NirSup Escreveu:Nesse caso, o que resta às operadoras? O serviço móvel de telefone (que pode ser substituído, sem problemas, pelo IP Voice, a correr em banda larga) e a TV por subscrição (que pode e sem perder qualidade ser substituída pelo IP TV, a correr em banda larga).
E o serviço móvel de dados!
Quanto ao serviço de voz, se for móvel (como é actualmente a grande parte do tráfego), terá de passar necessariamente sobre um serviço móvel, seja pelo serviço de voz seja pelo serviço de dados sobre ip.
Já agora, este serviço (com que a fibra não consegue directamente competir) encontra-se em franco crescimento e tem de longe a maior base de assinantes em Portugal. Também existem ainda acessos 4G em local fixo (quer para o serviço de voz, quer para o serviço e dados, porque por variadas razões a fibra não chega lá) e satélite mas não são actualmente muito numerosos.
Neste capítulo, não se pode dizer que existe uma ameaça imediata: entre serviço móvel e serviço de TV com assinatura, que são actualmente
dois colossos, as operadores já têm muito com que se entreter.
As empresas de telecomunicações têm vindo por outro lado a debater-se com outra ameaça: os big players (google, amazon, microsoft e facebook) estão cada vez menos dependentes da infraestrutura convencional e a colocar no terreno os seus próprios meios (por exemplo, a maior parte dos cabos transatlanticos estendidos nos últimos anos e da largura de banda já
não foram de operadoras).
Em parte porque não querem depender dos operadores no que diz respeito à qualidade de serviço, em parte devido à mudança de paradigma com as CDN (Content Deliver Networks).