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Caldeirão da Bolsa

A Memória do Preço » O Preço da Memória

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

A desvalorização cambial

por Optimiza » 13/3/2015 16:59

Olá PCM!
A FUGA DE DILMA.jpg
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A Sabesp está a inverter no médio prazo (testa a MMS100 - não é um "dead cat bounce") e a resistir particularmente bem à volatilidade do Bovespa (hoje o Sabespa sobe mais de 5% e o ìndice cai quase 2%). Agora que chove em abundância, os Paulistas aumentaram o consume de água canalizada em mais de 20%. Monopolista (o que eu adoro), e com PER de 10,5% e a dívida é = a 4x o EBITDA.
No negócio core tem uma nuvem negra - as condutas principais e secundárias (na maioria com mais de 50 anos), terão de ser reparadas ou construídas (num investimento que pode ultrapassar os 11 biliões de reais em 8 anos).

Mas qual é problema das boas companhias Brasileiras? É que se transpuseres reais para dollars (e em menor escala para euros), qualquer ganho magro na cotação em reais, transforma-se em perda em usdollars (a inflação e a fuga de capitais estão a reforçar essa desvalorização). Agora, imagina esse efeito nas cotadas bear, tipo Petrobrás e Vale. O efeito é desastroso. O Brasil no curto prazo é volatil e é para estar fora- apesar de estar em saldos e de ter sido Mercado fantástico (ou pelo menos não reforçar). Os sinais para reentrar no Brasil vão ser claros: inflação modera, o real consegue uma continuada revalorização face ao usdollar e o crude recupera os 50usd.

Exemplo: Vê os gráficos da Vale em reais e usdollars (no primeiro caso parece que encontrou um suporte, no Segundo a queda continua e sem suportes à vista).
Jump.png
Jump.png (24.96 KiB) Visualizado 13577 vezes

Ver cotações a subir em termos relativos e absolutos, o caminho por enquanto é na Eurozona (temos todos os meses o QE a bombar, as exportações em subida de dois dígitos e os fundos internacionais a reforçar -o Qatar esta semana reforçou em 2 biliões usd as dotações para compras de ações Europeias).

Potencial defensivo Eurozona - ArcelorMittal, EDP, Portucel,Axa, Crédit Agricole, Aviva, Commerzbank, Nos, Telefonia, Orange, E.on, Iberdrola, Enel e Intesa » todas com dividendos acima de 3,6%.
Aposta cambial usdollar - comprar Citi, Goldman, GE, Facebook, Cisco e Ciena.

cumps, perseu
USdollar   uma moeda forte baseada em dívida acumulada.gif
USdollar uma moeda forte baseada em dívida acumulada.gif (67.53 KiB) Visualizado 13577 vezes
SABESP Invesão de médio prazo testa MMS100.gif
SABESP Invesão de médio prazo testa MMS100.gif (19.66 KiB) Visualizado 13577 vezes
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Re: A Memória do Preço » O Preço da Memória

por pcm1979 » 13/3/2015 12:23

Bom dia perseu. A Sabesp está a ficar interessante, até porque as chuvas ajudaram. Não se trata de um gato morto, até porque o gato não gosta de água. :mrgreen:
 
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XXI - DEAD CAT BOUNCE (6ª feira 13)

por Optimiza » 13/3/2015 11:10

A data de hoje é daquelas que desde pequeno me inspira azia :shock: . Contudo nos mercados não corresponde a nenhum dia especial de quedas (não tem qualquer significado). Faz lembrar o Halloween e este nome horrível - "dead cat bounce" (salto do gato morto - "numa queda até um animal morto se mexe").
Dead cat bounce.jpg
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XXI - DEAD CAT BOUNCE: Que "salto" ou melhor que ressalto é este?

Trata-se de um curto periodo de tempo em que ações, sectores ou mercados que estavam em queda de médio ou longo prazo, sofrem de um rápido impulso ascendente, marcante para a ação, sector ou mercado (mais de 10% de ressalto e com volume acima da média consagrada), voltando a cair de seguida, regressando à tendência Macro.

Os "dead cat bounces" acontecem em alturas em que os títulos, sectores, mercados se encontram deprimidos, bearish e com pouca visibilidade. Como os ressaltos são rápidos (não podendo exceder dois meses de duração), o ganho potencial fica apenas para os players iniciais (especuladores leaders) - que compram nas primeiras fases de valorização, porque os últimos vão ter de arcar com perdas ou ficar com os títulos em carteira por muito tempo.

A sasonalidade também influencia estes "ressaltos" - De janeiro a Abril é a época maioritária da sua efectivação, dos USA a Portugal, podendo estar agora a acontecer na Soares Da Costa investimentos, Martifer, Inapa, Sonae Industria, e já devia estar a começar na Media Capital e na Teixeira Duarte.

Em penny stocks onde este epifenómeno é habitual (ações de baixo valor), em ações que foram "chacinadas" (quedas superiores a 75% face a máximos plurianuais), o efeito acentua-se e chegamos a ver um salto de 100, 200% no valor da cotação para rapidamente voltar à tendência de queda, resulta normalmente de um fenómeno altamente especulativo e sasonal, em que pequenos volumes mas acima da média histórica, porque concetrados na compra, impulsionam durante dias a ação em alta, induzindo os pequenos investidores a comprar posições pensando que descobriram a nova Apple.

temas relacionados, ver no índice (primeiro post na pág1 do tópico) III - "SELL IN MAY AND GO AWAY, BUY IN OCTOBER AND GET YOURSELF SOBER" , XXI - TREND FOLLOWING / Identificar as Market Trends, XXIV - MOMENTUM - a durabilidade e consistência de uma trend num activo, índice ou produto financeiro.

A APPLE que já vale mais de 710 biliões de us dollars, poderá ter este ano um lucro de 50 biliões de usd (mais do que a capitalização bolsita de todas as empresas do Psi20). Apesar de existirem muitos analistas a mencionar que com o carro eletrico em 2017 a Apple deverá ultrapassar o trilião de usdollars, eu acredito mais num sell agora e voltar a entrar no final do ano abaixo dos 100 usd.

notas - Peugeot falhou test aos 17€, pode-se vender para reentrada mais em baixo. Commerzbank passa a bull de longo prazo. Necessidade de mini correcção no Stoxx50 e por arrasto no DAX, PSI e IBEX (mas a Macro tendência bull é para continuar).
SOARES DA COSTA - provável Dead cat bounce.gif
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To big for an apple.jpg
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APPLE overbought.png
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SELL PEUGEOT falhou rotundamente o teste aos 17€  poderá vir até aos 14€ antes de reteste.gif
SELL PEUGEOT falhou rotundamente o teste aos 17€ poderá vir até aos 14€ antes de reteste.gif (19.72 KiB) Visualizado 13826 vezes
COMMMERZBANK  bull em todos os prazos.png
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TESE, ANTÍTESE E SÍNTESE

por Optimiza » 12/3/2015 13:24

PTBR, Viva!

O Brasil tem neste momento a 2ª economia mais frágil dos BRIC's (depois da Russia), e sofre do "síndrome" dos mercados emergentes (que estão em divergência negativa face ao S&P desde há 2 anos).

Hegel falava sobre a dialética da luta de classes em Tese, antítese e síntese. Na "luta" dos mercados, existe a mesma dialética. A última fase de Tese (todos os mercados convergem na tendência dominante) foi de 2008 a 2013. Estamos actualmente numa fase de Antítese entre os Mercados Norte Americano/Europeu (follower até no QE), que continuam a subir e os mercados emergentes e mercados secundários, que ou estão estagnados ou estão em queda. Os mercados regionais encontram-se a velocidades completamente diferentes.
Motivos - Quantitative easing Norte Americano gerou um impulso adicional na economia (só agora iniciado na Eurozona), forçou as Yields a ficarem a níveis anormalmente baixos e que impulsionam as cotadas norte americanas. O US dollar sobe porque a economia está mais forte e drena capitais de todo o mundo (fragilizando ainda mais mercados com crescimento potencial muito superior e as respectivas moedas - vide Brasil e Tailândia). Por outro lado, o dollar forte forçou as commodities a perderem valor relativo e em muitos casos valor absoluto. As economias emergentes dependem em maior proporção do preço das commodities para a sua expansão.
O ultimo periodo de síntese vai permitir a recomposição das performances, sobreponderando a evolução dos emergentes.

A inflação brasileira (nem sabia que o efeito estava a ser tão pesado), o PIB estagnado, o real em queda acentuada, o crude a 48usd levam a economia Brasileira e a Bolsa a uma fase de stand by (queda em dollars, stand by em reais). Agora a expectativa é que a inversão seja no 2º semestre, baseada nas exportações, recuperação do crude para 55/70usd e nos Jogos Olímpicos (não te rias, o efeito prático dos Jogos Olímpicos nos 12 meses que os antecedem está estudado).

Quanto à OI, a mesma depende dos resultados do 4º trim., depende sobretudo da recepção do dinheiro da venda da PT Portugal (forte expansão nesse periodo), e também da inversão do Bovespa e do surgimento official de putativos compradores ou abertura para fusão. No médio prazo surgirão os drivers da mudança.

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Re: A Memória do Preço » O Preço da Memória

por CTT17 » 12/3/2015 12:05

Bom dia Perseu, PCM e FDPC!

Foi nesses pressupostos, técnicos e proximidade dos dividendos, que se baseou a minha entrada na EDP, com um target próximo de 3,55€. Prefiro vender antes dos dividendos, mas não fico preocupado, caso não a EDP não chegue à tal resistência até Maio.

Tive no Ceará, em Fevereiro, e a inflação que falas (cerca de 7%) é meramente teórica, porque a real (para a grande maioria das pessoas) é mais do dobro, por exemplo, a gasolina e a luz dispararam literalmente. Os próximos meses irão ser muito complicados a vários níveis.

Sobre a Oi e após uma análise sumária, parece que a parte operacional melhorou (o 4T dirá se é verdade), pelo menos no Ceará, quer a nível do sinal (internet principalmente), quer a nível de parcerias comerciais. Enquanto isso, a OIBR4 continua acima dos mínimos (4,87 reais) há várias semanas, contudo a envolvência no Brasil e a não definição dos vários dossiers na OI, pode levar a cotação para níveis perto ou abaixo de mínimos. É caso para dizer, sendo prudente, só invistam nesta cotada, depois da venda formal da PT Portugal, etc.

Até breve
 
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Aeronaútica, PSI20, EDP, Eurozona recupera/S&P expande-se

por Optimiza » 12/3/2015 11:28

Obrigado DB7, coloca tb os teus comentários.

PCM, as companhias de aeronáutica estão desde há 1 ano em Bull market- - em super ciclo (a American Airlines, a Southwest mais do que triplicaram cotações).
O que é que contribuiu? Por esta ordem: Custo do crude, menor consumo das novas frotas, economias em expansão que potenciam maior crescimento do tráfego.
Na Europa temos casos Hiper bull até ao presente, como a IAG (British+Iberia), Airbus - gráf (com a queda do euro a cotação dispara - vantagem competitiva nas exportações vs Boeing).
Temos companhias a testar uma nova leg up como a "tua" Hawaian Airlines, e a "minha" Lufthansa - gráf, suportada na base horizontal do canal (13€), e acima da MMS20, sendo provável a superação dos 15€ no médio prazo após reteste (cotada previsível e fácil de negociar), e outras em que a volatilidade impera, como a Air France.
A Air France tem uma dívida ingerível, requer um AC, e por agora limita-se a subir com os entornos macro-sectoriais hiper-favoráveis e a descer quando se antecipam resultados ou se especula sobre a solvabilidade da companhia. Tem um suporte importantíssimo nos 7€ testa a MMS20, e só serve para short term trades.

O PSI20 encontra-se numa fase decisiva para o médio/longo prazo - teste à MMS200. Agora a 5686 a cotação, e a MMS200 a 5679 pontos. Após esperados retestes, deve conseguir superar este marco, tendo posteriormente o Mare liberum até aos 5900 pontos (target possível do movimento - 6300).

EDP - Olhando para a evolução técnica da EDP e com os dividendos a pouco mais de dois meses de distância (cotação a 3,34€), será difícil perder dinheiro na cotada até ao dia de aex dividend. Senão vejamos, superou as MMS20,50 e 100 numa semana, ascende à parte superior do range semestral, enquadra a subida no periodo pré-dividendos, o volume médio aumenta na subida, LTA de médio prazo em formação e só tem uma resistência forte nos 3.55€ (mesmo alguém que pretenda exposição a longo prazo, sabe que um dividend yield de 5,5% não é nada mau, e que tem tempo para suportar a correção obrigatória pós-entrega de dividendos).

As fases do ciclo Bolsista - Anexo Gráfico importante, porque permite o enquadramento Bullish da Eurozona, numa fase de recuperação Macro (com muito espaço de subida intermitente), e do S&P/USA numa fase de expansão Madura (tendente a uma lateralização e depois "logo se vê").
EUROZONA EM FASE DE RECUPERAÇÃO  JÁ OS USA ESTÃO EM FASE DE EXPANSÃO.gif
EUROZONA EM FASE DE RECUPERAÇÃO JÁ OS USA ESTÃO EM FASE DE EXPANSÃO.gif (6.04 KiB) Visualizado 14343 vezes

nota - Nunca ter certezas nos mercados/ Para demonstrar a imprevisibilidade pontual da evolução de qualquer activo (lembro o franco suiço e o BPI), hoje o Sabadel cai mais de 7% porque indicou ter feito (uma inesperada) proposta de compra ao TSB londrino. O Sabadel estava bull em todos os prazos (a resistência efectiva estava nos 2.8€), com um PER de 12, e o volume em ascensão - nada o fazia prever pelo menos para já.

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PSI20 rumo ao topo do canal.gif
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EDP rumo ao topo do canal 3.55  suporte móvel ascendente na MMS100.gif
EDP rumo ao topo do canal 3.55 suporte móvel ascendente na MMS100.gif (24.04 KiB) Visualizado 14343 vezes
AIR FRANCE suporte nos 7€  testa MMS20.gif
AIR FRANCE suporte nos 7€ testa MMS20.gif (22.54 KiB) Visualizado 14343 vezes
LUFTHANSA inversão de médio prazo.gif
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Re: A Memória do Preço » O Preço da Memória

por pcm1979 » 11/3/2015 19:00

perseu, tens alguma explicação para o facto da Lufthansa não estar bull?

EDIT 12/03: Volatilidade não falta na Lufthansa :shock: Estão a ser apresentados os resultados.
 
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Re: A Memória do Preço » O Preço da Memória

por db7 » 11/3/2015 17:12

Perseu, nunca é demais agradecer a tua disponibilidade de partilha.
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Re: A Memória do Preço » O Preço da Memória

por Optimiza » 11/3/2015 17:04

o brasil pode esperar.jpg
o brasil pode esperar.jpg (7.74 KiB) Visualizado 14603 vezes
PCM, OI ! Existem brasileiras boas e outras não, mas actualmente é a Eurozona a top model do estaminé (a miss USA está gorda e precisa de emagrecer) :P

O que a inflação à brasileira gera (7%), é a retirada de liquidez aos mercados (trocam-se reais por usdollars), menor consumo, menor poupança, desincentiva o investimento e produção para consumo interno (ver sector automóvel e construção e obras particulares). A boa inflação gira em torno dos 2% (promove investimentos, induz consumo particular). A inflação excessiva, se aliada à desvalorização cambial, como é o caso, funciona como "imposto adicional" a investimentos especulativos ou não.

A Gerdau como tantas outras ações brasileiras, necesitam de um novo ciclo Macro para redescobrirem o Bull market. Por agora, pensa noutras centenas de activos/investimentos/ações melhor posicionadas,...é a Arcelor, a Accor, a Endesa, o Sabadel, o Popular, o Liberbank, o Intesa, a Enel, a BMW, a Peugeot, a Siemens, a KPN, a Orange, Telefónica, a Daimler, a FCC, a Sacyr, a Colonial, a ACS, a Bouygues, a Edp, a Endesa, a BCP, a Accor, o Commerzbank..............

Nos mercados, the trend is your friend/be flexible/follow the money/dogmas are evil - Se as condicionantes actuais promovem a Eurozona, ínveste-se na Eurozona, se mais tarde vier o crash da renda fixa (obrigações e dívida pública), reforça-se na renda variável, quando vier o crash do S&P500, vende-se também Europa e investe-se no ouro. Quando as comodities e o Brasil inverterem, é esse o Mercado.
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Re: A Memória do Preço » O Preço da Memória

por pcm1979 » 11/3/2015 14:01

Bom dia perseu! Saúdo também o regresso do ptbr, é importante ter pessoal que acompanha o Brasil, assim eu e o FDPC não nos sentimos tão sozinhos. :lol: Embora o perseu também goste das brasileiras. :mrgreen:

Diz muito bem o amigo perseu que a desvalorização do real é um problema sério. É um problema no presente que pode transformar-se num presente no futuro. 8-) Ainda mais baratas ficam, embora no Brasil já existam muitas baratas, eu próprio lembro-me de ter lá matado algumas quando era criança. :)

Ontem o André Moraes disse que a desvalorização do real ainda afasta mais os investidores estrangeiros. Bem, mas isso vai trazê-los de volta quando a desvalorização for excessiva, certo? :-k Só não sabemos em que momento já é excessiva. :|

Perseu, eu também estou posicionado na Eurozona, tenho dois fundos europeus e estou posicionado na EDP e Santander. Seria muita estupidez da minha parte ficar indiferente aos teus incansáveis e incontáveis posts pró-Europa. :mrgreen: Tenho ordem de reforço na EDP a 3,20eur, mas claro que prefiro que ela não seja executada. A Eurozona é boazona, mas ontem voltei a entrar em ITUB a 10,51usd depois de ter sido stopado no dia anterior a 10,98usd. Quero casar com a Gerdau até ela duplicar de valor, será utopia? :-"
 
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Re: A Memória do Preço » O Preço da Memória

por Optimiza » 11/3/2015 12:35

Ptbr, é Bom ver de regresso os teus comentários sobre os mercados! :D

Sobre a Eurozona, estamos a viver um ciclo ímpar - depois de 10 anos a marinar, a máquina impressora do Draghi começou a debitar cash esta segunda feira, e o euro em queda livre vai contribuir para impulsionar os PIB's e as Bolsas (que vão outperformar o S&P500). Ainda por cima estamos dentro do market timing sasonal (antes do sell in May...), ou seja é minimizado o risco do investimento em activos pró-cíclicos.
(Market) Timing is key.png
(Market) Timing is key.png (37.08 KiB) Visualizado 14780 vezes

Vão haver correções? claro que sim, como sempre (por causa da reestruturação da dívida Grega, Rússia/commodities e S&P over rated), mas que enquanto não afectarem a tendência de médio prazo nos indices benchmark da eurozona (Dax, MIB, IBEX35, Psi20), devem ser "compradas".

Quanto ao Brasil, temos de esperar...pelo fim do problema Petrobrás (pior que a estagflação e a desvalorização do real). O futuro será promissor para as cotadas em "saldos" pluri anuais, basta ver que o PER médio no Brasil está em 10,5 (o S&P está em 17), que a Indústria transformadora manteve o crescimento nos 2 dígitos e que os Jogos Olímpicos são para o ano.

Por ser o IBEX o ìndice onde estou mais exposto nesta fase, coloco aqui dados técnicos de curto prazo sobre os bancos que sigo nesse Mercado (também as exportadoras e construtoras):
Liberbank: target de médio prazo do Citibank nos .9€
Banco Popular: Mejora la situación técnica de corto y medio plazo, aunque con riesgo de nuevas caídas. Recuperación al alza con target de medio plazo en 4,8e.
Banco Sabadell: Reacción al alza con resistencia relevante en 2,52e., presentando soporte de seguimiento de corto en 2,36e.
Banco Santander: Reacciona hasta el techo del hueco bajista del 9 de Enero, aunque presionando soportes de corto como son los 6,30e.
Bankia: Supera la directriz bajista, mejorando la situación técnica de medio plazo. Vigilar soporte de 1,28e.
Bankinter: Signos de recuperación al alza de corto y medio plazo, aunque conviene vigilar los 6,75e.
BBVA: Fase de recuperación al alza de medio plazo, sin mostrar agotamiento mientras conserve los 8,75e.
Caixabank: Presión de corto sobre la directriz bajista, presentando los 4,17-4,22e. como resistencia clave. Soporte en 3,92e.

Por fim, os dividendos não podem ser completamente descurados. Face a retornos de 1% em DP's, ter um Dividend yield acima de 5% em Endesa, EDP, Portucel, Iberdrola, Telefónica, CTT, E.on ou Enagás, deve-se ter algum papel destes, nem que não seja para vender antes da distribuição dos dividendos.
EUROSTOXX BANKS  bull.gif
EUROSTOXX BANKS bull.gif (54.72 KiB) Visualizado 14780 vezes
IBEX35.jpg
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O euro a caminho da paridade.gif

cumprimentos, perseu
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Re: A Memória do Preço » O Preço da Memória

por CTT17 » 11/3/2015 11:47

Bom dia Perseu!

Mais um grande post, apesar de ter dito que a minha participação no Caldeirão tinha terminado, decidi, pela tua insistência, voltar a intervir, mas só o farei neste tópico. Nunca é demais, dizer que o Perseu é o elemento que mais sumo dá e com a particularidade de não ser vaidoso e não querer protagonismo.



"DON'T FIGHT THE ECB" será o mote para os próximos meses na Europa e também no Psi, também queria destacar o momento difícil que vive o Brasil, contudo a médio e longo prazo irá estabilizar e a aposta dará frutos.

Obrigado pelo teu contributo!

Até breve
 
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"DON'T FIGHT THE ECB" /euro em mínimos de 12 anos

por Optimiza » 11/3/2015 11:13

PCM, Bom dia, uma frase habitual nos mercados norte Americanos é "don't fight the FED". Na eurozona, com 60 mil milhões/Mês para "injectar" deveria ser "don't fight the ECB". Euro em mínimos de 12 anos representa uma oportunidade histórica para a indústria exportadora e para os serviços de multinacionais Europeias, garantindo desde já o maior crescimento trimestral (2015), do PIB na eurozona desde há 5 anos. Dax, IBEX35, footsie MIB, psi20 e o stoxx50 são os Índices benchmark deste Bull market nas pró-cíclicas Banca/seguros, Construção, Serviços e Indústria.
dollar vs euro.gif
dollar vs euro.gif (14.62 KiB) Visualizado 14841 vezes
EURO em mínimos de 12 anos.jpg

2 - No Brasil (stand by) será don't fight Petrobrás (10% do PIB Brasileiro resulta indirectamente desta empresa). Concordo com os títulos enunciados para investimento daqui a uns tempos, adicionando 4 e retirando 1. VALUE+GROWTH: Itau, Gerdau, Embraer, CBD, Braskem, BRF, Bradesco / Especulativos - OI, SID, Petrobrás (depois de feita a limpeza)

3 - BCP um caso sério de subavaliação ou as previsões estão erradas? benchmark BCP com Banco Popular (semelhança nos targets retalhista/corporate/segmentação), embora o Segundo com América Latina, e sem Polónia ou Africa).

Retirando o ângulo mais especulativo ao BCP, e assumindo perda de 250 milhões de euros com venda do NovoBanco, a capitalização BCP devia estar, teoricamente, 38% acima da actual. Os .10 cents representarão o grande teste (entrada hoje a .0856 com metade da posição pretendida). Em Banca Europeia tenho posições em Liberbank, Popular, Commerzbank e Credit Agricole (trailing stop diário de 3%)

Sales 2015 2 457 M pop 3 518 M
EBIT 2015 1 229 M pop 1 830 M
Net income 2015 303 M pop 484 M
Sales 2016 2 645 M pop 3 607 M
EBIT 2016 1 425 M pop 1 959 M
Net income 2016 527 M pop 773 M
PER 2015 12,14 pop 17,65
PER 2016 10,12 pop 10,84
Capi. / Sales 2015 1,93x pop 2,38x
Capi. / Sales 2016 1,81x pop 2,32x
Capitalization 4 607 M pop 8358 M

BCP teste à LTD.gif
BCP teste à LTD.gif (21.94 KiB) Visualizado 14841 vezes
BANCO POPULAR teste na MMS50 no range intermédio do canal.gif
BANCO POPULAR teste na MMS50 no range intermédio do canal.gif (23.6 KiB) Visualizado 14841 vezes
INTESA SAN PAOLO bullish flag.png
INTESA SAN PAOLO bullish flag.png (27.48 KiB) Visualizado 14841 vezes
eurostoxx 50 em pleno bull market.png
eurostoxx 50 em pleno bull market.png (22.08 KiB) Visualizado 14841 vezes
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Bovespa

por pcm1979 » 10/3/2015 19:22

perseu Escreveu:Vou passar a acompanhar esta ação com o máximo de atenção porque noutra “fase” do BOVESPA terá um potencial Imenso.


Se me perguntam quais as melhores cotadas do Bovespa, eu respondo Gerdau, Itaú, Embraer e Pão de Açúcar.

Mas se me perguntam qual a cotada que não presta mas que tem maior potencial de subida quando o Brasil melhorar.... eu respondo: Gafisa. :twisted: ou Oi :)
 
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Re: A Memória do Preço » O Preço da Memória

por Optimiza » 10/3/2015 16:04

pcm1979 Escreveu:Viva perseu. Os warrants são interessantes. No caso da E667C, não há alavancagem, certo? A ação cai e o preço do warrant sobe :-k


Esquece os warrants (mesmo esse ETF equilibrado sobre Lufthansa), porque os warrants estão construídos de modo a que apenas 1/3 dos traders tenham lucro (jogo de soma extremamente negativa). Não funciona linearmente como os Futuros (nem sequer como as opções), porque o cálculo logarítmico exacerba o movimento do preço quando desfazado da cotação. Típicos produtos para sacar dinheiro dos pequenos investidores (aqui "the house always wins").

Quando é que se pode investir em warrants (excepção) - Quando tens a certeza que compras algo longe da maturidade, e que a tendência vai permanecer (tens de ganhar desde o início, e cortar posição mal atingas valor negativo).

p.s. Se queres growth, no banco invest tens um Fundo interessante (R/R) - GS NEXT11 e.....tb olha para a Eurozona

cumps, perseu
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Re: A Memória do Preço » O Preço da Memória

por pcm1979 » 10/3/2015 15:27

Viva perseu. Os warrants são interessantes. No caso da E667C, não há alavancagem, certo? A ação cai e o preço do warrant sobe :-k
 
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XIX - APLICAÇÕES ALTERNATIVAS PARTE II OPÇÕES e FUTUROS

por Optimiza » 10/3/2015 14:04

PARTE II (gestão activa ou passiva)[/b] – DIVERSIFICAR O PORTFÓLIO
Já colocados - (A) Prod. Estruturados, (B) Obrigações, (C) Hedge funds, viewtopic.php?f=3&t=84008&start=225#p1175394
Agora - (D) Opções, (E) Futuros
Por colocar - Forex, Depósitos a prazo em moeda estrangeira, CFD's, ETF’s, HFT accounts, Fundos mobiliários e imobiliários, activos imobiliários, Ouro e Prata, CLN's, REITS, Commodities, Fundos de private equity, FPR’s e PPR’s).

(D) OPÇÕES e warrants (gestão agressiva) – risco de perda total

Instrumentos derivativos que dão o direito mas, não a obrigação, de o comprador exercer uma compra (call) ou uma venda (put) de um determinado activo (ações, commodities, futuros, obrigações e índices), a um preço pré-estabelecido (preço de exercício), dentro de um período de tempo – de 1 mês a 2 anos (opções de longo prazo), até ao seu vencimento final (no caso, opções “estilo Americano”). Pode-se ganhar dinheiro com a subida e com a queda do mercado, ou pode-se fazer a cobertura da carteiras de activos.

São valores mobiliários extremamente poderosos porque a unidade (contract unit) é alavancada tradicionalmente a 100 x a variação do(s) activo(s) subjacentes(s) – e que pode ser de outra magnitude – ex. sobre petróleo e ouro. As opções são lançadas por sociedades financeiras por tempo determinado, e listadas em “séries” nas Bolsas de Valores. Potenciam estratégias de proteção (hedging), contra variações indesejadas nos preços e, ainda, proporcionam a possibilidade de se montarem operações estruturadas (produtos estruturados), em opções que protegem contra perdas e beneficiam tanto de altas como de baixas nos mercados. A especulação pura, em posições” out of the money” (e sem cobertura), é de altissimo risco (desaconselhado).

Opções “Americanas” – A esmagadora maioria das opções pertence a esta categoria. Podem ser exercidas a qualquer momento e transacionadas até à maturidade.
Opções “Europeias” – Só podem ser exercidas na maturidade (sem transações de permeio)
Opções “Plain Vanilla” (Exóticas) – Abrem excepções quanto à sua evolução temporal (podendo antecipar ou prolongar), ou da variação do preço/activo ou variação do payoff.

Os warrants (têm a mesma lógica e operativa das opções (derivam delas), mas não são emitidas em Bolsa de Valores, sendo da responsabilidade do emitente e destinam-se ao mass market daí a sua proliferação (até porque normalmente desalavancam a variação por contract unit.

As opções mais líquidas são exercidas sobre preços de exercício (strike price) próximos do preço da ação naquele momento.
Factores (modelo de cálculo adequado Black Scholes):
Preço da Acção – Delta
Valor temporal (sobre a data de exercício) – Theta
Taxa de juro – RHO
Volatilidade – Vega
Afectação do delta de uma opção a uma variação do preço do activo subjacente - Gamma
Custo total – denomina-se prémio da opção
Variação face a outras opções - Beta

A avaliação do preço da opção é baseado em oferta e procura, valor intrínseco e valor temporal. Quanto mais longa a opção, maior o valor temporal que ela tem

Valor intrínseco - diferença entre o seu preço de exercício e a cotação do subjacente.
Call options (comprador) - Se o investidor acredita que os activos irão subir, adquire opções Call por uma fração do valor dos activos. Ao chegar no vencimento, se a ação não subir, ele perde todo o valor investido.
Put Options (comprador) - Se acha que o mercado irá cair, pode comprar opções put, proteger o portfólio ou apenas ganhar direcionalmente se o mercado cair. Sempre, com o risco controlado de perder apenas o valor investido. O Vendedor de Calls e de Puts tem de ser uma Instituição, porque o risco de perda é “ilimitado”.
Opção “at the money” - Quando o preço do activo subjacente for igual ao preço da opção.
Opções “in the money” – quando o activo subjacente cota acima do preço de exercício de uma call, ou abaixo do de uma put.
Opções “Out of the money” – quando o activo subjacente cota abaixo do preço de exercício de uma call, ou acima do de uma put.

Ex. Call option

O valor de mercado da acção é de 10 euros e tem uma opção de compra no valor de 7 euros, a valorização potencial da acção é de 3 euros. A opção está alavancada a 100 ações (custos de compra/transação de 25 euros). O capital máximo que aceitamos em risco é de 5000 euros. Compram-se 200 opções. Caso mantivesse posição até à data de exercício, ou perdia os 5.000€ ou ganhava 55.000€ (60.000€-5.000€ de custo das opções).

future contracts.jpg
future contracts.jpg (14.45 KiB) Visualizado 15260 vezes

(E) FUTUROS (gestão agressiva) – risco de enormes perdas de capital

Um Futuro é um contrato pelo qual as partes obrigam-se a comprar ou a vender um activo subjacente, em data futura, por um determinado preço de exercício. Os activos subjacentes podem ser matérias primas, p. Agrícolas, índices, ações, moedas, serviços tipificáveis entre outros.

A sua origem histórica remonta a contratos entre soc. Financeiras com empresas de comércio e navegação (séc. XVI), como um compromisso de aquisição futura de pordutos agrícolas ainda fisicamente não disponíveis. Esse contratos eram depois transacionados em Londres e Amsterdão.

Os contratos de futuros são diferentes das Opções porque o comprador é sempre obrigado a exercer, enquanto numa opção o exercício é um direito e não uma obrigação. Nas opções existe um prémio a pagar à cabeça (o custo da cobertura na opção), que não existe nos contratos de futuros, que apenas evolui em função do preço do activo subjacente.

A expectativa sobre a evolução dos activos leva à variação do preço do contrato de futuro. A alavancagem existente nromalmente alavanca entre 10 e 30x a variação subjacente do activo. Para além do capital da posição, tem de se ter uma conta margem depositada em reavaliação diária (mark to market), que cubra variações do preço do activo de 10 a 20%

Factores:
1 - Contract Size – exposição e variação face à cotação do activo
2 - Settlement – liquidação do contrato no seu terminus pela via financeira (cash settlement), ou física (ex: barris de crude). Fora da data de vencimento, a liquidação é sempre financeira, vendendo-se uma posição, ou abrindo outra de sentido inverso.
3 - Margem (conta margem) – Dadas as variações sobre o activo serem alavancadas, é obrigatória ter uma conta margem associada, em que o capital pode ser afectado à perda de capital superveniente.
Investe-se em 100 contratos (cada contrato vale 10 barris de crude), a 50 dollars, a conta margem deve ter pelo menos 500 dollars de reserva diariamente.
4 – Transação – Na compra e venda, dever-se-á ter em conta os spreads que se alargam no sentido pró-tendência.
5 - Duração do contrato mensal (matérias primas) ou trimestral para todos os outros (Março, Junho, Setembro e Dezembro).
futuros.png
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Anexos
GALP   Se romper o canal nos 9.35 irá testar o maxi suporte nos 8€.gif
GALP Se romper o canal nos 9.35 irá testar o maxi suporte nos 8€.gif (19.83 KiB) Visualizado 15260 vezes
o SPY está a ficar esmagado  ALERTA sobre o S&P500.gif
o SPY está a ficar esmagado ALERTA sobre o S&P500.gif (11.35 KiB) Visualizado 15260 vezes
Editado pela última vez por Optimiza em 30/6/2015 0:22, num total de 7 vezes.
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PSI20 TESTE À MMS200 » Bull de longo prazo?

por Optimiza » 9/3/2015 15:47

O PSI 20 encontra-se a testar a resistência móvel de 200 dias, estando na diária a superar a mesma » 5706 vs 5689. caso confirme nas próximas sessões essa superação, coloca o PSI numa tendência bull de longo prazo (à semelhança do Dax, IBEX, MIB e Footsie).

A ascensão da Eurozona como melhor Mercado regional para investir, materializa-se em leading indicators positivos (anexo). O efeito QE parece, sobreviver à turbulência e mini correções induzidas pela Grécia (default ou renegociação da dívida).

Exemplos de ações com potencial a médio prazo: Credit Agricole no topo do canal ascendente (target imediato nos 15€ - anexo),
Arcelor Mittal (inversão. objectivo imediato nos 13€ - anexo),
BCP (resistência nos .10€ - anexo),

EDP (3,5€), Accor, Liberbank (0,88€), FCC (objectivo imediato nos 14€), Peugeot (17€ objectivo intermédio).

cumps, perseu
PSI 20 testa a MMS200.png
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BCP resistência apenas nos 0.10€.gif
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leading indicators    a eurozona com boas perspectivas.gif
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CREDIT AGRICOLE    topo do canal.gif
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Re: A Memória do Preço » O Preço da Memória

por pcm1979 » 9/3/2015 15:45

Viva perseu. Acho que hoje a GGBR4 rompeu a LTD definitivamente.
Editado pela última vez por pcm1979 em 9/3/2015 20:34, num total de 2 vezes.
 
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Re: XXXI - INDICADORES TÉCNICOS 1º MACD/2º RSI

por Optimiza » 6/3/2015 12:03

pcm1979 Escreveu:
perseu Escreveu: Vou passar a acompanhar esta ação com o máximo de atenção porque noutra “fase” do BOVESPA terá um potencial Imenso.

Bom dia perseu. Permite-me que discorde desta afirmação. A Embraer não segue o Bovespa, muitas vezes tem correlação negativa com o Bovespa. Ela tende a ser uma ação defensiva, ou seja, os investidores brasileiros compram Embraer quando estão pessimistas em relação ao Bovespa e vendem quando encontrar melhores oportunidades de subida em outras cotadas(maior otimismo).
perseu Escreveu:Relativamente ao RSI e MACD, são indicadores técnicos que antecipam a tendência, e relativamente à Embraer, os sinais de confirmação pura e simplesmente não estão lá. Não é meramente porque inverteram a direção (caso presente), mas sim porque confirmaram essa direção acima ou abaixo da Linha de Sinal (vê em baixo as condicionantes).


A pergunta era em relação à HA. :mrgreen: Ambos a subir e o preço a dormir.


PCM, Viva! Se nos mercados não existissem opiniões divergentes e às vezes antagónicas, para além de uma grande seca, os mercados correriam em linhas rectas de pequena amplitude, a subir e a descer em função dos resultados das empresas. Ainda bem que não é assim :D
Por exemplo hoje, julgava que o BPI cairia mais de 3% com a afirmação do caixabank de que não incrementa o valor da OPA. Contudo não foi isso que aconteceu, o Mercado afirmou - via cotação - que o BPI estava afinal subavaliado (e o Mercado tem sempre razão). Continua a ação a subir mais de 4% (seja por afirmações do Fernando Ulrich, seja por especulação em torno da fusão com o BCP).

Como analogia, imagina um Samurai (Embraer) e a sua espada (Bovespa). Sem espada o Samurai pode continuar a lutar, mas para ser letal precisa de a ter na mão.
The trend is your friend - Lutar contra a Macro-tendência numa Big cap, embora viável (porque numa pequena capitalização podes ver mil vezes o contrário), sucede apenas periodicamente, assistir a movimentos contra-tendência, devido a resultados, efeito sectorial, novas encomendas, mas muito raramente mantém-se meses a fio contra a Macro-Tendência.
GROWTH.gif
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Relativamente à HA, de facto não reparei no graf. que tinhas colocado. Encontra-se suportada na LTA e a testar nas últimas semanas o suporte horizontal dos 18usd (após correção). Passivo baixo face ao EBITDA. Para identificares uma possível inversão de curto prazo, precisa de ultrapassar a MMS20, RSI terá de estar acima de 50 e o MACD acima de 0.

p.s. Sugiro análise ao Commerzbank para verificares uma oportunidade fora da Europa do Sul, brasil e USA (detectar graficamente e fundamentalmente o porquê).
cumps, perseu
HAWAIIAN AIRLINES.png
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Re: XXXI - INDICADORES TÉCNICOS 1º MACD/2º RSI

por pcm1979 » 6/3/2015 10:50

perseu Escreveu: Vou passar a acompanhar esta ação com o máximo de atenção porque noutra “fase” do BOVESPA terá um potencial Imenso.


Bom dia perseu. Permite-me que discorde desta afirmação. A Embraer não segue o Bovespa, muitas vezes tem correlação negativa com o Bovespa. Ela tende a ser uma ação defensiva, ou seja, os investidores brasileiros compram Embraer quando estão pessimistas em relação ao Bovespa e vendem quando encontrar melhores oportunidades de subida em outras cotadas(maior otimismo).
perseu Escreveu:Relativamente ao RSI e MACD, são indicadores técnicos que antecipam a tendência, e relativamente à Embraer, os sinais de confirmação pura e simplesmente não estão lá. Não é meramente porque inverteram a direção (caso presente), mas sim porque confirmaram essa direção acima ou abaixo da Linha de Sinal (vê em baixo as condicionantes).



A pergunta era em relação à HA. :mrgreen: Ambos a subir e o preço a dormir.
 
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XX - INDICADORES TÉCNICOS 1º MACD/2º RSI (Parte I)

por Optimiza » 6/3/2015 4:06

PCM, no tocante à EMBRAER (gráf. em anexo) é uma ação surprendente, com uma dívida residual e facturação a crescer a 15% ao ano. Os resultados trimestrais foram um pouco “aquém” das projeções (e daí ter caído hoje de forma violenta), mas sim, é uma ação promissora (para investir a curto/médio prazo).
Bear de médio prazo, Death cross recente, quebrou o canal ascendente na parte inferior do range anterior, abaixo das médias móveis simples de 20, 50, 100 e 200 dias, e testa um suporte fixo secundário.
Vou passar a acompanhar esta ação com o máximo de atenção porque noutra “fase” do BOVESPA terá um potencial Imenso.
Relativamente ao RSI e MACD, são indicadores técnicos que antecipam a tendência, e relativamente à Embraer, os sinais de confirmação pura e simplesmente não estão lá. Não é meramente porque inverteram a direção (caso presente), mas sim porque confirmaram essa direção acima ou abaixo da Linha de Sinal (vê em baixo as condicionantes).
Revenues in 4Q14 reached US$ 2,045.5 million and in 2014 were US$ 6,288.8 million, also meeting the Company's 2014 Revenue Guidance range of US$ 6.0 to US$ 6.5 billion;
EBIT and EBITDA margins were 9.6% and 13.8%, respectively, in 4Q14, and for fiscal year 2014 the EBIT and EBITDA margins were 8.6% and 13.2%, respectively. EBITDA margin was within the Company's Guidance range of 13.0% to 14.0% for the year;
 Embraer finished 2014 with a total cash balance of US$ 2,423.6 million and a net debt position of US$ 84.5 million;  4Q14 Net income attributable to Embraer Shareholders and Earnings per ADS totaled US$ 91.4 million and US$ 0.4983, respectively, and fiscal year 2014 Net income attributable to Embraer Shareholders and Earnings per ADS totaled US$ 334.7 million and US$ 1.8247, respectively.

INDICADORES TÉCNICOS:

1 - MACD _ Moving Average Convergence Divergence (Média Móvel Convergência/Divergência)

È um indicador de Momentum e da Tendência (não considera o volume), que juntamente com o RSI (Relative strength Index) representam os dois indicadores essenciais para validação dos indicadores do Gráfico principal.
Aplicável a qualquer set temporal, tem como inputs a diferença entre as médias móveis de 12 e de 26 dias (pode-se fazer inter-relações mais curtas geram variações mais acentuadas ou mais alargadas e geram evoluções gráficas mais lentas). Como parte de médias móveis de curto prazo, antecipa a evolução da tendência.
Como o MACD flutua acima e abaixo de 0 em função da evolução das duas médias móveis, podem-se observar divergências (questiona ou inverte a tendência), ou convergências (confirmação da tendência e do momentum) e cruzamentos (testa a tendência). Como não tem um indicador de volume, não mede o estado overbought ou oversold do activo.
Intersecção dos gráficos: A regra TEÓRICA principal do MACD é vender sempre que o seu gráfico passe para baixo do gráfico da sua linha de sinal. Da mesma forma, um sinal de compra é emitido sempre que o seu gráfico passa para cima da sua linha de sinal.

2º O RSI (Relative Strength Index ou IFR: Índice de Força Relativa)

Este oscilador é o mais popular de todos os indicadores técnicos (mais ainda que o MACD), dada a confiabilidade nos seus resultados. A sua capacidade como leading indicator corporiza-se em termos de cálculo, por uma fórmula básica, partindo do cálculo de um IFR de 14 dias, embora seja habitual calcular um IFR de 9 ou 25 dias.
O valor do IFR pode variar entre 0 e 100. Sempre que o seu valor esteja acima de 70, o IFR entrou na região de Sobrecomprado (overbought). Sempre que caia abaixo dos 30 pontos, caiu na região de sobrevendido (oversold). Note-se que alguns traders preferem definir a região de sobrecomprado acima dos 80 e a região de sobrevendido acima dos 20 pelos melhores resultados que daí poderão advir. Caberá a cada analista definir esses pontos em função dos resultados obtidos. Esses valores serão ajustados título a título, novamente em função dos resultados obtidos.

Três análises que se podem retirar da observação gráfica do RSI :
1. Saída da região de sobrevendido/sobrecomprado. Sempre que o IFR caia abaixo dos 70 pontos depois de ter estado na região de Sobrecomprado, é gerado um sinal de venda do título. Sempre que o IFR sai de uma região de sobrevendido, isto é, seu valor passa a estar acima dos 30 é dada uma indicação de compra do título.
2. 2. Outra interpretação gráfica que se pode retirar do IFR são as divergências. É neste ponto que talvez se encontre a maior virtude deste oscilador. Sempre que a cotação atinja novos máximos e o gráfico do IFR esteja a cair, é provável que a cotação do título corrija através da queda. Raciocínio análogo pode ser feito para os mínimos. Sempre que a cotação teste novos mínimos e o gráfico do IFR não acompanhe, é muito provável que a cotação do título suba.
3. Suportes e resistências: Permite traçar linhas de resistência/suporte/tendência da mesma forma que são traçadas num gráfico de cotações.

Temas correlacionados (outros temas ver Índice no 1º post da pág 1):
ELLIOT WAVES + SEQUÊNCIAS FIBONACCI viewtopic.php?f=3&t=84008&start=75#p1164069
TREND FOLLOWING / Identificar as Market Trends (tendências de Mercado) viewtopic.php?f=3&t=84008&start=75#p1164344
MÉDIAS MÓVEIS (o "E" de Ecossistema) viewtopic.php?f=3&t=84008&start=200#p1173927
MACD vs RSI.gif
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EURO+USD A CAMINHO DA PARIDADE.png
EURO+USD A CAMINHO DA PARIDADE.png (39.57 KiB) Visualizado 15797 vezes
inflows na Europa.gif
inflows na Europa.gif (26.83 KiB) Visualizado 15797 vezes
PMI em alta na Eurozona.gif
PMI em alta na Eurozona.gif (50.48 KiB) Visualizado 15797 vezes
EUROPEAN EQUITY INFLOWS.gif
EUROPEAN EQUITY INFLOWS.gif (106.93 KiB) Visualizado 15797 vezes
EMBRAER under the rainbow.png
EMBRAER under the rainbow.png (28.83 KiB) Visualizado 15797 vezes
Editado pela última vez por Optimiza em 14/6/2015 22:38, num total de 5 vezes.
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Re: A Memória do Preço » O Preço da Memória

por pcm1979 » 5/3/2015 21:10

O rating do banco invest? :-k onde se pode obter essa info?

Hoje entrei na Embraer, infelizmente não estava a acompanhar os mercados, quando cheguei a casa ela já estava nos 31.80 usd. Provavelmente fiz asneira, veremos.

Gostaria de colocar-te uma questão puramente técnica. Como se explica que o rsi esteja a subir, o macd a subir e o preço não se mexer?

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XIX- APLICAÇÕES ALTERNATIVAS: DIVERSIFICAR PORTFÓLIO (1ªpart

por Optimiza » 5/3/2015 14:04

PCM, Viva, o facto de considerar a Gerdau, o Itaú, o Bradesco, a Ambev, a telefonica Brasil e muitas outras como ações sólidas e com potencial (e acompanho outras não sólidas), ainda não se deve equacionar o Brasil enquanto não resolver a inflação de 7,5%, PIB estagnado, Petrobrás e a corrupção, preço das commodities.

Quanto ao estruturado que referiste é interessante, sobre um racional em que acredito e com um R3%/R10% (adequado), aparenta risco moderado (verificar apenas o rating do emitente).

Sobre esse tema:

APLICAÇÕES ALTERNATIVAS (gestão activa ou passiva) – DIVERSIFICAR O PORTFÓLIO
(A) Prod. Estruturados, (B) Obrigações, (C) Hedge funds, Opções, Futuros, Forex, Depósitos a prazo em moeda estrangeira, CFD's, ETF’s, Fundos mobiliários e imobiliários, activos imobiliários, HFT Accounts, Ouro e Prata, Futuros, CLN's, REITS, Commodities, Fundos de private equity, FPR’s e PPR’s).

(A) - OS PRODUTOS ESTRUTURADOS (gestão moderada ou conservadora) são aplicações financeiras que surgiram para suprir uma necessidade do mercado de retalho e fazem parte de uma saudável estratégia de diversificação. Procuram responder à procura de yields mais elevadas com um nível de risco comportável (até 20%) ou até sem risco (estão a desaparecer mas espaçadamente vão aparecendo alguns). São dirigidos a investidores com perfil moderado (embora existam algumas para perfis conservadores e para agressivos).Vale a pena ter por ex. 1/5 da carteira total (retirados dos 60% de carteira defensiva), dispersa por vários estruturados – privilegiando os de capital garantido.
Objecto - Na sua génese visavam a criação de depósitos a prazo melhor remunerados para 50 a 70% do capital (em prazos mais curtos) e 30 a 50% no estruturado. Com o tempo, a maioria da oferta retirou o depósito a prazo do cômputo da oferta (assim eliminam a componente não indexada aos activos subjacentes).
Conceito - É dos produtos mais rentáveis e simples para a Banca de investimentos, porque não implica capital próprio e pode originar retornos ao Emitente, sem risco, até 40% do capital colocado...pelos clientes (agora imaginem isso como ROE, partindo do pressuposto que a “Equity” própria é de 0). Um produto estruturado, na componente de indexação ao(s) activo(s), investe via opções, futuros e alavancagem de posições físicas com hedging via derivados quase equivalente. Permite fazer investimento em activos estando minimizado (ou anulado) o nível de risco nos activos subjacentes, mas também podendo ser minimizado o retorno potencial sobre esses mesmos activos
Fábrica - A indústria cria milhares destes produtos na “linha de montagem”, podem apostar numa multiplicidade de ativos ou apenas num, e resultam sempre da crença numa estratégia “mainstream”(trendy e que o mercado compreenda rapidamente o racional). O risco de perda total só existe com a falência da entidade emitente.

(B) - OBRIGAÇÕES E TÍTULOS DE DÍVIDA PÚBLICA (gestão agressiva) – risco de fortes perdas
As obrigações são transacionáveis em mercado secundário, são um valor mobiliário (tal como as ações), traduzem-se em empréstimos com prazos de maturidade que vão de um ano até perpétuas (papel comercial são obrigações com maturidades iguais ou inferiores a 1 ano). Representam títulos de Dívida de empresas e de Estados em relação aos detentores da mesma (investidores particulares e institucionais).
Titulam e conferem um crédito ao obrigacionista (ao contrarío das ações que conferem “ownership”), atribuem o direito a receber no final do prazo estipulado (embora possa ser antecipado o seu pagamento), o capital nominal, e os juros em datas convencionadas. Por ser transacionado especulativamente, influenciado por questões macro e micro, e estar dependente da capacidade futura de pagamento por parte do Emitente, existe o risco de perda relativa , de perda total e de perda transacional.

Características: Valor facial (ou nominal) - valor expresso no título. Diferente do valor transacional (cotação diária).
Cupão (taxa de juro nominal) – taxa anual definida no momento da emissão, que pode ser de taxa de juro fixa, indexada/condicionada (dependente de parâmetros pré-indicados) ou variável (fixa-se previamente o critério de variação da taxa).
Preço da emissão: Pode ser igual ao valor facial, abaixo (desconto de emissão), ou acima (prémio de emissão)
Emitente: Entidade responsável pela emissão e posterior pagamento
Montagem da operação –Um Banco de Investimentos, um consórcio de bancos ou um instituto de gestão da dívida, define montantes, taxas, maturidade, prazos, condições e distribui o produto.
Distribuidores – instituições financeiras e parafinanceiras
Mercado – transação em mercado secundário
Rating – Avaliar o risco e a qualidade do crédito e do emissor. Do triplo A (o mais elevado) até ao D (incumprimento).
Data de vencimento: momento do último reembolso de capital.
Yield-to-maturity(taxa actuarial de rendibilidade):é a “taxa de retorno esperada” do investimento, considerando que o investidor adquire o título ao preço actual e a mantém na sua posse até à respectiva maturidade e no pressuposto que recebe todos os juros inerentes.
Rating da emissão (ponto sensível): Definir o nível de risco via agências de rating, (S&P, Moody’s, Fitch), da confiança/possibilidade de incumprimento por parte da entidade emitente
Junk Bond - obrigação com maior risco de incumprimento (solvabilidade do emitente). O rating é abaixo de B.

(C) - HEDGE FUNDSna procura do retorno absoluto (gestão agressiva) – risco de fortes perdas
Ultimamente, sobretudo em Inglaterra e nos USA, alguns têm vindo a baixar os capitais mínimos necessários para se investir numa estratégia de retorno absoluto. As donas de casa (em Londres), podem entrar num hedge fund com 25.000 libras apenas (há uns anos seria necessário 1 milhão no mínimo)
Este tipo de fundos “especiais”, procuram seguir estratégias múltiplas, alavancadas, em muitos produtos, pair trades, lookbacks contratados a 3os, arbitragem, e quase sempre dos dois lados do mercado – longo e curto, e visam o retorno absoluto sobre as posições.
Ao visarem um beta baixo, procuram na teoria retornos quase garantidos com drawdowns pequenos. Na prática nem sempre acontece por causa dos extremos do mercado (que não são contabilizados pelos sistemas de cálculo).
Estratégias seguidas: Merger arbitrage, Equity hedge, pair trades, lookbacks, Macro trends hedging, Relative value arbitrage, Event driven, Junk securities, Equity market neutral, biased long/short.

nota 2 - como indicado na pág 1 /post 1 a Jerónimo martins encontra-se a preencher o GAP pré-existente.
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EDP     PER de 13 e um DY de 5,6%.gif
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EUROSTOXX50  PER+ROE+Price target.gif
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Re: "A única forma de gerarmos retorno é investir na Bolsa"

por pcm1979 » 5/3/2015 11:12

perseu Escreveu: A Gerdau comprova ser uma ação acima da média. Uma nova linha de tendência ascendente é concebível a 1,5 meses.


Nunca sequer ponderaste entrar?

perseu Escreveu: Retorno só via renda variável - Quando a renda fixa gera um retorno, de 0,3% a 2,1% (de depósitos a prazo a obrigações que não tenham investment grade de Junk), só resta arriscar nos mercados para obtenção de mais valias e sobretudo de dividendos - que podem ir até aos 7,5% em ações defensivas.


Permite-me um off-topic. 8-)
Qual a tua opinião sobre este produto do Invest? http://www.bancoinvest.pt/Publico/Produ ... ME315.aspx

perseu Escreveu: Quem procure retorno compra EDP/Endesa ou compra títulos de dívida Portuguesa? Pessoalmente, comprei hoje a primeira.


Coincidência, eu também entrei ontem. Só não tive muita pontaria no preço, foi a 3,428. Se vier para os 3,20-3,25 retifico o preço médio.
Quanto à Gafisa, realmente está muito mazinha. Mas quando as vejo a consolidar fico logo desconfiado. :lol: Gafisa ou Gol, venha o diabo e escolha. :twisted:
Olhando ao gráfico do Itaú, eu vi perfeitamente que ele iria aos 12usd. :roll: Mas o "apressado come cru", entrei a 12,17. :wall:
 
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