Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

O Be Ah Ba de Analise Fundamental

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: O cancro está no meio dos iletrados financeiros....

por rollingsnowball » 9/7/2015 10:44

Artista Romeno Escreveu:
rollingsnowball Escreveu:
Artista Romeno Escreveu:Com os juros das aplicações tradicionais em queda, as famílias aumentaram a aposta nos depósitos de "tudo ou nada". Estes produtos complexos já representam 6,3% do total confiado pelos pequenos investidores à banca.
A forte queda das taxas no mercado, em resultado da política monetária expansionista adoptada pelo Banco Central Europeu (BCE), fez afundar os juros oferecidos pelos bancos nas tradicionais aplicações a prazo. Mais de metade dos depósitos passaram, no ano passado, a dar menos de 1%, o que "empurrou" muitas famílias para produtos como os depósitos complexos. O valor aplicado nestes depósitos de "tudo ou nada" disparou. Aumentou em 77% face ao ano anterior, diz o Banco de Portugal.

No Relatório de Acompanhamento dos Mercados Bancários de Retalho refere ao ano passado, apresentado esta quarta-feira, o regulador do sector revela que em 2014, 59% depósitos apresentados pelos bancos apresentavam uma remuneração inferior a 1% (contra os 40% em 2013), situação que se tem acentuado este ano, com o aprofundar das quedas das taxas no mercado. E apenas 7% do total de depósitos em comercialização tinham uma remuneração superior a 2% em 2014. Era de 30% em 2013.

Esta descida acentuada da remuneração naquele que é produto de poupança preferido das famílias portuguesas levou à procura por alternativas. E os bancos reforçaram a aposta noutras soluções de capital garantido. Uma delas passou pelo reforço na oferta de depósitos complexos, aplicações em que a remuneração desse depósito está dependente do comportamento de outros activos, habitualmente acções ou cabazes de acções. Em 2014 foram comercializados mais 65 destes depósitos face a 2013.

A maior oferta por parte da banca levou a uma maior procura por estas aplicações por parte das famílias portuguesas. Segundo o Banco de Portugal, o montante aplicado em depósitos indexados e duais era de 7,228 mil milhões de euros no final do ano passado, o que representa um aumento de 77% face aos 4,080 mil milhões registados no final de 2013. Os novos montantes aplicados em 2014 ascenderam a 4,460 mil milhões de euros, mais 80% do que em 2013.

Com esta maior aposta, o peso destas aplicações no total de depósitos registou um crescimento expressivo. De acordo com a informação apresentada no Relatório de Acompanhamento dos Mercados Bancários de Retalho, estes depósitos complexos representavam 6,3% do montante total de depósitos a prazo no final de 2014. Um ano antes, em 2013, o peso ascendia a 3,5% do valor total aplicado pelas famílias junto dos bancos a operar no mercado nacional.

No comments, espero mal por mal que seja nos que não arrisca capital :wall:


Vi apenas um desses e não me pareceu mau de todo para o banco e para alguns clientes. Basicamente era um depósito a 10 anos (salvo erro), não passível de mobilização antecipada e indexado a um cabaz de cinco megacaps americanas (que admito não fui verificar o preço mas eram empresas não especulativas). Ofereciam uma taxa de juro que era uma percentagem do movimento anual da cotação mas que me pareceu que não daria mais do que uns 3% a correr bem mas podia dar zero (em teoria). Para muita gente 3% actualmente é muito bom e portanto pode ser bom para esses (os 10 anos de retenção é que nem por isso, mas cada um sabe de si). Já para o banco ao ter um período de 10 anos praticamente garantem um retorno muito superior aos juros pagos o que é um óptimo negócio com muito pouco risco


pensa bem no seguinte 10 anos com o dinheiro trancado :!: :wall: :wall: :wall: :wall: :wall: ( ainda são bonecos de menos)
5 empresas aposto que os 3% era no pressuposto de todas subirem
hoje parecem otimas amanha são meio boas olha por exemplo para a general electric desde que o jack welch saiu ou a nokia ou a microsoft desde o topo, 10 anos é muito tempo numa empresa ou para a AT&T e a verizon... UPS 5 empresas que não são especulativas e vai la ver as cotações até ao bull market de 2000 e agora, que bela cabazada, comprar uma ação a 10 anos é um ato de fé, para isso mais vale comprar obrigações da altice :mrgreen: se quiseres um cabaz mais recente é so meteres monte di siena, deutsche bank, commerzbank rbs mais telefonica, parece incrivel mas não é como foi falhar com empresas tão grandes =;
os estruturados são formas de funding barato,para os bancos mais nada tudo ou nada o tanas pá é nada

Sim..eu sei que 10 anos com o dinheiro trancado é ridículo.. E sim... os 3% foi o que achei que aquilo dava na melhor das hipóteses... mas é como disse, haverá um ou outro cliente que veja a hipótese como atrativa

A GE tinha um PE de 100 salvo erro... assim é impossível numa mega cap madura.. mas lembra-te que possivelmente faltam aí os dividendos que terão dado algum retorno. As restantes empresas que colocaste ou são bancos ou telecons e uns são arriscados e em 10 anos dá tempo para tudo e as outras são intensivas em capital o que não é grande coisa.. salvo erro eram empresas de viradas para o consumidor. A mais arriscada das que vi, de nome, era a nike (talvez também tivesse a apple)
As opiniões traduzem uma interpretação pessoal da realidade não se constituindo como sugestões de investimento. Por serem uma interpretação pessoal, estas opiniões vão obrigatoriamente estar erradas por vezes, pelo que cada um deve efectuar a sua própria análise.
 
Mensagens: 1048
Registado: 13/12/2008 12:42
Localização: 14

Re: O cancro está no meio dos iletrados financeiros....

por Artista Romeno » 9/7/2015 9:19

rollingsnowball Escreveu:
Artista Romeno Escreveu:Com os juros das aplicações tradicionais em queda, as famílias aumentaram a aposta nos depósitos de "tudo ou nada". Estes produtos complexos já representam 6,3% do total confiado pelos pequenos investidores à banca.
A forte queda das taxas no mercado, em resultado da política monetária expansionista adoptada pelo Banco Central Europeu (BCE), fez afundar os juros oferecidos pelos bancos nas tradicionais aplicações a prazo. Mais de metade dos depósitos passaram, no ano passado, a dar menos de 1%, o que "empurrou" muitas famílias para produtos como os depósitos complexos. O valor aplicado nestes depósitos de "tudo ou nada" disparou. Aumentou em 77% face ao ano anterior, diz o Banco de Portugal.

No Relatório de Acompanhamento dos Mercados Bancários de Retalho refere ao ano passado, apresentado esta quarta-feira, o regulador do sector revela que em 2014, 59% depósitos apresentados pelos bancos apresentavam uma remuneração inferior a 1% (contra os 40% em 2013), situação que se tem acentuado este ano, com o aprofundar das quedas das taxas no mercado. E apenas 7% do total de depósitos em comercialização tinham uma remuneração superior a 2% em 2014. Era de 30% em 2013.

Esta descida acentuada da remuneração naquele que é produto de poupança preferido das famílias portuguesas levou à procura por alternativas. E os bancos reforçaram a aposta noutras soluções de capital garantido. Uma delas passou pelo reforço na oferta de depósitos complexos, aplicações em que a remuneração desse depósito está dependente do comportamento de outros activos, habitualmente acções ou cabazes de acções. Em 2014 foram comercializados mais 65 destes depósitos face a 2013.

A maior oferta por parte da banca levou a uma maior procura por estas aplicações por parte das famílias portuguesas. Segundo o Banco de Portugal, o montante aplicado em depósitos indexados e duais era de 7,228 mil milhões de euros no final do ano passado, o que representa um aumento de 77% face aos 4,080 mil milhões registados no final de 2013. Os novos montantes aplicados em 2014 ascenderam a 4,460 mil milhões de euros, mais 80% do que em 2013.

Com esta maior aposta, o peso destas aplicações no total de depósitos registou um crescimento expressivo. De acordo com a informação apresentada no Relatório de Acompanhamento dos Mercados Bancários de Retalho, estes depósitos complexos representavam 6,3% do montante total de depósitos a prazo no final de 2014. Um ano antes, em 2013, o peso ascendia a 3,5% do valor total aplicado pelas famílias junto dos bancos a operar no mercado nacional.

No comments, espero mal por mal que seja nos que não arrisca capital :wall:


Vi apenas um desses e não me pareceu mau de todo para o banco e para alguns clientes. Basicamente era um depósito a 10 anos (salvo erro), não passível de mobilização antecipada e indexado a um cabaz de cinco megacaps americanas (que admito não fui verificar o preço mas eram empresas não especulativas). Ofereciam uma taxa de juro que era uma percentagem do movimento anual da cotação mas que me pareceu que não daria mais do que uns 3% a correr bem mas podia dar zero (em teoria). Para muita gente 3% actualmente é muito bom e portanto pode ser bom para esses (os 10 anos de retenção é que nem por isso, mas cada um sabe de si). Já para o banco ao ter um período de 10 anos praticamente garantem um retorno muito superior aos juros pagos o que é um óptimo negócio com muito pouco risco


pensa bem no seguinte 10 anos com o dinheiro trancado :!: :wall: :wall: :wall: :wall: :wall: ( ainda são bonecos de menos)
5 empresas aposto que os 3% era no pressuposto de todas subirem
hoje parecem otimas amanha são meio boas olha por exemplo para a general electric desde que o jack welch saiu ou a nokia ou a microsoft desde o topo, 10 anos é muito tempo numa empresa ou para a AT&T e a verizon... UPS 5 empresas que não são especulativas e vai la ver as cotações até ao bull market de 2000 e agora, que bela cabazada, comprar uma ação a 10 anos é um ato de fé, para isso mais vale comprar obrigações da altice :mrgreen: se quiseres um cabaz mais recente é so meteres monte di siena, deutsche bank, commerzbank rbs mais telefonica, parece incrivel mas não é como foi falhar com empresas tão grandes =;
os estruturados são formas de funding barato,para os bancos mais nada tudo ou nada o tanas pá é nada
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O cancro está no meio dos iletrados financeiros....

por rollingsnowball » 9/7/2015 9:08

Artista Romeno Escreveu:Com os juros das aplicações tradicionais em queda, as famílias aumentaram a aposta nos depósitos de "tudo ou nada". Estes produtos complexos já representam 6,3% do total confiado pelos pequenos investidores à banca.
A forte queda das taxas no mercado, em resultado da política monetária expansionista adoptada pelo Banco Central Europeu (BCE), fez afundar os juros oferecidos pelos bancos nas tradicionais aplicações a prazo. Mais de metade dos depósitos passaram, no ano passado, a dar menos de 1%, o que "empurrou" muitas famílias para produtos como os depósitos complexos. O valor aplicado nestes depósitos de "tudo ou nada" disparou. Aumentou em 77% face ao ano anterior, diz o Banco de Portugal.

No Relatório de Acompanhamento dos Mercados Bancários de Retalho refere ao ano passado, apresentado esta quarta-feira, o regulador do sector revela que em 2014, 59% depósitos apresentados pelos bancos apresentavam uma remuneração inferior a 1% (contra os 40% em 2013), situação que se tem acentuado este ano, com o aprofundar das quedas das taxas no mercado. E apenas 7% do total de depósitos em comercialização tinham uma remuneração superior a 2% em 2014. Era de 30% em 2013.

Esta descida acentuada da remuneração naquele que é produto de poupança preferido das famílias portuguesas levou à procura por alternativas. E os bancos reforçaram a aposta noutras soluções de capital garantido. Uma delas passou pelo reforço na oferta de depósitos complexos, aplicações em que a remuneração desse depósito está dependente do comportamento de outros activos, habitualmente acções ou cabazes de acções. Em 2014 foram comercializados mais 65 destes depósitos face a 2013.

A maior oferta por parte da banca levou a uma maior procura por estas aplicações por parte das famílias portuguesas. Segundo o Banco de Portugal, o montante aplicado em depósitos indexados e duais era de 7,228 mil milhões de euros no final do ano passado, o que representa um aumento de 77% face aos 4,080 mil milhões registados no final de 2013. Os novos montantes aplicados em 2014 ascenderam a 4,460 mil milhões de euros, mais 80% do que em 2013.

Com esta maior aposta, o peso destas aplicações no total de depósitos registou um crescimento expressivo. De acordo com a informação apresentada no Relatório de Acompanhamento dos Mercados Bancários de Retalho, estes depósitos complexos representavam 6,3% do montante total de depósitos a prazo no final de 2014. Um ano antes, em 2013, o peso ascendia a 3,5% do valor total aplicado pelas famílias junto dos bancos a operar no mercado nacional.

No comments, espero mal por mal que seja nos que não arrisca capital :wall:


Vi apenas um desses e não me pareceu mau de todo para o banco e para alguns clientes. Basicamente era um depósito a 10 anos (salvo erro), não passível de mobilização antecipada e indexado a um cabaz de cinco megacaps americanas (que admito não fui verificar o preço mas eram empresas não especulativas). Ofereciam uma taxa de juro que era uma percentagem do movimento anual da cotação mas que me pareceu que não daria mais do que uns 3% a correr bem mas podia dar zero (em teoria). Para muita gente 3% actualmente é muito bom e portanto pode ser bom para esses (os 10 anos de retenção é que nem por isso, mas cada um sabe de si). Já para o banco ao ter um período de 10 anos praticamente garantem um retorno muito superior aos juros pagos o que é um óptimo negócio com muito pouco risco
As opiniões traduzem uma interpretação pessoal da realidade não se constituindo como sugestões de investimento. Por serem uma interpretação pessoal, estas opiniões vão obrigatoriamente estar erradas por vezes, pelo que cada um deve efectuar a sua própria análise.
 
Mensagens: 1048
Registado: 13/12/2008 12:42
Localização: 14

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental Microsft Fracassa no m

por Artista Romeno » 9/7/2015 7:44

:arrow: Microsoft recortará hasta 7.800 empleos en el contexto de una reestructuración de su negocio de hardware de telefonía, que supondrá la asunción de una carga extraordinaria de 7.600 millones de dólares (6.910 millones de euros) en relación con los activos de Nokia Devices adquiridos en 2014, además de hasta 850 millones de dólares (773 millones de euros) adicionales por los costes de la reordenación, según ha informado la multinacional.
En este sentido, Microsoft señaló que, según los nuevos planes, las perspectivas de futuro para el segmento de hardware de telefonía "son inferiores a las expectativas originales". La compañía estadounidense cerró la adquisición de la división de móviles Nokia en abril de 2014 tras pagar 5.440 millones de euros en efectivo.
MICROSOFT44,240 -0,135%
El 'gigante de Redmond' expresó su confianza en que las acciones asociadas al anuncio de esta reestructuración sea completadas sustancialmente a finales del presente año y completamente al cierre del ejercicio fiscal de la compañía, que ofrecerá más detalles de las cargas asumidas junto a la publicación de las cuentas del cuarto trimestre fiscal de la empresa el próximo 21 de julio.
Microsoft, cuyos planes fueron comunicados a la plantilla vía correo electrónico por el consejero delegado de la empresa, Satya Nadella, precisó que su decisión sigue los recientes movimientos de la compañía para alinear mejor sus prioridades.
"Estamos moviéndonos desde una estrategia para desarrollar un negocio autónomo de telefonía hacia una estrategia de crecimiento y creación de un vibrante ecosistema Windows", indicó Nadella.

:arrow: bottom line a nokia ao não ter escolhido o android enquanto fabricante de telemoveis vai acabar em nada :-" :-$
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

O cancro está no meio dos iletrados financeiros....

por Artista Romeno » 8/7/2015 18:19

Com os juros das aplicações tradicionais em queda, as famílias aumentaram a aposta nos depósitos de "tudo ou nada". Estes produtos complexos já representam 6,3% do total confiado pelos pequenos investidores à banca.
A forte queda das taxas no mercado, em resultado da política monetária expansionista adoptada pelo Banco Central Europeu (BCE), fez afundar os juros oferecidos pelos bancos nas tradicionais aplicações a prazo. Mais de metade dos depósitos passaram, no ano passado, a dar menos de 1%, o que "empurrou" muitas famílias para produtos como os depósitos complexos. O valor aplicado nestes depósitos de "tudo ou nada" disparou. Aumentou em 77% face ao ano anterior, diz o Banco de Portugal.

No Relatório de Acompanhamento dos Mercados Bancários de Retalho refere ao ano passado, apresentado esta quarta-feira, o regulador do sector revela que em 2014, 59% depósitos apresentados pelos bancos apresentavam uma remuneração inferior a 1% (contra os 40% em 2013), situação que se tem acentuado este ano, com o aprofundar das quedas das taxas no mercado. E apenas 7% do total de depósitos em comercialização tinham uma remuneração superior a 2% em 2014. Era de 30% em 2013.

Esta descida acentuada da remuneração naquele que é produto de poupança preferido das famílias portuguesas levou à procura por alternativas. E os bancos reforçaram a aposta noutras soluções de capital garantido. Uma delas passou pelo reforço na oferta de depósitos complexos, aplicações em que a remuneração desse depósito está dependente do comportamento de outros activos, habitualmente acções ou cabazes de acções. Em 2014 foram comercializados mais 65 destes depósitos face a 2013.

A maior oferta por parte da banca levou a uma maior procura por estas aplicações por parte das famílias portuguesas. Segundo o Banco de Portugal, o montante aplicado em depósitos indexados e duais era de 7,228 mil milhões de euros no final do ano passado, o que representa um aumento de 77% face aos 4,080 mil milhões registados no final de 2013. Os novos montantes aplicados em 2014 ascenderam a 4,460 mil milhões de euros, mais 80% do que em 2013.

Com esta maior aposta, o peso destas aplicações no total de depósitos registou um crescimento expressivo. De acordo com a informação apresentada no Relatório de Acompanhamento dos Mercados Bancários de Retalho, estes depósitos complexos representavam 6,3% do montante total de depósitos a prazo no final de 2014. Um ano antes, em 2013, o peso ascendia a 3,5% do valor total aplicado pelas famílias junto dos bancos a operar no mercado nacional.

No comments, espero mal por mal que seja nos que não arrisca capital :wall:
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Historias da bolsa! CRASH DE 87 E O GATO POR LEBRE!

por Artista Romeno » 8/7/2015 16:23

Na sequencia da bolha chinesa deixo esta memória histórica

:arrow: A euforia do mercado bolsista português surge devido à confiança que se foi criando, à existência de governos estáveis, à entrada de Portugal na União Europeia em 1986 e à política de abertura do capital das empresas, não só das cotadas como outras.

Foi a época das OPV (Operações Públicas de Venda). Os bancos emprestavam dinheiro quase sem garantias, daí o excesso de liquidez existente ter sido canalizado para o mercado de acções. O que deu origem a preços de OPV completamente distanciados da realidade. As cotações não tinham nada a ver com a situação real das empresas. Fomos arrastados não só pelos acontecimentos externos - lá fora também se viviam tempos eufóricos - mas também pela situação interna.

A bolsa nessa altura era uma moda. Alguém ouvia dizer que o vizinho estava farto de ganhar dinheiro e faziam-se filas enormes para comprar acções quando havia aumentos de capital. O dinheiro aparecia facilmente porque os bancos o emprestavam. Também tinham excesso de liquidez e a forma mais fácil de ganhar era emprestar, não para investimento que produzisse riqueza mas no que gerava lucro fácil. E as pessoas iam para a bolsa. Comprar e vender na bolsa passou a ser popular. De repente, apareceu gente que não estava bem dentro do que era o mercado de capitais, que pensava que era só ganhar. Quando se deu a derrocada foram apanhados, como seria previsível.

A determinada altura, dizer às pessoas para não comprarem porque as cotações não correspondiam à realidade, não resultava. Cheguei a ter clientes e amigos que iam ter comigo para comprar acções e a quem eu dizia: ‘O melhor é estares quieto, o melhor é não comprares, já que está tudo inflacionado’. Mas não, saíam do meu escritório e iam para o escritório de um colega comprar.

Se a memória não me falha, uma das primeiras empresas a querer fazer dispersão das acções queria fazê-lo através de um aumento de capital a três contos e quinhentos. Havendo dúvidas sobre o preço, a empresa foi aconselhada pela comissão da bolsa a fazer uma OPV, prática usual na altura noutros mercados. Era preciso arranjar um sindicato bancário que tomasse firme a operação, que foi de cinco contos. Na OPV, o preço final foi significativamente superior, salvo erro de doze contos e quinhentos. E a primeira cotação na bolsa foi acima dos 20 contos, um valor impensável.

Às tantas todos os accionistas maioritários das empresas queriam fazer a sua OPV e faziam-no, desde que arranjassem um sindicato bancário que lhe garantisse a operação –as exigências não eram muito grandes. Empresas pouco conhecidas apareciam a fazer as suas OPV. Para as instituições financeiras era um bom negócio porque era uma oportunidade de reaverem dinheiros que a empresa, ou os accionistas da empresa, lhe deviam. Houve pouco escrúpulo nessas situações.

É evidente que, a partir de uma determinada altura, as cotações que as acções atingiram começaram a preocupar muita gente. Lembro-me bem de a RTP ir ao meu escritório para a eu comentar a célebre frase do ‘gato por lebre’. A tal frase do então primeiro-ministro [Cavaco Silva] queria significar que as pessoas deviam ter cuidado, porque não era só comprar gato por lebre, era também [querer dizer] que se estava a comprar acções que não tinham nada a ver com o valor real. Comprar acções da Rádio Marconi ou de outra empresa sólida não significava que se estivesse a comprar gato, estava-se no sentido em que as cotações não correspondiam ao seu valor. Já se estava a viver fora da realidade. E não era só cá, lá fora também acho que era assim, e aconteceu o que aconteceu.

O “crash” de Wall Street acontece no dia 19 de Outubro e no dia seguinte – nós não trabalhávamos à segunda-feira - dá-se a derrocada em Lisboa. As cotações começam a cair abruptamente porque os compradores desaparecem e as acções começam a atingir valores mais realistas, outras até abaixo do seu valor. É sempre assim. Na véspera toda a gente quer comprar porque as cotações não param de subir, nesse dia toda a gente começa a ficar com a certeza de que vão cair. Não vi grandes pânicos. Pânico devem ter sentido as pessoas que começaram a ver as acções a desvalorizar, sobretudo pessoas endividadas, porque não eram só pessoas com dinheiro que investiam, também pessoas que não o tinham. Umas hipotecaram as casas, outras hipotecaram outros bens para arranjarem dinheiro para investir. Aos que tinham conhecimentos nos bancos às vezes nem sequer garantias lhes eram pedidas, bastava a garantia das acções.

A determinada altura, ainda antes da derrocada, os bancos começam a emprestar cada vez menos porque também se apercebem dos riscos. Mesmo que não houvesse “crash” lá fora, aqui tinha que haver. Havia frequentes chamadas de atenção. Lembro-me de uma frase célebre, que apareceu nos jornais na altura: ‘As árvores não chegam ao céu’. Tudo para chamar a atenção de que um dia ia haver o reverso da medalha.

Chegou-se a cotar acções de empresas que os investidores nem sabiam o que é elas faziam, o que produziam. O sistema de então teve alguma responsabilidade, mas teve-se o cuidado de definir algumas regras. A partir do momento em que as regras eram cumpridas, e uma delas era haver um sindicato bancário que tomasse firme a operação, nós na bolsa não podíamos fazer nada.

Chamava-se a atenção, mas as pessoas não queriam saber. Os corretores não tinham função de aconselhamento, não podiam influenciar o cliente. Se não comprassem porque se dizia para não comprarem, oito dias depois as acções continuavam a subir e o cliente tinha perdido uma boa oportunidade de negócio.

A seguir foi a travessia do deserto para toda a gente, sobretudo para os investidores. Houve quem ficasse em muito maus lençóis porque os seus activos, de cem mil contos, ou dez mil contos, ficaram praticamente reduzidos a zero. Acções que se transaccionavam a 20 contos, ou a 15 contos, de repente, passaram a transaccionar-se a centenas de escudos. E outras deixaram de ter cotação. Pessoalmente não conheço investidores que tivessem tido problemas porque grande parte dos meus clientes eram bancos. Trabalhava principalmente com instituições. Não sabia quem é que estava por trás das ordens dos bancos. Mas sei, e leu-se nessa altura nos jornais, de casos bem graves.

Os corretores não tinham por hábito investir directamente, nem tempo sequer para seleccionar investimento. Mas todos passaram um mau bocado nessa altura – tiveram que suportar prejuízos, uns mais elevados outros menos. O que acontecia muitas vezes era que clientes que tinham dado ordens de compra não liquidavam o seu débito e os corretores tinham que os substituir, ficando com as acções. E se as cotações começavam a cair, esta prática traduzia-se em prejuízos. Por razões de conflito de interesses os corretores não podiam investir. A lição que se tirou, e é uma lição que depois se esquece, é de que a movimentos de subida especulativa seguem-se sempre movimentos de descida abrupta. As acções têm um valor, há sempre um valor especulativo que se pode acrescentar, mas a partir daí há que ter cuidado.
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 7/7/2015 10:12

os credores privados em 2012 já tiveram perdas muito significativas na divida grega entre os quais se encontrava o bpi
"The Eurogroup acknowledges the common understanding that has been reached between the
Greek authorities and the private sector on the general terms of the PSI exchange offer,
covering all private sector bondholders. This common understanding provides for a nominal
haircut amounting to 53.5%. The Eurogroup considers that this agreement constitutes an
appropriate basis for launching the invitation for the exchange to holders of Greek
government bonds (PSI). A successful PSI operation is a necessary condition for a successor
programme. The Eurogroup looks forward to a high participation of private creditors in the
debt exchange, which should deliver a significant positive contribution to Greece's debt
sustainability"

A principal questão de sustentabilidade é a grecia ter um superavit primário, sem isso nada mesmo que lhe perdoassem a divida toda e saisse do euro teria que ir pedir mais divida que não teria capacidade de pagar :oh:

El Banco Central Europeo mandó el lunes un mensaje a Grecia: mantiene los bancos a flote, pero cada vez más cerca de la asfixia. El consejo del BCE mantiene intactas las líneas de liquidez de emergencia, pero eleva la presión: el jefe del Eurobanco, Mario Draghi, anunció un endurecimiento de las garantías que deben dejar los bancos griegos en la ventanilla del banco central a cambio de efectivo.

Más presión: Draghi conmina a Alexis Tsipras a que presente una propuesta convincente en la cumbre de este martes en Bruselas. En caso contrario, el BCE cerrará el grifo y precipitará la bancarrota de Grecia.

“A pesar del aumento de las garantías, los bancos tienen liquidez para seguir abiertos. Pero el mensaje es claro”, indicaron fuentes de Fráncfort. El Eurobanco concede a Tsipras, de esta forma, una última oportunidad después del rotundo no en el referéndum, el impago al FMI de la semana pasada y el final del segundo rescate.

Atenas está sin blanca: la otra opción es una moneda paralela, que supondría el primer paso para salir del euro
La banca griega pende de un hilo: ha perdido la confianza de los depositantes y lo tiene cada vez más difícil en el BCE, que espera una señal política para tomar una decisión definitiva. Esa señal llegará este martes, en el Eurogrupo y la cumbre. Europa mantiene la puerta abierta a negociar, pero el BCE le deja a Grecia una sola bala más: sin un mandato de los líderes para negociar el tercer rescate, que solo llegará si el plan de Tsipras es el que quieren oír los acreedores, Fráncfort dejará quebrar los bancos. Habría que recapitalizarlos con dinero europeo, pero eso solo es posible con un rescate.

En caso contrario, será el Estado griego quien ponga el dinero. Pero Atenas está sin blanca: la otra opción es una moneda paralela, que supondría el primer paso para salir del euro o entrar en un limbo jurídico, con dos monedas en circulación y corralito.
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: A minha visão sobre a crise grega

por O Alquimista » 7/7/2015 1:06

Artista Romeno Escreveu:O syriza fez dos gregos marionetes :roll: com este referendo, a realidade é a seguinte a grecia estava mal mas em 2014 cresceu tenuamente e criou algum emprego, vejamos o que aconteceu de lá para cá:
-a cobrança de impostos caiu brutalmente
-instalou-se o caos
- os bancos ficaram sem dinheiro e so a intervenção do bce permitiu aguentar as coisas até aqui
- perda de confiança dos investidores
-um programa eleitoral impossivel de cumprir
-economia volta à recessão :-$
O syriza promete o seguinte, fazemos um referendo que os bancos terça feira abrem e é feito um acordo rapidamente com a europa e que nunca se sairia do euro, e os gregos quais marionetes acreditam ( cada um acredita no que quer se depois acontece é outra musica)..... resultado
- o acordo não está proximo
- os bancos não abrem :clap:
agora resta o seguinte, tsiprar vangloriar-se com um perdao de divida que o fmi ja previa e aceitar a austeridade, pois sem saldo primario positivo ninguem mete 1 euro na grécia dado que sem essa condição nunca verá o dinheiro de volta posto isto há 2 hipoteses:
- tsipras engana os gregos
- a grecia rompe com a europa, ficando a nu com moeda propria uma economia com baixa produtividade exposta a uma desvalorização brutal da moeda a qual terá que emitir em grande quantidade para cumprir em termos nominais( nunca será possivel em termos reais as promessas do syriza)

* agora entramos em periodo estival como tal nas proximas semanas só comentarei mais a fundo quando começarem a aparecer resultados


Greeks Stand Up to 'Lemon Socialism'
http://www.bloombergview.com/articles/2 ... socialism-

Yanis Varoufakis, who just resigned as finance minister of Greece, might be a provocateur, but he is apparently no fool. Earlier Monday, in a blog post, he said "the Greek 'bailouts' were exercises whose purpose was intentionally to transfer private losses onto the shoulders of the weakest Greeks, before being transferred to other European taxpayers."

This astute (albeit little known) insight has been echoed by a small number of insightful analysts. My favorite of these is Steve Randy Waldman. His take on the Greek bailouts includes an in-depth discussion of the 2010 assistance program as "largely a bailout of European banks, initiated to prevent a wider banking crisis."

Alas, bailing out banks as a way to fix a financial crisis is standard operating procedure. What was called the "Mexican bailout of 1982" was, in fact, a bailout of the U.S. banks that made improvident loans to Mexico (as well as to Brazil and Argentina) that went south.

(...)
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
 
Mensagens: 3408
Registado: 12/3/2014 0:58

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental Portfolio Management

por Artista Romeno » 6/7/2015 19:27

Yale Endowment

:arrow: Back in the dark days of the financial crisis the much admired Yale Endowment saw its reputation savaged as it showed a negative return of 24.6 per cent in the year to June 30 2009. The investment model pursued by David Swensen, Yale’s investment guru, based on portfolio diversification and heavy exposure to alternative assets, was said by critics to be broken.
In 2008-09 the only worthwhile diversification available was in government bonds, of which the university fund had all too few. In a classic flight to quality, correlations of risky assets increased dramatically.
Illiquid real assets such as property and energy investments were particularly hard hit, with energy falling 47.4 per cent over the period. It was not a happy moment for the endowment or for its chief investment officer, Mr Swensen.

Now the boot is on the other foot. Last week Yale revealed that the value of the endowment had reached $23.9bn, finally topping its previous peak of $22.9bn, reached in June 2008. That understates the recovery because the numbers are net of the contribution that the fund makes to the university budget.
The important point is that long-term returns look exceptionally good despite the disastrous performance in the crisis.
The ten-year annual return to June of this year was 11.0 per cent, compared with broad market results for US domestic stocks of 8.4 per cent and 4.9 per cent for domestic bonds. The return also looks good relative to the 7.6 per cent average return of US college and university endowments over the past decade.
What lessons can we learn from this experience? First, Yale’s longstanding argument that investors routinely overpay for liquidity and that inefficiencies in illiquid markets offer a treasure trove for astute investors is correct, but needs to be accompanied by a caveat. Liquidity management still matters. For universities that failed to allow for liquidity risk when framing their spending plans, the crisis caused damage that went far beyond mere negative investment returns.
Equally important is that diversification is not a waste of time, even if it disappears in a panic. Yale cites Japan, where an undiversified portfolio invested 100 per cent in Japanese equities would have seen a loss of 72.9 per cent between December 1989 and December 2009, amounting to an investment return of minus 6.3 per cent a year.
Moreover, it is possible to obtain diversification within equity oriented asset classes. Yale’s absolute return investments mitigated the damage in marketable equities in the crisis.
Note, too, that for a genuinely long term fund a strong equity orientation need not be damaging except in the very short term.
Last year Yale calculated that if its assets had been invested in the traditional 60 per cent equity/40 per cent bond portfolio over the previous 25 years, it would have been valued at only $9.1bn, or less than half its then value. Distributions to fund the university’s operations in the 2013 fiscal year would have been around $440m, significantly below the actual distribution of just over $1bn.
For an endowment, in other words, a traditional 60/40 strategy would have delivered outperformance in the crisis, but at a heavy cost to growth in the longer term value of the portfolio.
How far is all this relevant to European university funds such as Britain’s Universities Superannuation Scheme, which manages £42bn ($69bn) for British academics?
The point about diversification is highly relevant since the fund was, until recently, conspicuously under-diversified through overexposure to plain vanilla equities.
Academics have paid a price for this in that benefits had to be reduced more than would otherwise have been the case.
At the same time it is important to recognise that a pension fund is a very different animal to an endowment. Asset allocation has to address the structure of the scheme’s liabilities. For mature funds, liquidity management needs to take into account the fact that the liabilities are fixed in a way that university spending plans are not. With maturity comes the need for more liquidity as the bill for pensions increases.
The lessons for defined contribution schemes also need to be carefully nuanced. Yes, diversification remains important. But a heavy equity orientation is inappropriate late in a career when a lower risk investment strategy is needed to mitigate market risk and protect the potential pensioner from unnecessary volatility.
In asset allocation the underlying investment objective is all important. If trustees fail to recognise that, the cost to beneficiaries will inevitably be high.

Portfolio:

Yale continues to maintain a well-diversified, equity-oriented portfolio, with the following asset allocation targets for fiscal 2015:

Private Equity: 31%

Absolute Return: 20%

Real Estate: 17%

Foreign Equity: 13%

Natural Resources: 8%

Domestic Equity: 6%

Bonds and Cash: 5%
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

A minha visão sobre a crise grega

por Artista Romeno » 6/7/2015 16:21

O syriza fez dos gregos marionetes :roll: com este referendo, a realidade é a seguinte a grecia estava mal mas em 2014 cresceu tenuamente e criou algum emprego, vejamos o que aconteceu de lá para cá:
-a cobrança de impostos caiu brutalmente
-instalou-se o caos
- os bancos ficaram sem dinheiro e so a intervenção do bce permitiu aguentar as coisas até aqui
- perda de confiança dos investidores
-um programa eleitoral impossivel de cumprir
-economia volta à recessão :-$
O syriza promete o seguinte, fazemos um referendo que os bancos terça feira abrem e é feito um acordo rapidamente com a europa e que nunca se sairia do euro, e os gregos quais marionetes acreditam ( cada um acredita no que quer se depois acontece é outra musica)..... resultado
- o acordo não está proximo
- os bancos não abrem :clap:
agora resta o seguinte, tsiprar vangloriar-se com um perdao de divida que o fmi ja previa e aceitar a austeridade, pois sem saldo primario positivo ninguem mete 1 euro na grécia dado que sem essa condição nunca verá o dinheiro de volta posto isto há 2 hipoteses:
- tsipras engana os gregos
- a grecia rompe com a europa, ficando a nu com moeda propria uma economia com baixa produtividade exposta a uma desvalorização brutal da moeda a qual terá que emitir em grande quantidade para cumprir em termos nominais( nunca será possivel em termos reais as promessas do syriza)

* agora entramos em periodo estival como tal nas proximas semanas só comentarei mais a fundo quando começarem a aparecer resultados
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental-O Mundo é Finito!(Netf

por Artista Romeno » 3/7/2015 14:47

Dr Tretas Escreveu:
Artista Romeno Escreveu:Após 30000 visualizações cá vai mais um tópico num setor que penso nao ter sido focado o das tecnologicas

Antes de falar da netflix vou falar da microsoft

Ano* Lucro Preço da Ação EPS PER
2000 9,42B 53 USD 1,70 31X

2007 14B 34 USD 1,42 23x

2014 22,04 B 42 USD 2,63 16x

*ano fiscal




Desculpa que te diga, mas estás a fazer cherry picking de dados para suportar as tuas teorias (é um erro que muitas vezes se comete inconscientemente - ver o que queremos ver). 2000 foi o pináculo da bolha tecnológica, é um ponto a não considerar no gráfico. A verdade é que entre 2003 e 2013, portanto cerca de 10 anos, a cotação média andou nos 26 USD. E não esquecer que a MSFT começou a pagar dividendos nos últimos anos, a situação já não é comparável com os primórdios da empresa em termos de total return.


Escolhi o ano 2000 de proposito, para mostrar que um dia quando este bull market na netflix acabar ela nunca vai cotar nos horizontes mais próximos e mesmo distantes a estes valores,e a meu ver a miscrosoft dentro da bolha até que nem atingiu valores muito malucos, se eu pretendesse mesmo o chery picking ia buscar a america online :mrgreen: isso sim é obra valeu 229 mil milhões de USD e passados 15 anos só vale 2% disso, não vou tão longe, mas se a netflix continua imparavel assim quando cair não me espanta que venha a valer 10 ou 20 por cento do pico, escolhi a microsoft porque era uma empresa muito sólida e que não foi por ai além em bolha......

errata em 2000 o eps foi de 1,70 mas o preço por ação era 79,5 houve um split a seguir de 2:1 o que dá um per de 46
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental-O Mundo é Finito!(Netf

por Dr Tretas » 3/7/2015 11:02

Artista Romeno Escreveu:Após 30000 visualizações cá vai mais um tópico num setor que penso nao ter sido focado o das tecnologicas

Antes de falar da netflix vou falar da microsoft

Ano* Lucro Preço da Ação EPS PER
2000 9,42B 53 USD 1,70 31X

2007 14B 34 USD 1,42 23x

2014 22,04 B 42 USD 2,63 16x

*ano fiscal




Desculpa que te diga, mas estás a fazer cherry picking de dados para suportar as tuas teorias (é um erro que muitas vezes se comete inconscientemente - ver o que queremos ver). 2000 foi o pináculo da bolha tecnológica, é um ponto a não considerar no gráfico. A verdade é que entre 2003 e 2013, portanto cerca de 10 anos, a cotação média andou nos 26 USD. E não esquecer que a MSFT começou a pagar dividendos nos últimos anos, a situação já não é comparável com os primórdios da empresa em termos de total return.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2826
Registado: 29/10/2013 12:15
Localização: Almada City

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental Mais Livros

por Artista Romeno » 3/7/2015 9:21

:arrow: Fixed Income-The Handbook of Fixed Income Securities, Eighth Edition-by Frank J. Fabozzi (Author), Steven V. Mann (Author)

:arrow: Passive investing-The Little Book of Common Sense Investing: The Only Way to Guarantee Your Fair Share of Stock Market Returns by Jonh C. Bogle

:arrow: Portfolio Management-Managing Investment Portfolios: A Dynamic Process Hardcover – March 9, 2007
by John L. Maginn (Editor), Donald L. Tuttle (Editor), Dennis W. McLeavey (Editor), Jerald Pinto (Editor)

:arrow: investimentos em geral-Investments (McGraw-Hill/Irwin Series in Finance, Insurance, and Real Est) Hardcover – September 9, 2013
by Zvi Bodie (Author), Alex Kane (Author), Alan Marcus (Author)

:arrow: derivados-Options, Futures, and Other Derivatives (9th Edition) Hardcover – January 25, 2014
by John C Hull (Author)

e com este post fica completa a biblioteca, por agora :mrgreen:
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental-O Mundo é Finito!(Netf

por O Alquimista » 3/7/2015 0:38

Artista Romeno Escreveu:Após 30000 visualizações cá vai mais um tópico num setor que penso nao ter sido focado o das tecnologicas

Antes de falar da netflix vou falar da microsoft

Ano* Lucro Preço da Ação EPS PER
2000 9,42B 53 USD 1,70 31X

2007 14B 34 USD 1,42 23x

2014 22,04 B 42 USD 2,63 16x

*ano fiscal


Dei este exemplo para mostrar como a microsoft se foi tornando cada x mais lucrativa, mas o per foi baixando :wall: :-$ :oh: :mrgreen: estranho não :?: nem por isso o valor de uma empresa é o somatorio dos cash flows futuros esperados dito isto em 14 anos a microsoft aumentou o seu lucro em 2,5x, mas o per caiu para metade e o preço por ação nao atingiu o patamar anterior nunca mais porque :?: além de alguma diluição que houve :!: por uma razão simples porque nos dias de hoje a microsoft é um cash cow uma empresa madura que terá a cloud a xbox o office as soluções empresariais e o sistema operativo, tem algumas coisas novas desde 2000, até tem o problema é que nos telemóveis e no tablets chapéu :wall: logo as espetativas de crescimento futuro são muito menores

(...)


Microsoft diário
Anexos
mf.png
mf.png (61.88 KiB) Visualizado 12410 vezes
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
 
Mensagens: 3408
Registado: 12/3/2014 0:58

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental-O Mundo é Finito!(Netf

por Artista Romeno » 2/7/2015 20:03

Após 30000 visualizações cá vai mais um tópico num setor que penso nao ter sido focado o das tecnologicas

Antes de falar da netflix vou falar da microsoft

Ano* Lucro Preço da Ação EPS PER
2000 9,42B 79,5 USD 1,70 46X

2007 14B 34 USD 1,42 23x

2014 22,04 B 42 USD 2,63 16x

*ano fiscal


Dei este exemplo para mostrar como a microsoft se foi tornando cada x mais lucrativa, mas o per foi baixando :wall: :-$ :oh: :mrgreen: estranho não :?: nem por isso o valor de uma empresa é o somatorio dos cash flows futuros esperados dito isto em 14 anos a microsoft aumentou o seu lucro em 2,5x, mas o per caiu para metade e o preço por ação nao atingiu o patamar anterior nunca mais porque :?: além de alguma diluição que houve :!: por uma razão simples porque nos dias de hoje a microsoft é um cash cow uma empresa madura que terá a cloud a xbox o office as soluções empresariais e o sistema operativo, tem algumas coisas novas desde 2000, até tem o problema é que nos telemóveis e no tablets chapéu :wall: logo as espetativas de crescimento futuro são muito menores

peguei nisto para falar da netlix ora 40 milhões de utilizadores nos EUA 20 milhões de utilizadores internacionais um per de 170 x e free cash flow negativo a ação em valores record :-" cabe perguntar mas o netflix vale isto ou é muita especulação à mistura :?: :?: :oh: :idea: a resposta é BOLHA :lol: , é que em termos de cash flow e como podem imaginar as series perdem valor rapidamente e outros conteudos, e pior estão sempre a sair novos :arrow: a netflix perde dinheiro em termos de free cash flow to the equity, perdeu 16m de usd em 2013, 126m em 2014 e 163m no Q1 de 2015 :roll: :wall: :arrow: obvio a expansão tem um custo quanto mais paises cada vez mais conteudo tem que se comprar portanto já vimos que no estado atual queima dinheiro :!:

convém perguntar e o potencial da netflix :?: a meu ver 60m users nos EUA e 120 a 140m globalmente, tendo para isso que investir ainda mais em conteudo ora isto daria
2,75 vezes o numero de utilizadores atuais assumindo que a receita atual passa de 5,5 mm USD para 20mm no espaço de 7-8 anos e a margem operacional sobe dos atuais 7% para 10%( mais escala nos internacionais pode permitir custos mais interessantes isto dá um resultado operacional de 2mm :!: como diria o outro ALTO e para o Baile isto é um ev/ebit de 20x e a meu ver um forward per a 7 anos de 30x algo brutal mesmo crescendo por 4 as receitas :pray: resta perguntar então e o cash flow assumindo que o desconto atual de 390m não se multiplica por 4 se não nao saiamos da cepa torta... vamos assumir que com o efeito escala o lucro de 1323m é deduzido de 1,5x em termos de diferença de cash flow face a 2014, isto dá um free cash flow de 750m concluindo a a capitalização atual pressupõe um price to forward free cash 2021 flow de 53 x, ou um forward free cash flow yield em 2 anos de 2%

O problema do netflix é que tem sucesso porque é barato e como é barato não gera margem, a amazon também em termos de rentabilidade é um antro mas vai criando conceitos e expetativas, isso no netflix creio ser complicado, por isso aposto que esta ação vai ser como a da microsoft aquando do bear market pos bolha tecnológica vai cair e já não volta tão depressa àqueles valores


p.s na aena as tarifas aereas vão cair 3,5% por ordem do regulador um pouco mais que os 2 a 3% ja anunciados, sendo que apesar de manter o target a 1 ano acredito que agora lateraliza
Editado pela última vez por Artista Romeno em 3/7/2015 15:51, num total de 1 vez.
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 1/7/2015 13:09

BlackRock: "El referéndum en Grecia es ridículo"

Stephen Cohen, director de inversión en renta fija de la gestora estadounidense, cree que China va a ser un mayor problema para los mercados que Atenas.

En una conferencia hoy en Londres, Cohen ha admitido ser incapaz de predecir cómo pueden acabar las negociaciones entre el Gobierno griego y sus acreedores de la Troika (FMI, BCE y Comisión Europea).

"¿Quién sabe como se resolverá?", ha dicho el gestor de fondos de BlackRock en un encuentro organizado por la organización del sector financiero Cisi. Cohen criticó la decisión del Gobierno de Syriza de consultar a los griegos el domingo 5 de julio sobre su respaldo a las últimas propuestas de la Troika. "Ahora viene este referéndum que es ridículo, en el que la gente ni siquiera sabe lo que va a votar".

Según el ejecutivo de la mayor gestora de activos del mundo, los inversores deben abstraerse de "las declaraciones y titulares sobre Grecia" y ver más allá. "Europa afronta un periodo difícil de aquí a 2017, con elecciones en España, Francia y Alemania, además del referéndum de Reino Unido sobre su continuidad en la Unión Europea".

Sin embargo, el posible frenazo del crecimiento económico en China "puede ser un mayor problema para los mercados que Atenas durante los próximos dos años".

Estas incertidumbres, junto al exceso de deuda de muchas economías occidentales, hacen que Cohen considere que "existen muy pocos activos baratos en el mundo actualmente". Entre los mercados con valoraciones atractivas, citó a las bolsas europeas.
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 1/7/2015 13:01

Hoje trago uma empresa de private equity o the blackstone group

como ganham dinheiro as empresas de PE :?: as PE investem o dinheiro de investidores institucionais em empresas ou ativos imobiliários através de close end funds, sendo que recebem uma management fee cerca de 1,25% ao ano do total investido e o carried intrest que é de 20% sobre os lucros dos investidores. Este tipo de investimento é altamente cílclio dado que é efetuado sobre a forma de leveraged buyouts nos quais 75% do investimento normalmente é divida, o que em leva a que em periodos de expansao economica este tipo de negócio tenha resultados fantásticos e em tempos de crise seja um terror o ipo foi a 31 usd e a ação na crise do subprime chegou abaixo dos 5 usd, levando a reestruturações de dividas e a falencias de investimentos :oh: , atualmente e numa altura em que os mercados dos eua possuem multiplos elevados este setor é um dos que apresenta multiplos mais baratos o que é normal atendendo à descrição anteriormente feita ainda assim considero a blackstone barata.

Portanto para gerar lucros, objectivo é ter muitos investimentos e rentaveis

assim de modo tosco o lucro é= lucro dos investimentos *0,2+1,25%*ativos sob gestão- custos -impostos

em termos de lucro há 2 metricas o distributable income, isto é lucro realizado de investimentos já vendidos e portanto distribuível,e o economic income, lucro derivado da valorização de participações que ainda não foram alienadas como por exemplo a participação que a blackstone tem na hilton.

e quanto vale a blackstone?

pares da blackstone Market cap to net economic income
kkr 9x
apolo 9,5 x (Q1 anualizado)
carlyle group 9x
BX 9,5x
BX Q1 2015 anualizado 7,65

Assim assumindo um multiplo de 9,5 x pelo economic income da Blackstone no Q1 a empresa vale até 60mm de usd ou seja um potencial de valorização de 25%, face aos pares, é dificil fazer um dcf de uma empresa deste tipo porque a informação em detalhe dos fundos nao é inteiramente publica... pelo que até atendendo à atual fase dos mercados dos eua com uma potencial subida de juros no CP vou ficar por aqui. Dizer que o ambiente atual é favoravel aos investimentos de PE num ponto a divida anda barata e isso permite que muitos negocios alavancados tenham sucesso, no entanto muitos negocios passados devido à crise do sub-prime ainda não apresentam a rentabilidade acima dos 20% de grandes operações deste tipo do passado....
amanha ou sexta netflix
* como curiosidade a Blackrock foi criada pela Blackstone como Blackstone risk management em no final da decada de 80, :!: no entanto divergencias sobre a remuneração da gestão levaram à sua venda em 1995 a pnc financial
Anexos
linkedin.jpg
income statement
linkedin.jpg (153.13 KiB) Visualizado 11867 vezes
Sem Título2.jpg
ativos
Sem Título2.jpg (66.39 KiB) Visualizado 11867 vezes
Revpar euro.jpg
data
Revpar euro.jpg (62.07 KiB) Visualizado 11867 vezes
Sem Título 34.png
O Q1
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: Gerdau vs. ArcelorMittal

por pcm1979 » 30/6/2015 17:41

Artista Romeno Escreveu:São as duas empresas arriscadas mas a gerdau é para quem acredita que o brl nao cai se cair tá tramada


Venho aqui dar razão ao Artista Romeno. Desde a data do post, a Gerdau já caiu 20% a mais do que a ArcelorMittal.
Naquela altura estava a 3,48usd, neste momento negoceia a 2,41usd :wall:
 
Mensagens: 971
Registado: 26/7/2014 12:37
Localização: Braga

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por O Alquimista » 30/6/2015 0:33

Artista Romeno Escreveu:além da BX para a semana ...


Gráfico diário da bx.
Anexos
bx.png
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
 
Mensagens: 3408
Registado: 12/3/2014 0:58

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental Renovaveis& Cash Flow

por Artista Romeno » 28/6/2015 20:24

eu pus muitas objecções às energias renováveis neste forum devido à baixa rentabilidade em termos contabilisticos, mas estava a ser proprio vitima de uma armadinha que sempre alertei aqui, o valor dos negócios é o somatorio dos free cash flows atualizados, nao o somatorio dos resultados liquidos :mrgreen:

assim sendo constatei que as renovaveis tem poucos investimentos de manutenção, pelo que ao x de 20 a 30 anos as pas são crap, mas 20 ou 30 anos é muito tempo e esse valor gigante de substituição atulizado é muito menor, até lá esta industria gerará cash flows que podem ser distribuidos pelos acionistas ( futura edpr yield)ou reinvestidos, não a acho a ultima cola do deserto, mas não será o parente feito, há coisas piores como o netflix


Lower oil prices but more renewables: What’s going on?
Why the renewables sector is more resilient than ever.

June 2015 | byScott Nyquist
Not that long ago, the plunge in oil prices that has occurred over the past year would have been to renewables what kryptonite was to Superman, as the Financial Times put it.1 Not any more. Yes, it’s true that American investors would have been better off putting their money into the S&P 500 from April 2014 to April 2015 than in clean-tech funds. That was the period that saw oil prices drop from almost $100 to less than $50 a barrel, before recovering a bit. But in the first quarter of 2015, many clean-tech funds handily outperformed the S&P. Moreover, the sector did not see a wave of bankruptcies and pullbacks like the one that scarred it a decade ago, when a glut of Chinese manufacturing drove dozens of solar companies into oblivion. In fact, global clean-energy investments increased 17 percent in 2014, reaching $270 billion, reversing two years of declines. While government-policy support remains crucial, renewable companies also did well raising money in the markets; equity investment rose 54 percent in 2014.

There are other reasons for optimism. One is that deployment of renewable technologies continues to rise. The United States is on course to install 12 gigawatts of renewable capacity this year, more than all conventional sources combined.2 Wind capacity grew by 8.1 percent in 2014, and based on its analysis of projects in the works, the US Energy Information Administration (EIA) estimates capacity will grow another 13.1 percent in 2015 and 10.9 percent in 2016. Solar is growing even faster, though from a smaller base. Between now and 2022, the EIA predicts that renewables will account for the majority of new power; by 2040, its US market share could be 18 percent, up from 13 percent in 2013.

Globally, 2014 saw a record 95 gigawatts of new wind and solar, and the International Energy Agency (IEA) expects renewables to account for 25 percent of power generation in 2018, up from 20 percent in 2011. In 2014, nonhydro renewables accounted for almost half (48 percent) of net new power capacity. This was the third year in a row the figure was above 40 percent. Solar, in particular, is hitting its stride and has grown an average of almost 30 percent a year for the past decade.

Why haven’t the much lower oil prices been kryptonite for renewables? And what does this mean for the future?

Trends and possibilities
There are four main reasons why the link between oil and renewables appears to be weakening.

They operate in different markets. Oil is predominantly used for transport—cars, trucks, planes. Very little of it is used for power; oil accounts for less than 1 percent of power generation in the United States and Canada, for example, and not much more in Europe. Globally, the figure is around 5 percent. Renewables, in contrast, are used mostly to create electricity. The more important factor for renewables, then, is not the price of oil, but the price of electricity, and the latter is not entirely a function of the cost of fuel. The electrical grid itself is expensive, which is why US power costs, which are relatively low in global terms (an average of 12 cents per kilowatt-hour), have been rising. In Europe and Japan, electricity costs are significantly higher, and the relative position of renewables is correspondingly better.

In some markets, oil is linked to the price of gas, which is a major player in power production (27 percent in the United States and 18.6 percent in Europe). In effect, gas becomes the floor price for power, and in most markets, most renewables are still more expensive. So it is certainly possible that cheap gas can drive out or at least slow the growth of renewables. But that need not be crippling. To the extent that gas displaces coal, that’s good for the environment, because gas is cleaner when it comes to both greenhouse-gas emissions and air pollution. And this shift is already happening. In the United States, the use of coal for power generation has fallen from almost half in 2005 to 39 percent in 2014. That is a large part of the reason that greenhouse gas–related emissions in the United States actually fell over the same period.

And because energy investment is long term, changes in the spot price of gas will not in themselves derail investment in other sources. As long as renewables keep getting cheaper, there is room for both. Also, it bears remembering that wind and solar are inherently intermittent: the wind doesn’t blow on demand, and the sun sets every day. Therefore, a backup source of power that can be switched on and off at will—as coal, gas, and nuclear can—is essential for the industry. In this sense, cheap gas can actually complement renewables.

The economics of renewables are improving. In 2011, when annual global investment in renewables peaked at $279 billion, 70 gigawatts were installed. In 2014, almost 40 percent more (95 gigawatts) was installed, though investment was slightly lower, at $270 billion. In that comparison lies the most important reason that renewables have held their own, and then some, even as the oil price fell so drastically. To put it simply, renewables are getting cheaper all the time. Moreover, most regulatory supports, such as portfolio standards, tax credits, and feed-in tariffs, remain in place. These do protect the sector to some degree, but the larger story is that of fast-increasing competitiveness.

In the United States, the National Renewable Energy Laboratory (NREL) estimated in 2014 that the cost of residential and commercial solar photovoltaic (PV) systems fell an average of 6 to 7 percent a year (depending on size) from 1998 to 2013, and by 12 to 15 percent from 2012 to 2013. Costs kept falling in the first half of 2014 and are expected to continue to do so for the foreseeable future.

In fact, when it comes to the price of solar, even the most optimistic estimates have not been optimistic enough. As NREL notes, today’s price projections to 2020 are about half of what was being predicted a decade ago. The IEA, which has had a reputation of being cautious about renewables, now estimates that the “levelized” cost of solar PV (total lifetime costs divided by total output) is at or near parity in many markets. In the United States, McKinsey projects, solar will be competitive with conventional fuels in most states by 2020. As for wind, it is generally the cheapest nonhydro renewable; since 2009, its cost has fallen 58 percent, thanks to less expensive materials and greater efficiency. As a result, wind is either at or near to being competitive, on a cost-per-watt basis, without subsidy, in a number of markets.

Crucially, there is no reason to believe that the economics of renewables are going to deteriorate. Coal could get cleaner, but no one really expects a big change in its efficiency, and tighter regulation is driving up costs. For gas, the best technologies in use are already highly efficient. But for renewables, particularly solar, substantive improvements in cost and efficiency are not only possible but likely.

In production, for example, economies of scale can be expected to continue driving down costs. More significant savings are likely to come on the service side, known as “soft costs,” such as permitting, licensing, and maintenance. In the United States, there is a wide variation in the cost of installation; if and when best practices spread, one would expect to see convergence at the lower end of the scale. And even the cheapest US states (Florida, Texas, and Maine) are considerably more expensive than Germany, which has driven down soft costs markedly. In 2013, it cost Californians $4.94 to install a watt of solar; the figure for Germany was $2.05. Cutting tariffs on foreign (meaning Chinese) modules would also lower costs. There is a lot of room for improvement, and this holds true for many global markets.

Counterintuitively, there is even a way in which much lower oil and gas prices can actually help renewables. Many countries have helped pay for the cost of fossil fuels through consumer subsidies; in 2012, the IEA estimated that these subsidies cost governments $544 billion. As all subsidies do, these policies led to higher consumption than if people had to pay the market price. When oil prices crashed, several countries in Africa, as well as Egypt, India, Indonesia, Ukraine, and others, took the opportunity to cut these subsidies. China raised gas taxes, which had the same effect of dampening demand. When oil and gas prices increase, as they have already begun to do, renewables will be in an improved relative position.

For governments and companies considering the long term, one way to think about it is that the cost of conventional fuels may go down. Or up. More likely, it will do both, as we have seen in 2014–15. Renewables, in contrast, are going in one direction only: down. That’s an intriguing proposition with regard to creating a resilient energy portfolio.

The global dynamics of energy are changing. Because renewables have been relatively expensive, historically, most investment has come from developed countries; poorer ones felt they could not afford these energy sources. In addition, oil-rich countries, many of them in places well suited for solar, didn’t bother either, because they could burn cheap oil. Both of those assumptions are swiftly changing.

In 2013, China for the first time invested more in renewable energy than Europe, according to the United Nations, and is now the global market leader. That year, new renewable capacity was greater than any other kind. In 2014, China installed 11 gigawatts of solar, and there are plans in the works for just as much this year. (China is also pouring money into cleaner coal—a form of clean tech that many greens disdain but that could be enormously beneficial.) Last year, China was the world’s biggest single investor in renewables ($83.3 billion), almost 40 percent more than in 2013; the United States was second ($38.3 billion), and Japan third.

Then there is India. Prime Minister Narendra Modi wants to rely on solar in large part to bring power to the hundreds of millions of Indians who lack it. While the country’s chief economic adviser, Arvind Subramanian, acknowledged that “for the foreseeable future, India will be reliant on coal,” the country’s ambitious goal is to install 170 gigawatts of clean energy by 2022. India’s spending on clean energy rose 14 percent in 2014, to $7.4 billion. South Africa ($5.5 billion) is also getting serious about the sector, as are countries in Latin America. In 2012, Mexico’s president Felipe Calderón stated a goal of getting 35 percent of electricity from low-carbon sources by 2024. According to a McKinsey analysis, even after taking a hit due to the financial crisis, the region’s investments in solar have risen 54 percent a year since 2008; in biomass, by 11 percent; and in wind, by 24 percent. Brazil, Mexico, and Chile are leading the way. McKinsey estimates that of the 40 gigawatts of new power Brazil will add by 2040, at least 15 gigawatts will be renewable, mostly wind; for Mexico, the estimate for renewables is 16 gigawatts by 2020. As a whole, developing countries accounted for just a bit less than half ($131.3 billion) of global investment in clean energy in 2014, and this figure rose much faster (36 percent) than spending in the developed world (up 3 percent).

It’s also worth noting that some countries in the Middle East are getting much more thoughtful about the possibilities of solar. A Saudi conglomerate recently purchased a major Spanish solar developer, Fotowatio Renewable Ventures, which has a pipeline of almost 4 gigawatts of capacity. Egypt wants to increase renewables to 20 percent of capacity by 2020 and is nearing approval of a $3.5 billion, 2-gigawatt solar project with Bahrain’s Terra Sola. And Dubai’s state utility signed a deal late last year with a Saudi solar company for what could be the cheapest solar in the world—less than six cents per kilowatt-hour. McKinsey estimates that even at prices of $35 to $45 per barrel of oil, solar PV pays for itself—and that frees up more oil for Saudi Arabia to sell.

Japan is also becoming a major player. In the wake of the Fukushima nuclear accident in 2011, the government has markedly increased its commitment to renewables. While nuclear accounted for 20 percent of power generation in 2009, it was down to just 1 percent in 2013, according to a McKinsey analysis. In 2011, the country introduced a “feed-in tariff”—essentially, a guaranteed, above-market price—to encourage renewable production. Solar-power installations soared. There have been problems associated with this effort, with utilities saying they cannot economically absorb the surge in capacity, but there seems little doubt that Japan will continue on this course. The country is now the third-largest investor in renewables, and McKinsey has found that the sector is now attractive enough that many non-power players are entering the field.

The science is improving. New solar technologies could allow solar cells to be rolled out via 3-D printer and applied almost anywhere. Japan is managing to make fuel cells work. Techniques to convert manure into methane are getting cheaper. Perhaps most important, storage is getting better and cheaper, and investment in the area is rising.

The biggest barrier to the widespread deployment of nonhydro renewables is that they cannot be stored for a rainy (or cloudy or windless) day. But there is good reason for optimism. The energy density of batteries—that is, how much can be stored by weight—has improved steadily over the past two decades, and the pace appears to be picking up, with the price of storage down 60 percent in the past decade, according to the Economist.3 McKinsey estimates that the cost of producing lithium-ion batteries, now about $400 per kilowatt-hour, could go as low as $150 by 2020. IHS, an energy consultancy, estimates that storage installations will reach 40 gigawatts by 2017; and the market for energy storage could be as much as $70 billion over the next decade, according to Navigant Consulting.

With that kind of potential in play, many smart minds are working hard on this. Major companies in the United States, Europe, and Asia, for example, are pouring resources into storage technologies. In early May, Tesla Motors launched two lithium-ion automated battery systems, adapted from the technology used in its electric cars, which would allow even small businesses and homes to store and release energy on demand. With a base price of $3,000 to $3,500, these 220-pound batteries, known as the Powerwall, could be at work as soon as this summer. At this price, storage becomes economically feasible in a large percentage of buildings, depending on the regulatory environment and cost of power.

The European Union is testing a project in Ireland in which a motorized flywheel can harness surplus energy from the grid, store it in turbines, and then release it on demand. The US Department of Energy’s famous innovation lab, the Advanced Research Projects Agency–Energy, is funding a dozen storage-related projects. It is not far-fetched to believe these efforts will discover a variety of cost-effective solutions. The demand for time-shifted energy storage, according to McKinsey, could grow ten times by 2050; that kind of potential attracts innovation. Getting there will require regulatory creativity; however, McKinsey analysts note that at the moment, there are price-signal distortions and a general lack of clarity about how to integrate stored power into the system.

The long game
The world is not running out of fossil fuels in the immediate term. There are enough known oil reserves for the next 53 years, and the rise of shale gas in the United States is an example of how innovation and technology can change the game. Coal is abundant.

So the case for renewables cannot be that they will keep the lights on as hydrocarbons thin out; this isn’t even a medium-term concern. The better argument is that renewables are, by and large, cleaner than the alternatives, and they provide a welcome diversity to energy supply and therefore enhance national energy security. Even this would not be enough, however, if renewables were expensive and/or unreliable. But on both these dimensions, the sector is making great strides, and more can be expected.

That said, a sense of proportion is necessary. Trends do not necessarily continue, nor should every bit of good news be expanded, extrapolated, and hastened, as too often happens. Headlines that proclaim the death of the car as we know it or the end of Big Oil are premature. (Reality check: electric vehicles accounted for only 0.5 percent of vehicle sales in 2014; conventional cars and hybrids the other 99.95 percent.) And it’s worth remembering that the share of fossil fuels in primary-energy consumption, a category that includes transport, didn’t budge a fraction between 2005 and 2013, sticking at 87 percent.

Big, complicated change is not easy, particularly when it comes to something as fundamental as energy. For developed countries, incorporating renewables into existing electrical systems is proving very difficult indeed. For example, former US energy secretary Steven Chu notes that most of Germany’s wind power is in the north; to get it to industry in the south means building transmission capacity—and that runs into “not in my backyard” politics. American utilities are fighting policies that force them to buy off-grid power at retail rates. Emerging markets without an extensive power infrastructure in place will be able to skip these problems but will have to deal with issues of access, finance, stability of supply, and the rising expectations of their citizens.

In short, a world powered by renewables is not around the corner. This will be a long-term transition—a matter of decades, not years. But the resiliency of the sector in the face of much lower oil and gas prices is a sign that it may just be on its way
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por rollingsnowball » 27/6/2015 10:45

richardj Escreveu:http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2015-06-25-Sonae-vende-e-arrenda-espaco-do-Continente-do-centro-comercial-Colombo

O que quer isto dizer? anda a sonae com falta de liquidez? Sempre pensei que no negócios de retalho a empresa valia pelo cash e pela infra-estrutura. Agora andam a vender a infra-estrutura...

Por outro lado, não é a JMT que na Polónia tem as lojas alugadas?

as operações de sale e lease back fazem sentido mas funcionam um pouco como dívida. Na prática recebes o dinheiro à cabeça mas depois és contratualmente obrigado a pagar juros durante um período longo. O que acontece:
1- Se os investidores estiverem numa fase em que pedem yields baixas, tal como no caso da dívida, acabas por alavancar os teus resultados. Por exemplo livras-te de capital investido que só rende a 5% (por exemplo). Se o teu negócio, fora essa parte, render mais do que esses 5% amealhas a diferença
2- Partte desses 5% desaparecem dos teus lucros e portanto deixas de pagar impostos sobre eles. O único imposto que pagas (que pode ser mais ou menos conforme o teu custo de base) é na mais valia na alienação

Ou seja, a grande vantagem é libertar capital para outros fins mais rentáveis funcionando como uma alavancagem de mais baixo risco (dependendo também do contratualizado).
As opiniões traduzem uma interpretação pessoal da realidade não se constituindo como sugestões de investimento. Por serem uma interpretação pessoal, estas opiniões vão obrigatoriamente estar erradas por vezes, pelo que cada um deve efectuar a sua própria análise.
 
Mensagens: 1048
Registado: 13/12/2008 12:42
Localização: 14

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por ricardmag » 25/6/2015 20:47

A TAP também vai vender e alugar aviões ...
"Quando a música acaba, apagam-se as luzes." The Door's
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5395
Registado: 3/4/2014 15:17

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental sonae joga bem

por Artista Romeno » 25/6/2015 20:32

richardj Escreveu:http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2015-06-25-Sonae-vende-e-arrenda-espaco-do-Continente-do-centro-comercial-Colombo

O que quer isto dizer? anda a sonae com falta de liquidez? Sempre pensei que no negócios de retalho a empresa valia pelo cash e pela infra-estrutura. Agora andam a vender a infra-estrutura...

Por outro lado, não é a JMT que na Polónia tem as lojas alugadas?


nada disso a sonae está a aproveitar um ambiente em que as taxas de juro baixas estão a levar os investidores até ao imobiliario exigindo yields menores, vejamos a sonae está a registar mais valias vendendo a preços bons, e os custos de aluguer serão deduziveis fiscalmente como gastos :clap: acho que é inteligente da parte da sonae e algo positivo para a ação numa altura em que atividade corrente mostra pouco fulgor, é claramente inteligente isto :wink:
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por richardj » 25/6/2015 20:14

http://sicnoticias.sapo.pt/economia/201 ... al-Colombo

O que quer isto dizer? anda a sonae com falta de liquidez? Sempre pensei que no negócios de retalho a empresa valia pelo cash e pela infra-estrutura. Agora andam a vender a infra-estrutura...

Por outro lado, não é a JMT que na Polónia tem as lojas alugadas?

I'll say this to you,
my friend,
with all the love in my heart
and all the wisdom of the universe,
Take it sleazy.

The Good Place
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2699
Registado: 25/4/2011 22:36
Localização: Drama City

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 25/6/2015 15:14

além da BX para a semana vou analisar o cash flow statement da Netflix :D

para fechar o dossier sonangol a d fluxos caixa, a empresa é terrivel a gerar cash, se gera prejuizo com o custeio do outsorcing como será em 2015, como será o cash flow.... em 2014 139000m azk de lucro e cash flow negativo em 400000m azk ou 3000m de euros, investimentos gigantescos na atividade mineira que não valem nada recebimentos do estado angolano para ir ao bes e ao bcp( o que prova o ridiculo de mesmo com a sonangol toda queimada irem ao AC do bcp tudo pelo poder, como no caso do bpi...), chocantes mais de 2000m saidos de caixa em investimentos financeiros e suprimentos :!:
"A Sonangol recebeu 1062 milhões de dólares (965 milhões de euros) do Estado angolano para conseguir manter-se como principal accionista do BCP e investir no ex-BES Angola (BESA). O financiamento, designado de “prestação suplementar”, foi efectuado em 2014 com o “objectivo de capitalizar a Sonangol”´e permitir o reforço da presença da petrolífera estatal no sector bancário.

De acordo com o relatório e contas da Sonangol, “o adiantamento por conta de investimentos financeiros com a descrição “Banco Económico” [a designação da nova instituição que irá suceder ao BESA] corresponde a um adiantamento para realização de capital, na medida em que a referida instituição ainda não existe, até que o processo legal existente ao nível do BESA esteja concluído”.

Do valor avançado pelo Estado angolano à petrolífera, cerca de 500 milhões de euros estão relacionados com a entrada no ex-BESA, após o colapso da instituição, ligado ao desmoronamento do grupo BES/GES.

Após a intervenção do Estado no BESA, em Outubro do ano passado o banco central de Angola anunciou que a Sonangol ia ser accionista da instituição financeira, e que esta ia mudar de nome para Banco Económico. O Novo Banco (ex-BES) ficou com 9,9% do capital (quando o BES detinha a maioria até então), e a Sonangol deverá ficar com 35%.

O resto do capital está nas mãos da Geni (do general angolano “Dino”, e que já era accionista) e de uma nova empresa, a Lektro Capital (que estará ligada a investidores chineses). De fora parece ter ficado a Portmill (de Manuel Vicente, ex-CEO da Sonangol e vice-presidente de Angola, e do general “Kopelipa”).

No entanto, o Banco Económico ainda não foi oficialmente criado. Logo em Outubro, o BES (entidade que ficou com os activos considerados tóxicos) considerou que tinha sido impedido de participar na assembleia-geral que decidiu o futuro da instituição, pelo que as decisões tomadas pelos outros accionistas eram “inválidas” e que iria “agir em conformidade” do ponto de vista legal.

Quanto ao BCP, a injecção de capital por parte do Estado angolano foi fundamental para a Sonangol conseguir manter-se como principal accionista (com 19,4%). Sem esse apoio, a petrolífera teria mais dificuldades em aplicar os cerca de 450 milhões de euros que foram necessários para acompanhar o aumento de capital conduzido pelo banco liderado por Nuno Amado.

Para reforçar o seu balanço e conseguir devolver parte do empréstimo concedido pelo Estado português, o BCP realizou no ano passado um aumento de capital, reservado aos accionistas, de 2250 milhões de euros. Neste momento, está em cima da mesa uma proposta de Isabel dos Santos (empresária e filha do presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos) para fundir o BCP com o BPI (do qual Isabel dos Santos é o segundo maior accionista). A estratégia da empresária surgiu após a OPA dos catalães do La Caixa ao BPI, do qual é o maior accionista. Por parte do BCP, a gestão já fez saber que está “disponível” para analisar a fusão."

é obvio que se a gestão da sonangol fosse racional alienavam imediatamente o bcp a participação na galp etc........:shock:
Anexos
Sem Título 34.png
cash flow statement
Sem Título 34.png (332.92 KiB) Visualizado 9571 vezes
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: aaugustobb_69, macau5m, trend=friend e 153 visitantes