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Caldeirão da Bolsa

Perder, nem a peanners...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Perder, nem a peanners...

por habanero04 » 27/3/2014 14:47

São peaners destes...

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Re: Perder, nem a peanners...

por The Mechanic » 27/3/2014 14:32

Minduins é peanuts .

Fui à procura da tradução de "peanners" e a unica coisa que vi foi uma página com um ex. de um gajo a dizer " i shaved my peanner the other day ! " :-s


.
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
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Re: Perder, nem a peanners...

por PairOfJacks » 27/3/2014 14:28

Certamente serão minuins em inglês...
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Re: Perder, nem a peanners...

por The Mechanic » 27/3/2014 14:24

MME5 Escreveu:Acredito que estás nu e alcoolizado :mrgreen:


:lol:

Eu acredito que ele está nú, alcoolizado e a olhar fixamente para uma parede de tijolo no fundo de uma cave ,com uma iguana presa por uma trela , ao som de panpipes daqueles que se ouve no elevador .


Já agora ...que raios é "perder , nem a peanners .." ? peanners ?


.
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Re: Perder, nem a peanners...

por Bart Simpson » 27/3/2014 9:51

Raposo Tavares Escreveu:Uma das discussões que me traz alguma azia é aquela de saber se as ações estão caras ou baratas.
As ações, num mercado evoluído, estão sempre ao preço justo. Ou perto disso...
Estão ao preço que o mercado lhes atribui. Pronto.


A conversa seria outra se todas as ações tivessem ainda uma representação física em suporte papel. A discussão era muito, muito, mais fácil. Nesse caso, poderíamos utilizar o metro quadrado de papel de parede como bitola.
A ação seria barata, se, por exemplo, fosse mais barata do que o papel de parede. Caso não fosse, seria cara.

A aplicação prática disso?
Inteira e fácil: um quartinho forrado a papel de ação até ficava bem catita.

Ora antigamente não era assim...
Como aliás se pode constatar:

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Um abraço,
Raposo Tavares

Cá por mim, a avaliar pelas acções que se vêem por aí, deixaria de gastar dinheiro em tintas... Essa é que é essa.



As ações, num mercado evoluído, estão sempre ao preço justo. Ou perto disso...
Estão ao preço que o mercado lhes atribui. Pronto.


Não é bem assim ...

As ações refletem o preço que o mercado lhes atribui, plenamente de acordo, mas esse preço raramente é justo, pois não representa o seu real valor . Por essa razão é que há mercado ...O preço da ação tem tendencia a ajustar ao seu real valor. O desajustamento é dado pela especulação do preço, independentemente do valor da ação se mantenha ou não.
Uma empresa com bons fundamentais, com os mesmos empregados, clientes e fábrica, o valor da ação será um preço que só é alterado quando algo de anormal interfere com o seu circuito produtivo/comercialização/laboral/financeiro e esse não varia de hora a hora, como varia o preço do mercado devido à especulação do preço.

warren buffett é um investidor em valor e segue essa norma à muitos anos, de aproveitar quando a especulação do preço nos mercados coloca o preço de uma ação ( das que ele considera uma boa empresa) muito abaixo do seu real valor. Por isso ele diz:

Warren Buffett — 'Be Fearful When Others Are Greedy and Greedy When Others Are Fearful'
 
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Re: Perder, nem a peanners...

por RaposoTavares » 27/3/2014 0:49

Uma das discussões que me traz alguma azia é aquela de saber se as ações estão caras ou baratas.
As ações, num mercado evoluído, estão sempre ao preço justo. Ou perto disso...
Estão ao preço que o mercado lhes atribui. Pronto.

A conversa seria outra se todas as ações tivessem ainda uma representação física em suporte papel. A discussão era muito, muito, mais fácil. Nesse caso, poderíamos utilizar o metro quadrado de papel de parede como bitola.
A ação seria barata, se, por exemplo, fosse mais barata do que o papel de parede. Caso não fosse, seria cara.

A aplicação prática disso?
Inteira e fácil: um quartinho forrado a papel de ação até ficava bem catita.

Ora antigamente não era assim...
Como aliás se pode constatar:

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Um abraço,
Raposo Tavares

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Re: Perder, nem a peanners...

por nmprc » 26/3/2014 22:59

Caro Raposo,

Vou ser um leitor assíduo :)

Abraço,

NC
 
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Re: Perder, nem a peanners...

por MME5 » 26/3/2014 22:30

Acredito que estás nu e alcoolizado :mrgreen:
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Perder, nem a peanners...

por RaposoTavares » 26/3/2014 21:27

Aborrece-me a abertura intempestiva de tópicos neste Forum. E é por isso que vou abrir este: para me vingar de quem cria por aí tópicos ao desbarato. Pimba!

A temática a que o tópico se subordina não foi devidamente pensada, nem completamente sopesada. Era o que mais faltava!
Aliás, devo informar que se eu pensasse e sopesasse adequadamente o que estou a fazer seria difícil que abrisse aqui um tópico. Este tópico é, portanto, mais o fruto de um ímpeto e de um capricho… É aquilo a que se chama, muitas vezes, um tópico filho de uma cerveja (ou mais…). Um acidente sem fantasia nem responsabilidade. É quase pura boçalidade.

Assim, da mesma forma que o The Mechanic abriu o Pára Tudo! Para se expressar como num divã de psiquiatra, eu abro um tópico para me expressar como num tasco.

Mas um tasco à antiga. Com lugares comuns, com uns copos, com disparates e até com divagações esquizofrenicamente infundadas.

Com tudo isso, sim senhor… Mas também com respeitinho. Pois claro.

Com toda a ambição que a estupidez natural permite, pretende-se que haja neste espaço uma política de 18 Dês:
Divagação,
dispersão,
discussão,
difusão,
distorção (mas pouca),
demência,
denúncia,
disparate (q.b.),
doutrina (às vezes económica),
dogma (ganhar sempre),
divertimento,
distração,
descontração,
desinibição (podem responder nus às minhas postas de pescada),
diabolização (das perdas, pois claro…),
democratização (aceitamos qualquer forista bem intencionado),
dinamização,
descentralização.

Uma coisa assim simples.

Pronto. Se não fixaram todos os dês não se preocupem. Garanto que só me recordo de dois ou três dos dês que acabei de teclar aí para cima. (Não, garanto que não estou a teclar nú e alcoolizado).

O primeiro post aqui afixado não é obviamente sobre análise fundamental, nem sobre análise técnica e garanto não chega a ser um esboço de análise psicológica… Era o que faltava!

Trata-se ciência e de paraciência. Uma coisa a valer: trata-sede análise madura. (Uma palavra que leva a letra dê, note-se).

É assim que tal como o grande Hugo Chavez se incorporou num pasarito e conferenciou com o ‘muita louco’ Maduro da Venezuela, também o calo da vidita nos vai dando a ouvir passaritos. Remoques de que alguma coisa, aqui ou ali, vai mal no nosso reino da Dinamarca.

Melhor dizendo: a experiência dá-nos a intuição de nos apercebermos de que alguma coisa em determinado assunto das nossas vidas não está bem, mesmo que não saibamos explicar exactamente porquê. (Sim, sim, sei que desta afirmação à esquizofrenia vai um passo. Um daqueles muito pequeninos.)

Nesta lógica, da mesma forma que um quadro superior se pode aperceber da solidez da sua posição hierárquica na sua empresa pela forma como o porteiro o cumprimenta de manhã, também há diversas formas de aferir a solidez de uma empresa e da sua cotação futura em bolsa por pormenores aparentemente sem importância.

Chego, portanto, aquilo de que queria falar há já um bom naco de tempo e de prosa. (A propósito da prosa não sei se o adjetivo foi o melhor escolhido...)

Adiante. Fui accionista do BES durante anos e ganhei uns patacos com este papel. Sai em Fevereiro e escrevi os motivos dessa saída no tópico que este fórum tem destinado a este papel. Com efeito, no BES, neses últimos tempos, desgostava de muitas coisas (da venda de acções próprias pelos executivos, das constantes notícias no Expresso sobre a direcção do banco, dos casos manhosos de polícia) mas o que me desatinou positivamente foi o facto de não saberem exactamente quando apresentavam contas e de, no sítio electrónico do Banco, a referida data aparecer erradamente como a data de apresentação dos resultados. Pior! mantiveram essa data de apresentação de resultados mesmo depois de ultrapassada pela realidade a possibilidade de a referida data ser cumprida.

Como já disse, nessa altura, no ínicio de Fevereiro, fiz aqui um post sobre esse assunto e despachei os papéis.
Ora, aqui vai o que escrevi nessa altura:

"Não gosto de me auto citar. Faço-o porque no BES está tudo na mesma.
Pior: no BES está tudo cada vez mais na mesma.
Tenho alguns anos de atividade bolsista e infelizmente estou habituado a que os empresários da praça desrespeitem os seus acionistas. Geralmente isso é péssimo para os pequenos e médios acionistas.
Daí que tenha ficado estarrecido com a errática e contraditória informação fornecida pelo BES a propósito da altura em que iria publicar os seus resultados. Falharam redondamente e uma coisa tão fácil como uma justificação ao mercado e um pedido de desculpas foi um mínimo que não se viu.
Caros amigos conforistas: Isto é sempre péssimo sinal. Seja qual for o motivo da falha.Não se trata de um mero desabafo corporativo. Para mim isto é sempre grave.
No que me diz respeito, se já havia reduzido a minha participação na cotada, este fait divers motivou que tivesse saldado as minhas contas com o incontornável Salgado. Já não estou investido neste banco.
Estranhamente (ou talvez não!) foi o suplemento de economia do Expresso desta semana que me veio provar que as coisas não estão bem e que talvez não tenha sido desacertado o meu desinvestimento.
1º O BES continua a fazer 'notícias' e artigos de opinião de várias páginas no Expresso de origem duvidosa ou mesmo incognita.
2º Agora a Rioforte, porque sim, vem substituir no PSI 20 a ESFG.
3º Ao que parece, também o Tavares do BP está preocupado com a confusão das participações cruzadas do Banco.
4º Parece que a guerra de sucessão no banco não vai terminar tão cedo.
5º Não é para as minhas unhas ter a informação suficiente para me posicionar corretamente no meio de uma guerra de sucessão, com reestruturação de participações e guerras de números à mistura.

Se há uns tempos equacionava retomar a minha participação a níveis de há um mês no banco, agora quero mesmo esperar para ver.

Raposo Tavares Escreveu:A próxima semana vai ser decisiva para a evolução do nosso PSI e para as suas cotadas.
Para o BES, parece-me que vai ser uma semana fundamental. Esta casa, infelizmente, tem andado demasiado exposta nos media cá da nossa praça. Já aqui expressei a opinião que há muita 'famiglia' e pouca empresa em diversas situações. Nos últimos tempos tem havido, ainda por cima, o pior da famiglia. A incontinencia verbal, o ressentimento, a fraca delimitação de responsabilidades e, como se não bastasse, a má língua e a divulgação de dados que não deveriam ser divulgados e a sonegação de alguns que deveriam ser claros. Contando por alto, já são seis as semanas em que o BES tem feito 'cacha' nos semanários e periódicos de maior circulação em Portugal. O 'Expresso' chega a dar a sensação de ter um enviado especial dentro do banco.

Nada tenho contra as notícias. Refiro-me às verdadeiras notícias. Assim, uma das coisas que deveriam ser claras para o mercados seria o que é, por exemplo, o património do BES. Indo ao 'sítio' eletrónico deste banco, a sensação que muitas vezes se tem é que as participações cruzadas são demasiadas e, não raro, pouco explícitas. O património que surge à venda, ora é propriedade do BES, ora do ESAF, ora do BESinvest, ora do BEsqualquer coisa.

Não é que o investidor português não esteja já habituado a estas confusões. A SONAE, e o empresário Belmiro de Azevedo são peritos nestes tergiversares financeiros. Os investidores, mal ou bem, lá tentam destrinçar o que é o quê. Na Sonae, é fácil: em caso de dúvida, investe-se na casa mãe. No BES já não sabemos qual é a casa mãe. Desconfiamos que o BES ainda seja a casa mãe, que o BES seja o BES.

É por isso que, pessoalmente, fiquei muito satisfeito quando, na plataforma do BES, enquanto cliente, me deparei com a notícia que segue abaixo a que aponho sublinhados:

[...]
de 12:00
a 12:00 Anúncio de Resultados B.ESPIRITO

Full Year 2013 Banco Espirito Santo SA Earnings Release

[...]

Agora, pior do que a possibilidade destes resultados serem negativos e pouco claros, seria o não cumprimento do dia e hora marcados para a sua publicação.
Fico à espera de resultado que demonstrem uma evolução positiva e que não sejam alvo de correções a posteriori.

Entretanto estou sem stop nestes títulos. Quer-me parecer que só no minuto imediatamente a seguir à apresentação destes aguardados resultados é que poderemos ter um vislumbre do que virá a ser o ano de 2014 para os investidores da empresa governada pelo Espírito Santo, o Salgado..



Infelizmente, a coisa correu do lado pior de todas as expetativas...
Vem isto a propósito de ter verificado com espanto a evolução da opinião da jornalista Helena Garrido (que aprecio bastante) a propósito do banco.

Em Fevereiro:
http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/ ... lgado.html

http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/ ... bicao.html
E, por fim, agora, em finais de Março:
http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/ ... milia.html

Perante isto, já o leitor pode concluir duas coisas:
i) O Raposo anda armado aos cucos porque, finalmente, lá disse uma coisita acertada.
ii) O Raposo estava apertado. Quando se está apertado pelo cordões da bolsa fica-se mais perspicaz.
E tem o leitor toda a razão nas conclusões que tira…
Com efeito, para aprendermos algumas coisitas neste mundo, não há nada como as calosidades que a vida nos vai emprestando, nem o facto de termos dinheiro investido nelas.

Caros e pacientes leitores, a coerção, digam lá os pedagogos o que disserem, ainda é uma grande ferramenta de pedagogia aplicada.

Agora atenção: não estou a afirmar que não volte a estes papéis. Digo apenas que não o farei até ao final deste mês.

Um abraço,
Raposo Tavares
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