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Caldeirão da Bolsa

BES - A LUTA

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: BES - A LUTA

por Garfield » 5/4/2016 22:34

Boas,

Petição ao Governo Português, Banco de Portugal e Comissário Europeu dos Assuntos Económicos :

https://www.change.org/p/gobierno-de-portugal-banco-de-portugal-y-comisario-europeo-de-asuntos-econ%C3%B3micos-indemnizar-a-los-peque%C3%B1os-accionistas-de-banco-esp%C3%ADrito-santo-por-la-estafa-sufrida

Objectivo : Que sejam indemnizados os pequenos accionistas não qualificados do Banco Espírito Santo

A petição deve ser assinada não só pelos pequenos accionistas do BES mas por todos os pequenos accionistas de qualquer instituição bancária europeia, pois a qualquer momento eles podem ser os próximos lesados e só juntos teremos força.

BN
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Re: BES - A LUTA

por Texano Bill » 1/4/2016 12:36

Governo chama a si negociações com emigrantes lesados do BES

Associação de emigrantes lesados garante existirem sinais de intervenção do Governo com vista a negociação futura, à semelhança do entendimento já alcançado com os lesados do papel comercial.

O Executivo poderá vir a envolver-se na busca de uma solução para emigrantes lesados do BES que não aceitaram a proposta do Novo Banco de transformação de capital em obrigações. À semelhança dos lesados do papel comercial, a expectativa da Associação Movimento dos Emigrantes Lesados Portugueses (AMELP) é a de que o Governo de António Costa vai também empenhar-se numa solução com vista ao reembolso das poupanças dos emigrantes, investidas e subscritas como meros depósitos a prazo aos balcões do BES. O presidente da associação fala em sinais com vista a negociações futuras e alerta que, caso não se concretizem, vão ser organizadas novas manifestações, incluindo no 10 de Junho que este ano será comemorado em Paris.

“Temos a indicação de que há uma boa intenção do governo com vista a futura negociação com os emigrantes lesados do BES que depositaram dinheiro em aplicações vendidas, como depósitos a prazo garantidos em capital e juros”, revelou ao Económico Manuel Marques, presidente da AMELP. Este responsável aposta na receptividade do Executivo de António Costa para resolver o problema de 1.600 emigrantes que querem reaver 180 milhões de euros. E sustenta: “o primeiro-ministro quer a estabilidade do sector financeiro e tal só pode ser conseguido se for resolvido o problema dos emigrantes”.

Este responsável adianta que os sinais com vista a uma solução dos emigrantes lesados partiram, nas últimas três semanas, do Parlamento e visam um entendimento à semelhança do alcançado, na quarta-feira passada, para resolver o problema dos lesados do BES que compraram papel comercial.

“Temos mantido contactos com o PS, BE, PCP e PSD”, avança Manuel Marques, escusando-se avançar outro tipo de contactos e a especificar as indicações que efectivamente foram dadas à AMELP no sentido de um envolvimento do Governo e António Costa numa solução aos emigrantes lesados que não aderiram à solução apresentada, no ano passado, pelo Novo Banco e que passa pela transformação do capital investido em obrigações. Nesta situação, estão cerca de 1.600 emigrantes num total de 8.000 clientes emigrantes com aplicações no valor global de 732 milhões de euros.

Segundo Manuel Marques, estão em causa entre 150 milhões a 180 milhões de euros, aplicados pelos emigrantes que não aceitaram a solução do Novo Banco, os quais, diz, “não estão dispostos a assumir qualquer perda” e pretendem um acordo que passe por um depósito do dinheiro com um prazo máximo de quatro anos. “O Novo Banco até pode liquidar desde já esta dívida. Até seria preferível dado que o banco pode financiar-se, actualmente, junto do BCE com uma taxa zero por cento”, acrescenta o presidente da AMELP.

Executivo acusado de discriminação política

Manuel Marques sublinha que os portugueses residentes no estrangeiro se sentem esquecidos porque o caso dos lesados do papel comercial está a ser tratado de forma “discriminatória”, já que o recente memorando de entendimento - assinado esta semana com as partes envolvidas na busca de uma solução para os lesados do papel comercial do BES – não abrange os emigrantes lesados. “Aguardamos que o Governo tenha a mesma sensibilidade”, remata o presidente da AMELP, criticando a “discriminação política” neste processo.

Este responsável dá conta que caso não surjam os sinais do Governo com vista a uma futura negociação com a CMVM e o Banco de Portugal, “os emigrantes irão para a rua”. Destaca aqui a organização de manifestações no 10 de Junho em Paris e também antes desta data.

A AMELP, registada a 2 de Fevereiro, vai ser apresentada oficialmente este sábado, em Gentilly, na região de Paris, na presença dos advogados da associação, que conta já com cerca de 300 associados. A AMELP nasceu da vontade de "oficializar o MEL [Movimento dos Emigrantes Lesados do BES/Novo Banco]" que no ano passado organizou manifestações em Paris para reclamar a devolução das poupanças dos portugueses residentes no estrangeiro. A AMELP é uma entidade diferente da AIEPC (Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial) na medida em que, diz o seu presidente, defende os emigrantes, os quais nunca compraram papel comercial, títulos de dívida de curto prazo emitidos pelo GES mas sim depositaram dinheiro em aplicações do BES vendidas sem qualquer ficha técnica e como depósitos a prazo garantidos em capital e juros na maturidade e capital garantido em caso de resgate antecipado.

A proposta do Novo Banco

No início de Outubro do ano passado, o Novo Banco anunciou que 80% dos clientes emigrantes lesados, que subscreveram séries comerciais sobre acções preferenciais vendidas pelo BES, tinham aceite os termos do acordo por si propostos, relativamente aos veículos Poupança Plus, Top Renda e EuroAforro 8.

A instituição saída da resolução do BES informou que a 12 de Janeiro teria início a votação da alteração de estatutos destes veículos, “alteração essa que permitirá o exercício da opção de liquidação em espécie das acções preferenciais”. Na altura, o Novo Banco referiu que a primeira fase deste processo prevê transferir para o cliente "o património do veículo, na proporção das acções preferenciais de que o mesmo é titular", e que recebeu "instruções de voto que asseguram a maioria necessária para deliberar a alteração dos estatutos de cada um dos veículos".

A proposta comercial do Novo Banco fixou a assinatura prévia dos clientes para que o Novo Banco e o Credit Suisse pudessem anular os veículos financeiros para possibilitar dar seguimento à proposta que garante pelo menos 60% do capital investido, e liquidez se essa for a opção, assim como um depósito anual crescente a seis anos, que prevê recuperar no mínimo 90% do capital investido.

http://economico.sapo.pt/noticias/gover ... 46095.html

É a vez dos lesados emigrantes que não aceitaram o acordo com o NB. Estou a ver que os obrigacionistas séniores vão ser mesmo os últimos a receber (e já nem falo dos pequenos accionistas). :-"
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Re: BES - A LUTA

por Garfield » 1/4/2016 0:48

Boas,

E porque motivo descriminatório não são igualmente indemnizados os pequenos accionistas não qualificados através do SII até ao limite de 25.000€?

Se o sistema de indemnização a INVESTIDORES vai ajudar aqueles que se apresentam como DEPOSITANTES apesar do sistema de indemnização de DEPOSITANTES também os ir ajudar, como é possível legalmente que os verdadeiros INVESTIDOS, aqueles que investiram em acções, não sejam ajudados de forma alguma?

E não me interpretem mal, pois defendo que os lesados em papel comercial e que o comprovem durante o processo arbitral sejam indemnizados.

Agora não posso é aceitar de forma impune esta completa falta de equidade no tratamento dos pequenos investidores não qualificados, sejam eles accionistas, obrigacionistas subordinados, obrigacionistas séniores ou detentores de papel comercial

Se a média de perda na classe do papel comercial ronda os 200.000€ e na classe das acções os 25.000€ quem são afinal os PEQUENOS investidores que precisam de apoio?

A moral desta história é de que compensa PARTIR A LOUÇA como os lesados fizeram. Só é ouvido quem invade agências bancárias, quem se envolve em conflitos com a policia, quem junta a familia, o cão e o piriquito para fazer volume em manifestações. Esses são ouvidos e ajudados.

Os restantes, os lesados que também perderam poupanças da sua vida e que muitos ainda hoje escondem o que sucedeu das suas próprias familias, que têm vergonha por se terem deixado enganar pelas instituições que os deviam proteger, como é o caso dos reguladores do sector financeiro, tanto a CMVM como o Banco de Portugal mas de forma mais gravoso o Banco de Portugal e o seu incompetente Governador que se verga às ordens da Europa em vez de defender os seus compatriotas.

Talvez ambicione seguir as pisadas do Vitor Constancio e um dia também sentar se numa cadeira do grande BCE.

Sim porque uma moeda só tem 2 lados e aqui ou há incompetência ou há ambição desmedida.

Mas como dizia, os restantes lesados, esses são deixados ao abandono na valeta do nosso sistema financeiro.

Sistema esse que se esquece que não pode funcionar de forma normal sem esses mesmos investidores, sem a confiança deles e das suas familias.

O sistema financeiro portugues está a morrer lentamente. Marginalizou aqueles que o alimentaram. Vendeu-se aos interesses estrangeiros.

Tem os dias contados...

BN
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Re: BES - A LUTA

por Texano Bill » 31/3/2016 12:32

Rafaellos_00 Escreveu:As notícias que tenho visto falam sempre nos lesados do BES. Não são os lesados do GES com títulos comprados nos balcões do BES? É ou não a estes que se refere o acordo.

Outra coisa que não entendo: querem considerar o investimento no papel do GES depósitos no BES para activar o FGD. E os subordinados do próprio BES? Ficam de fora?

Yep. Não vai dar asneira nem nada....
:-$


Pelo que tenho lido este acordo refere-se apenas ao detentores de papel comercial do GES.

Para além dos lesados do papel comercial, existem ainda os lesados das obrigações sénior Novo Banco que foram movidas em Dezembro para o BES mau e para os quais não há (ainda?) nada.... :-k
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Re: BES - A LUTA

por RAndrade_74 » 31/3/2016 12:21

As notícias que tenho visto falam sempre nos lesados do BES. Não são os lesados do GES com títulos comprados nos balcões do BES? É ou não a estes que se refere o acordo.

Outra coisa que não entendo: querem considerar o investimento no papel do GES depósitos no BES para activar o FGD. E os subordinados do próprio BES? Ficam de fora?

Yep. Não vai dar asneira nem nada....
:-$
 
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Re: BES - A LUTA

por Texano Bill » 31/3/2016 11:32

Solução tripartida poderá compensar lesados dos BES em 300 milhões de euros

A solução para os 2.084 lesados do BES poderá passar pela compensação financeira tripartida através das entidades que funcionam juntam do Banco de Portugal e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Dos 432 milhões de euros investidos em papel comercial e que são reclamados, cerca de 300 milhões de euros poderão ser recuperados pelos lesados do BES, sabe o Económico.

A solução que começa a ser traçada para os lesados do BES prevê ainda a criação de um fundo especial para ressarcir os restantes lesados do papel comercial, participado pelo Fundo de Garantia de Depósitos (FGD) que funciona na dependência do BdP, pelo Sistema de Indemnização aos Investidores (SII) da CMVM e pelo Fundo de Resolução, suportado pelo sector financeiro e cujo funcionamento é também assegurado pela entidade liderada por Carlos Costa. O objectivo é o de que estas entidades venham a compensar os lesados do BES, que reclamam cerca de 432 milhões de euros investidos em papel comercial. Cerca de 70% deste montante poderá mesmo vir a ser devolvido.

As várias partes envolvidas na busca de uma solução para os lesados do BES deram ontem um passo decisivo nesse processo. Governo, BdP, CMVM, Banco Espírito Santo (BES) e a Associação dos Indignados e Enganados do papel Comercial (AIEPC) assinaram um memorando que marca o arranque das negociações formais entre todas estas entidades. Para a próxima semana está já prevista uma reunião onde, pela primeira vez, se começarão a falar de valores, cuja data está dependente da agenda do governador do Banco de Portugal.

O objectivo do Executivo é manifestar total abertura para uma solução extrajudicial, mas os lesados do BES admitem que o memorando de entendimento não limita o direito das partes a uma solução jurídica. Ou seja, nem perda de direitos para os lesados nem assunção de responsabilidades em relação ao BdP.

Entre os vários cenários em cima da mesa, e que serão discutidos nos próximos encontros, está uma “solução de compromisso” proposta pelo mediador, que privilegia os pequenos capitais e implica fortes reduções nos valores de compensação aos lesados com maiores montantes investidos em papel comercial. Mas ainda há divergências, nomeadamente entre o supervisor bancário e o regulador de mercados, neste processo negocial.

As três entidades que compensarão os lesados

Já as entidades que participarão na compensação financeira dos lesados do BES estão já delineadas. É o caso do SII, que garante a cobertura dos montantes devidos aos investidores, por um intermediário financeiro (banco, sociedade corretora ou financeira de corretagem, sociedade gestora de patrimónios, sociedades gestoras de fundos de investimento mobiliários) que seja participante no SII e que não tenha capacidade financeira para restituir ou reembolsar.

O SII, que funciona junto da CMVM, pode libertar até um máximo de 25 mil euros por conta, enquanto que no FGD esse tecto é de 100 mil euros. É, neste último caso, que o BES pode ainda ser chamado a participar nesta compensação aos clientes lesados. Isto porque, participará na solução apenas como um veículo face a uma das hipóteses que tem ganho força: o papel comercial dar lugar a depósitos do BES, o que permite a cada lesado recuperar até cem mil euros investidos através do Fundo de Garantia de Depósitos. Mas a média por aplicação dos lesados do BES é de duzentos mil euros.

Recorde-se que um representante do BES – o ‘banco mau’ que ficou com os chamados activos ‘tóxicos’ do banco – já participou na primeira reunião. E a assinatura do memorando de entendimento, ontem, contou com a presença de Luís Máximo dos Santos, presidente do BES.

Seja qual for o caminho, contudo, a expectativa é de que o processo será célere. O memorando prevê que a solução estará fechada até ao início de Maio.

Solução blindada e à prova de crises políticas

Em qualquer caso, o mais difícil, que foi envolver o Banco de Portugal numa solução, foi alcançado. A grande preocupação deste regulador é que qualquer solução que venha a ser encontrada não sirva para outros credores virem reclamar créditos. Ora, o Económico sabe que com o memorando ontem assinado, o BdP não assume nada e apenas está a responder a um imperativo do Governo liderado por António Costa, que tem censurado publicamente o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, por estar a "arrastar" uma solução para o problema.

Fonte próxima ao processo explica aqui que o memorando de entendimento acaba por “vincular as partes a responsabilidade social e não bancária”, o que acaba por “blindar” a solução futura.

Mais. A assinatura deste documento tem ainda um objectivo estratégico: vincular este ou outros governos a um compromisso de uma solução. Uma espécie de antecipação a eventuais crises políticas que possam colocar em causa a coligação das esquerdas e o seu apoio parlamentar ao governo socialista. Ou até a futuras posições do Banco de Portugal após a venda do Novo Banco.

http://economico.sapo.pt/noticias/soluc ... 46010.html

Saga dos indignados do BES com fim à vista. :clap:
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Re: BES - A LUTA

por Garfield » 20/3/2016 18:11

Boas,

Dentro de alguns meses fará 2 anos desde a resolução do BES.

Até à data o Banco de Portugal ainda não cumpriu com as suas obrigações legais.

Nomeadamente a apresentação do relatório sobre os seus procedimentos durante todo o processo de regulação e posterior resolução do BES, nem igualmente a apresentação do relatório de avaliação da dissolução do banco para se determinarem os valores de indemnização aos pequenos accionistas que perderam as poupanças de uma vida de trabalho.

Por forma que possamos unir esforços e reunir meios para exigir do Banco de Portugal e restantes entidades públicas envolvidas no processo o cumprimento das suas obrigações, gostaríamos que todos os pequenos accionistas do BES, independentemente das formas de combate legal que tenham entretanto tomado, se juntem ao nosso movimento.

Associação dos Pequenos Accionistas do BES ( APABES ) :

https://www.facebook.com/pequenosaccionistasbes

Contacto por e-mail :

apa.bes2014@gmail.com

Plataforma Internacional dos Pequenos Accionistas do BES :

http://www.internationalvictimsbes.info/

Juntem-se a nós. A força de números produz resultados.

BN
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Re: BES - A LUTA

por manuel.lrb » 11/2/2016 17:48

rbrandaopereira Escreveu:Venda a um membro da sua familia, e volte a comprar ao preço que vendeu anteriormente. Dessa forma já consegue registar menos valias. (Isto serve apenas para registar menos valias).
Agora para se ver livre delas e evitar os custos de manutenção de carteira, isso já é mais complicado pois ninguém quer ficar com esse 'lixo' em carteira. A não ser alguém com carteira permanentemente aberta.


Agradeço o seu comentário, mas prefiro evitar esse cenário.
Obriga a abrir conta de títulos e a preencher o anexo G.
A questão dos títulos não se coloca, uma vez que possuo outros títulos, e até posso recomprar.
 
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Re: BES - A LUTA

por rbrandaopereira » 11/2/2016 16:46

Venda a um membro da sua familia, e volte a comprar ao preço que vendeu anteriormente. Dessa forma já consegue registar menos valias. (Isto serve apenas para registar menos valias).
Agora para se ver livre delas e evitar os custos de manutenção de carteira, isso já é mais complicado pois ninguém quer ficar com esse 'lixo' em carteira. A não ser alguém com carteira permanentemente aberta.
Quando és o tipo mais inteligente da sala, estás na sala errada.
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Re: BES - A LUTA

por manuel.lrb » 11/2/2016 16:34

Boa tarde.

A par de alguns utilizadores aqui presentes, também tenho ações do BES que necessito "vender" para poder registar menos valias.

Estou disposto dá-las: vende-las a preço simbólico, assumindo os custos da operação (valor de venda + custos de transação).

Ou, a "trocar" posições com algum user que esteja na mesma situação.

Caso alguém tenha interesse, por favor contacte-me via MP.

Cps,
Manuel

PS: sou de Lx e os títulos estão na Caixa Invest.
 
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Re: BES - A LUTA

por AGreg » 2/2/2016 22:48

E quem tem cfd's como se pode ver livre deles?
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Re: BES - A LUTA

por Sr_SNiper » 2/2/2016 22:26

Marão Escreveu:Eu tenho 13.000 para vender!

Para dar e pagar as despesas de transação queres dizer... não é vender...
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Re: BES - A LUTA

por artista_ » 2/2/2016 21:37

Oh meus amigos, porque é que não se juntam, vão ver o que é preciso fazer, e o Manuel compra ao Ruii e vice-versa...
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Re: BES - A LUTA

por Marão » 2/2/2016 20:21

Eu tenho 13.000 para vender!
 
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Re: BES - A LUTA

por ruiii » 2/2/2016 20:04

boa tarde eu tenho 2000 açoes para vender .
 
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Re: BES - A LUTA

por visit » 2/2/2016 17:20

Se não estou enganado, os títulos foram desmaterializados e deixou de haver o papel físico.
Mas antes havia a possibilidade de se levantar das contas e guardar os títulos em casa. Tanto que tenho ações em papel de empresas antigas que foram á falência e por deixarem de estar cotadas, foi pedido ao banco o levantamento das contas de títulos.
Agora não sei se haverá algum tratamento idêntico.
 
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Re: BES - A LUTA

por Manuel111 » 2/2/2016 17:18

manuel.lrb Escreveu:
artista_ Escreveu:Exato, comprem uns aos outros e registam todos as menos valias... basta que se informem dos aspetos burocráticos e, como diz o outro, organizems-se!


Parece-me uma excelente ideia.
Não sei se com essa exclusão da bolsa continua a ser possível efetuar vendas fora do mercado, mas se for possível, eu estou interessado nas vendas simbólicas para se registar as menos valias.


Boa tarde,
Quantas ações tem para vender? Eu tenho 45.000 ações.
 
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Re: BES - A LUTA

por artista_ » 2/2/2016 16:57

manuel.lrb Escreveu:
artista_ Escreveu:Exato, comprem uns aos outros e registam todos as menos valias... basta que se informem dos aspetos burocráticos e, como diz o outro, organizems-se!


Parece-me uma excelente ideia.
Não sei se com essa exclusão da bolsa continua a ser possível efetuar vendas fora do mercado, mas se for possível, eu estou interessado nas vendas simbólicas para se registar as menos valias.


A única questão aqui é saberem como é que se pode efetuar a transação, depois disso é fácil, nem que tenham de vender à mulher, ao irmão ou ao pai... a questão será a guarda de títulos, por isso seria melhor vender a alguém que já tivesse carteira de títulos e não se importasse de ficar lá com umas do BES, como recordação! :D
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Re: BES - A LUTA

por manuel.lrb » 2/2/2016 16:33

artista_ Escreveu:Exato, comprem uns aos outros e registam todos as menos valias... basta que se informem dos aspetos burocráticos e, como diz o outro, organizems-se!


Parece-me uma excelente ideia.
Não sei se com essa exclusão da bolsa continua a ser possível efetuar vendas fora do mercado, mas se for possível, eu estou interessado nas vendas simbólicas para se registar as menos valias.
 
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Re: BES - A LUTA

por artista_ » 2/2/2016 12:58

Exato, comprem uns aos outros e registam todos as menos valias... basta que se informem dos aspetos burocráticos e, como diz o outro, organizems-se!
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Re: BES - A LUTA

por Manuel111 » 2/2/2016 12:26

A solução é vender as ações fora do mercado. Penso eu...
Até poderia ser interessante que neste fórum fosse criada uma "bolsa" de detentores de ações BES para que uns vendessem aos outros as suas posições por valores simbólicos. Assim, todos faríamos as "menos-valias" para efeitos fiscais.
 
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Re: BES - A LUTA

por visit » 2/2/2016 10:37

Então quando/como é que os acionistas poderão considerar as perdas, em termos fiscais, das suas posições/aplicações..???!!
 
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Re: BES - A LUTA

por moppie85 » 2/2/2016 1:00

visit Escreveu:Se a CMVM excluiu as ações da bolsa, penso que se pode pedir ao banco onde estão depositadas, o levantamento das ações.
E consequentemente as menos valias consideradas no IRS...

Alguem mais esclarecido que confirme, sff....??!!



não. exclusao da bolsa não significa que deixam de existir - pura e simplesmente deixam de estar cotadas em mercado regulamentado.
 
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Re: BES - A LUTA

por visit » 2/2/2016 0:10

Se a CMVM excluiu as ações da bolsa, penso que se pode pedir ao banco onde estão depositadas, o levantamento das ações.
E consequentemente as menos valias consideradas no IRS...

Alguem mais esclarecido que confirme, sff....??!!
 
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Re: BES - A LUTA

por ruiii » 1/2/2016 22:52

 
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