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Caldeirão da Bolsa

Gestão Passiva vs Gestão Activa

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Gestão Passiva vs Gestão Activa

por O Alquimista » 2/8/2014 18:36

Cem pt Escreveu:Meus caros:


Pessoalmente sou adepto da gestão ativa e vou (espero!) provar a longo prazo que será possível bater o índice "benchmark" duma carteira com um "Alpha" superior a 20% de diferença de retorno anual. :mrgreen:

No caso da carteira que indico referi que enquanto o PSI-20 estava em abril a ganhar cerca de 15% ROI, a carteira que eu estava a gerir estava com cerca de 14%, um "Alpha" de -1% diferencial. A partir da altura em que o PSI começou a levar "pancada" as vendas foram-se materializando através dos sinais do sistema de trading e o "Alpha" foi acentuando cada vez mais a diferença, neste caso a favor do retorno da carteira contra o valor do índice de referência. Em bear markets a gestão passiva claramente sofre e de que maneira!

(...) nesta altura o retorno da carteira em causa aproxima-se de um YTD de +15,9% e o PSI já leva um retorno negativo de -11,6% :roll: ; um "Alpha" que nesta altura já ultrapassa os 25% de diferença!


Amigo Cem,

É curioso notar que, com os dados disponíveis e por ti referidos, em bull market o teu sistema anda atrás do índice de referência e em bear market (seja lá o que isto for) ele "dá uma banhada". Daí que eu me pergunte se o teu sistema só revelará toda as suas potencialidades durante os bear markets.

Uma outra coisa em que ando a meditar: estar simplesmente a equiparar um método de gestão activa com um índice que sirva de benchmark não me parece justo na medida em que se está a comparar algo que é móvel (a carteira com a gestão activa, que permite entradas e saídas) com algo que é imóvel (o índice). Então, parece-me que no rigor dos rigores se deveria comparar gestão activa com gestão activa (no âmbito do mesmo benchmark). Caso contrário, teremos de um lado um gestor a entrar e a sair do mercado quando muito bem lhe apetece (ou ao sistema) e do outro algo quietinho e que tem de suportar a "tareia" dos bear markets (seria o mesmo que permitir a marcação de um penalty sem que o guarda-redes se possa mexer).

Desde que o tal bear market terá começado, há neste fórum, para não irmos mais longe, vários exemplos (vamos admitir que correspondem à verdade e que não são descontadas eventuais menos valias) de valorizações muito semelhantes a esse alpha de 25%, inclusive com a realização de não mais do que uma mão cheia de negócios (falo apenas do PSI20).

Será pois com esses, e não com o PSI20, que a tua carteira, tal como a minha (se tivesse uma no PSI20, que não tenho) se deveria comparar. Pois, ao fim e ao cabo, na gestão activa comparam-se resultados da actividade dos gestores.

Consequentemente, a gestão passiva deveria ser comparada com algo que também fosse "imóvel". É óbvio que nunca será possível realizar uma comparação pura, mas há elementos que podem ser considerados como por ex. a taxa de inflação e a taxa de juro de um investimento dito "isento de risco".

Acresce que a distorção chega ao absurdo de juntar do mesmo lado a perda do índice e a valorização da carteira para calcular o tal alpha. Efectivamente, os números permitem fazer muita coisa. Levando-se a argumentação ao extremo (a que dá valor a esse cálculo), então não deveria o gestor ser remunerado pelo alpha e não pela percentagem de valorização da própria carteira? Para além de que se chega ao cúmulo de ver os ditos gestores desfilarem pelas páginas dos jornais ornamentados com esses alphas: fulano A, gestor da sociedade B, teve um alpha de 10%, com isso querendo esconder que, por exemplo, a sua carteira perdeu 5%. O cliente olha para o extracto e o que é que vê?

Abraço
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Re: Gestão Passiva vs Gestão Activa

por Cem pt » 2/8/2014 17:19

Meus caros:

Não ponho em causa as virtudes da gestão passiva e dos argumentos que defendem, creio antes que a maioria dos insucessos dos gestores da modalidade ativa se devem à utilização deficiente e pouco otimizada de indicadores pouco testados e sem provas dadas no trading.

Pessoalmente sou adepto da gestão ativa e vou (espero!) provar a longo prazo que será possível bater o índice "benchmark" duma carteira com um "Alpha" superior a 20% de diferença de retorno anual. :mrgreen:

Num passado recente indiquei que para um gestor ativo em geral é muito difícil acompanhar um retorno positivo do índice de referência da carteira, isso vai de acordo à teoria do CAPM. No caso da carteira que indico referi que enquanto o PSI-20 estava em abril a ganhar cerca de 15% ROI, a carteira que eu estava a gerir estava com cerca de 14%, um "Alpha" de -1% diferencial. A partir da altura em que o PSI começou a levar "pancada" as vendas foram-se materializando através dos sinais do sistema de trading e o "Alpha" foi acentuando cada vez mais a diferença, neste caso a favor do retorno da carteira contra o valor do índice de referência. Em bear markets a gestão passiva claramente sofre e de que maneira!

É certo que ainda é muito cedo para concluir algo do que pretendia à partida, como sugeri ao amigo LTCM, o trading realizado ainda só representa 7 meses deste ano de 2014 e para se tirarem conclusões assertivas é necessário deixar correr 3, 5, talvez uns 10 anos para que não subsistam dúvidas.

Mas dizia eu que nesta altura o retorno da carteira em causa aproxima-se de um YTD de +15,9% e o PSI já leva um retorno negativo de -11,6% :roll: ; um "Alpha" que nesta altura já ultrapassa os 25% de diferença! Ora, se isto não tem para já algum significado vou ali e já venho, claramente o que queria transmitir é que a gestão ativa razoavelmente aplicada, como creio ser o caso que represento, estará seguramente um ou vários degraus acima duma carteira gerida de forma passiva! No futuro cá estarei para dar a cara por este tema, cujos resultados irei atualizando sempre que possa porque obviamente também admito estar redondamente enganado devido ao pouco tempo de trading que passou entretanto.
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.


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Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager

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Re: Gestão Passiva vs Gestão Activa

por rollingsnowball » 2/8/2014 15:43

LTCM Escreveu:
Do as Buffett says, not as he does
Buffett's comments over the years could be construed to reflect an ever-changing love-hate relationship with the index fund, but that would miss the point. His time-tested stock-picking approach beat the market, so he stuck with it. He recognized that for nonprofessional investors, however, passive investing would -- on average -- produce higher returns, primarily due to the elimination of fees.

Investors like you and I, quite frankly, are sitting in a different boat than Buffett. That doesn't mean we can't invest in stocks on our own account, it just means we should honestly reflect on our abilities. And stay away from costly advisors and fee-laden funds.

For some of us, it might be a perfectly good idea to do as Buffett says and not as he does: Avoid money managers, find a cheap index fund, and get on with our lives.


http://www.fool.com/investing/general/2 ... index.aspx

Parece-me que para quase todos o melhor é mesmo encontrar um índice com baixos custos de manutenção e ir canalizando progressivamente para lá as poupanças. Progressivamente e em intervalos pré definidos para evitar tentativas de fazer o timing dos mercados (que a maioria é incapaz de fazer adequadamente, eu incluído).

Dito isto, não tenho um cêntimo em índices mas parece-me que para a maioria de nós é o melhor.
As opiniões traduzem uma interpretação pessoal da realidade não se constituindo como sugestões de investimento. Por serem uma interpretação pessoal, estas opiniões vão obrigatoriamente estar erradas por vezes, pelo que cada um deve efectuar a sua própria análise.
 
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Re: Gestão Passiva vs Gestão Activa

por O Alquimista » 2/8/2014 14:55

Eu cá sou adepto da gestão passiva de instrumentos activos e da gestão activa de passivos. Também me dou bem com a máxima KISS (Keep it simple, stupid). Exemplo? Volkswagen (eu já falei disto). Abram um gráfico e vejam a direcção, de agora e de sempre. É alemão. É da Europa, é do mundo. Um qualquer ignorante (voluntário ou não) de AF ou AT será capaz de articular meia dúzia de palavras que justificam a opção, já que a inteligência e o background académico podem constituir um verdadeiro problema quando o que se distingue e procura é o resultado final, como se pode constatar aqui: http://www.thereformedbroker.com/2014/0 ... r-goes-up/
Aproveitem a presente correcção/crash (uma correcção é um crash para os últimos compradores e um crash é uma correcção com esteróides) e vão às compras. Com ambas as mãos. Quando? Ora bem, isso já são contas de outro rosário...

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Re: Gestão Passiva vs Gestão Activa

por LTCM » 2/8/2014 13:39

Do as Buffett says, not as he does
Buffett's comments over the years could be construed to reflect an ever-changing love-hate relationship with the index fund, but that would miss the point. His time-tested stock-picking approach beat the market, so he stuck with it. He recognized that for nonprofessional investors, however, passive investing would -- on average -- produce higher returns, primarily due to the elimination of fees.

Investors like you and I, quite frankly, are sitting in a different boat than Buffett. That doesn't mean we can't invest in stocks on our own account, it just means we should honestly reflect on our abilities. And stay away from costly advisors and fee-laden funds.

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Re: Gestão Passiva vs Gestão Activa

por ghorez » 2/8/2014 13:25

Mouro_Emprestado Escreveu:Já agora, fica aqui mais um argumento contra o market timming (sejam com ETFs passivos ou com FIGAs).

O que muita gente se esquece é que nos constantes resgates de fundos/ETFs com mais-valias, 28% do valor da mais-valia vai para o Estado. Ora, numa estratégia de buy&hold, a mais-valia potencial vai capitalizando ganhos, que serão apenas tributados no final da nossa vida activa (esperemos que até lá a taxa de tributação baixe :mrgreen: ). É como na questão dos juros simples vs juros compostos.

Não quer isso dizer que, na teoria, o market timming não seja melhor. Claro que é. Mas ora bolas, eu também acerto sempre no euromilhões à 4.ª Feira e ao Sábado :-k

O problema é que para a maioria das pessoas (90% ou mais) não sabe nem terá sorte a fazer market timming. Não é pelo facto de haver meia dúzia de pessoas que tem retornos superiores à média que faz com que uma estratégia activa de investimento seja a melhor para a maioria do pessoal, que não percebe nada de alfa-betas, AT ou AF, e tem mais do que fazer do que andar a vasculhar fóruns e gráficos à procura da próxima "cena".

Pensem assim, uma hora minha equivale a cerca de €15 (corresponde mais ou menos ao meu salário por hora, sendo por isso o meu custo de oportunidade). Se por semana gastar 1 hora a estudar pontos de entrada/saída de ETFs ou FI, ao ano isso tem um custo de oportunidade de € 750. Num investimento de € 75.000, tal quantia corresponde a 1% :shock:

Esta é pelo menos a minha opinião e não irei gastar mais tempo a debater a mesma.

Bons investimentos a todos, sejam apreciadores de gestão activa ou gestão passiva.


:clap: :clap: :clap: :clap:

"my point exactly..."
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Re: Gestão Passiva vs Gestão Activa

por Mouro_Emprestado » 2/8/2014 11:43

Já agora, fica aqui mais um argumento contra o market timming (sejam com ETFs passivos ou com FIGAs).

O que muita gente se esquece é que nos constantes resgates de fundos/ETFs com mais-valias, 28% do valor da mais-valia vai para o Estado. Ora, numa estratégia de buy&hold, a mais-valia potencial vai capitalizando ganhos, que serão apenas tributados no final da nossa vida activa (esperemos que até lá a taxa de tributação baixe :mrgreen: ). É como na questão dos juros simples vs juros compostos.

Não quer isso dizer que, na teoria, o market timming não seja melhor. Claro que é. Mas ora bolas, eu também acerto sempre no euromilhões à 4.ª Feira e ao Sábado :-k

O problema é que para a maioria das pessoas (90% ou mais) não sabe nem terá sorte a fazer market timming. Não é pelo facto de haver meia dúzia de pessoas que tem retornos superiores à média que faz com que uma estratégia activa de investimento seja a melhor para a maioria do pessoal, que não percebe nada de alfa-betas, AT ou AF, e tem mais do que fazer do que andar a vasculhar fóruns e gráficos à procura da próxima "cena".

Pensem assim, uma hora minha equivale a cerca de €15 (corresponde mais ou menos ao meu salário por hora, sendo por isso o meu custo de oportunidade). Se por semana gastar 1 hora a estudar pontos de entrada/saída de ETFs ou FI, ao ano isso tem um custo de oportunidade de € 750. Num investimento de € 75.000, tal quantia corresponde a 1% :shock:

Esta é pelo menos a minha opinião e não irei gastar mais tempo a debater a mesma.

Bons investimentos a todos, sejam apreciadores de gestão activa ou gestão passiva.
 
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Re: Gestão Passiva vs Gestão Activa

por MarcoAntonio » 1/8/2014 17:20

Caros, esta discussão está esgotada na forma como se tem desenvolvido e não interessa a mais do que dois ou três participantes neste ponto estando apenas a perturbar o outro tópico, incomodando os demais participantes e apenas dando trabalho à moderação.

Não obstante isto, vocês tentam recomeçá-la e continua-la de qualquer forma, o que numa manifesta falta de auto-moderação acaba sempre da mesma forma.

Também alerto que não haverá mais remoções de posts: o retorno da agressividade e insultos levará agora à expulsão do forum. Chega de avisos e alertas e posts removidos, avisos e alertas que têm de resto sido totalmente desrespeitados e ignorados. Se postarem no outro tópico, o mesmo. Uma vez que não vou estar aqui 24h por dia com especiais atenções a quem de forma reincidente e continuada ignora todos os avisos e alertas da moderação e esgota toda e qualquer paciência que possa existir.

Não é o forum que se tem de adaptar a vocês, são vocês que se têm de adaptar ao forum.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Fundos à la carte

por ghorez » 1/8/2014 16:59

Repetir mentiras não as torna verdades:

1- A esmagadora maioria (como bem referido por outro utilizador) não sabe identificar fundos e topos de mercados - por essa razão é que em média, a gestão passiva ganha logo a partir do 1º ano (mesmo que seja um ano como 2008) a gestão activa.
Quanto mais tempo considerarmos (5, 10, 20, 30 anos), mais a gestão passiva bate a gestão activa.
Traduzindo: mais dinheiro entra nos bolsos de quem investe em etf;
Para quem investe em gestão activa: mais dinheiro entre no bolso dos gestores profissionais que conseguem piores resultados + dinheiro que entra nos bancos e corretores. Para o investidor não sobra nada;

O próprio Warren Buffett (um dos gestores activos mais antigos e respeitados do mundo de sempre) tem os seus retornos acima do mercado assentes (boa parte) em alavancagem e não em "dom para adivinhar" os topos e os fundos ou qualquer magia especial. Ele próprio recomenda para a maioria das pessoas 1 simples etf. Para os seus próprios herdeiros ele recomenda 1 etf.


2- É falso que a gestão passiva tenha resultados desastrosos: A simples e muito básica carteira exemplo que apresentei teve uma perda de -18,9% em 2008. Entretanto e desde 1 Janeiro de 2008 até hoje tem dado em média 7,5%/ano. Melhor que a esmagadora maioria dos gestores ativos.
Traduzindo: Mais dinheiro para o bolso do investidor.

3- A gestão ativa é catastrófica para a maioria dos investidores, porque perdem de várias maneiras:
3.1- Ou dão a um gestor profissional que em média irá obter piores resultados que 1 etf;
3.2- Há centenas de fundos ativos que fecham/juntam-se a outro por maus resultados (só em períodos de 5 anos - ver artigo acima citado);
3.3- Se decidirem fazer por vocês próprios a maioria acabará como os acionistas do BES/Banif/BCP: falidos; ou como os credores da ESFG: falidos; Ou como os depositantes do BPP: falidos;
3.4- Ou os gestores ativos - os poucos no planeta - que valem a pena, vão pôr-vos a pagar comissões que comem qualquer ganho que ele consiga.
3.5- Se tentam adivinhar topos e fundos, vão falhar as subidas e acertar nas descidas. Vão falhar na hora de ganhar dinheiro, vão acertar na hora de perder dinheiro. (se tiverem dúvidas, perguntem se alguém já conseguiu prever fundos e topos consistentemente a longo prazo. E claro peçam números e provas. A maioria é tudo charlatões que obviamente não vão conseguir provar esse facto)

Todos estes argumentos são provados com números, trabalhos e factos anteriormente descritos noutros posts.

"Não vão na cantiga do bandido".

Gestão passiva = Mais dinheiro no vosso bolso;

Gestão activa = Mais dinheiro no bolso dos intermediários, bancos ou gestores ativos.

Bons investimentos a todos!

Forte abraço,

Ghorez.
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Re: Fundos à la carte

por Artista Romeno » 1/8/2014 15:05

O ghorez tem que comprar um saco de boxe é tudo o que tenho a dizer eu considero tanto etf como fundos instrumentos validos de investimento, nao entendo tanta agressividade :-k
PMI nos states sobe em julho para 57,1 8-)
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 1/8/2014 15:03

DocMr36 Escreveu:Bedrock, o raciocínio está bem elaborado, mas parte de uma premissa errada: a de que identificas claramente as tendências, assim como topos e fundos. Na verdade, num bear a sério no S&P, quando fizeres o 'cash out' já a descida vai em 20% (contando a identificação e os 3 dias para resgatar o fundo. O mesmo para a subida pós bear).

E não te esqueças que a maior parte da malta quer construir a sua carteira, para depois ir à sua vida e volta e meia fazer o seu rebalance...

Com isto, não defendo nem uma nem outra posição, cada um deve fazer aquilo que bem entende com os instrumentos disponíveis.


Eu percebo muito bem o que dizes, mas em contra ponto vou-te reponder: Como sabes quando se resgata um fundo, a cotação da UP que conta é a do dia útil seguinte e não a de passados 3 dias. Quando falas de premissa errada, só a podias classificar de errada se o meu raciocínio estivesse totalmente assente na tal premissa ideal (não real) de que todos os gestores ativos conseguem identificar claramente as tendências, o que não é verdade como sabemos, mas também te posso dizer que uns conseguem identificar melhor que outros, através de uma avançada AT e com uma maior competência em análise fundamental e em interpretar os ciclos e contraciclos económicos, tendo em conta variáveis de sentimento, de politica monetária, politica em si mesmo, guerras, catástrofes naturais, ...

Portanto, teremos que sempre relevar o mérito individual de um investidor, que, apesar de fazer parte de um clube mais perdedor de campeonatos em termos médios, é capaz de ganhar grandes jogos à Messi ou à Ronaldo (o Ronaldo faz parte de uma seleção mediana, mas ele em si é dos melhores do mundo). Não podemos, à partida, por um estigma negativo num jogador, só porque ele pertence à equipa A ou B, e todos ganham e perdem campeonatos.

Mais do que a estarmos a defender esta ou aquela estratégia de investimento, é apresentarmos os prós e os contras de cada uma e deixar para os foristas investidores a decisão, como é lógico. Quando se chama incauto a um forista qualquer está-se a partir do pressuposto que esse forista é mais limitado que o exponente, o que digamos é, no mínimo, imprudente, pois esse suposto incauto pode dar uma banhada de sabedoria ao exponente.

Um abraço,
BedRock
Editado pela última vez por BedRocK em 1/8/2014 16:51, num total de 2 vezes.
 
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 1/8/2014 14:36

BedRocK Escreveu:
Em termos ideais, o maior desafio de um investidor em enfrentar um bear market é, imediatamente antes do seu início, vender a totalidade das ações (...) Controlar as perdas dos bear markets é a chave mestra do sucesso dos investimentos no mercado, que é muito mais importante que exponenciar os ganhos nos bull markets.

A classe de um investidor ganhador não é tanto saber entrar no tempo certo mas mais saber sair no momento certo



Correcto. Prova: "Admitia-se que o ipo do Alibaba já se teria realizado por esta altura, mas a verdade é que tarda. Era para ser no Nasdaq, mas parece que o Nyse levou a melhor (pode ser uma razão para o atraso). De seguida temos férias de Verão. O smart money vai a banhos. Aproxima-se o 4th of July. Nas notícias deixou-se de falar que o "urso" vinha aí e passou-se a comparar este touro com touros passados. Analisando o gráfico diário do SP500 parece que teremos mais uns dias (7-15) de subidas para testar o máximo e correr as stops dos "ursos apressados". Pressinto que depois desta data os mercados começarão a efectuar a tão ansiada correcção. Por todos estes motivos a carteira aberta por causa do ipo do Alibaba será fechada na próxima 4.ª feira. Todos os activos que a compõem serão acompanhados de perto a partir de então. Os mercados vão ser manipulados para ficarem animados a partir de certa altura. Essa manipulação virá dos value investors, que irão aproveitar os saldos, inclusive naqueles activos. Por essa altura saber-se-á a data exacta do ipo."
Autor: O Alquimista, no seu tópico IPO Alibaba, em 27-6

Moral da história:
1.º que a sorte nunca nos abandone porque alguma sabedoria se deve ter;
2.º uns optam pelo discurso, outros privilegiam o método, o processo e os resultados.
3.º "Deêm-me um gráfico, dir-vos-ei que fundo comprar" - Desconhecido.
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Re: Fundos à la carte

por DocMr36 » 1/8/2014 13:51

Bedrock, o raciocínio está bem elaborado, mas parte de uma premissa errada: a de que identificas claramente as tendências, assim como topos e fundos. Na verdade, num bear a sério no S&P, quando fizeres o 'cash out' já a descida vai em 20% (contando a identificação e os 3 dias para resgatar o fundo. O mesmo para a subida pós bear).

E não te esqueças que a maior parte da malta quer construir a sua carteira, para depois ir à sua vida e volta e meia fazer o seu rebalance...

Com isto, não defendo nem uma nem outra posição, cada um deve fazer aquilo que bem entende com os instrumentos disponíveis.
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Gestão Passiva vs Gestão Activa

por BedRocK » 1/8/2014 12:57

Boas,

Gestão passiva de ETF’s ou fundos versus gestão ativa de fundos de investimento.

Quando se diz que o ETF SPY (S&P 500) nos prazos de 1 ano bate em 55.8% os fundos de gestão ativa, convém não esquecer a outra parte dos 44.2% dos fundos que batem o ETF. Agora, se perguntar em que parte estão os vencedores com retornos mais elevados, a resposta é que estão na parte dos 44.2% e não na de 55.8%. Mas em contrapartida, os maiores perdedores também fazem parte da parte dos 44.2%.
Ou seja, não podemos confundir o sucesso ou o insucesso relativo de um conjunto de dois conjuntos de investidores que praticam estratégias diferentes, com o sucesso ou insucesso absoluto individual dos investidores de per si.

Para além disso, aquela comparação é falaciosa porque está a admitir que o investidor de gestão ativa permaneceu investido no mercado acionista, durante todos esses prazos de 1 ano; quando, por definição, a gestão ativa aplica estratégias de momentum e de market timing em fução da evolução do mercado, e há certas alturas como no bear market e nas fortes correções em que o gestor ativo sai do mercado acionista e vai para o mercado monetário/liquidez ou para as obrigações.
Mas uma coisa é certa: quem permaneceu sempre no mercado durante esse prazo ou qualquer outros prazos, são, por definição, os investidores passivos.

Um investidor ativo, em 1º lugar, tenta procurar mercados em ciclo com maiores potencialidades de valorização no curto-médio prazo, podendo e devendo incluir mercados específicos e de nicho, depois quando esses mercados se aproximam ou entram em contra ciclo de desvalorização, eles saltam fora e vão para outros mercados que, entretanto, tenham entrado em ciclo, ou podem ir para as obrigações ou para o mercado monetário nos períodos de bear generalizado.

A seguir vou passar a apresentar alguns dos argumentos mais habituais dos defensores da estratégia de gestão passiva versus os respetivos contra argumentos dos defensores da estratégia de gestão ativa:

1. Ninguém pode prever o que o mercado vai fazer no futuro. Portanto, o melhor é comprar e manter as ações de boa qualidade ou um conjunto de fundos de investimento diversificados porque as boas empresas serão sempre preservadas no longo prazo.
Vou agora apresentar o respetivo contra-argumento em que vou por “1a.” em contra-ponto ao ponto 1, e doravante o acrescento da letra “a” ao nº do ponto significa o respetivo contra-ponto.

1a. É verdade que ninguém pode prever o trajeto futuro do mercado. Isso não significa que não se possa sair, temporariamente, e mantenha o seu capital investido 100% no período de tempo do mercado, quando se sabe com 100% de certeza de que os mercados de bear markets irão ocorrer e tiram uma grande percentagem ou a totalidade dos nossos lucros, a cada 3 ou 4 anos. Assim, nesta situação, a estratégia de gestão passiva constitui uma atitude perdedora que só custa dinheiro e sofrimento.
É verdade que uma carteira diversificada irá amortecer o golpe dos mercados em baixa, mas nestes bear markets vamos ter ainda mais perdas na parte investida em ações.

A gestão passiva teve retornos desastrosos mesmo para as 50 melhores ações da moda na década de 1970. Nesta década, a moda corrente então era investir nas 50 maiores empresas blue chip growth (empresas de grande capitalização bolsista do tipo/estilo growth), com a expetativa de que iriam continuar a oferecer aos investidores substanciais retornos dos seus investimentos.

Por exemplo, aqueles que investiram na empresa Xerox, sob a estratégia de gestão passiva, viram desaparecer 72% do seu capital no bear market de 1973-1974, e levaram 24 anos para recuperar o seu capital.

O discurso teórico dos gestores dos fundos de investimento é contra o markt timing ou a gestão ativa, pois para garantir a continuidade do seu negócio devem desincentivar os seus clientes em tomaram decisões de vendas massivas dos seus fundos.
Com a implementação de estratégias de market timing e usando indicadores específicos de sentimento e de avaliação do mercado, o investidor pode avaliar com sucesso qual o timing do mercado e evitar a maior parte das tendências de baixa, ao mesmo tempo que deve apanhar a maior parte das tendências de subida.

2. Se você está fora do mercado e perdeu os melhores 10 ou 20 dias de negociação, em seguida, o retorno médio anual seria muito menor do que se permanecesse no mercado na estratégia de gestão passiva. Portanto, você deve estar o tempo todo no mercado para que não perda os melhores períodos de tempo.

2a. O argumento de que você teria muito mais baixos retornos anuais se perdesse os melhores 10dias, 20dias, ou o que fosse de dias de trading de um ano, não é verdadeiro.
Lembre-se que os 10 melhores dias não são seguidos, mas ocorrem periodicamente ao longo do ano. Em 2º lugar, os que prestam essa informação raramente dizem o outro lado da moeda: que você teria tido um ainda maior rendimento anual se você tivesse perdido os piores 10, 20 ou 30 dias. E faltando os piores 10 dias, tem um muito melhor retorno total que no caso de ter perdido os melhores 10 dias.

3. O famoso Peter Lynch, que foi gestor do fundo Fidelity Magellan, disse um dia: Não há praticantes do market timing na lista da Forbes dos 400 mais ricos.

3a. É verdade que, provavelmente, não há praticantes de timing na lista Forbes 400. Mas, exceto em alguns poucos casos, essas pessoas não fizeram as suas vastas fortunas através, ou só, do mercado de ações. Eles fundaram ou desenvolveram empresas incipientes que cresceram e se transformaram em empresas-estrelas.

Eles têm uma grande fortuna, porque eles são os principais acionistas das suas próprias empresas: Malcolm Forbes na empresa Forbes, Bill Gates na Microsoft, John Templeton nos fundos Templeton, etc. Essas pessoas têm que comprar e manter as suas posições acionistas ou então correm o risco de perderem o controlo sobre essas empresas que possuem.

É curioso notar que quando Peter Lynch estava a gerir o fundo Magellan da Fidelity, o turnover da sua carteira em alguns dos seus melhores anos de performance dos retornos aproximou-se dos 300%, e isto não foi com certeza atingido a praticar gestão passiva.

4. As pessoas que dependem em parte das suas poupanças e precisam de ter acesso a elas num futuro próximo, tais como aquelas que estão próximas da idade da reforma ou aquelas que necessitam de financiar a educação universitária dos seus filhos, devem estar, preferencialmente, fora das ações para assegurarem que os seus fundos vão estar lá quando precisarem deles.

4a. O argumento anterior de que você precisa de estar totalmente fora do mercado de ações quando você tem, no curto prazo, necessidade de fundos, não está inteiramente correto, pois você só quer estar fora do mercado quando começa ou está em andamento um bear market.

Hoje as pessoas vivem mais tempo, o que significa que correm mais o risco de consumirem o seu dinheiro, se ele não está a ser rentabilizado na sua plenitude, o que significa que elas devem manter aberta a oportunidade de alcançar a valorização do seu capital a partir das ações e fundos de investimento.

Agora, vou apresentar mais argumentos contra a gestão passiva:

Quanto mais perto um investidor está da sua reforma ou que necessita do seu capital, mais perigoso se torna manter a estratégia de gestão passiva, porque com tal passividade em não atuar no mercado, se este tem uma queda forte, pode não haver tempo para recuperar. À medida que vamos envelhecendo, os graus de liberdade são cada vez menos.

A diversificação feita através de uma adequada alocação de ativos da carteira, como, por exemplo, com um peso de 60% em ações e de 40% em obrigações, pode ajudar a reduzir o risco do mercado. Em geral, tem-se menos risco com esta alocação do que quando estamos investidos em 100% de ações. Mas o cenário ideal é estar a 100% em ações durante os bull markets, de modo a capturar os maiores retornos para a sua carteira. Em contrapartida, devemos estar a 100% em cash/monetário ou em short bonds (obrigações com curtas maturidades e assim menos arriscadas no curto prazo) durante os bear markets.

Ao diluir a carteira com obrigações, estão-se a negar os ganhos extras das ações, mas em contra-partida estamos a ficar mais preparados para o bear market que se possa aproximar.

Em termos ideais, o maior desafio de um investidor em enfrentar um bear market é, imediatamente antes do seu início, vender a totalidade das ações e as obrigações de médio e longo prazo, e passar o respetivo capital para cash/monetário. Controlar as perdas dos bear markets é a chave mestra do sucesso dos investimentos no mercado, que é muito mais importante que exponenciar os ganhos nos bull markets.

Lembre-se que, por exemplo, se tiver uma perda de 50% do seu capital num bear market, você depois tem de ter um ganho de 100% sobre o capital remanescente (o que fica após a perda) para recuperar essa mesma perda (break even).

Ou seja, temos que saber controlar as caudas gordas na zona extrema do lado esquerdo da curva teórica de Gauss (distribuição normal de um percurso aleatório), ou de uma distribuição real qualquer, isto é, na zona extrema da metade da área sob a curva com os valores inferiores à média, onde os devios padrão são muito ou extremamente negativos (2 a 4 desvios padrão negativos, relativamente ao valor médio da distribuição no centro da curva).

A chave do sucesso do market timing é saber quando entrar no mercado e , principalmente, quando sair. Em termos individuais de um investidor, todas as ações são ruins se ele tiver que as vender a um preço inferior ao de compra. Mesmo as melhores ações podem cair nos bear markets. Pelo menos 80% das ações caem nos bear markets.

A arte deste jogo é estar no mercado nos momentos certos e estar fora do mesmo nos momentos errados. A escolha ou a alocação correta dos ativos de uma carteira é uma questão importante mas é secundária em relação àquela arte principal do jogo, isto porque a maré alta vai levantar todos os barcos (ativos) e a maré vazante vai baixar todos os barcos independentemente da sua qualidade de construção (qualidade das ações/ativos).

É claro que um barco de grande calado e com um passado histórico de segurança, ou uma grande empresa do tipo value, irá suportar melhor um mar de águas revoltas (bear market) do que uma pequena barcaça (empresa small cap) ou um barco grande mas com uma construção inovadora relativamente recente em que ainda não foi testado o seu comportamento em águas revoltas, mas no qual se tem uma presuntiva esperança de ser um barco campeão no futuro (empresa tipo growth).

A classe de um investidor ganhador não é tanto saber entrar no tempo certo mas mais saber sair no momento certo. A maior e fundamental estratégia que você deve adotar no mercado, é a estratégia de preservação do seu capital, pois, se o seu nível de perdas for bastante elevado, pode nunca mais conseguir recuperar as mesmas, e se o trambolhão for extremo, o mesmo pode pô-lo matematicamente fora do mercado.

Abr,
BedRock

P.S. Se a proposta do grupo de trabalho para a reforma do IRS for para a frente no que diz respeito à aplicação tributária aos fundos de investimento passar a fazer-se de forma similar ao IRC das empresas, em que a taxa tributária de 28% passaria a aplicar-se às mais-valias efetivas (mais-valias - menos-valias) e não só às mais-valias, como é atualmente em que o Estado está-se nas tintas para as nossas menos-valias; faz com que esta nova tributação elimine a principal condicionante, para mim, da gestão ativa.

Atualmente se estivermos a perder 15% num fundo, a maior parte de nós não o vai resgatar, mesmo que quase se saiba que o mercado dele vai ficar a marinar a lateralizar ou em perdas por mais 1- 2 anos, isto porque se resgatassemos aquele fundo com uma perda ou menos-valia de 15%, teríamos, com o capital remanecente, ir subscrever outro fundo aonde pudesse haver a certeza (não há certeza absoluta) de termos um lucro de, pelo menos, de 17.65%, de modo a não se perder com a troca de fundos. Ora, com a nova proposta do IRS, essas menos-valias já podiam ser deduzidas, em sede de IRS, nas mais-valias da carteira, pelo que, naquele exemplo, todos nós da gestão ativa iriamos resgatar o fundo de imediato.
Editado pela última vez por BedRocK em 1/8/2014 15:30, num total de 3 vezes.
 
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