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Caldeirão da Bolsa

Russia as sanções e as oportunidades

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Russia as sanções e as oportunidades

por FDPC » 25/4/2014 15:43

A comunidade judaica francesa tem sido alvo de ataques cada vez mais frequentes

O avanço dos partidos de ultradireita, de tendência nazista, tem levado um número cada vez maior de judeus a sair da França e da Ucrânia, principalmente, diante do que a comunidade classifica como uma onda crescente de antissemitismo. Segundo o articulista russo Aleksander Medvedovsky, mesmo na Alemanha – que viveu os horrores dos campos de concentração – tem sido complacente com o neonazismo. “Angela Merkel, que está recebendo críticas no Bundestag (o parlamento alemão) pela inexplicável passividade em relação à ultradireita no país vizinho”, afirmou Medvedovsky.

Segundo dados de uma agência especializada na emigração de judeus para Israel, 3,2 mil pessoas seguiram esta rota em 2013, um aumento de 63% no número registrado em 2012. Muitos afirmam que a crise econômica e o desemprego na França, que chega ao índice de 11%, contribuem para a onda de emigração. O governo de Israel também estimula a mudança, dando ajuda aos que chegam ao país e reconhecimento a diplomas e qualificações conseguidas na França.

Na semana passada, milhares de judeus franceses participaram de uma feira em Paris com informações sobre a mudança para Israel, em meio a um aumento sem precedentes na imigração para o Estado judeu e uma onda de ataques antissemitas. De acordo com a Agência Judaica, a aliá (migração) para Israel, a partir da França, registrou um aumento dramático de três vezes, em janeiro e fevereiro de 2014, em comparação com um ano antes. No total foram 3.280 imigrantes da França que chegaram a Israel, em 2013, em comparação com os 1.917 do ano anterior.

O Bureau Nacional de Vigilância contra o Antissemitismo, um grupo de vigilância conhecido como BNVCA, com base em Drancy, registrou uma série de incidentes antissemitas na França, nas últimas semanas, incluindo um ataque violento contra um professor judeu e um ataque com faca a um rabino e seu filho, em Paris.

Fascismo

Ainda segundo Medvedovsky, “em 1965, 20 anos depois do final da Segunda Guerra Mundial, o cineasta Mikhail Romm produziu o filme chamado Fascismo Ordinário (também conhecido como Fascismo de Todos os Dias), um documentário que conta a história do nascimento do fascismo na Alemanha e suas consequências, e que foi o primeiro filme a ter o objetivo de fazer não esquecer aquilo que a humanidade nunca poderá esquecer”.

Leia, a seguir, os principais trechos do artigo:

Nos anos seguintes, aqui e ali, surgiram alguns movimentos neonazistas, até mesmo nas grandes democracias europeias. Engraçado é que os mais atingidos foram os países que mais sofreram na Segunda Guerra Mundial.

Um dos países onde o fascismo gradualmente começou a ganhar força foi a Ucrânia, devastada durante aquele conflito. Ela foi campo de grandes batalhas contra as forças alemãs, e se transformou numa imensa cova de milhares de soldados que deram suas vidas pela liberdade e pela Pátria.

Passaram-se 69 anos. O ultradireitista Dmitri Yarosh, criminoso procurado por participar da guerrilha chechena, defensor da limpeza étnica, dono de um fortemente armado e treinado exército de paramilitares – base da Guarda Nacional ucraniana, de acordo com as revelações da imprensa internacional –, candidatou-se ao cargo de presidente da Ucrânia.

O Governo da Rússia repassou à Interpol a documentação sobre o mandado de prisão desse criminoso, líder da organização ultranacionalista ucraniana Setor de Direita, que mantém o poder em Kiev. O Comitê de Investigação da Rússia emitiu uma ordem de busca e captura internacional para Yarosh, sob a acusação de incitar o terrorismo através da mídia, depois que o ucraniano requisitou pelas redes sociais o apoio do líder extremista e terrorista checheno Doku Umarov.

O líder ultranacionalista ucraniano anunciou em entrevista a uma agência de notícias de seu país que, no caso de um conflito armado da Ucrânia com a Rússia, a sua organização Setor de Direita iria atacar e danificar a infraestrutura de transporte de petróleo e gás russos para a Europa, cortando assim a fonte de renda de Moscou com estes recursos.

Dias depois, Yarosh foi igualmente acusado pelo Comitê de Investigação russo de ter participado de combates contra soldados russos na Chechênia em 1994 e 1995. A informação foi prestada pelo porta-voz do Comitê, Vladimir Markin. Segundo ele, Yarosh considera que a Rússia é um inimigo eterno da Ucrânia e está convencido da necessidade de uma guerra entre os dois países.

Yarosh exigiu do governo da Ucrânia a imediata formação de um Comando Supremo e a declaração de uma mobilização geral da população. Junto a isso, pediu que os armamentos estocados nas regiões fronteiriças fossem transferidos para o interior do país, e requisitou o fornecimento de novas armas junto aos países da União Europeia. No currículo dele e da sua tropa constam a participação mais do que ativa no golpe de estado do dia 22 de fevereiro e a derrubada do legítimo presidente da Ucrânia.

São bem conhecidos os métodos da turma dele, de convencer os deputados de Parlamento Ucraniano a votar de acordo com os seus desejos. A demissão forçada, inclusive com força física, do diretor do primeiro canal de televisão da Ucrânia, só porque permitiu aos espectadores assistir às palavras do presidente da Rússia Vladimir Putin, foi amplamente divulgada pela mídia internacional.

E como reagiram os novos amigos ocidentais – senadores, membros do Parlamento Europeu e governos da Europa, e consultores de toda espécie do novo governo “pré-democrático” da Ucrânia, apoiado pelas forças de extrema direita? Não reagiram, não perceberam nada, muito pelo contrário, abraçaram o pessoal de direita nas ruas de Kiev e declararam que não existem violência e antissemitismo na Ucrânia, e somente em situações super alarmantes pediram um pouco de calma.

Levando em consideração a prática de violência e terror demonstrada recentemente pelos seus correligionários em Kiev e outras cidades ucranianas, e o descontrole que domina o país, o caminho de Dmitri Yarosh para a presidência pode ser bem mais curto do que muita gente imagina, lembrando a Alemanha dos anos 40 do século passado.

Não seria, portanto, uma boa ideia exibir O Fascismo Ordinário para todos aqueles que por ‘ingenuidade’ ou ‘amnésia’ não lembram ou esqueceram as palavras ‘nazismo’, ‘assassinatos’, ‘violência’, ‘guerra mundial’?

Vamos deixar os conselhos de lado. Essa gente boa não precisa de conselhos. Eles conhecem a história, mas pensam que ela preparou para eles outro desfecho.

Os dirigentes da Polônia, por exemplo. Auschwitz não está tão longe da capital, e o gueto estava na própria Varsóvia, mas não se fala do fascismo no país vizinho. Em compensação, há ameaças a outro vizinho, e doze aviões de caça americanos em sua própria terra.

Angela Merkel, que está recebendo críticas no Bundestag (o parlamento alemão) pela inexplicável passividade em relação à ultradireita no país vizinho, quer ensinar o pai-nosso e boas maneiras aos russos?

A França… A ultradireita já está batendo à sua porta, mas o discurso dos dirigentes continua… Sem comentários…

A subsecretária de Estado dos EUA, Wendy Sherman, depois de visita à praça da Independència, em Kiev, e conversas com seus novos parceiros na luta “pela democracia e a liberdade”, por sua vez deverá estar muito ocupada no próximo Yom Kippur – o dia mais sagrado para os judeus – quando cada um deverá pedir perdão pelas besteiras que cometeu.

Tudo isso é ao mesmo tempo triste, nojento, mas tremendamente ridículo e medíocre como são aqueles que se consideram democratas e os únicos e perpétuos donos da verdade, na sua ganância e interesses mesquinhos, sempre distantes da vontade de seus povos.

E o fascismo de 2014? Horroroso, intragável, abominável, mas continua ordinário como todo fascismo, porque não tem como ser diferente.

Finalmente, três pequenos acréscimos para concluir:

1 – Vazou recentemente para a imprensa a conversa da ex-primeira-ministra e possível candidata à presidência da Ucrânia, Yulia Tymoshenko, na qual ela foi muita clara ao dizer “matar todos os russos”, referindo-se aos oito milhões de russos que moram na Ucrânia.

2 – Em 24 de março completam-se 15 anos do bombardeio da Iugoslávia pela Força Aérea dos Estados Unidos, cuja autorização não foi concedida pelo Conselho de Segurança da ONU.

3 – Poucos dias antes do golpe de Estado em Kiev, nos Jogos Olímpicos de Sochi, a jovem patinadora russa Yulia Lipnitskaya conquistou a medalha de ouro ao dançar a música-tema de “A Lista de Schindler”, numa homenagem a uma famosa cena desse filme de Steven Spielberg.

Que coincidências marcantes.

Como diz a expressão popular, ‘Cada macaco no seu galho”.

http://correiodobrasil.com.br/destaque- ... pa/698494/

http://www.jpost.com/
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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por FDPC » 25/4/2014 6:08

Pois entendo e compreendo que o post anterior podrido seria melhor que não, mas vá, vá lá, deixa estar sem editar, foi Gás a mais.

Shalllllonnnnn

E de gás eu entendo, nós entendemos, e bem muito bem, historicamente bem melhor que qualquer um, já faz parte do sangue, é permafrost. (metano em gelo glaciar).

Israel suspende definitivamente negociações de paz com a Palestina. Ponto final. Pois é, lançar 50 links sobre esta terça-feira que passou, já passou hoje é sexta-feira.

Mas lá a menina anda a portasse mal, mesmo muito mal, nem sei se escrevo ouçam ou Oi Sam! (Sam é o tio)

Ela disse que os 9 milhões de Ucranianos pró-russos deveriam ser , desculpa errei, repito, ela ministra ucraniana candidata pró-Hi
disse que deveriam "Não ser", "não existir", extermina-los!!! :shock: Mas vejam lá, a comunicação social europeia reduzida a um post no Caldeirão. Quem diria. Portugal comunicação social, que tristeza.

O êxodo da comunidade na Europa já iniciou a partir de França, Alemanha e os anexados da Nato/Leste estão a movimentar saídas emergenciais de zonas sob alta pressão do extermínio, mas que grande filme esse heim, já lá vai mas um OSCAR pra academia de Shindler.

Bem, para transportar o Gás é necessário pressão e quando aumenta-se a pressão o risco de fugas e acidentes são altos ao momento de transporte do gás sob pressão.

Vamos quantificar uma fuga, um acidente ou um desacato a autoridade com o codinome de DRAWnDOWnGPL

Eu não tenho números, mas eles ai estão e existem na configuração do cenário Mundial económico.

Efeito Vintage asnos dos anos 70?
Efeito Dominó asnos dos anos 80?

Podemos retirar elações, fazer cálculos entre valores de - 700% até -100%. Mas isso é um grande downtrade, 2008 hahahah vai tornar-se uma piada, crise financeira hafííííí , que nada.

Então já sabem: - essas compras em bric_a-brac , compras na Feira da Ladra, são sempre as melhores compras, cheias de história, objetos super giros vintage, de bom gosto, e duráveis como a história.

Faltou dizer que não há Draghiagem nos rios europeus, é lama tóxica das dezenas de anos de resíduos acumulados, e acumulados estão a acumular mais resíduos e mais ainda, já não há mais espaço para a agua do rio, mas há o HFT!!!

O portifolio ADR HFT BRIC é realidade.

As oportunidades ai estão veremos a capacidade dos Big Bostas aguentarem com drawdowns de -700%, é o retalho , as massas construir o futuro hoje.

Poema da paixão, no retorno ao lar.

Bons negócios
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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por FDPC » 20/4/2014 23:17

Mas que grande curtição que por aqui anda heimm,

Vamos então fazer assim, dito em russo com a eskrita brasilusa;

- O K merd A perdoakst em 10 bi e fica a dever 1,09 bi, vais abafar a coste lá , e o gás passou bem.

- A linha férrea acompanha.

Já viram isso?

Não há interrupção de produção de gás Russo. :mrgreen:

O fornecimento através da Coreia do Norte e a linha férrea até a Coreia do Sul.

E assim é o gás russo direcionado com o perdão da divida Coreana do Kmer da , de 12 bi, perdoadas 10 bi,
pela passagem do gasoduto pelo território kmer da.

Os alvos. São tantos e vastos que o cenário vai entrar num grau de volatilidade, excelente para se produzir e fazer-se negócios.

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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por e-finance » 20/4/2014 16:22

Rússia pode cortar fornecimento de gás à Alemanha

O Comissário Europeu da Energia considerou hoje que existe um risco de a Rússia cortar o fornecimento de gás à Alemanha que chega através da Ucrânia, aconselhando, no entanto, que a relação comercial com a Rússia se mantenha.

Em entrevista ao alemão Welt am Sonntag, citada pela agência Bloomberg, Guenther Oettinger mostra-se contra uma redução ou uma eliminação da relação comercial entre a Rússia e a Alemanha, aconselhando os germânicos a manterem a estratégia de diversificação das fontes de energia.

Na entrevista, que não é citada directamente, mas apenas por tópicos, Guenther Oettinger diz ainda que os chefes de Estado têm de definir uma estratégia energética para a próxima década e que se a Alemanha poderia reduzir as importações de gás russo em 10% se conseguisse poupar energia.

Para o comissário europeu, a energia nuclear vai continuar a ter um papel importante na Europa, devendo ser responsável por 25% da electricidade consumida no continente nas próximas décadas.

Lusa/SOL


http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=103951
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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por FDPC » 4/4/2014 14:24

Os ruidos já são tantos que um tópico sobre a China e as oportunidades, quem sabe , será Hong Kong a nova divisa da carteira?

Aqui sobre a Crimeia e Russia, há um artigo interessante e objetivo.

http://www.marketintelligencecenter.com/articles/476545
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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por eu-ro-bo-rn » 4/4/2014 1:32

a situação na russia continua em stand by...
e os emergentes?
O Ft diz que estão com cerca de 30% desconto face aos developed markets.
 
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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por Sr_SNiper » 1/4/2014 14:33

Ninguém anda nisto?
Bem o custo dos CFD é 14usd, custo fixo para compra e mais 14 usd para venda...
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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por Sr_SNiper » 1/4/2014 1:47

Não existem CFD´s sobre o RSXJ? Só encontro sobre o RSX...
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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por atomez » 26/3/2014 4:29

O Putin foi corrido do G8.

Para se vingar fundou o G1.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por FDPC » 26/3/2014 4:10

Hummm estava a ver que não, preparando-me estava para fazer chacota na descontra, mas afinal eles também pensam e nós?
Com o tempo não apenas seremos beneficiados, ou nossos netos, mas sem duvida alguma o planeta será mais diversificado.
Ai vem uma super divisa made in BRICS.

Bons negócios


As sanções anunciadas pela União Europeia e EUA contra a Rússia também voltaram a mexer com o mercado investidor, nesta terça-feira, após uma entrevista com o porta-voz do Kremllin, Dmitry Peskov. A Rússia voltou a cogitar a formação de um mercado financeiro paralelo ao de Wall Street, com negociações realizadas em moedas como o rublo, o yuan e o real, em resposta às pressões do Ocidente contra a anexação do Estado independente da Crimeia.

Segundo Peskov, as sanções contra a Rússia foram “o último gatilho” para a criação de um sistema financeiro independente, baseado na economia real. Segundo afirmou, “o mundo está mudando rapidamente”.

– Quantas civilizações cresceram e se extinguiram no curso da História? Quem está apto a resistir à pressão de um sistema perto da falência e indicar ao seu povo o caminho para o futuro? A possibilidade de um novo sistema financeiro independente do dólar, que segue perto de um colapso após a crise de 2008 será uma consequência das sanções contra a Rússia que, doravante, passará a reforçar seus laços econômicos com o países do BRICS, em particular com a China, que é dona de grande parte da dívida externa norte-americana – afirmou.

O mundo, hoje em dia, segundo análise do porta-voz do governo russo, “deixou de ser bipolar” e países como Brasil, Índia, China e África do Sul, que integram o BRICS, juntos com a Rússia, representam 42% da população mundial e cerca de um quarto da economia, o que coloca este bloco como um importante ator global. As sanções determinadas pelo Ocidente “podem significar uma grande catástrofe para os EUA e os europeus, no futuro”, acrescentou Peskov.

A discussão sobre um novo sistema financeiro, no entanto, não começou agora. Desde a formação do BRICS, há mais de uma década, estuda-se a possibilidade de se formar um novo mercado, que aceite outras moedas, e não apenas o dólar norte-americano, na liquidação dos negócios. Os países que integram este bloco estão todos de acordo com os princípios legais, em nível mundial, e o volume de negócios entre estas nações tem batido novos recordes a cada ano, nas mais diferentes áreas.

Com o objetivo de modernizar o sistema econômico global, que tem no centro dele os EUA e a UE, os líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul criaram o BRICS Stock Alliance, um embrião deste novo mercado sem o dólar, e têm desenvolvido mecanismos bancários capazes de financiar seus grandes projetos de infraestrutura. Apesar do ceticismo dos mercados formais, “estes países têm mostrado bons resultados em suas balanças comerciais”, concluiu.

http://correiodobrasil.com.br/destaque- ... =b20140326

Bons negócios
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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por Adam hedge » 25/3/2014 22:19

:wink:
Anexos
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tava.PNG (189.46 KiB) Visualizado 2359 vezes
Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.

Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por tava3 » 25/3/2014 22:06

Curioso o obama que se reuniu na europa para aprovar ou confirmar as sanções à russia, ao mesmo tempo quer a sua colaboração no combate à proliferação das armas nucleares.
Mas também diz que a russia é uma potencia regional, com algum desdém, parece querer esquecer isto:
Anexos
nuclear weapons.jpg
nuclear weapons.jpg (94.17 KiB) Visualizado 2369 vezes
Plan the trade and trade the plan
 
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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por Quimporta » 25/3/2014 14:10

Não ignoro nada disso, passe o exagero literário de algumas passagens.
Apenas não lhe dou esse relevo todo.

Sabemos que as redes sociais são mais um palco de agitação e propaganda. Mais um, que vale o que vale, que é muito, mas não assim tanto como queres fazer parecer, nem por si só justifica o que aconteceu na revolução de Kiev.
Como quase sempre resultou sobretudo da consciência popular de que andam a ser explorados, no caso pelos oligarcas de inspiração Putínica.

Esse sim parece-me o ponto comum à maioria dos movimentos subversivos citados nos últimos post, a que acrescem novas ferramentas para a mobilização popular e acção das secretas, como os twitters. Nada demais portanto.
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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por amsfsma » 25/3/2014 13:24

QuimPorta

Parece que ignora as revelações do Wikileaks, do Snowden e especialmente as novas doutrinas de guerra em que as redes sociais são uma arma poderosa de mobilização, de conquista de corações e mentes, de criação artificial de realidades que começam por não existir mas que depois se concretizam através do estímulo emocional da ira popular.
Parece que não sabe que existem dezenas de milhares de perfis falsos no FaceBook que são geridos por programas informáticos capazes de interagir com utilizadores verdadeiros, semeando slogans, fotografias e vídeos (verdadeiros ou falsos) e mesmo capazes de "argumentar" em foruns, comentários de notícias, FaceBook... Parece que o pessoal ainda não percebeu que a realidade actualmente é mais fantástica do que a ficção.
Eu neste momento posso estar a ser classificado por um programa informático, eu e outros milhões de utilizadores da internet, como hóstil aos EUA. Se este país invadisse Portugal não seria díficil fazer um levantamento retrospectivo dos portugueses que podiam ser contratados para a nova administração pública do país ocupado e quais os que deviam ser internados em campos de concentração por provável resistência.
A informação existe e há pessoas a cumprir penas de prisão (Bradley Manning), fugidos (Assange, Snowden) por a terem disponibilizado ao mundo e no entanto o mundo parece que não sabe tirar as devidas conclusões.
Actualmente, com dinheiro e recursos humanos treinados, é possível fazer cair um governo e lançar um país na guerra cívil...condicionar a eleição de um governo específico é muito mais díficil mas derrubar é só uma questão técnica...
 
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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por pmpcpinto » 25/3/2014 11:54

Um documentário que passou na RTP, e que explica muita coisa que se vai passando no mundo. Vale a pena ver.

Episódio 1 - http://www.youtube.com/watch?v=LP7GaaqjgSU
Episódio 2 - http://www.youtube.com/watch?v=F6ZnxP54Qww
Episódio 3 - http://www.youtube.com/watch?v=aZMAJcgZ4XM
Episódio 4 - http://www.youtube.com/watch?v=nG1rMpvJpss


Até hoje não tem resuiltado, mas se a sorte mudar aviso :lol:

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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por Quimporta » 25/3/2014 11:42

Nem digo nada de contrário aos elementos que apresentas, mas como é que daí se compõe esse castelo de chantilly todo é que não compreendo.
Mas OK, que cada um coma do que gosta.
Que vás marcando muitos nas conversas com as gatas, é o que te desejo :wink:
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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por pmpcpinto » 25/3/2014 11:12

Há documentos divulgados pela Wikileaks, há vários documentários crediveís, há artigos publicados, até no New York Times, que suportam as relações entra a CIA e a Otpor/Canvas.

Aqui à uns bons anos a "Baia do Porcos" não existia, era uma teoria da conspiração.

Neste momento há uma "guerra" entre os EUA/Qatar e a Rússia, que tem como principal objectivo, alterar o fornecedor de gás natural à europa, e que esbarrou na Síria, pois o Qatar (terceira maior reserva de gás natural do mundo), para fornecer a europa tem que passar pela Síria e a Rússia, que actualmente fornece a europa, tem que passar pela Ucrânia.


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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por Quimporta » 25/3/2014 10:51

Pedro, parece-me que estás a fazer uma caldeirada de assuntos só porque são do interesse remoto dos EUA.
Suportas essas ideias no youtube, que é o maior caixote de teorias da conspiração á la carte que existe, o destino óbvio de todas as conversas de taxis e cabeleireiros do planeta.

Ainda que as CIAs tenham metido o nariz nesses conflitos, e metem-no sempre em tudo, digo eu, achar-se que tudo acontece por causa da CIA é um dos muitos mitos que se alimentam dos filmes.
Essa modalidade de inventar conspirações é altamente contagiosa: é gira, é grátis e como usa o manto do top secret tem o eterno alibi de ser impossível de demonstrar ou refutar.

Se gostas disso não percas o jeito. É muito útil para alimentar conversas de engate 8-)
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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por pmpcpinto » 25/3/2014 9:16

QuimPorta, a pimavera árabe, como a queda do Milosevic, com a primeira tentativa frustada de derrube do Hugo Chávez, passando pela Ucrânia, tiveram a mão da Otpor/Canvas (nome actual), que é reconhecido por muita gente, como sendo financiada e estando ao serviço da CIA. http://www.youtube.com/watch?v=lpXbA6yZY-8

Os governos republicanos que mencionei, fomentaram e apoiaram mudanças de regime, por todo o mundo, através do financiamento, apoio logistico e armamento de grupos, que se opunham aos regimes vigentes. A administração Clinton, percebeu que se podia fazer o mesmo, mas de uma maneira mais súbtil, e é o que esta administração tem feito nos casos que acima mencionei.

Houve dois países que tiveram um papel muito importante na primavera árabe, que foram os EUA e o Qatar. Eram visiveis várias bandeiras da Otpor/Canvas e do Qatar nessas revoluções, o próprio Qatar nunca escondeu isso.

Pessoalmente, acho que o EUA cometeram um erro enorme, pois sanearam ditadores, que eram um entrave aos grupos terroristas, e um dia vão sofrer essas consequência.

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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por FDPC » 25/3/2014 2:44

Mas que semana ruidosa até a próxima inclusive.

Entre o bear e o bull. Perfeito.


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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por Quimporta » 24/3/2014 23:43

Continuo sem ver bem que bases tens para dizer isso.

Só podes estar a falar da intervenção na Líbia, porque no conjunto do que se entendeu chamar "primavera Árabe" não parece haver DNA made in USA. Mas aí tratou-se de impedir apenas que a aviação do Kadafi pulverizasse os revoltosos. Algo que até foi bastante bem visto, mas que de novo lhe foi rebentar na cara com o assassinato o embaixador em Bengazi, a poucas semanas das eleições, e que se tornou tema central.

A situação potencialmente mais polémica é o uso regular dos drones para abater alvos em território alheio. Ou mesmo sem drones, como foi a caça ao Bin Laden. Mas é a alternativa possível na "guerra ao terror", que ainda dura.

Fora isso, continua a ser tema regular de pancada no Obama a falta de punho firme. Medidas como a neutralidade na Terra Santa que enfurece o lobby judeu, não estar a apoiar militarmente fações menos fundamentalistas em diversos conflitos do mundo árabe, redução das sanções ao Irão, aproximação à China. Várias sementes de paz que podem vir a mudar a situação política do planeta para melhor.

são opiniões, mas parece-me que o Obama claramente não é desse filme...
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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por eu-ro-bo-rn » 24/3/2014 23:34

O BIG tem disponível ações da GAZPROM?
 
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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por pmpcpinto » 24/3/2014 23:05

Esta administração, à boa maneira das administrações Nixon, Ford, Reagan e Bush, apoiou, incentivou e orquestrou algumas mudanças de regime, especialmente no norte de África. Foram e penso que é aceita por uma grande maioria, que ainda são os financiadores da Otpor, que também andou pela Ucrânia.

Mas concordo, que em questões fulcrais, e quando a corda estava demasiado esticada, cedeu.


Pedro
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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por Quimporta » 24/3/2014 22:21

pmpcpinto Escreveu:A administração Obama, apesar de ser democrata, a este nível, tem se portado como as administrações republicanas dos últimos 30 anos do século passado.


não estou a ver que bases tens para dizer isso.
É bem verdade que quando toca a por os tambores a rufar os americanos são muito solidários.
Já o contrário não é bem assim. A administração Obama tem a imagem de ter fraco pulso por ter sucessivamente retirado do Iraque, Afeganistão, recuado no bombardeamento à Síria e mais que tudo pelo agora famoso "reset" estratégico com Moscovo, que lhe acaba de rebentar na cara.

A cereja no bolo foi que a ação dos Russos deu-se no preciso momento em que o Sec Estado da Defesa ChucK Hagel defendia no Congresso a redução de efetivos e gastos da Defesa, atendendo ao fim das duas guerras.

Obama corre o risco de ficar para a história como idealista frouxo e abrir caminho ao regresso de uma linha bem menos moderada.
Há eleições para o Congresso em Novembro, e se a coisa não se compõe até lá espera-se uma vassourada nos democratas. Não só por isto, mas também.
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Re: Russia as sanções e as oportunidades

por pmpcpinto » 24/3/2014 22:03

Eu compreendo os teus argumentos e sei o que os russos são, o que fizeram no passado, aos ucranianos, aos polacos ......

No entanto, acho que o Kosovo abriu uma porta perigosa, pois foi tudo feito sem o "aval" da ONU. Lembro-me que muitos países europeus, e alguns da UE foram pressionados a reconhecer a independência do Kosovo, incluindo Portugal, e só o fizeram muito mais tarde.

Acho que os EUA fomentaram e fomenta muitas mudanças de regimes, que podem criar desequilíbrios a nível mundial. Acho que andam todos a brincar com o fogo.

A administração Obama, apesar de ser democrata, a este nível, tem se portado como as administrações republicanas dos últimos 30 anos do século passado.


Pedro
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