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Caldeirão da Bolsa

BES - A LUTA

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 11/3/2015 18:32

Boas,

COMUNICADO OFICIAL / DECLARAÇÃO OFICIAL / OFFICIAL STATEMENT - INTERNATIONAL VICTIMS BES/APA BES (MAR, 11th.) ULTIMO AVISO - LAST NOTICE

Se concede hasta el día 15 para el envío de los documentos a los abogados. la demanda será presentada la última semana de Marzo.

It will expire on the 15th for sending documents to lawyers. The demand will be presented the last week of March.

Irá expirar no dia 15 para o envio de documentos aos advogados. A demanda vai ser apresentado na última semana de Março.

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Banksters

por NirSup » 11/3/2015 0:58

Os assaltos seguem dentro de momentos
Anexos
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bankters..jpg (39.87 KiB) Visualizado 14537 vezes
Não há machado que corte a raiz ao pensamento. Não há morte para o vento. Não há morte.
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Re: BES - A LUTA

por papafigos » 10/3/2015 22:38

pata-hari Escreveu:Deixa-me ver se percebi bem. Será que acabaste de perguntar como cometer uma fraude?


Deixe-me explicar. São poupanças de um agregado familiar de várias pessoas mas que estavam em nome de uma só pessoa...

Sei que pode ser interpretado como contornar a legislação.
 
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Re: BES - A LUTA

por katolo » 10/3/2015 22:24

Entao e quem tem divida da ESFG?
 
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Re: BES - A LUTA

por Pata-Hari » 10/3/2015 21:26

Deixa-me ver se percebi bem. Será que acabaste de perguntar como cometer uma fraude?
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Re: BES - A LUTA

por papafigos » 10/3/2015 19:05

Sr_SNiper Escreveu:Vi hoje que a cmvm poderá acionar o sistema de protecção aos investidores mde dívida subordinada do bes, acionistas e papel comercial ficam de fora.
Era mel, era o meu euro milhões em 2015 :)


Como se pode esticar o limite de 25 000€?

Vender a familiares? Ou doar (apesar de implicações IS)?

Perde-se direito a alguma indemnização por venda ou transmissão de instrumentos?
 
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Re: BES - A LUTA

por Sr_SNiper » 10/3/2015 13:14

Vi hoje que a cmvm poderá acionar o sistema de protecção aos investidores mde dívida subordinada do bes, acionistas e papel comercial ficam de fora.
Era mel, era o meu euro milhões em 2015 :)
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Re: BES - A LUTA

por ovelhaxone » 6/3/2015 0:20

 
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Re: BES - A LUTA

por logi » 4/3/2015 22:18

Bom dia,

Existe alguém que tem poupança plus do antigo Bes? Precisava de saber se na composição deste produto tem obrigações subordinadas BES, obrigações GES, papel comercial GES e ações bes?

Alguém me ajuda?
 
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Re: BES - A LUTA

por Garfield » 22/2/2015 21:08

Associação dos Pequenos Accionistas do BES : https://www.facebook.com/pequenosaccionistasbes?fref=ts
International Victims BES : http://www.internationalvictimsbes.info/

Associação dos Pequenos Accionistas do BES Escreveu:
COMUNICADO: ACORDO DE COOPERAÇÃO E ASSESSORIA JURÍDICA

Caros Membros,

É como enorme prazer que comunicamos que, no dia de hoje, foi assinado, entre o Movimento de Pequenos Accionistas do BES e a International Victims of BES, um protocolo de cooperação com vista a uma representação jurídica conjunta assessorada pela sociedade de advogados “Raposo Subtil e Associados”.

Através deste protocolo, e com a escolha de uma das mais conceituadas sociedades de advogados a operar em Portugal, o Movimento de Pequenos Accionistas do BES, e a International Victims of BES pretendem concertar todos os seus esforços numa defesa assertiva e eficaz dos seus mais de 800 membros, todos eles pequenos accionistas do Banco Espírito Santo S.A., os quais foram gravemente lesados pela acção de todos os agentes que, directa ou indirectamente, tiveram alguma intervenção na sucessão de acontecimentos que viriam a culminar na medida de resolução aplicada do BES, e cuja actuação, dolosa ou negligente, tenha contribuído para a degradação da situação económico-financeira do Banco.

Neste âmbito, informamos que esta plataforma de acção irá avançar com várias iniciativas de carácter judicial, nomeadamente com a adesão a uma acção popular já em curso, com vista à anulação do acto de resolução, assim como através de outras iniciativas de carácter compensatório contra os agentes supra mencionados, as quais já se encontram a ser preparadas exaustivamente, e com todo o rigor técnico, e as quais iremos divulgar a mais breve trecho por email a todos aqueles que já aderiram à nossa Associação.

Por último, esta plataforma gostaria ainda de apelar a todos os pequenos accionistas do Banco Espírito Santo S.A. que ainda não aderiram a nenhum grupo de defesa dos seus direitos, a que não fiquem de braços cruzados, que não aceitem ver as suas poupanças de uma vida desaparecer de um momento para o outro sem nada fazer, e que entrem em contacto connosco através do seguinte e-mail: apa.bes2014@gmail.com .

É imperativo dar o exemplo através da acção, um exemplo que tem que partir de cada um nós, enquanto cidadãos de um Estado (supostamente) de Direito que não aceitam, nem voltarão a aceitar mais casos como o BPP, BPN, e agora BES, os quais têm sistematicamente vindo a castigar os contribuintes e os pequenos investidores, sem que mais ninguém venha a ser visivelmente responsabilizado, ou se tomem medidas efectivas para prevenir este tipo de injustiças.

Os melhores cumprimentos,

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Re: BES - A LUTA

por Garfield » 22/2/2015 21:03

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=4412875&page=-1

Diario de Noticias Escreveu:Representação vai ser assessorada pela sociedade de advogados Raposo Subtil e Associados.

As organizações Movimento de Pequenos Acionistas do BES e a espanhola International Victims of BES assinaram hoje um protocolo de cooperação com vista a uma representação jurídica conjunta, informou fonte da primeira à agência Lusa, através de comunicado.

Esta representação vai ser assessorada pela sociedade de advogados Raposo Subtil e Associados.

Com o protocolo, as associações "pretendem concertar todos os seus esforços numa defesa assertiva e eficaz dos seus mais de 800 membros, todos eles pequenos acionistas do Banco Espírito Santo S.A.", adianta o texto.

Estes acionistas consideram-se "gravemente lesados pela ação de todos os agentes que tiveram alguma intervenção na sucessão de acontecimentos que viriam a culminar na medida de resolução aplicada do BES, e cuja atuação, dolosa ou negligente, tenha contribuído para a degradação da situação económico-financeira do Banco".

Com este pressuposto, os movimentos vão "avançar com várias iniciativas de caráter judicial, nomeadamente com a adesão a uma ação popular já em curso, com vista à anulação do ato de resolução, assim como através de outras iniciativas de caráter compensatório contra os agentes supra mencionados, as quais já se encontram a ser preparadas".

O Movimento de Pequenos Accionistas do BES é uma associação portuguesa, que conta com mais de 300 investidores, e tem uma página no facebook https://www.facebook.com/pequenosaccionistasbes.

Já a International Victims of BES é uma associação espanhola, que abrange mais de 500 membros.
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Re: BES - A LUTA

por Ferraria » 18/2/2015 18:24

boa tarde,

para quem ficou com acções do BES, como eu, qual a forma de se ver livre delas? ou melhor esperar para ver o que vai dar a novela?

Obrigado
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 18/2/2015 18:21

Boas,

EMPRESAS/FINANÇAS16:56
EX-QUADRO DO BESA JOÃO MOITA DIZ QUE ANGOLA TEVE "PESO LIMITADO" NA QUEDA DO BES
LUSA

O ex-quadro do BES Angola (BESA) João Moita disse hoje no parlamento que a filial angolana do BES teve um "peso limitado" na queda do banco em Portugal e do Grupo Espírito Santo (GES).
"O peso do caso Angola no caso BES é um peso limitado", revelou João Moita na comissão de inquérito à gestão do BES e do GES, onde está a ser ouvido esta tarde.
O responsável fez uma curta exposição inicial, na qual sublinhou ter dupla nacionalidade - portuguesa e angolana - e está, portanto, "limitado" por algumas regras de sigilo de Luanda.
João Moita foi director do departamento de risco do BES e, em 2011, foi convidado pelo antigo presidente do BESA Álvaro Sobrinho para integrar os quadros do banco angolano.
Aí permaneceu até Junho de 2013, era então Rui Guerra o presidente executivo, e posteriormente, e até agora, Moita trabalha em Angola num outro banco liderado por Álvaro Sobrinho.
No que refere aos problemas em torno do crédito ao BESA, João Moita sublinhou perante os deputados que o BESA apenas foi responsável por um terço dos ajustamentos do Novo Banco, juntando os resultados do primeiro semestre de 2014 do BES e a medida de resolução ao banco aplicada a 03 de Agosto pelo Banco de Portugal.
"Há dois momentos de ajustamento, a apresentação de contas e a resolução. Este ajustamento dá origem ao problema do BES. A parte do BESA corresponde a um terço", vincou o responsável.
Quando foi ouvido na comissão de inquérito, Álvaro Sobrinho afinou pelo mesmo tom, tendo inclusive referido então, em Dezembro de 2014, que o BESA "claramente não" foi decisivo para a queda do BES.
A comissão de inquérito teve a primeira audição a 17 de Novembro passado e tinha inicialmente um prazo total de 120 dias, até 19 de Fevereiro, mas foi prolongado por mais 60 dias.
Os trabalhos dos parlamentares têm por objectivo "apurar as práticas da anterior gestão do BES, o papel dos auditores externos e as relações entre o BES e o conjunto de entidades integrantes do universo do GES, designadamente os métodos e veículos utilizados pelo BES para financiar essas entidades".
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 18/2/2015 1:14

Boas,

AFINAL TODOS SABIAM…
Fevereiro 17th, 2015
Citamos:

Jornal de Negócios

O ex-director do Banco Espírito Santo (BES) Carlos Calvário revelou esta terça-feira que esteve reunido com o Ricardo Salgado e o contabilista Francisco Machado da Cruz sobre a dívida da Espírito Santo International (ESI), mas não ficou esclarecido.
“Falou-se de muita coisa mas eu não fiquei esclarecido”, declarou esta terça-feira, 17 de Fevereiro, o responsável na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo (GES).



Calvário abordou encontros já referidos na semana passada pelo ex-responsável de ‘compliance’ do BES, João Martins Pereira, que indicou aos deputados que, em Março de 2014, o contabilista da ESI, Machado da Cruz, lhe disse que Ricardo Salgado, José Manuel Espírito Santo e Manuel Fernando Espírito Santo conheciam os problemas da ‘holding’.



O problema do passivo da ESI era sabido desde 12 de Novembro de 2013, numa reunião em que participaram o ex-responsável da tesouraria do GES, José Castella, Francisco Machado da Cruz e Carlos Calvário, que o informaram de que “a dívida não estava correta”.



O ex-director do BES Carlos Calvário admitiu hoje perante os deputados que esteve presente nessa reunião, mas não conseguiu precisar com exactidão a data.



Carlos Calvário está a ser ouvido na comissão de inquérito desde cerca das 15:00 e apresentou na sua intervenção inicial um resumo do seu trajecto profissional desde que ingresso no BES até aos dias de hoje. Actualmente, está no Novo Banco e é director coordenador do Departamento Técnico de Imobiliário.



A comissão de inquérito teve a primeira audição a 17 de Novembro passado e tinha inicialmente um prazo total de 120 dias, até 19 de Fevereiro, mas foi prolongado por mais 60 dias.



Os trabalhos dos parlamentares têm por objectivo “apurar as práticas da anterior gestão do BES, o papel dos auditores externos e as relações entre o BES e o conjunto de entidades integrantes do universo do GES, designadamente os métodos e veículos utilizados pelo BES para financiar essas entidades”.
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 18/2/2015 1:13

Boas,

GOLDMAN SACHS CONTRA BDP
Fevereiro 17th, 2015
Citamos: Jornal de Negócios

O Goldman Sachs alega nunca ter sido accionista de referência do BES e acusa o Banco de Portugal de se basear em “erros factuais”, quando decide excluir o financiamento da Oak Finance das responsabilidades do Novo Banco.
O Banco de Portugal reiterou esta terça-feira a decisão, já tomada em Dezembro, de excluir do Novo Banco a responsabilidade do empréstimo concedido pela Oak Finance Luxembourg ao BES. O regulador considera que se trata de um veículo que o Goldman Sachs criou para financiar o BES e que, uma vez que a legislação determina que os empréstimos concedidos por accionistas não passam para o Novo Banco, este financiamento está excluído. O Goldman Sachs discorda, tal como já tinha feito no passado, e vai “accionar de imediato todos os mecanismos legais”, de acordo com uma nota enviada às redacções. “A decisão do Banco de Portugal de não restituir as obrigações da Oak Finance ao Novo Banco é baseada em erros factuais e viola os princípios básicos do Estado de Direito e de equidade. Concretamente, importa salientar que a Goldman Sachs nunca deteve mais de 1,6% dos direitos de voto relacionados com as acções do BES, não atingindo os 2% legalmente exigidos para ser considerada accionista de referência”, afirma o Goldman na nota. Desta forma, “tencionamos accionar de imediato todos os mecanismos legais à nossa disposição.” O Banco de Portugal determinou, em Dezembro, que o empréstimo concedido através da Oak Finance ao BES seria excluído das responsabilidades do Novo Banco. Em causa estava o facto de “haver razões sérias e fundadas para considerar que a Oak Finance actuara, na concessão do empréstimo, por conta da Goldman Sachs International, e que esta entidade detivera uma participação superior a 2% do capital do BES.” O Goldman Sachs contestou a decisão, o que levou a que o regulador liderado por Carlos Costa tivesse reavaliado a situação, tendo inclusivamente recorrido a um consultor externo independente. Em comunicado, emitido esta terça-feira, 17 de Fevereiro, o Banco de Portugal revela ter mantido a decisão. A legislação em vigor determina que os empréstimos concedidos por accionistas do BES não passem para o Novo Banco. O Banco de Portugal exclui assim esta responsabilidade por considerar que o Goldman Sachs foi accionista qualificado do BES e que a Oak foi criada pelo Goldman para financiar o BES. Esta última questão tem sido contestada pelo Goldman, que se tem defendido afirmando que apenas foi intermediário na criação do veículo financeiro Oak. “Os elementos apresentados pela Goldman Sachs International não permitiram afastar as razões de dúvida, de facto e de direito, que fundamentaram a decisão de 22 de Dezembro”, salienta o Banco de Portugal no comunicado emitido esta terça-feira. “A reclamação da Goldman Sachs International não permitiu demonstrar, nomeadamente que tenha havido um erro na comunicação oficial ao mercado realizada pela Goldman Sachs em Julho de 2014, que aliás não foi na altura própria corrigido”, referindo-se, desta forma à participação qualificada no capital do BES. É que, um dos argumentos que a Goldman Sachs apresentou a alguns órgãos de comunicação era de que as acções que tinha em sua posse eram de clientes e não directamente suas. “Por outro lado, também não demonstrou que a Oak Finance não estivesse a actuar por conta da Goldman Sachs International, na concessão do empréstimo que a própria Goldman Sachs International organizou, estruturou e financiou, mediante a tomada firme dos títulos emitidos pela Oak Finance para o efeito”, acrescenta o Banco de Portugal. “Assim, o Banco de Portugal deliberou confirmar e manter a sua decisão de 22 de Dezembro de 2014. Quaisquer dúvidas remanescentes só poderão ser esclarecidas em tribunal, pois o Banco de Portugal não pode, em caso de dúvida, permitir uma transferência, que se tornaria na prática irreversível, com risco grave de causar um dano irreparável para o interesse público”, conclui o regulador no comunicado emitido hoje. Em causa está um empréstimo ao BES de 835 milhões de dólares (cerca de 680 milhões de euros). No mesmo dia em que o empréstimo foi pedido pelo banco português, o Oak Finance emitiu 785 milhões de dólares em dívida – que o banco norte-americano emitiu, esperando vendê-la posteriormente a investidores. O veículo tinha como missão financiar a construção de uma refinaria chinesa na Venezuela, em Julho de 2014, da petrolífera estatal PDVSA, uma das maiores credoras do ramo não financeiro do GES. O BES assegurou o compromisso de reembolsar a dívida de sociedades venezuelanas através de cartas de conforto que causaram perdas de 267 milhões de euros. O Novo Banco evita assim assumir perdas de 548,3 milhões de euros, de acordo com a informação disponibilizada pelo Banco de Portugal.
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 18/2/2015 1:10

Boas,

DONOS DO WALDORF ASTORIA NA CORRIDA AO NOVO BANCO
17 Fevereiro 2015, 21:45 por Maria João Gago | mjgago@negocios.pt
O Angbang Insurance Group, dono do mítico hotel de Nova Iorque, é um dos três grupos chineses que, além da Fosun e do Bank of China, disputam a compra do Novo Banco. Esta alienação é um dos desafios ao regresso da banca aos lucros.
O novo dono do Waldorf Astoria, o mítico hotel situado no coração de Nova Iorque, é uma das três instituições chinesas que manifestaram interesse na compra do Novo Banco. O Angbang Insurance ...
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 18/2/2015 1:08

Boas,

EX-DIRECTOR DO BES REUNIU-SE COM SALGADO E CONTABILISTA MAS NÃO FICOU ESCLARECIDO
17 Fevereiro 2015, 18:55 por Lusa
O ex-director do Banco Espírito Santo (BES) Carlos Calvário revelou esta terça-feira que esteve reunido com o Ricardo Salgado e o contabilista Francisco Machado da Cruz sobre a dívida da Espírito Santo International (ESI), mas não ficou esclarecido.
"Falou-se de muita coisa mas eu não fiquei esclarecido", declarou esta terça-feira, 17 de Fevereiro, o responsável na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo (GES).

Calvário abordou encontros já referidos na semana passada pelo ex-responsável de 'compliance' do BES, João Martins Pereira, que indicou aos deputados que, em Março de 2014, o contabilista da ESI, Machado da Cruz, lhe disse que Ricardo Salgado, José Manuel Espírito Santo e Manuel Fernando Espírito Santo conheciam os problemas da 'holding'.

O problema do passivo da ESI era sabido desde 12 de Novembro de 2013, numa reunião em que participaram o ex-responsável da tesouraria do GES, José Castella, Francisco Machado da Cruz e Carlos Calvário, que o informaram de que "a dívida não estava correta".

O ex-director do BES Carlos Calvário admitiu hoje perante os deputados que esteve presente nessa reunião, mas não conseguiu precisar com exactidão a data.

Carlos Calvário está a ser ouvido na comissão de inquérito desde cerca das 15:00 e apresentou na sua intervenção inicial um resumo do seu trajecto profissional desde que ingresso no BES até aos dias de hoje. Actualmente, está no Novo Banco e é director coordenador do Departamento Técnico de Imobiliário.

A comissão de inquérito teve a primeira audição a 17 de Novembro passado e tinha inicialmente um prazo total de 120 dias, até 19 de Fevereiro, mas foi prolongado por mais 60 dias.

Os trabalhos dos parlamentares têm por objectivo "apurar as práticas da anterior gestão do BES, o papel dos auditores externos e as relações entre o BES e o conjunto de entidades integrantes do universo do GES, designadamente os métodos e veículos utilizados pelo BES para financiar essas entidades".
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 18/2/2015 1:06

Boas,

GNB JÁ TEM MENOS DE MIL MILHÕES DE EUROS SOB GESTÃO
17 Fevereiro 2015, 20:08 por Raquel Godinho | rgodinho@negocios.pt
Pelo nono mês consecutivo, o valor dos resgates superou as subscrições nos fundos de investimento da gestora de activos do Novo Banco. Desde Abril, a GNB Gestão de Activos perdeu quase dois terços do valor sob gestão.
Abril foi o último mês em que o "saldo" entre subscrições e resgates foi positivo para os fundos de investimento da GNB Gestão de Activos. Desde então, o valor retirado supera o investido e Janeiro não ...
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 18/2/2015 1:01

Boas,

ATM AVANÇA COM ACÇÃO JUDICIAL CONTRA A CMVM NO ÂMBITO DA OPA SOBRE A ES SAÚDE
17 Fevereiro 2015, 13:51 por Raquel Godinho | rgodinho@negocios.pt

A Associação de Investidores e Analistas Técnicos (ATM) avançou com uma acção judicial contra a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Em causa está o entendimento do regulador sobre o mecanismo de aquisição potestativa.
Octávio Viana, presidente da ATM, e Joaquim Cardoso, membro do conselho consultivo da ATM, são dois dos autores do processo judicial movido contra a CMVM e que está relacionado com o direito de alienação potestativa.

"Ontem, dia 16 de Fevereiro de 2015, deu entrada de mais uma acção administrativa especial de pretensão conexa com actos administrativos para intimação para adopção de uma conduta por parte da Administração, contra a CMVM e tendo como contra interessada a Fidelidade", explica o comunicado publicado no site da ATM.

Os acontecimentos em questão remontam à conclusão da oferta pública de aquisição lançada pela Fidelidade, detida pela Fosun, sobre a Espírito Santo Saúde. Com a conclusão da oferta, as acções da gestora hospitalar registaram fortes perdas.

Meses mais tarde começaram a valorizar. Um desempenho explicado pela pressão compradora resultante da procura por parte de investidores de acções a preços baixos que tentavam, depois, vender à Fidelidade, que ficou com mais de 96% do capital na OPA, recorrendo ao mecanismo de aquisição potestativa com lucro.

Ou seja, como a ATM explicou em Dezembro, vários investidores estavam a comprar acções, para tentar ganhar com a diferença de preço entre o valor no mercado e a contrapartida da OPA. Isto porque a Fidelidade conseguiu a derrogação do dever de nova OPA, mas tendo em conta a posição alcançada, os investidores têm até o presente mês de Fevereiro para decidir se vendem os seus títulos à Fidelidade ao mesmo preço a que a empresa comprou as acções na OPA (5,01 euros).

Os investidores que seguiram esta estratégia estavam a recorrer ao mecanismo de alienação potestativa, mas viram a Fidelidade recusar a compra. Uma posição que levou a ATM a acusar a Fidelidade de estar a agir ilegalmente, lembrando que a legislação refere que "cada um dos titulares das acções remanescentes, nos três meses subsequentes ao apuramento dos resultados da oferta pública de aquisição referida no n.º 1 do artigo 194.º, exerce o direito de alienação potestativa".

Esta posição esbarrou no entendimento da CMVM. "Os accionistas da ES Saúde que não tenham alienado as acções durante o período da oferta podem apresentar à Fidelidade convite para a aquisição das acções de que eram titulares nessa data, devendo, para este efeito, fazer prova da titularidade das acções nessa data [14 de Outubro]", esclareceu fonte oficial do regulador em Dezembro. Ou seja, quem comprou depois, procurando ganhar com a diferença de preço, não tem direito à alienação potestativa a 5,01 euros.

Estes acontecimentos desencadearam, assim, a referida acção judicial que visa "a defesa da confiança e regular funcionamento do mercado de valores mobiliários, no que diz respeito, em particular, ao acesso ao exercício do direito de alienação potestativa previsto no art.º 196.º do Código dos Valores Mobiliários", refere o comunicado da ATM.

"Os ditos autores estão a preparar outras acções, essas de responsabilidade civil e criminal, ainda relacionadas com questão sub-judice", acrescenta a associação de pequenos investidores.
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 18/2/2015 0:59

Boas,

BANCO DE PORTUGAL MANTÉM DECISÃO: EMPRÉSTIMO DA OAK FICA NO BES "MAU"
O supervisor manteve, depois de avaliar os argumentos da Goldman Sachs, o empréstimo da Oak Finance no BES, como havia decidido em dezembro.

Elisabete Tavares |
19:23 Terça feira, 17 de fevereiro de 2015
O Banco de Portugal (BdP) decidiu excluir do Novo Banco e manter no BES 'mau' o crédito concedido pela Oak Finance ao Banco Espírito Santo, confirmando a decisão tomada a 22 de dezembro de 2014.

Em causa está um financiamento de 835 milhões de dólares (732 milhões de euros).

"Quaisquer dúvidas remanescentes só poderão ser esclarecidas em tribunal, pois o BdP não pode, em caso de dúvida, permitir uma transferência, que se tornaria na prática irreversível, com risco grave de causar um dano irreparável para o interesse público", adianta o supervisor em comunicado.

O BdP explica que "aquela responsabilidade não foi transferida para o Novo Banco por haver razões sérias e fundadas para considerar que a Oak Finance atuara, na concessão do empréstimo, por conta da Goldman Sachs International, e que esta entidade detivera uma participação superior a 2% do capital do BES".

A Goldman Sachs reclamou por escrito da decisão tomada em dezembro pelo supervisor, que entretanto analisou os argumentos apresentados "com o apoio de um consultor externo independente".

"Nos termos da lei, os créditos nestas condições não podem ser transferidos para um banco de transição. Trata-se, portanto, de matéria relativamente à qual o Banco de Portugal não pode abrir exceções aos imperativos legais", diz.

GOLDMAN NÃO CONVENCE
Segundo o BdP, os elementos apresentados pela Goldman Sachs International "não permitiram afastar as razões de dúvida, de facto e de direito, que fundamentaram a decisão de 22 de dezembro".

Diz que a reclamação da Goldman Sachs International não permitiu demonstrar, nomeadamente que tenha havido um erro na comunicação oficial ao mercado realizada pela Goldman Sachs em julho de 2014, que aliás não foi na altura própria corrigido.

"Por outro lado, também não demonstrou que a Oak Finance não estivesse a atuar por conta da Goldman Sachs International, na concessão do empréstimo que a própria Goldman Sachs International organizou, estruturou e financiou, mediante a tomada firme dos títulos emitidos pela Oak Finance para o efeito".
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 18/2/2015 0:57

Boas,

EMPRESAS/FINANÇAS17:16
EX-DIRECTOR DO BES ADMITE QUE ANGOLA FEZ "SOAR AS CAMPAINHAS" EM 2009
LUSA
O ex-director do Banco Espírito Santo (BES) Carlos Calvário reconheceu hoje, no parlamento, que em 2009 a exposição do banco ao BES Angola (BESA) fez "soar as campainhas".
A "exposição ao risco soberano da República de Angola apareceu de repente", frisou o responsável, ouvido na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo (GES).
A questão em torno do crédito ao BES ao BESA é um dos temas fulcrais ao longo dos trabalhos da comissão, já que a perda de largos montantes de capital, em local indefinido, contribuiu decisivamente para os problemas no GES e no BES.
Carlos Calvário está a ser ouvido na comissão de inquérito desde cerca das 15:00 e apresentou na sua intervenção inicial um resumo do seu trajeto profissional desde que ingresso no BES até aos dias de hoje. Actualmente, está no Novo Banco e é director coordenador do Departamento Técnico de Imobiliário.
A comissão de inquérito teve a primeira audição a 17 de Novembro passado e tinha inicialmente um prazo total de 120 dias, que expirou a 19 de Fevereiro.
Os trabalhos foram entretanto prolongados por mais 60 dias, aprovaram os partidos por unanimidade.
Os trabalhos dos parlamentares têm por objetivo "apurar as práticas da anterior gestão do BES, o papel dos auditores externos e as relações entre o BES e o conjunto de entidades integrantes do universo do GES, designadamente os métodos e veículos utilizados pelo BES para financiar essas entidades".
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 18/2/2015 0:54

Boas,

“CUSTA-ME CRER QUE TENHA SIDO ERRO”, DIZ EX-DIRECTOR DO BES SOBRE FALHAS NAS CONTAS
17-02-2015 21:37Carlos Calvário não entende como é que se pode dizer que a ocultação de dívida da Espírito Santo International tenha sido um lapso, mas diz que “cada um tem a sua opinião”.

O ex-director do Banco Espírito Santo (BES), Carlos Calvário, disse esta terça-feira no Parlamento ter dúvidas de que as falhas detectadas na dívida da Espírito Santo International (ESI) fossem um mero erro.

"Custa-me muito a crer que tenha sido um erro", disse o responsável na comissão de inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo (GES), onde foi ouvido esta terça-feira.

A ocultação de dívida da ESI, holding do GES, tem sido um dos temas centrais nos trabalhos da comissão.

"Opinativamente, não vejo que possa ser um erro desta dimensão. Não entendo. A teoria do erro sei que há muita gente que a defende. Cada um tem a sua opinião", vincou Carlos Calvário, sem acrescentar mais visões sobre a matéria.

Ouvido no parlamento em Janeiro, o ex-contabilista da ESI, Francisco Machado da Cruz, revelou que o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, sabia da ocultação de contas da holding do GES desde 2008.

Machado da Cruz declarou também – numa audição que decorreu à porta fechada – que foi o próprio Ricardo Salgado a ter tal ideia, disse fonte parlamentar à agência Lusa.

Em 2008, o passivo ocultado foi de 180 milhões, adiantou, sendo que o valor total de dívida nesse registo viria a ser de 1,3 mil milhões de euros – uma das causas para o que viria a ser o colapso do GES e do BES.

Tais montantes viriam a aumentar nos anos seguintes.

Na semana passada, o ex-responsável de compliance do BES, João Martins Pereira, revelou que, em Março de 2014, o então contabilista da ESI lhe disse que Ricardo Salgado, José Manuel Espírito Santo e Manuel Fernando Espírito Santo conheciam os problemas da holding.

"[O contabilista] Machado da Cruz disse na minha presença que havia três pessoas no grupo [GES]que sabiam que a dívida não estava totalmente reflectida, mas que não sabiam o montante", afirmou Martins Pereira durante a sua audição na comissão parlamentar de inquérito ao caso BES/GES.

Tratava-se do ex-presidente do BES Ricardo Salgado, José Manuel Espírito Santo, ex-administrador do banco, e Manuel Fernando Espírito Santo, ex-presidente da Rioforte, especificou o ex-responsável pela compliance do BES.

Martins Pereira revelou também que já sabia do problema do passivo da ESI desde 12 de Novembro de 2013, numa reunião em que participaram José Castella, Francisco Machado da Cruz e Carlos Calvário, que o informaram de que "a dívida não estava correta".

Carlos Calvário está a ser hoje ouvido na comissão de inquérito desde cerca das 15h00 – às 21h00 ainda respondia ao segundo bloco de perguntas dos partidos – e apresentou na sua intervenção inicial um resumo do seu trajecto profissional desde que ingressou no BES até hoje.

Actualmente, o responsável está no Novo Banco e é director coordenador do Departamento Técnico de Imobiliário.

A comissão de inquérito teve a primeira audição a 17 de Novembro passado e tinha inicialmente um prazo total de 120 dias, que expirou a 19 de Fevereiro.

Os trabalhos foram entretanto prolongados por mais 60 dias, aprovaram os partidos por unanimidade.

Os trabalhos dos parlamentares têm por intuito "apurar as práticas da anterior gestão do BES, o papel dos auditores externos e as relações entre o BES e o conjunto de entidades integrantes do universo do GES, designadamente os métodos e veículos utilizados pelo BES para financiar essas entidades".
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 18/2/2015 0:51

Boas,

EMPRESAS/FINANÇAS20:49
GOLDMAN SACHS ABRE GUERRA AO BANCO DE PORTUGAL E PROMETE RECORRER A “TODOS OS MEIOS LEGAIS”
FILIPE ALVES E TIAGO FREIRE
20:49
Goldman Sachs abre guerra ao Banco de Portugal e promete recorrer a “todos os meios legais”
Banco de investimento acusa supervisor de violar princípios básicos do estado de Direito, ao manter empréstimo da Oak Finance ao BES no banco “mau”.
O Goldman Sachs promete accionar todos os meios legais para contestar a decisão do Banco de Portugal de colocar o crédito de 834 milhões de euros da Oak Finance ao BES no chamado "banco mau", disse hoje fonte oficial da instituição.
"A decisão do Banco de Portugal de não restituir as obrigações da Oak Finance ao Novo Banco é baseada em erros factuais e viola os princípios básicos do estado de Direito e de equidade. Concretamente, importa salientar que a Goldman Sachs nunca deteve mais de 1,6% dos direitos de voto relacionados com as acções do BES, não atingindo os 2% legalmente exigidos para ser considerada accionista de referência", disse fonte oficial do banco de investimento americano, numa declaração ao Diário Económico.
"Tencionamos accionar de imediato todos os mecanismos legais à nossa disposição", adiantou a mesma fonte, reagindo ao comunicado hoje divulgado pelo Banco de Portugal.
Nesse comunicado, o regulador revela que decidiu manter o crédito de 834 milhões de euros à Oak Finance no "banco mau", por considerar que a Goldman Sachs não conseguiu provar não estar por trás desse veículo que concedeu o crédito ao BES. Se está ou não por trás da Oak é um ponto decisivo, uma vez que a Goldman terá sido accionista qualificado do BES e, como tal, todos os créditos com estes relacionados passaram para o "banco mau". Mesmo esta questão de ser ou não accionista qualificado está em discussão, uma vez que a Goldman afirma que a posição foi construída em nome de clientes seus.
A decisão do Banco de Portugal tem vindo a ser contestada pela Oak Finance, porque não ficando a operação na esfera do Novo Banco as hipóteses de vir a ser ressarcida são signficativamente menores.
"O Banco de Portugal determinou, a 22 de dezembro de 2014, não ter sido transferida para o Novo Banco, em nenhum momento, a responsabilidade do BES correspondente ao empréstimo concedido pela Oak Finance Luxembourg em 30 de junho de 2014", afirma a instituição liderada por Carlos Costa, em comunicado divulgado esta tarde. "Aquela responsabilidade não foi transferida para o Novo Banco por haver razões sérias e fundadas para considerar que a Oak Finance actuara, na concessão do empréstimo, por conta da Goldman Sachs International, e que esta entidade detivera uma participação superior a 2% do capital do BES", fundamenta o supervisor.
A Goldman Sachs veio reclamar por escrito, e esses argumentos foram analisados pelo regulador, com recurso a um consultor externo independente.
"Os elementos apresentados pela Goldman Sachs International não permitiram afastar as razões de dúvida, de facto e de direito, que fundamentaram a decisão de 22 de dezembro", refere o documento.
Este diz que "a reclamação da Goldman Sachs International não permitiu demonstrar, nomeadamente que tenha havido um erro na comunicação oficial ao mercado realizada pela Goldman Sachs em julho de 2014, que aliás não foi na altura própria corrigido" e que, "por outro lado, também não demonstrou que a Oak Finance não estivesse a actuar por conta da Goldman Sachs International, na concessão do empréstimo que a própria Goldman Sachs International organizou, estruturou e financiou, mediante a tomada firme dos títulos emitidos pela Oak Finance para o efeito".
A entidade liderada por Carlos Costa sugere um caminho a quem estiver insatisfeito com a decisão: o recurso à Justiça. "Quaisquer dúvidas remanescentes só poderão ser esclarecidas em tribunal, pois o Banco de Portugal não pode, em caso de dúvida, permitir uma transferência, que se tornaria na prática irreversível, com risco grave de causar um dano irreparável para o interesse público".
Recorde-se que, recentemente, vários obrigacionistas da Oak Finance vieram a público desmentir a convicção do Banco de Portugal de que a entidade é controlada pela Goldman Sachs.
"Os titulares das obrigações da Oak Finance rejeitam esta última decisão do Banco de Portugal. Aparentemente, a mesma baseia-se em informação incompleta e no pressuposto, incorrecto, de que o empréstimo da Oak Finance foi concedido pela Goldman Sachs", referiu o comunicado subscrito por oito obrigacionistas da Oak Finance.
Adiantou: "O empréstimo da Oak Finance ao BES não foi concedido pela Goldman Sachs. Foi concedido pela Oak Finance e financiado, na sua totalidade, pelas obrigações emitidas pela Oak Finance e subscritas por um número reduzido de investidores institucionais. A Oak Finance não é nem detida nem controlada pela Goldman Sachs, sendo administrada por gestores fiduciários independentes. A Goldman Sachs organizou e estruturou o empréstimo, mas não o financiou. O Novo Banco, S.A. continua a beneficiar do dinheiro emprestado ao abrigo deste empréstimo."
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 16/2/2015 23:45

Que Pena que eu tenho destes vigaristas...

ANTIGOS ADMINISTRADORES DO BES CONTRA CORTES NAS PENSÕES

(Lusa/Arquivo)
Antigos administradores do BES estão a ameaçar os responsáveis do Novo Banco com queixas em tribunal por causa de cortes substanciais nas pensões. A SIC sabe que houve casos de pensões no valor de 130 mil euros por mês que foram cortadas para 30 mil euros.

Os novos valores, que estão a ser pagos pelos fundos de pensões do antigo BES, agora integrados no Novo Banco, têm como referência os ordenados dos actuais administradores da instituição.

Os ex-administradores do BES ameaçam agora recorrer aos tribunais para manter pensões correspondentes aos valores dos elevados salários que recebiam do banco.
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 16/2/2015 17:31

Boas,

Eu tenho obrigações seniores Bes London 2015, só vencem em 27 Abril.Como são as primeiras a vencer desta série ainda não há historial das mesmas.Abraço.
 
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