CALDEIRÃO DE BOLSA

Comunicado | Lisboa | 3 de junho de 2020
AMERICAN DEPOSITARY SHARES (ADS) E AMERICAN
DEPOSITORY RECEIPTS (ADR): CESSAÇÃO

A PHAROL SGPS, S.A. (“PHAROL” ou “SOCIEDADE”) informa que o conselho de administração deliberou terminar o programa de ADS/ADR da SOCIEDADE.
Esta decisão enquadra-se na estratégia de redução de custos e de consolidação da Euronext Lisbon como mercado de negociação primordial das ações da PHAROL, iniciada em 2015 com a exclusão da negociação (delisting) dos ADSs da New York Stock Exchange (“NYSE”) e passagem da negociação nos EUA apenas a mercado de balcão.
A cessação será executada de acordo com os procedimentos previstos no contrato de depósito em vigor, produzindo efeitos às 5:00pm (ET) de 3 de setembro de 2020.

De acordo com a Toro investimentos, “a Oi tem alto potencial de valorização, mais de 200% pela frente. Mas não há garantias que esse cenário se realize. Por isso, nós te daremos 100 ações. Dessa forma, seu risco diminui e o potencial de ganho aumenta”

Tudo indica que estão levando em conta uma possível venda da rede móvel Oi para as concorrentes Vivo e Tim.

As operadoras Vivo e Tim já confirmaram interesse em iniciar tratativas com vistas a uma potencial aquisição, “em conjunto”, do negócio móvel da Oi, no todo ou em parte”.

cali010201 Escreveu:Entretanto a Pharol apresentou resultados...

Pharol lucrou 20,7 milhões em 2019

https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... es-em-2019

Esta transferência decorre no seguimento do acordo celebrado entre a antiga PT SGPS e a brasileira no início de 2019, que previa encerrar todos os litígios judiciais no Brasil e em Portugal, evitando, desta maneira, eventuais contingências processuais. Esta obrigação por parte da Oi estava prevista no "Instrumento Particular de Transação e Outras Avenças", detalha a antiga PT SGPS.

A atualização do acordo entre a Pharol e a Oi acontece na semana a seguir à operadora brasileira ter chegado a acordo com a Sonangol para a venda da posição de 25% que detém na empresa de telecomunicações angolana Unitel.


O negócio foi fechado por mil milhões de dólares (cerca de 900 milhões de euros), sendo que a companhia brasileira recebe 699,1 milhões de dólares de imediato, 240 milhões de dólares até julho de 2020 e o restante com uma periodicidade mensal a partir de fevereiro de 2020.


Com a concretização deste negócio, a Sonangol passa a ser a maior acionista da operadora angolana, com 50%. Isabel dos Santos, que tem os seus bens arrestados em Angola, controla 25% e já chegou a ser a presidente da operadora africana.


Os outros 25% são detidos pela empresa do general Leopoldino Fragoso do Nascimento, que tem alinhado com Isabel dos Santos.

Flav Escreveu:Casino esses custos de "estrutura", lol, todas as empresas têm, embora umas aumentem a fatura mais do que outras. Contudo é sempre necessário haver alguém que promova ( e seja responsável, lol) por esses custos de estrutura... até a empresa (ou o departamento, lol) seguir novo rumo.

TIM diz “oi” para a consolidação do mercado de telecomunicações
Em teleconferência com analistas, o presidente da TIM, Pietro Labriola, afirmou que a empresa de telefonia está pronta para a consolidação do mercado, em uma referência à venda da operação móvel da Oi

Ulisses Pereira Escreveu:
Então um negócio de milhões depende da palavra de alguém? Por amor de Deus, isto são negócios a sério, um dos maiores negócios alguma vez feitos por uma empresa portuguesa e confia-se na palavra de alguém? Isto já são histórias da carochinha. "ai prometeram que iam fazer aquilo e não fizeram" - sinceramente, acreditas mesmo nisso? Que negócios de centenas de milhões decidem-se com base em promessas?

A PT fundiu-se com a Oi porque acreditou no potencial da Oi. Cometeu um erro gravíssimo.
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