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Caldeirão da Bolsa

Perder, nem a peanners...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Não me dêem moral.

por rtavares » 10/4/2018 17:01



Uma boa notícia: A China parece querer apaziguar os ímpetos bélicos de Trump e considera baixar as tarifas alfandegárias sobre os automóveis americanos. Os índices, naturalmente, sobem. Pois claro!

Uma péssima notícia: o Trump ameaça tomar medidas bélicas contra a Rússia, contra o Irão, contra a Síria e, de forma enviesada, contra a Turquia. Os índices americanos sobem. Os outros, está claro, também sobem. Pois.

Ora, é por estas e por outras que acho um piadão aos gurus da bolsa para quem 2 mais 2 são sempre 4. Não são...

Tendo eu enterrado uns cobres em ações,  não me apetece moralizar com o dinheiro dos outros. O que sempre digo é que umas boas ameixadas nunca fizeram mal à economia. Já os impostos...

...Vai daí que, benemérito e até paternalista, aconselho meigamente todas as crianças sírias a investir em armamento.

Hoje, sinto-me parvamente bom.
'Não existe empreendimento mais custoso do que querer precipitar o curso calculado do tempo. Evitemos portanto dever-lhe juros.'
in: Aforismos sobre a Sabedoria de Vida, Arthur Schopenhauer

"Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser céptico."
in: Citações e Pensamentos, Friedrich Nietzsche

"O ar quando não é poluído, é condicionado."
in: Jô Soares (conhecido humorista brasileiro)

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Re: Perder, nem a peanners...

por rtavares » 29/3/2018 12:59

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Os franceses do consulado Macron preocupam-se com os caminhos do futuro. Numa altura em que só os chineses e os americanos tocam esta música é bom que alguém na velha Europa se agarre aos instrumentos para entrar na festa...

A Ler:
https://www.la-croix.com/Economie/Franc ... 1200927629

A ouvir:
http://www.europe1.fr/emissions/linterv ... ni-3612215

O relatório:
https://www.economie.gouv.fr/files/file ... ce_IA_.pdf
'Não existe empreendimento mais custoso do que querer precipitar o curso calculado do tempo. Evitemos portanto dever-lhe juros.'
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Re: Perder, nem a peanners...

por rtavares » 24/2/2018 20:15

rtavares Escreveu:No início da década em que vivemos a China, valendo-se do facto de o seu território ser rico em muitos destes metais, tentou fazer valer-se desta situação para coagir países terceiros a submeterem-se à sua vontade em diversas situações de conflito. O Japão, país com quem a China conflitua em termos de acesso a bancos de pesca , sentiu bem a força destes argumentos: o Japão viu-se privado destes metais essenciais para o fabrico de muitos dos seus bens de consumo com forte valor acrescentado. Para que a produção de produtos como o Prius fosse possível, o governo e os empresários japoneses tiveram que se movimentar rapidamente nos mercados de matérias primas.

Ler tudo aqui: https://wordpress.com/post/raposotavare ... ess.com/67


A caminho de um dossier?
https://wordpress.com/post/raposotavare ... ess.com/76
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Re: Perder, nem a peanners...

por Ulisses Pereira » 23/2/2018 21:31

rtavares, o problema é mesmo esse. É que tu tens colocado em tópicos que nada têm a ver com o artigo em causa...

Abraço,
Ulisses
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Re: Perder, nem a peanners...

por rtavares » 23/2/2018 20:51

Inexplicavelmente, este post tem aparecido apagado em outros tópicos. Não sei porquê, não sei por quem, nem sei se se trata de um problema técnico... A verdade é que gostaria de partilhar com quem quisesse aturar-me umas coisas que andei a ler e a escrever sobre a guerra comercial que se instalou a propósito da tentativa de domínio das Terras raras. Estes metais raros revelam-se essenciais para as novas tecnologias e, até ver, a China parece não querer perder o seu domínio planetário. Mas a China quer mais... A China quer a primazia política e tecnológica do Planeta.

Um excerto:

No início da década em que vivemos a China, valendo-se do facto de o seu território ser rico em muitos destes metais, tentou fazer valer-se desta situação para coagir países terceiros a submeterem-se à sua vontade em diversas situações de conflito. O Japão, país com quem a China conflitua em termos de acesso a bancos de pesca , sentiu bem a força destes argumentos: o Japão viu-se privado destes metais essenciais para o fabrico de muitos dos seus bens de consumo com forte valor acrescentado. Para que a produção de produtos como o Prius fosse possível, o governo e os empresários japoneses tiveram que se movimentar rapidamente nos mercados de matérias primas.


Ler tudo aqui: https://wordpress.com/post/raposotavare ... ess.com/67
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Re: Perder, nem a peanners...

por FredericoRocha » 27/9/2017 21:50

Muito bom! Tal como o artigo diz "até um relógio parado está certo duas vezes por dia", um dia acertará.
 
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Re: Perder, nem a peanners...

por rtavares » 27/9/2017 20:13

A propósito de óleo de rícino, protoinvestimentos, protoinvestidores, física quântica e um never ending stock of fake catastrophic news (não necessariamente por esta ordem):

https://thehustle.co/jim-rogers-recession

E pronto,
Raposo Tavares

P.S.:Se acham que uma fartação até à náusea de profetas da desgraça é sinal de falta de desportivismo, experimentem conduzir, com o meu velhote ao lado, da Estrada da Luz até ao Alentejo.
Editado pela última vez por rtavares em 29/9/2017 15:27, num total de 1 vez.
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Re: Perder, nem a peanners...

por Thoth » 7/8/2017 15:15

Não conhecia esta história.

O Brasil fez-se enorme com este herói/vilão dos confins do Alentejo

António Raposo Tavares nasceu numa pequena aldeia de Mértola em 1598 e daqui partiu com 20 anos rumo ao Brasil para realizar a primeira expedição de reconhecimento geográfico entre o Atlântico e a cordilheira andina, o trópico de Capricórnio e o Equador. Percorreu 12.000 quilómetros.


Mais em: https://www.publico.pt/2017/08/07/local ... me-1781331

Cumprimentos e bons negócios
“O que está em cima é como o que está em baixo, e o que está em baixo é como o que está em cima”
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Re: Perder, nem a peanners...

por rtavares » 12/7/2017 1:55

Uma coisa para chatear: um paper académico a propósito da importância (e influência) das notícias nos mercados de ações. E isto são as notícias, a influência dos indicadores avançados ainda deve ter um peso bem superior.
https://www.nature.com/articles/srep03578

Vai daí que será necessário ter noções de af, at, ap, am, ar e an* para se poder ser um investidor eclético e ganhador.

* análise fundamental, técnica, psicológica, mística, religiosa e sobrenatural e, bem entendido, noticiosa e até boateira.
Pronto, passem mesmo muita, muita, bem.
Um abraço,
Raposo Tavares
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Re: Perder, nem a peanners...

por RaposoTavares » 12/4/2017 9:53

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'The Trump Nuke' by Steven Colbert

por RaposoTavares » 22/1/2017 2:39

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Steven Colbert a propósito da 'Inauguaration'

por RaposoTavares » 22/1/2017 2:07

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Re: Perder, nem a peanners...

por RaposoTavares » 21/1/2017 21:01

O lado bom da investidura do energúmeno...

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... é que o suspense está no fim.

Um abraço,
Raposo Tavares
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Re: Perder, nem a peanners...

por RaposoTavares » 21/1/2017 20:59

Mas, por outro lado...

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Re: Perder, nem a peanners...

por RaposoTavares » 21/1/2017 14:56

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E é isto...
Um abraço,
Raposo Tavares
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Re: Perder, nem a peanners...

por RaposoTavares » 16/1/2017 21:13

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O cérebro é um agregado de gordura que funciona a açucar

por RaposoTavares » 16/1/2017 20:41

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Re: Perder, nem a peanners...

por EAGLETRADER20 » 16/1/2017 19:19

:lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:
 
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Re: Perder, nem a peanners...

por RaposoTavares » 16/1/2017 19:13

O BCP continua a fazer penosamente a sua via sacra debaixo dos olhos irónicos dos incréus e dos sofridos e esperançosos incentivos dos crentes. Apontam uns para a cruz que o espera, gritam outros pelo paraíso na terra que se aproxima.
Por mim, não tujo nem mujo.
Sem saber o que esperar, calo-me.
Ao fim e ao cabo, se aquela estrutura valer alguma coisa há de estar para vir uma OPA. Se não valer tão pouco os preceitos burocráticos de uma opa, há de vir a sua salvação do Messias, ou do Sebastião, ou do Costa. (Não necessariamente por esta ordem.)
No fim, cabe ao 'je', e aos jes como eu, pagar a fatura.
É o que há.
Entretanto, num mercado sem qualquer dimensão crítica como é o nosso, muitos já clamam por patriotismo, muitos gritam pelo Estado -e o estado para estas iludidas luminárias são sempre os outros-.
Acontece que nestas coisas dos mercados não deve haver patriotismos. Nem clubismos. E nem fezadas. Deve haver competências e deve haver responsabilidades.
É suposto que quem gere saiba o que está a fazer, é necessário que quem supervisiona tenha as competências técnicas e logísticas para realizar a sua tarefa e é necessário que quem investe saiba que o seu dinheiro é da sua responsabilidade e é por isso que deve esforçar-se por saber onde aplica as suas poupanças.

Na nossa praça estas premissas não são óbvias.
Não é um defeito, é uma característica peculiar muito nossa. Assim sendo, quando as coisas correm mal, nunca ninguém é responsável. Ao contrário! Os gestores foram impecáveis, a conjuntura externa é que era difícil. Os supervisores fizeram o seu trabalho, mas estas coisas são assim mesmo.
Ninguém se lembra de perguntar aos gestores o que fizeram para alertar os acionistas da verdadeira situação da empresa que geriam. Ninguém culpa os supervisores por aceitarem tarefas que não podem cumprir.
Nada!
Foram sempre os factores externos, as condições políticas, a instabilidade dos mercados ou o mau hálito da Mariazinha que tiveram a culpa de tudo. Um evidência, portanto.
Os investidores? Os investidores também não têm culpa nenhuma de terem levado uma ripada valente no lombo. E é por não terem culpa nenhuma é que depois de esfregarem hirodoid nas chagas e de terem puxado as calças para a cintura, avançam decididos para a próxima empresa onde depositam os vinténs que ainda mantiveram ou o resto das poupanças que a tia solteirona tinha deixado para os estudos do Pedrinho.
Portanto, esquecida a arrochada, basicamente, o que a rapaziada faz é o seguinte:
1º- Reúne a massa.
2ª - Deposita-a à ordem.
3º - Lê umas coisas e entusiasma-se com as possibilidades fantásticas de uma empresa do PSI que não tem relatórios nem balanços, mas tem uns folhetos bestiais (a cores e tudo) com investimentos programados em África e a fotografia do gestor com penteado à F--- - --! com os olhos no infinito. Uma coisa para toda a gente ver que o dôtore tem cá uma destas visões... Uma mundividência, mesmo, mesmo do catano.
4º - Adere ao Caldeirão e descobre o que é um suporte.
5º - Compra a subir para não perder o comboio, ou no suporte, ali em baixo, onde o gráfico acaba e a base da pantalha começa.
6º - Começa a defender a empresa 'à Benfica'.
7º - Argumenta até à insanidade em favor da empresa.
8º - A empresa cai mais e o nosso investidor descobre o sistema de Ponzi invertido. Vai daí, não perde bagatela nenhuma e enfia-lhe todos os trocados que consegue.
9º - A linha que representa a empresa continua a cair para cima da pantalha e o nosso investidor vê ali mais uma excelente oportunidade. Despeja-lhe mais uns A€rius e invectiva no Forum todas as bestas que não seguem o seu exemplo.
10º - A empresa vai pró maneta e o nosso investidor pergunta de quem é a culpa?
11º - Como não há culpados diretos o investidor em causa arrasa as instituições e quer ser ressarcido pelo Estado.
12º - Até se safa e recebe umas coroas porque o caramelo que governa quer fazer o bonito para ser reeleito.
13º - Feita justiça (é assim que o nosso homem vê a coisa), o nosso amigo reúne a massa.
14º - Deposita-a à ordem.
15º ~ Lê umas coisas e entusiasma-se com as possibilidades fantástica de uma empresa do PSI que não tem relatórios nem balanços, mas tem uns folhetos a cores com investimentos programados em África e a fotografia do gestor com penteado à F--- - --! com os olhos no infinito. Uma coisa para toda a gente ver que o dôtore tem cá uma destas visões... Uma mundividência, mesmo, mesmo do catano...

E então é só isto,
ao V. dispôr,
Raposo Tavares
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Re: Perder, nem a peanners...

por RaposoTavares » 14/1/2017 2:08

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Re: Perder, nem a peanners...

por RaposoTavares » 14/1/2017 2:00

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Acidente de trabalho

por RaposoTavares » 16/6/2016 23:30

Lembrei-me desta há uns minutos atrás:


Isto não é invenção... é mesmo verdade! É preciso ter azar...

Explicação de um operário português á Companhia Seguradora, a qual estranhou a forma como o mesmo justificou o acidente que sofrera. Este caso é verídico.A transcrição abaixo foi obtida através da cópia no arquivo da Seguradora. Este caso foi julgado no Tribunal da Comarca de Cascais, em Portugal.



À Companhia Real Seguros
Sub-Sede de Cascais

Exmºs Senhores,

Em resposta ao pedido de informações adicionais, tenho a explicar o que segue: No quesito 3 de minha participação a V.Exªs do acidente que sofri, mencionei "Tentando fazer o trabalho sozinho", como a causa do acidente. Disseram na vossa carta que deveria dar uma explicação mais pormenorizada, pelo que espero que os detalhes abaixo sejam suficientes.

Sou assentador de tijolos. No dia do acidente, eu estava a trabalhar sozinho no telhado de um edifício novo, de 6 ( seis ) andares. Quando acabei o trabalho, verifiquei que tinham sobrado 350 quilos de tijolos. Em vez de os levar a mão para baixo, decidi coloca-los dentro de um barril, com a ajuda de uma roldana, a qual felizmente estava fixada num dos lados do edifício, no sexto andar.

Desci e atei o barril com uma corda, fui para o telhado, puxei o barril para cima e coloquei os tijolos dentro. Voltei para baixo, desatei a corda e segurei-a com forca, de modo que os 350 quilos descessem devagar. (De notar que no quesito 11 indiquei que pesava 80 quilos).

Devido a minha surpresa por ter saltado repentinamente do chão, perdi minha presença de espirito e esqueci-me de largar a corda. E desnecessário dizer que fui içado do chão a grande velocidade. Nas proximidades do 3º andar eu bati com o barril que vinha a descer. Isto explica a fractura no crânio e da clavícula partida.

Continuei a subir a uma velocidade ligeiramente menor, não tendo parado ate o no dos dedos das mãos estarem entalados na roldana. Felizmente que já tinha recuperado a presença de espirito e consegui, apesar das dores, agarrar-me novamente a corda. Mais ou menos ao mesmo tempo, o barril com os tijolos caiu ao chão e o fundo partiu-se. Sem os tijolos o barril pesava 25 quilos (refiro-me novamente ao meu peso indicado no quesito 11).

Como podem imaginar, comecei a descer rapidamente.

Próximo ao 3º andar, encontro o barril que vinha a subir. Isso justifica a natureza dos tornozelos partidos, das lacerações nas pernas, bem como da parte inferior do corpo. O encontro com o barril diminui minha descida o suficiente que minimizou os meus sofrimentos quando cai em cima dos tijolos e felizmente só fracturei 3 vértebras. Lamento no entanto informar, que enquanto me encontrava caído em cima dos tijolos, com dores, incapacitado de me levantar e vendo o barril acima de mim, perdi novamente a presença de espirito e larguei a corda. O barril pesava mais do que a corda e então desceu em cima de mim, partindo-me das duas pernas.

Espero ter dado a informação solicitada do modo como ocorreu o acidente e ainda explicando que não posso assinar esta, pois ainda me encontro com os dedos engessados.

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Re: Perder, nem a peanners...

por RaposoTavares » 29/5/2016 0:34

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Perder, nem a peanners... com o grande Sardou.

por RaposoTavares » 13/3/2016 21:46

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Re: Perder, nem a peanners...

por Rascacielos » 12/3/2016 19:37

Raposo Tavares Escreveu:Qual destes vinhos é monocasta?

ImagemImagemImagem

Resposta: nenhum!


Pêra-Manca é a marca que a Fundação Eugénio de Almeida destina aos vinhos de excepção.

Os vinhos brancos têm por base as castas Antão Vaz e Arinto, apresentando uma cor citrina, um aroma frutado persistente, fino e complexo. Na boca, são macios, secos, complexos e equilibrados.

Os vinhos tintos são produzidos a partir das castas Trincadeira e Aragonez. São vinhos encorpados, complexos e elegantes, com aroma a passas de frutos e essências das madeiras de estágio. Devido à grande qualidade dos taninos e madeiras utilizadas, são vinhos que apresentam grande longevidade, necessitando de algum tempo para revelar todo o seu potencial.

in: http://www.vinhosdoalentejo.pt/produtor ... &vinho=479

CASA FERREIRINHA BARCA VELHA TINTO 2004
TIPO: Tranquilo CATEGORIA: Ícone COR: Tinto TONALIDADE: Vermelho
DESIGNAÇÃO DE ORIGEM: DOC Douro REGIÃO: Douro
PAÍS DE ORIGEM: Portugal
O VINHO
Barca Velha é a epítome, o primeiro, símbolo inquestionável da mais alta qualidade dos vinhos do Douro.
Clássico, intenso, complexo, elegante e rico, os adjectivos são poucos para descrever aquele que é, desde a
sua criação em 1952, o vinho português mais celebrado. Barca Velha é a base sobre a qual se formou a
reputação da Casa Ferreirinha, a marca especialista com maior tradição de qualidade no Douro e uma das
principais referências mundiais. Barca Velha é declarado somente em anos verdadeiramente excepcionais
(17 no total, incl.2004).
NOTAS DE PROVA
Barca Velha 2004 tem uma intensa cor rubi e um aroma de grande harmonia e complexidade, com forte
presença de frutos vermelhos bem maduros, nuances florais de alfazema e violeta, e uma excelente
componente de especiarias. Na boca é volumoso, tem uma acidez viva e bem integrada, com taninos bem
presentes e de excelente qualidade. À fruta vermelha, que ainda se revela fresca, juntam-se notas de
especiarias e balsâmicas. O final é muito longo e complexo, com uma delicadeza e simultânea estrutura
assinaláveis.
ANO VITÍCOLA
2004 foi um ano quente e seco. Apesar de no Inverno e Primavera ter chovido pouco, reduzindo a
incidência de doenças, o início de Setembro ameaçava uma situação sanitária desfavorável devido à
precipitação anormalmente elevada em Agosto (2º mês mais chuvoso do ano). Felizmente, as
condições inverteram-se com uma vindima muito quente e seca, iniciada em meados de Setembro e
que durou até ao final de Outubro, registando-se nesta fase final já fortes chuvadas, mas que acabaram
por não afectar a qualidade das uvas mais sensíveis, entretanto colhidas.
ENÓLOGO: Luís Sottomayor
CASTAS: 40% Touriga Nacional, 30% Touriga Franca, 20% Tinta Roriz, 10% Tinto Cão
VINIFICAÇÃO
As uvas colhidas à mão para Barca Velha 2004 foram vinificadas por castas separadas ou em lotes
escolhidos na vinha e/ou à recepção na adega da Quinta da Leda. Após desengace total e suave
esmagamento, a fermentação alcoólica decorreu em cubas de aço inoxidável e lagares robóticos.
Durante este período, procedeu-se a remontagens por bomba e "pigeages" com robots, com
temperatura controlada por sistema automático. Realizou-se também uma longa maceração pelicular
para se obter a extracção aromática e polifenólica desejada. No final, e no momento exigido por cada
casta/lote, o vinho foi encubado e as suas massas prensadas, sendo o vinho resultante da prensagem
conservado à parte do de lágrima.
MATURAÇÃO
Os vinhos foram transportados para V.N. de Gaia logo após o final da maceração, onde depois das fermentações de acabamento foram submetidos a
um estágio em barricas de carvalho francês de 225 litros de capacidade, 75% madeira nova e 25% madeira usada, durante aproximadamente 16 meses.
O lote final foi elaborado com base na selecção continuada dos melhores vinhos, resultante das inúmeras provas e análises efectuadas durante este
período aos diferentes lotes e barricas existentes. Para preservar a sua mais alta qualidade, Barca Velha 2004 foi engarrafado sem tratamento, sendo
portanto natural a formação de depósitos.
GUARDAR
Apesar de pronto a consumir desde já, Barca Velha tem um longo potencial de guarda e evolui positivamente em garrafa, desde que esta seja mantida
deita, em local seco e fresco, ao abrigo da luz. O apogeu? Talvez 15-20 anos após colheita, prevendo-se contudo que se mantenha vivo por um período
até hoje indeterminado.
SERVIR
A garrafa deverá ser colocada 'ao alto' na véspera e aberta 2 a 3 horas antes de ser servido. Deve ser cuidadosamente aberto e decantado algumas
horas antes de ser consumido. Servir entre 16ºC-18ºC.
DESFRUTAR:
Acompanha pratos mais cuidados de carne, caça e mesmo alguns queijos, com sabores requintados e bem integrados.
DETALHES TÉCNICOS
Álcool: 13,5% | Acidez Total: 5,49 g/l (ácido tartárico) | Açúcar: 3 g/l | pH: 3,57
CONSUMO RESPONSÁVEL E QUALIDADE
A Sogrape Vinhos é signatária da iniciativa europeia "Vinho com Moderação", sendo certificada, nas áreas da Qualidade e Segurança alimentar,pelos
referenciais mais exigentes a nível mundial.
INOVAÇÃO E SOGRAPE VINHOS
A Sogrape Vinhos é uma empresa de cariz familiar e vocação internacional, focada na produção de vinhos de qualidade, na inovação e no
desenvolvimento de marcas portuguesas de nível global.

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ESPORÃO
PRIVATE SELECTION TINTO 2011
-
Conceito: O Private Selection Tinto é uma continuidade do Esporão Garrafeira
Tinto, lançado pela primeira vez em 1987. Inicialmente era uma escolha das
melhores barricas de Esporão Reserva e, com o tempo, fomos entendendo
melhor as nossas vinhas, naturalmente evoluindo para uma seleção dos
melhores talhões da nossa Herdade. No final dos anos 90 contruímos uma adega
exclusiva para ele, passando a ser o centro das nossas atenções. O Private
Selection é a nossa concepção de um vinho Garrafeira Tinto clássico do Alentejo:
intenso e rico no nariz mas sem exageros, equilibrado na boca porém com bom
potencial de guarda.
Ano de Colheita: A colheita de 2011 foi memorável, com a Primavera e o Verão
com temperaturas mais amenas que o habitual e que conduziram os nossos
vinhos, de uma forma geral, a uma maior intensidade, equilíbrio e frescura.
Vinhas: O lote é predominantemente Alicante Bouschet, Aragonês e Syrah. Cada
uma destas castas tem origem em vinhas distintas, onde acreditamos que
através de uma viticultura mais depurada, conseguimos a melhor expressão de
cada uma destas variedades. O Aragonês tem origem na vinha do Canto do Zé
Cruz, plantada em 1980. O solo é franco-arenoso, com a presença de algumas
pedras da rocha mãe – granito, que após os primeiros 20 cm transita
abruptamente para argila. Talvez devido à idade da vinha, esta é
tradicionalmente a última vinha que colhemos de Aragonês, permitindo um
desenvolvimento da maturação fenólica mais lenta e homogénea, originado
vinhos perfumados e vibrantes. O Syrah é proveniente da vinha do Telheiro,
plantada em 1998. O solo é xistoso, bastante pedregoso e muito esquelético. Os
bagos são muito pequenos, tipicamente ovalizados e, devido aos solos
esqueléticos, a produção desta vinha é absurdamente baixa, resultando em
vinhos de grande poder e concentração. O Alicante é originário da vinha das
Palmeiras, plantada em 1996, na Herdade dos Perdigões. A vinha fica instalada
numa ligeira colina, os solos são bastante argilosos e profundos. Apesar do
Alicante ser uma casta tradicionalmente de rendimentos elevados, a óptima
exposição solar e boa drenagem a que a vinha está sujeita por estar numa colina,
permite-nos obter uma natural concentração dos bagos, originando vinhos de
bastante intensidade.
Vinificação: Cada casta foi vinificada e estagiada em separado. O Syrah e o
Aragonês foram fermentados em pequenos lagares de inox, com pisa a pé
alternada com curtas remontagens manuais feitas 2 a 3 vezes ao dia,
dependendo da nossa prova diária ao longo da fermentação. O Alicante
Bouschet preferimos fermentar num pequeno depósito de inox e fizemos as
remontagens manualmente. A razão desta opção é porque o Alicante tem um
pelicula relativamente frágil e a pisa a pé poderia promover uma extração
exagerada de taninos. Após a prensagem, mantivemos os vinhos separados, a
fim de compreendermos melhor a evolução de cada um. A fermentação
maloláctica decorreu nas barricas e de forma espontânea. O estágio foi feito 30%
em barricas novas e 70% barricas usadas (1 ano) de 225L de carvalho Francês
(Taransaud; Saury; Boutes). Após 18 meses de estágio, durante o qual apenas
fizemos uma trasfega imediatamente após a maloláctica, constituímos o lote
final, que foi engarrafado no dia 7 de Agosto de 2012, somente com uma ligeira
filtração e sem qualquer tipo de colagem.
Informação técnica
Álcool: 14,5%; Acidez Total: 6,71 g/l; pH: 3,61; Açúcar Redutor: 2,0 g/l
Notas dos Enólogos por David Baverstock e Luís Patrão: No nariz mostra-se
mais tenso que o habitual, com sugestões de fruta azul e grafite, bem envolvidas
em notas de tostados e especiarias. No palato mostra firmeza, bastante frescura,
taninos generosos mas bem fundidos, grande estrutura e elegância.
Data ideal de consumo: 2014 – 2021
Formatos Disponíveis: 750 ml e 1,5L


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Agora pergunto eu: porque carga de água é que aqui no Caldeirão é da moda usar apenas um tipo de análise? Olha que ele há coisas!...




Raposo Tavares,

Já não chegava andares nú por estas bandas, agora vais-te encartolar :mrgreen:
 
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