos a governar ou o Tony costas.
Mesmo com o Sr. Silva a assobiar para o ar e a falar com as cagarras ,acontece isto.

http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... os-1705409

Nota:É pena é que seja eu um apartidário,que se está lixando para a esquerda e para a direita a colocar isto.

Eu também sou apartidário, tenho assumido sobretudo uma posição de contraditório à base mais generalizada de defensores da coligação que me parece estar em clara maioria no tópico. Mas também já tinha falado dos mercados, sobre o facto de ele terem sido um dos maiores argumentos da coligação lhes estarem agora a voltar as costas, aparentemente parece que eles não se importam muito se vão para lá uns ou outros... aparentemente!

Também estranhei não ver aqui comentários à trafulhice da devolução da sobretaxa!!! Até a Manuela Ferreira Leite assumiu à pouco na TVi24 que não via outra razão que não fosse eleitoral para atrasarem alguns pagamentos de forma a que artificialmente, no período da campanha eleitoral, se tivesse atingido um ponto máximo das espetativas de devolução da sobretaxa do IRS... obviamente que ninguém vai receber um tusto... se não nos for exigido que paguemos mais já não será mau!

Não se enganem, isto é tudo farinha do mesmo saco!

[Corvo=Corvo]

Pelos vistos os mercados não estão preocupados que seja o Paulinho dos submarinos a governar ou o Tony costas.
Mesmo com o Sr. Silva a assobiar para o ar e a falar com as cagarras ,acontece isto.

http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... os-1705409

Nota:É pena é que seja eu um apartidário,que se está lixando para a esquerda e para a direita a colocar isto.

[soso]

Anedótico, patético e ..... nem sei que mais....



" "Não nos podemos comprometer com o que não conhecemos", afirmou o secretário-geral do PCP em entrevista à Antena 1, depois de ter sido instado a explicar como é que diz estar disposto a apoiar uma solução de governo duradoura quando não garante sequer a aprovação do primeiro Orçamento do Estado de um eventual governo liderado pelo Partido Socialista. "

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... mento.html

Quo vadis, Portugal

[ricardmag]

Só para referir que a extrema esquerda não vai fazer parte do governo.

Não vai, mas devia, na medida em que assinou um acordo para tirar uma "minoria" no governo e ajudar a colocar lá outra "minoria"...
Deveriam ser obrigados assim a participar no governo, pois só assim poderão também ser responsabilizados pela sua atuação.

Tens razão quando dizes que tiraram uma minoria para colocar outra.

BE, PCP e PEV não vão para o governo porque não estão de acordo com o PS em vários assuntos.
Na verdade o que fizeram foi "vender" os seus votos para rejeitar o governo de coelho em troca de algumas medidas.
Acho que foi uma pequena vitoria para a extrema esquerda. Quanto ao costa não sei não ...

[Marco Martins]

A maioria silenciosa mais uma vez está calada e mais uma vez as coisas podem correr mal. O povo continua a não mostrar o que quer, e deixa uma meia dúzia decidir por eles.

A maioria é de 62%. Disse que não queria mais este governo. Tem que andar aos berros na rua para se ouvir?

O facto de 62% ser contra o que está não quer dizer que 62% seja a favor do que puseram lá!!
Por isso é que é importante os restantes participarem no governo para se saber se são mesmo 62% a querer uma maioria governativa!

[SERRA LAPA]

A maioria silenciosa mais uma vez está calada e mais uma vez as coisas podem correr mal. O povo continua a não mostrar o que quer, e deixa uma meia dúzia decidir por eles.

A maioria é de 62%. Disse que não queria mais este governo. Tem que andar aos berros na rua para se ouvir?

[Marco Martins]

Só para referir que a extrema esquerda não vai fazer parte do governo.

Não vai, mas devia, na medida em que assinou um acordo para tirar uma "minoria" no governo e ajudar a colocar lá outra "minoria"...
Deveriam ser obrigados assim a participar no governo, pois só assim poderão também ser responsabilizados pela sua atuação.

[jccgold]

Qualquer pessoa que trabalhe, seja publico ou privado é beneficiado ....

Essas pessoas são tão benificiadas quanto eu sou benificiado se for pedir dinheiro à Cofidis. Lá para o futuro vem a factura. António Costa quer distribuir dinheiro emprestado. Porque Portugal enquanto não tiver défice 0% é porque pede dinheiro.

[rollingsnowball]

A maioria silenciosa mais uma vez está calada e mais uma vez as coisas podem correr mal. O povo continua a não mostrar o que quer, e deixa uma meia dúzia decidir por eles.

É para isso que existe um presidente da república que é eleito por votação directa, que tem que ter mais de 50% dos votos e que é o chefe de estado com poderes de chefe de estado: é a pessoa em que a maioria da população confia para os defender e é para isso que ele lá está. Têm tentado esvaziá-lo desse poder e convencer as pessoas de que é contra a constituição não empossar este ou aquele mas a constituição dá-lhe esse poder para que ele possa representar a maioria dos portugueses.
A maioria silenciosa falará pela voz do Cavaco e, se entretanto não estiver resolvido, pela voz do presidente entretanto eleito. Esperemos que a maioria silenciosa tenha escolhido a pessoa certa para ser a sua voz quando escolheu o Cavaco.

[ricardmag]

Só para referir que a extrema esquerda não vai fazer parte do governo.

[Lion_Heart]

A maioria silenciosa mais uma vez está calada e mais uma vez as coisas podem correr mal. O povo continua a não mostrar o que quer, e deixa uma meia dúzia decidir por eles.

[YH3H]

O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social (MSESS) anunciou esta sexta-feira que as pensões mínimas, sociais e rurais vão ter um aumento em 2014 de 1%, ao nível da inflação
http://www.dinheirovivo.pt/economia/pensoes-minimas-sociais-e-rurais-vao-ter-aumento-de-1-em-2014/

E ainda há quem acredite nele....

O aumento para as pensões mínimas foi, Valor da Inflação+1%, na altura era insuficiente, pensões estas que estiveram congeladas no tempo de Sócrates. Agora um aumento de 0.3% já é ótimo

[fj201]

E ainda há quem acredite nele....

Isso não é o que me espanta mais: a esquerda tem 2 partidos totalitários, e 1 que já nos levou à falência 3 vezes e pelo meio teve um criminoso corrupto que metido com um empreiteiro roubou milhões de euros ao país. Mesmo assim juntos reuniram 62% da votação. Isto sim é de espantar.