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Caldeirão da Bolsa

O Be Ah Ba de Analise Fundamental

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 22/4/2015 22:27

Houve uma pessoa que me abordou em privado, a pedir referencias, queria deixar aqui em publico um link de um artigo de um professor do IESE que nunca tinha deixado e que é uma forma simples de aprender como avaliar empresas http://www.iese.edu/research/pdfs/DI-0449-E.pdf

Nem que achem este tópico muito técnico se tiverem duvidas ou quiserem sugestões abordem, eu por vezes sou meio gozão e pareço autoritario, mas adoro ensinar quem quer aprender, por isso perguntem que eu digo se souber :mrgreen: não se sintam inibidos :D , o que odeio mesmo é aqueles mandam postas pescada e nao dizem nada, mas esses nao aparecem neste topico nem me abordam porque sabem que não vêm cá fazer mesmo nada....
Anexos
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como estruturar uma avaliação
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As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por richardj » 22/4/2015 21:19

Artista essas informações todas são de fontes publicas? Até fico impressionado com o que contas :twisted: ainda acabas processado pelo banco por difamação :twisted: :lol:

Eu falo por mim, mas a malta em geral dá uma olhade-la na tabela de resultados nos resultados trimestrais e nao topa nada do que andas para aqui a falar :lol: :-k :wall:

Cooper: CASE, get ready to match our spin with the retro thrusters.

CASE: It's not possible.

Cooper: No, it's necessary!

INTERSTELLAR
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Para Memória futura...Montepio...

por Artista Romeno » 22/4/2015 20:11

Sabem quem audita o montepio :mrgreen: :?: A kpmg, sabem quem auditava o bes portugal e o bes Angola, a mesma equipa :wink:
A associação mutualista tem um capital proprio de 682m sim tem :lol:

existem 200m de valor nominal de unidades de participação montapio em circulação, logo a AM tem 1500m de 1700m em termos nominais
o pior é que a participação no montepio avaliada ao valor de contabilização 1500 m em x de 1500m só vale 1500/1700m*1400m, ou seja 1235 m, logo contabilisticamente o montepio vale quase menos 300m que no balanço da associação mutualista :oh: :wall: que em x de ter capitais proprios de 630 passaria a 410m
:arrow: Mas e as obrigações que serão uma % importante da carteira do montepio, as seniores se o banco nao falir a AM receberá o cupão,Mas as subordinadas só cotavam a 86%, mesmo que as seniores valham mais de 100% neste momento as subordinadas valem menos depois do escandalo,

Mas e a valores de mercado quanto valerá o montepio :oh: ah pois o montepio tem 355m em ativos por impostos diferidos, tendo informado que nao vai recorrer ao regime dos DTA, logo assumo que destes 355 realiza 100, 250 m são lixo, tendo ativos intagiveis por mais 66m [/color] :arrow: é que o valor de mercado dos bancos determina-se pela tangible equity....
Assim um par com mau balanço cotado em bolsa é o banco popular espanhol que vou utilizar como comparável para avaliar o montepio, na certeza que o popular está capitalizado, mas aqui o que interessa é a relação 1 euro de tangible equity :arrow: euro valor de mercado

deste modo

tangible equity do montepio 1414m-316mintangiveis=1098m
valor tangivel por ação do popular 4,70; cotação do popular 4,45
valor do montepio = participação da associação no capital do banco*capital tangivel *( cotação popular / valor tangivel popular)
valor do montepio mark to market é 917m euros :mrgreen: UPS a associação mutualista só tem 95m euros de capital próprio

:arrow: Ah é verdade o montepio tem 100 milhões enfiados em Obrigações de Angola

eu nao queria ser tão claro, mas pronto ficaram curiosos faz-se a vontade aos meninos :mrgreen:
Anexos
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que contabilidade é esta
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Editado pela última vez por Artista Romeno em 23/4/2015 0:18, num total de 3 vezes.
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Dr Tretas » 21/4/2015 20:59

Suponho que com projecções de crescimento do PIB de 2-3% ao ano durante toda a próxima legislatura, é fácil criar cenários cor-de-rosa (passe o trocadilho :mrgreen: )

Claro que a probabilidade de isso acontecer parece-me ínfima...

Edit: Aliás a própria projecção de crescimento do PIB afinal é um elogio ao actual governo: projectam um crescimento elevado nos 2 primeiros anos da próxima legislatura, portanto resultado daquilo que está hoje a ser implementado pelo PSD-CDS; depois baixa, à medida que começa a fazer efeito o governo PS. Que anedota :mrgreen:
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A agenda para a década nao dura 1 minuto

por Artista Romeno » 21/4/2015 19:48

O programa economico do ps é uma paródia, foi feito por um tipo de harvard, mas parece que foi feito por um tipo de um instituto polichinelo :lol: como é possivel dizer que se repoem salários e se reduzem as despesas com pessoal na fp mais que no cenário base....é obvio que mario centeno sabe mais que isto, apenas fez isto no goto de ser o próximo ministro das finanças, o poder leva as pessoas a fazer coisas inenarraveis, que raio de projeção é esta, pergunto eu? é obvio que toda a redução da despesa é ficticia, mesmo nas prestações sociais com mais rsi e rendimento solidário para idosos à mistura não bate certo a redução, dirão ah o desemprego vai cair como eles dizem em 5 anos para 7,4%, mas alguem sério se acredita nesse número..... :shock:
Anexos
Revpar euro.jpg
como é possivel 2+3 dá 4!
Revpar euro.jpg (95.81 KiB) Visualizado 14405 vezes
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por ParaCima » 21/4/2015 10:31

já tá tudo entendido... obrigado

mas continuando com a questão da aena, nao sei até que ponto é que nao será vantajoso a continuação do estado como principal accionista, mesmo nao sendo maioritário... vejamos, este tipo de contratos, normalmente é concessionado... se o estado espanhol for um grande accionista, nunca irá entregar a concessão a outra empresa... e este negócio, nunca terminará... se o estado espanhol tiver 0% do controlo, tanto lhe faz que seja esta a empresa a explora os aeroportos como outra qualquer... isto há sempre o bom e o mau... mas neste caso, e visto que este negócio em parte é um monopólio, e onde a possibilidade de expansão a acontecer será sempre fora de portas vejo vantagem em manterem a sua posição...

bons negocios
"contabilidade são dados passados, a bolsa são valores futuros." by ParaCima

"a contabilidade são dados passados, que muitas das vezes se repetem no futuro. a bolsa são valores futuros que podem ou não respeitar a contabilidade." by ParaCima

"A ignorante nao é o que nao sabe, mas sim, o que finge saber!" By ParaCima

o que interessa
1- viabilidade do negocio a prazo;
2- valorização da empresa;
3 - a concorrência a que é sujeita, e a facilidade da entrada de novos players
4 - a relação entre o acionista e a administração.
 
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 21/4/2015 8:34

ParaCima Escreveu:desculpa lá estar a ser chato...

no ano de 2014 o net deby é de 10328

no ano de 2015 noplat 906
capex 300
D&a 822
Wc 129

net deby-noplat-d&a+capex+wc
10328-906-822+300+129=9029

isto não me dá igual ao teu, o teu dá 9666

outra coisa que eu nao percebo é o noplat, ent o noplat é o ebt*(1-tax) certo?


noplat é isso certo, falta tirar os dividendos esperados e o custo da divida ( respondi com o fcff, peço desculpa)
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por ParaCima » 20/4/2015 23:34

desculpa lá estar a ser chato...

no ano de 2014 o net deby é de 10328

no ano de 2015 noplat 906
capex 300
D&a 822
Wc 129

net deby-noplat-d&a+capex+wc
10328-906-822+300+129=9029

isto não me dá igual ao teu, o teu dá 9666

outra coisa que eu nao percebo é o noplat, ent o noplat é o ebt*(1-tax) certo?
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 20/4/2015 21:26

Por falar em corporate finance e na sua importancia para a criação de valor

:arrow: CEOs Don’t Care Enough About Capital Allocation
José Antonio Marco-Izquierdo

In his 1987 letter to investors, Warren Buffet made the following observation: “the heads of many companies are not skilled in capital allocation, and … it is not surprising because most bosses rise to the top because they have excelled in an area such as marketing, production, engineering, administration or, sometimes, institutional politics.”

A quarter century later, not much seems to have changed: fewer than five out of the 100 CEOs on HBR’s 2014 list of best-performing CEOs even mention “return on capital” on their official biography — and none of those five lead companies listed in the Dow Jones Industrial Average (DJIA) or in the EuroStoxx50.

This failure to even mention return on capital seems perverse. It’s been more than 50 years since Nobel prizewinners Franco Modigliani and Merton Miller identified return on investments as a major component of value creation (and value destruction). It is, in fact, the salt in the value recipe. Unless your company’s return on capital exceeds its cost of capital, no amount of revenue growth can create value.

For the many firms whose cost of capital and return on capital are roughly equal, in fact, the only path to value creation is to increase return on capital. The results can be impressive: if your firm’s return on invested capital is 8% and you have an 8% cost of capital, a 1% improvement in ROIC will increase firm value by 19%. And at a time when growth opportunities are limited, it is arguably the only way to create value.

There are just two ways to increase ROIC: improve operating profit (by increasing revenues or cutting costs) or invest capital more wisely. The revenue and cost path is, however, well trodden in a low-growth economy and evidence suggests that the real leverage comes from making smarter investment decisions.

Imagem

A 2012 McKinsey Report shows that over a 15 year period companies that shifted more than 56% of their capital across their business units during that period delivered annual return to shareholders that were a third higher than those delivered by companies that allocated roughly the same amount of capital per unit as they had the previous year. The results are shown in exhibit 1. Another study by private equity investor William Thorndike shows that this aggressive group outperformed the S&P 500 by over twenty times.

This, of course, raises an obvious question: Why are so few CEOs skilled at capital allocation?

Looking at the resumes of current CEOs across developed markets suggests that the answer may be that many lack training in the skills of investment analysis. As the chart below shows, only half of the CEOs of companies in the Dow Jones Index have previous experience in corporate finance or strategy. It’s worse in Europe, where the proportion falls to just 32% of CEOs of EuroStoxx50 companies.


Tellingly, another recent (2013) McKinsey study covering a 20-year period revealed that only 16% of board members understood how their firms created value.

Those of us in private equity (and our counterparts in active investment funds) are well aware of this skills gap. We know that we need a CEO for the management of current business operations in the companies we own, but we also know that we are generally better at allocating the excess cash generated from operations or from external fund providers. The generally superior returns that the top private equity funds deliver are almost entirely explained by their decisions on what to do with the investment capital available to the firms they own.

The bottom line? Boards that are serious about value creation need to look more carefully at the track records of the CEO candidates they’re recruiting. They might even think about recruiting executives with some experience in private equity — which few CEOs of companies in the Dow Jones Index or the EuroStoxx 50 can claim to have

Bottom line: o verdadeiro ceo é aquele que ajuda a sua empresa a alocar o capital de modo rapido e eficiente de acordo com as melhores oportunidades de criação de valor
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 20/4/2015 20:08

ParaCima Escreveu:era mesmo essa a minha questão... neste caso nao fazes o desconto... pk os juros pagas anualmente, e ai naõ tens os juros compostos... logo o abatimento da dívida será o RL+D&A-WC-dividendos... e era essa a conta que não me estava a dar certo...

Não :!: NOPLAT+ D&A-capex +- variação de fundo de maneio

rl é contabilidade, cash flow é cash flow é criação de valor é corporate finance, não finance que esse conceito anda conspurcado em muito bom sitio :D
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por ParaCima » 20/4/2015 17:42

era mesmo essa a minha questão... neste caso nao fazes o desconto... pk os juros pagas anualmente, e ai naõ tens os juros compostos... logo o abatimento da dívida será o RL+D&A-WC-dividendos... e era essa a conta que não me estava a dar certo...
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 20/4/2015 17:30

Simples se a empresa gera free cash flow ele para algum lado vai...o que nao sai da empresa para pagar dividendos vai abatendo a divida liquida existente
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por ParaCima » 20/4/2015 16:10

Artista Romeno Escreveu:
ParaCima Escreveu:boas,

como chegas ao net det da aena... não estou a chegar lá. abraço, continua a tua partilha, tá muito boa, como sempre até aqui!!!

abraço

o valor vem da apresentacao de resultados...como sempre a divida que conta e a remunerada liquida...fornecedores e afins nao conta....


expliquei-me mal... o que queria saber é como é que chegaste aos valores da redução da dívida... basicamente passas de um net debt(dívida liquida) de 10 mil milhoes para 5 milmilhoes... o dividendo cresce com o crescimento do ebitda... os custos são com os 2,5%... agora a redução da dívida liquida nao percebo... calculas uma parte da dívida na maturidade a ser paga e a não ser "rolada"? é isso?

abraço e bons negocios
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 20/4/2015 14:45

ParaCima Escreveu:boas,

como chegas ao net det da aena... não estou a chegar lá. abraço, continua a tua partilha, tá muito boa, como sempre até aqui!!!

abraço

o valor vem da apresentacao de resultados...como sempre a divida que conta e a remunerada liquida...fornecedores e afins nao conta....
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por ParaCima » 20/4/2015 13:55

boas,

como chegas ao net det da aena... não estou a chegar lá. abraço, continua a tua partilha, tá muito boa, como sempre até aqui!!!

abraço
"contabilidade são dados passados, a bolsa são valores futuros." by ParaCima

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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 19/4/2015 20:23

US equities :!:
Desde a crise económica global, grandes divergências no desempenho económico têm contribuído para uma elevada volatilidade nos mercados de acções. Agora, os preços das acções estão a atingir níveis relativamente elevados segundo critérios convencionais - e os investidores estão a começar a ficar nervosos.
A questão é se as cotações estão excessivamente elevadas em relação aos ganhos potenciais. A resposta depende de duas variáveis ??fundamentais: a taxa de desconto e o crescimento de lucros futuros. Uma taxa de desconto baixa e/ou uma elevada taxa de crescimento dos lucros esperados justificaria o preço actual das acções.

O rácio price-to-earnings (P/E) do S&P para os últimos 12 meses é de cerca de 20, em comparação com uma média de longo prazo de 15,53 e uma mediana de 14,57. O rácio P/E de Shiller – que tem por base os lucros médios reais (ajustados pela inflação) dos últimos dez anos - está em 27,08, com média e mediana de 16,59 e 15,96, respectivamente. E, em Fevereiro, o rácio P/E prospectivo a 12 meses (que se baseia nas estimativas de lucros publicadas pelas empresas) atingiu 17,1, um máximo de 11 anos, com as médias de cinco e dez anos em torno de 14, e de quinze anos em 16.

O desempenho recente do mercado de acções é atribuído frequentemente às políticas monetárias não convencionais que muitos bancos centrais têm vindo a adoptar. Essas políticas reduzem o retorno dos títulos soberanos, forçando os investidores a procurar maiores rendilidades nos mercados de activos de maior risco, como acções, obrigações com baixo ‘rating’ e títulos denominados em moeda estrangeira.

De acordo com a formulação padrão, os preços das acções tendem a reverter para o valor actual dos lucros esperados (incluindo o seu crescimento) descontado à chamada "taxa livre de risco" e aumentado por um prémio de risco. Mais precisamente, o índice de rentabilidade - ou seja, o inverso do rácio P/E – esperado é igual à taxa livre de risco, mais o prémio de risco das acções, menos a taxa de crescimento dos lucros. (Naturalmente, os mercados têm desvios ao longo do caminho, provocados por exuberâncias irracionais, redução temporária do impacto dos investidores de "valor" que procuram títulos subavaliados ou investimentos extemporâneos contra a tendência).

A política monetária pode ter contribuído para elevar o preço das acções de duas maneiras: através da redução da taxa de desconto, comprimindo o prémio de risco, ou simplesmente através da redução das taxas livres de risco pelo tempo suficiente para elevar o valor actual das acções. Em ambos os casos, os preços das acções deverão estabilizar em algum momento, ou até mesmo corrigir em baixa.

Ainda que plausível, a história da política monetária não é robusta. Na verdade, outros factores podem explicar - ou pelo menos contribuir para – as actuais tendências do mercado de acções.

Um factor-chave é o crescimento dos lucros. No longo prazo, é razoável esperar que o crescimento das receitas seja amplamente consistente com o crescimento económico – no entanto, há pouca aceleração nesta frente. Os lucros podem crescer mais rapidamente do que as receitas por um período de tempo prolongado (mas não indeterminado), se as empresas cortarem custos ou reduzirem o investimento - uma tendência que, ao longo do tempo, reduzirá os encargos de amortização. Em teoria, uma redução dos impostos sobre as empresas poderá ter o mesmo efeito.

Além disso, as condições de equilíbrio da economia poderão mudar, de modo que os lucros agregados captem uma parcela maior da receita nacional. Há sinais de que isso está a acontecer nas economias avançadas, com a proliferação das tecnologias digitais de economia do trabalho e da globalização das cadeias de abastecimento, que estão a suprimir o crescimento dos rendimentos.

Dito isto, algumas tendências podem ter o efeito oposto sobre as expectativas de crescimento dos lucros. Mais de dois quintos dos lucros do S&P500 vêm de mercados externos, alguns dos quais, como Europa e Japão, que mal crescem, enquanto outros, como a China, estão em desaceleração.

A valorização do dólar agrava a situação dos mercados norte-americanos, porque cria dificuldades aos exportadores e reduz as receitas externas das empresas, denominadas em dólares. E um abrandamento do crescimento da produtividade, juntamente com a alavancagem excessiva e a persistente falta de investimento do sector público, podem estar a minar o potencial de crescimento económico a médio prazo.

Ainda que as expectativas de crescimento mais rápido dos lucros possam estar a contribuir para rácios P/E elevados, a situação actual é complicada, para dizer o mínimo. O que é certo é que ditas expectativas teriam um efeito positivo mais durável sobre os níveis de P/E do que a supressão do prémio de risco.

O outro factor importante que afecta o rácio P/E é a taxa livre de risco. Com a normalização da política monetária - um processo que já começou nos Estados Unidos - a taxa livre de risco deverá subir para um nível consistente com inflação estável de 2%, o que, por sua vez, corresponde a um nível de desemprego. Mas o seu valor é difícil de determinar, já que é afectado por praticamente todos os aspectos dos padrões de crescimento.

No entanto, podem assinalar-se alguns elementos-chave: o excesso de capacidade produtiva, alta alavancagem persistente, redução da mão-de-obra na produção de bens e serviços, e uma distribuição cada vez mais desigual dos rendimentos, tanto entre trabalho e capital, como entre segmentos distintos do mercado laboral, com as suas taxas de poupança diferenciais. Combinados, estes elementos podem provocar um longo período em que a procura agregada limita o crescimento. Sem restrições ao crescimento do lado da oferta, haveria pouca pressão inflacionária, e a taxa de juro neutra que é consistente com o pleno emprego não inflacionista poderia simplesmente ser menor do que costumava ser, por um período prolongado.

Que conclusões podemos retirar? Na minha opinião, neste contexto não parece razoável esperar um aumento significativo ou sustentado dos lucros, o que significa que este argumento não justifica o preço actual das acções. O argumento da taxa de desconto mais baixa é mais persuasivo, e é consistente com as condições económicas subjacentes e os mandatos dos bancos centrais.

Dito isto, num ambiente tão complexo, é de esperar que os investidores cheguem a conclusões díspares, que vão sustentar - se não mesmo aumentar - a volatilidade do mercado.

Michael Spence, laureado com o Prémio Nobel da Economia, é professor de Economia na Stern School of Business da Universidade de Nova Iorque, e conselheiro no Instituto Hoover
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 19/4/2015 19:03

A banca de retalho em mercados maduros é claramente um negócio que só será lucrativo para grandes players no que concerne ao binomio custo de capital vs retorno sobre o mesmo, não sendo de estranhar que a banca é um dos negocios se olharmos a 2 anos com forward per's mais baixos tambem porque o retorno sobre o capital é baixo e daí que num ambiente regulatorio exigente haja quem atire a toalha :oh: vejamos esta noticia


Deutsche Bank is preparing to divest its Postbank retail operation in the latest strategy overhaul by a big global bank in response to sluggish markets and a welter of tough new regulations since the financial crisis.

:arrow: After months of reviewing its business, Deutsche’s management board has whittled down its strategic options for boosting returns to two, both of which involve parting ways with Postbank, according to people familar with the matter.

The divestment of Postbank, which has 1,100 branches and was bought for €6bn in stages from 2008, would be biggest strategic step yet for Deutsche under co-chief executives Anshu Jain and Jürgen Fitschen.
Under the first scenario being considered by the management board, Deutsche would sell shares in Postbank, 6 per cent of which remains listed, within the next 18 months and refocus its remaining own-brand retail business on more affluent clients.
At the same time, it would cut assets at its investment bank by €160bn – or roughly a fifth. The most likely areas of Deutsche’s dominant investment bank to be reduced are the rates trading business and prime brokerage operation, which are both hit particularly hard by new Basel III capital rules.
Under the second more radical scenario being considered, Deutsche would split itself in to two separate legal entities. One would contain its investment banking, asset and wealth management and global transaction banking divisions. The second would contain all its retail businesses, which would be fully merged and then listed at some point over the next two and a half years.
Retail banking in Germany is less profitable than in many other European countries because of fierce competition from the country’s large number of local savings banks and Germans’ traditional aversion to higher margin products, such as credit cards.
Deutsche’s eight-man management board met last Wednesday, but has yet to decide formally in favour of either of the proposals, and various members have changed their positions over the course of the strategic review.
The bank’s supervisory board is due to discuss the plans on Friday, but it is not yet clear whether the management board will be in a position to recommend one of the two options by then.
Unanswered questions remain over both. Spinning off the entire retail business would potentially provide Deutsche with a large enough slug of capital to avoid making deep cuts in its investment banking arm.
But it remains unclear whether Deutsche would still be able to meet tough regulatory requirements on funding in times of stress once it had been shorn of its retail deposit base.
Spinning off just Postbank is a lower risk option. But under this scenario, which would also include de-emphasising the rest of Deutsche’s balance-sheet-intensive mortgage business, Deutsche would have to make deep cuts to its remaining domestic retail network of about 750 branches in order to keep its cost base in line with its lower retail revenues.
Deutsche said: “Strategy 2015+, our three-year plan launched in 2012 comes to its natural conclusion this year. We have been transparent that the bank is reviewing and updating its strategy, and that we will communicate further in the second quarter after decisions are made.”
A number of large investors have previously told the FT that they are keen for Deutsche to retain a strong investment bank. But many of them support the idea of it disposing of Postbank because it generates relatively low returns from its €144bn of mostly mortgage assets that weigh heavily on the group’s capital under the recent leverage ratio rules.

é que em basel 3 os bancos de retalho são os mais penalizados, convem nao esquecer é que os de investimento ultimamente têm tido muita litigancia
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As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 13/4/2015 22:24

Deixo uns graficos que mostram como a economia é dinamica ao longo do tempo havendo setores que crescem e outros que encolhem e outros mesmo que surgem
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As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 12/4/2015 15:20

LTCM Escreveu:
Dr Tretas Escreveu: Muito cuidadinho com o Brasil, eu acho que a crise veio para ficar. Já estavam com dificuldades e ainda vão levar com o impacto do petróleo barato. Claro, a economia do Brasil é diversificada, não vai ser devastada como Angola, mas ainda assim...
Depois temos os Jogos Olímpicos no Rio para o ano. Deve ser dinheiro mal gasto e corrupção por todos os lados, na Grécia foi o que se viu. Prevejo vários anos de crise.


Apesar da Petrobras, o país é um importador liquido de petróleo e derivados, a descida do petróleo é benéfica para a economia brasileira.

o boom do brasil foi o boom das commodities e o boom das politicas expansionistas do lado da o
procura & consumo...agora e o regresso a realidade fraca produtividade fracas infraestruturas o que nao impede que algumas accoes numa perspetiva a muito largo prazo possam estar baratas
esse artigo ptbr sobre a oi e um artigo comprado.... e muito importante nao ler apenas aquilo que queremos ler.....ou que fosse verdade qual turnarround da oi pergunto eu o de perder assinantes?
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Xeque » 12/4/2015 15:10

O problema do Brasil está longe de se esgotar na Petrobrás. A catástrofe económica e social induzida por Lula da Silva e sua herdeira levará uma geração ou duas a ser ultrapassada. O PT parasitou todos os setores da sociedade brasileira e casos como o Mensalão ou o Petrolão são apenas a face mais visível do descalabro em que mergulhou o país.
 
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por LTCM » 12/4/2015 15:01

Dr Tretas Escreveu: Muito cuidadinho com o Brasil, eu acho que a crise veio para ficar. Já estavam com dificuldades e ainda vão levar com o impacto do petróleo barato. Claro, a economia do Brasil é diversificada, não vai ser devastada como Angola, mas ainda assim...
Depois temos os Jogos Olímpicos no Rio para o ano. Deve ser dinheiro mal gasto e corrupção por todos os lados, na Grécia foi o que se viu. Prevejo vários anos de crise.


Apesar da Petrobras, o país é um importador liquido de petróleo e derivados, a descida do petróleo é benéfica para a economia brasileira.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Xeque » 12/4/2015 14:56

Artista Romeno Escreveu:
Xeque Escreveu:Podem indicar-me, se possível, sites que resumam os dados fundamentalistas de empresas cotadas na nossa Bolsa?

Costumo consultar a análise financeira do investing.com mas gostava de ter alternativas. Os dados publicados nos jornais económicos nacionais são anémicos e não permitem qualquer tipo de análise consistente.

Como não sou trader a análise técnica tem para mim uma utilidade reduzida e preciso de dados consistentes para escolha de ações para o longo prazo.

Obrigado desde já.

o site do financial times tem qualquer coisa de modo legivel e intuitivo, mas o que aconselho e perder tempo e mais que ver tabelas perceber o porque das coisas lendo a informacao financeira das proprias empresas e compreender o modelo de negocio e perceber o que pode influenciar para o bem e para o mal...o objectivo final deve ser perceber como e a empresa em causa a gerar free cash flow to the firm e to the equity e perceber como e que essas metricas vao evoluir previsivelmente no futuro dai tiraras o valor da empresa
para comparar usa o racio ev/ebitda caso a empresa seja de capital intensivo usar o ev ebit ou idealmente o free cash flow yield que compara o free cash flow em percentagem do preco
nas primeiras paginas deste topico iras encontrar informacao relevante...


Obrigado Artista Romeno

Sem dúvida que a consulta direta à fonte é o ideal. Mas confesso que ainda não tenho conhecimentos suficientes para me guiar sozinho nesse mar de informações. Fazia falta uma sistematização direcionada para o B&H no nosso país como a que o Bastter.com faz para o mercado brasileiro.
 
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 12/4/2015 14:45

Xeque Escreveu:Podem indicar-me, se possível, sites que resumam os dados fundamentalistas de empresas cotadas na nossa Bolsa?

Costumo consultar a análise financeira do investing.com mas gostava de ter alternativas. Os dados publicados nos jornais económicos nacionais são anémicos e não permitem qualquer tipo de análise consistente.

Como não sou trader a análise técnica tem para mim uma utilidade reduzida e preciso de dados consistentes para escolha de ações para o longo prazo.

Obrigado desde já.

o site do financial times tem qualquer coisa de modo legivel e intuitivo, mas o que aconselho e perder tempo e mais que ver tabelas perceber o porque das coisas lendo a informacao financeira das proprias empresas e compreender o modelo de negocio e perceber o que pode influenciar para o bem e para o mal...o objectivo final deve ser perceber como e a empresa em causa a gerar free cash flow to the firm e to the equity e perceber como e que essas metricas vao evoluir previsivelmente no futuro dai tiraras o valor da empresa
para comparar usa o racio ev/ebitda caso a empresa seja de capital intensivo usar o ev ebit ou idealmente o free cash flow yield que compara o free cash flow em percentagem do preco
nas primeiras paginas deste topico iras encontrar informacao relevante...
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Xeque » 12/4/2015 14:35

Podem indicar-me, se possível, sites que resumam os dados fundamentalistas de empresas cotadas na nossa Bolsa?

Costumo consultar a análise financeira do investing.com mas gostava de ter alternativas. Os dados publicados nos jornais económicos nacionais são anémicos e não permitem qualquer tipo de análise consistente.

Como não sou trader a análise técnica tem para mim uma utilidade reduzida e preciso de dados consistentes para escolha de ações para o longo prazo.

Obrigado desde já.
 
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Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 10/4/2015 22:30

Como mostrei no caso da aena n interessa o que se tem de racio de endividamento,mas sim acapacidade das operacoes getarem recursos para cobrir a carga financeira, no caso do brasil os juros sao altos e o pais continua com um defice de infraestruturas gritante......
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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