Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

BRASIL

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: BRASIL

por pcm1979 » 16/8/2014 12:19

paulosebin Escreveu:Moro no Brasil e gostei das informações compartilhadas.

Detalhe: tomem cuidado com investimentos na Petrobrás. 2014 é ano de eleição e muita coisa pode acontecer, principalmente após a morte do candidato Eduardo Campos em acidente aéreo grave na cidade de Santos, em São Paulo.


bom dia, sabe me dizer algum forum sobre as cotadas brasileiras em nova iorque? seria útil para estar a par do que vai acontecendo nas empresas. obrigado.
 
Mensagens: 971
Registado: 26/7/2014 12:37
Localização: Braga

Re: BRASIL

por paulosebin » 15/8/2014 21:06

Moro no Brasil e gostei das informações compartilhadas.

Detalhe: tomem cuidado com investimentos na Petrobrás. 2014 é ano de eleição e muita coisa pode acontecer, principalmente após a morte do candidato Eduardo Campos em acidente aéreo grave na cidade de Santos, em São Paulo.
 
Mensagens: 5
Registado: 20/11/2013 18:45

Re: BRASIL

por pcm1979 » 15/8/2014 20:56

Estou na Brasil Foods e na Sabesp. Na primeira por estar bull, na segunda por estar num importante suporte.
 
Mensagens: 971
Registado: 26/7/2014 12:37
Localização: Braga

Re: BRASIL

por EuroSexy » 14/8/2014 1:22

pcm1979 Escreveu:A morte de Eduardo Campos levou a uma queda momentânea de algumas cotadas, ou seja, já houve quem ganhasse dinheiro com esta morte... :?


A Petrobras deu um sinal de redução. Para reduzir longos!
Eu continuo a achar a empresa barata. Pois vejo valor ideal acima dos 20usd.
Portanto não reduzi, mantenho. Se der sinal de venda total, aí sim, saio.
 
Mensagens: 1004
Registado: 16/6/2014 0:01

Re: BRASIL

por pcm1979 » 13/8/2014 18:28

A morte de Eduardo Campos levou a uma queda momentânea de algumas cotadas, ou seja, já houve quem ganhasse dinheiro com esta morte... :?
 
Mensagens: 971
Registado: 26/7/2014 12:37
Localização: Braga

Re: BRASIL

por pcm79 » 29/7/2014 17:53

Será que vem aí uma recuperação da AMBEV?
 
Mensagens: 438
Registado: 24/2/2014 22:44

Re: BRASIL

por EuroSexy » 29/7/2014 16:42

Até onde é que as Brasileiras nos podem levar? (as empresas) :lol:

A minha Petrobras está hoje a fechar o gap, depois da Goldman Sachs ter dito que estava a entrar.
Aonde aparecem novos compradores?
 
Mensagens: 1004
Registado: 16/6/2014 0:01

Re: BRASIL

por FDPC » 11/7/2014 3:09

Por uma Politica Solidária a Migração, abaixo os muros da intolerância
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1469
Registado: 15/9/2013 23:16
Localização: Sintra

Re: BRASIL

por FDPC » 11/7/2014 3:02

É foi da pesada la na cabeça do people, 7 x 1.

Mas deixa lá, a banca aguenta.

https://www.youtube.com/watch?v=pPKHGBS ... oAV_4JkOew


Vamos avançar :arrow:
Por uma Politica Solidária a Migração, abaixo os muros da intolerância
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1469
Registado: 15/9/2013 23:16
Localização: Sintra

Re: BRASIL

por FDPC » 9/7/2014 2:52

Give me five óh Dilma,

CIG:xnys :arrow:

cig.jpg


Estudos para setembro/2014.

Bons negócios.
Por uma Politica Solidária a Migração, abaixo os muros da intolerância
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1469
Registado: 15/9/2013 23:16
Localização: Sintra

Re: BRASIL

por pcm79 » 17/6/2014 18:24

Estou vendo a CEMIG do lado de fora, com muita pena minha... parece-me o título mais promissor do momento.
 
Mensagens: 438
Registado: 24/2/2014 22:44

Re: BRASIL

por EuroSexy » 16/6/2014 0:14

Olá a todos os participantes.
Fundamentalmente e independetemente do preço e do padrão gráfico que apresenta a Petrobras, eu consegui fazer um investimento avultado para o longo prazo praticamente em minimos, e desde então tem vindo sempre a subir.

Fi-lo com base no conceito de risco menor para o Brasil, nomeadamente para empresas estatais. E dentro das estatais a Petrobrás é uma mina de valor incalculavel. Fiz o investimento não só na empresa, mas também na empresa cotada em dólares porque é inevitável que daqui para a frente com a recuperação da economia mundial o dolar se venha a apreciar tanto quanto possivel.

Lembro-me que Soros em 2008 quando o dolar bateu o seu minimo histórico, veio referir que o euro no final do processo deverá valer menos do que quando começou a circular em 1 de janeiro de 2002.

O brasil espera que não só os acontecimentos mundiais à volta da matéria prima petróleo, bem como as suas reservas onde a Petrobras domina, venham a criar condições ideais para dar lucros a quem tem ousadia de investir em valor.
 
Mensagens: 1004
Registado: 16/6/2014 0:01

Re: BRASIL

por Caracole$ » 12/6/2014 22:12

Semanal,
Anexos
PBR-Weekly.png
"Uma maçã por dia afasta o médico,… desde que se tenha boa pontaria" . Sir Winston Churchill
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 160
Registado: 9/4/2008 10:04
Localização: Porto

Re: BRASIL

por Caracole$ » 12/6/2014 22:11

Oi!

PBR no Ponto ?!
Pelo menos em diário parece estar bem orientado.
Ficou um desequilíbrio (GAP) para fechar ali nos 16,5 - 17

Abr.,
Anexos
PBR-Daily.png
Editado pela última vez por Caracole$ em 12/6/2014 22:14, num total de 1 vez.
"Uma maçã por dia afasta o médico,… desde que se tenha boa pontaria" . Sir Winston Churchill
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 160
Registado: 9/4/2008 10:04
Localização: Porto

Re: BRASIL

por FDPC » 6/6/2014 21:00

FDPC Escreveu:Mas essas francesas Macacas dão um trabalho...


A francesa Christine Lagarde, secretária do FMI, conversa com Osborne (de costas) e Kerr, (abaixado)

A reunião do Clube Bilderberg, organização que reúne as mais importantes autoridades da Europa e dos EUA nos campos político, econômico e militar, foi encerrada no último domingo, na Dinarmarca, sem qualquer declaração pública. A jornalista Cristina Martín Jiménez, que investiga há uma década esta organização para o diário espanhol El Confidencial, apontou ao Correio do Brasil com exclusividade, a existência de forte indícios de que, antes de abdicar, o rei Juan Carlos de Espanha discutiu o assunto com os integrantes da organização secreta. Entre outros temas em pauta, no encontro anual cercado de mistério e segredos, está a previsão de que a Europa tende a mergulhar, no prazo máximo de um ano, em um grande conflito armado.

Segundo Jiménez, o Bilderberg reuniu figuras militares influentes como o secretário-geral da Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan), Anders Rasmussen e o ex-diretor da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) David Petraeus; o ministro da Fazenda e secretário do Tesouro Britânico, George Osborne, aliado ao Partido Conservador, e John Olav Kerr, o barão Kerr of Kinlochard, membro da Casa dos Lordes no Parlamento britânico, diretamente ligado às esferas de poder na Escócia e integrante do círculo mais fechado do Clube. Outras presenças ilustres no encontro foram a secretária do Fundo Monetário Internacional (FMI), a francesa Christine Lagarde, e a ministra sueca dos Negócios Estrangeiros, Jessica Olausson, que sequer teve o nome revelado na lista dos participantes.

“Trata-se de um clube de poderosos que tem a pretensão de controlar e dirigir o mundo. Entre outras catástrofes que causaram, são os responsáveis por submergir a Europa na pior crise desde a II Guerra Mundial. O efeito mais imediato da reunião do clube, que acabamos de conhecer, foi a abdicação do rei espanhol. Não resta mais a menor dúvida de que a renúncia de Juan Carlos foi uma decisão consensual de Bilderber”, escreveu Cristina Jiménez.

As conversações deste ano, ainda segundo Jiménez, giraram em torno da possibilidade de conflitos armados na Rússia, China e no Oriente Médio.

“O que foi extraído da reunião deste ano é que daqui a alguns meses, a um ano, deverá ocorrer uma grande reestruturação militar, econômica e comercial originado em uma transformação importante na História do mundo: um conflito bélico de grandes dimensões”, afirmou.

Crise militar

A jornalista Cristina Jiménez não foi a única a perceber que a reunião deste ano do Clube de Bilderberg tratou de um importante evento militar, previsto para os próximos meses, em escala global. O jornalista investigativo Daniel Estulin, autor do livro A Verdadeira História do Clube de Bilderberg, disse também ao CdB que, na conferência realizada em um hotel cinco estrelas de Copenhagen, as mais importantes figuras dos campos econômico e militar dos EUA têm realizado um tremendo esforço para manter separadas a Rússia e a China, que reforçaram, recentemente, a aliança contra os norte-americanos.

– Há 50 anos, Richard Nixon e Henry Kissinger persuadiram a China a se virar contra a União Soviética e se aliar aos EUA. A pergunta que se faz agora é retórica, se a cooperação entre Rússia e China será renovada em uma aliança contra a América – disse Estulin, lembrando o tratado de US$ 400 bilhões entre russos e chineses na compra do gás da Gazprom.

A questão energética sobre a distribuição do gás produzido na Rússia para as nações europeias, passando pela crise na Ucrânia, foi outras das questões centrais no encontro do Clube de Bilderberg.

Leia Também no Correio do Brasil: Acordo entre Rússia e China altera equilíbrio econômico mundial



– A administração norte-americana tem forçado os países europeus a impor cada vez mais sanções à Rússia, enquanto países como a França e a Alemanha entendem que, ao impor tais sanções, colocam em risco as próprias economias. O que franceses e alemães querem é saber dos EUA, exatamente, como os Estados europeus serão abastecidos com o gás que, atualmente, recebem da Rússia. A Alemanha, em especial, começa a suspeitar que EUA e Rússia têm manipulados os fatos, por debaixo dos panos, e está tratando de sair de cena, com a desculpa de que a Ucrânia está fora de controle – afirmou o jornalista investigativo.

O Clube de Bilderberg foi fundado na década de 50
O Clube de Bilderberg foi fundado na década de 50

Os integrantes europeus do Clube entendem que a Ucrânia dependerá da Rússia para um possível – ainda que mau – acordo para sua subsistência; e os integrantes norte-americanos do Bilderberg têm tentado de tudo para manter russos e ucranianos separados, prolongando a crise na região. A preocupação dos europeus, no seleto encontro de Copenhagen, que lhes têm tirado o sono, é o crescimento do Irã e o acordo sino-russo.

– Hoje, Rússia e China têm acertado suas diferenças e estão em vias de formar a maior potência regional na Ásia, o que o Clube entende como ameaça direta ao capitalismo ocidental – afirmou o autor.

O Clube Bilderberg foi fundado em 1954 e, desde então, vem realizando suas reuniões como forma de promover o diálogo entre a Europa e os EUA. Ao todo, participam entre 120 a 150 líderes políticos e influentes empresários nas áreas da indústria, finanças e mídia; além de acadêmicos, dos encontros anuais para discutir assuntos como política externa, tecnologia, Oriente Médio e África. É considerado, por especialistas, como o encontro mais secreto do mundo, tamanha é a segurança e os ritos que seguem a tradição do Clube.


http://correiodobrasil.com.br/destaque- ... =b20140606


http://www.audepicault.com/fanfare/fanfare.htm
Por uma Politica Solidária a Migração, abaixo os muros da intolerância
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1469
Registado: 15/9/2013 23:16
Localização: Sintra

Re: BRASIL

por FDPC » 6/6/2014 20:58

Mas essas francesas Macacas dão um trabalho...


A francesa Christine Lagarde, secretária do FMI, conversa com Osborne (de costas) e Kerr, (abaixado)

A reunião do Clube Bilderberg, organização que reúne as mais importantes autoridades da Europa e dos EUA nos campos político, econômico e militar, foi encerrada no último domingo, na Dinarmarca, sem qualquer declaração pública. A jornalista Cristina Martín Jiménez, que investiga há uma década esta organização para o diário espanhol El Confidencial, apontou ao Correio do Brasil com exclusividade, a existência de forte indícios de que, antes de abdicar, o rei Juan Carlos de Espanha discutiu o assunto com os integrantes da organização secreta. Entre outros temas em pauta, no encontro anual cercado de mistério e segredos, está a previsão de que a Europa tende a mergulhar, no prazo máximo de um ano, em um grande conflito armado.

Segundo Jiménez, o Bilderberg reuniu figuras militares influentes como o secretário-geral da Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan), Anders Rasmussen e o ex-diretor da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) David Petraeus; o ministro da Fazenda e secretário do Tesouro Britânico, George Osborne, aliado ao Partido Conservador, e John Olav Kerr, o barão Kerr of Kinlochard, membro da Casa dos Lordes no Parlamento britânico, diretamente ligado às esferas de poder na Escócia e integrante do círculo mais fechado do Clube. Outras presenças ilustres no encontro foram a secretária do Fundo Monetário Internacional (FMI), a francesa Christine Lagarde, e a ministra sueca dos Negócios Estrangeiros, Jessica Olausson, que sequer teve o nome revelado na lista dos participantes.

“Trata-se de um clube de poderosos que tem a pretensão de controlar e dirigir o mundo. Entre outras catástrofes que causaram, são os responsáveis por submergir a Europa na pior crise desde a II Guerra Mundial. O efeito mais imediato da reunião do clube, que acabamos de conhecer, foi a abdicação do rei espanhol. Não resta mais a menor dúvida de que a renúncia de Juan Carlos foi uma decisão consensual de Bilderber”, escreveu Cristina Jiménez.

As conversações deste ano, ainda segundo Jiménez, giraram em torno da possibilidade de conflitos armados na Rússia, China e no Oriente Médio.

“O que foi extraído da reunião deste ano é que daqui a alguns meses, a um ano, deverá ocorrer uma grande reestruturação militar, econômica e comercial originado em uma transformação importante na História do mundo: um conflito bélico de grandes dimensões”, afirmou.

Crise militar

A jornalista Cristina Jiménez não foi a única a perceber que a reunião deste ano do Clube de Bilderberg tratou de um importante evento militar, previsto para os próximos meses, em escala global. O jornalista investigativo Daniel Estulin, autor do livro A Verdadeira História do Clube de Bilderberg, disse também ao CdB que, na conferência realizada em um hotel cinco estrelas de Copenhagen, as mais importantes figuras dos campos econômico e militar dos EUA têm realizado um tremendo esforço para manter separadas a Rússia e a China, que reforçaram, recentemente, a aliança contra os norte-americanos.

– Há 50 anos, Richard Nixon e Henry Kissinger persuadiram a China a se virar contra a União Soviética e se aliar aos EUA. A pergunta que se faz agora é retórica, se a cooperação entre Rússia e China será renovada em uma aliança contra a América – disse Estulin, lembrando o tratado de US$ 400 bilhões entre russos e chineses na compra do gás da Gazprom.

A questão energética sobre a distribuição do gás produzido na Rússia para as nações europeias, passando pela crise na Ucrânia, foi outras das questões centrais no encontro do Clube de Bilderberg.

Leia Também no Correio do Brasil: Acordo entre Rússia e China altera equilíbrio econômico mundial



– A administração norte-americana tem forçado os países europeus a impor cada vez mais sanções à Rússia, enquanto países como a França e a Alemanha entendem que, ao impor tais sanções, colocam em risco as próprias economias. O que franceses e alemães querem é saber dos EUA, exatamente, como os Estados europeus serão abastecidos com o gás que, atualmente, recebem da Rússia. A Alemanha, em especial, começa a suspeitar que EUA e Rússia têm manipulados os fatos, por debaixo dos panos, e está tratando de sair de cena, com a desculpa de que a Ucrânia está fora de controle – afirmou o jornalista investigativo.

O Clube de Bilderberg foi fundado na década de 50
O Clube de Bilderberg foi fundado na década de 50

Os integrantes europeus do Clube entendem que a Ucrânia dependerá da Rússia para um possível – ainda que mau – acordo para sua subsistência; e os integrantes norte-americanos do Bilderberg têm tentado de tudo para manter russos e ucranianos separados, prolongando a crise na região. A preocupação dos europeus, no seleto encontro de Copenhagen, que lhes têm tirado o sono, é o crescimento do Irã e o acordo sino-russo.

– Hoje, Rússia e China têm acertado suas diferenças e estão em vias de formar a maior potência regional na Ásia, o que o Clube entende como ameaça direta ao capitalismo ocidental – afirmou o autor.

O Clube Bilderberg foi fundado em 1954 e, desde então, vem realizando suas reuniões como forma de promover o diálogo entre a Europa e os EUA. Ao todo, participam entre 120 a 150 líderes políticos e influentes empresários nas áreas da indústria, finanças e mídia; além de acadêmicos, dos encontros anuais para discutir assuntos como política externa, tecnologia, Oriente Médio e África. É considerado, por especialistas, como o encontro mais secreto do mundo, tamanha é a segurança e os ritos que seguem a tradição do Clube.


http://correiodobrasil.com.br/destaque- ... =b20140606
Por uma Politica Solidária a Migração, abaixo os muros da intolerância
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1469
Registado: 15/9/2013 23:16
Localização: Sintra

Re: BRASIL

por FDPC » 6/6/2014 20:48

É na passagem de controle, eitá, tá tudo doi..dão, os ADR BR estão a ferver!!!

Tenho cá uma leitura pós-Copa e pré-Olimpíadas e a Guerra de volta a Europa, dentro um ano

e o porto seguro: - ADR Br .

De passagem
Por uma Politica Solidária a Migração, abaixo os muros da intolerância
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1469
Registado: 15/9/2013 23:16
Localização: Sintra

Re: BRASIL

por CTT17 » 4/6/2014 23:59

A nível de acções do Bovespa não conheço o suficiente, por isso não posso ajudar-te. Como pequeno empresário e empreendedor, se arranjasse um parceiro local credível, podia apostar no litoral Norte do Ceará no Turismo (Camocim por ex.). Em Itapipoca e Sobral por ex. a construção, a venda de carros e o retalho alimentar (e não só). O potencial é imenso, mas o risco é elevado...
 
Mensagens: 777
Registado: 22/12/2013 23:04

Re: BRASIL

por Artista Romeno » 4/6/2014 23:30

ptbr13 Escreveu:Excelente artigo Artista Romeno!

Usando, mais uma vez, o exemplo do Ceará, conheço algumas cidades do interior com grande potencial, Itapipoca e em especial Sobral (Juazeiro do Norte e Crato também são importantes, mas não conheço). Já tinha falado com colegas brasileiros que seriam locais interessantes para investir, mas era imperioso um parceiro local que tivesse motivação para tal. Um grande problema do interior do Brasil são as estradas, por exemplo, um percurso de 200Km no norte do Ceará pode demorar 5/6 H e em péssimas condições, em 25 dias de férias tive 2 furos.

ok e quais acções para jogar com este tema de investimento, chegou a minha hora de perguntar!!! bom tenho 1 acção do setor alimentar com exposição ao brasil a casino...mas quero saber mais coisas se acham que algo valera a pena? :idea: :D
Imagem
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: BRASIL

por CTT17 » 4/6/2014 23:26

Excelente artigo Artista Romeno!

Usando, mais uma vez, o exemplo do Ceará, conheço algumas cidades do interior com grande potencial, Itapipoca e em especial Sobral (Juazeiro do Norte e Crato também são importantes, mas não conheço). Já tinha falado com colegas brasileiros que seriam locais interessantes para investir, mas era imperioso um parceiro local que tivesse motivação para tal. Um grande problema do interior do Brasil são as estradas, por exemplo, um percurso de 200Km no norte do Ceará pode demorar 5/6 H e em péssimas condições, em 25 dias de férias tive 2 furos.
 
Mensagens: 777
Registado: 22/12/2013 23:04

Re: BRASIL

por Artista Romeno » 4/6/2014 21:56

Deixo aqui um artigo interessante sobre o potencial das cidades do interior do brasil...https://www.bcgperspectives.com/content ... _interior/
a introdução do mesmo:.Brazil’s Next Consumer Frontier
Capturing Growth in the Rising Interior JUNE 03, 2014 by Olavo Cunha, Masao Ukon, André Xavier, and Rim Abida


For the past few decades, both foreign and domestic companies have scrambled for advantage in Brazil, striving to tap into one of the world’s greatest emerging consumer markets. But, in general, they have not thought far beyond the capital cities and major metropolitan areas. Small cities deep within Brazil’s interior account for more than half of the country’s population. But compared with the rich opportunities in bigger cities, especially along the country’s southern coast, they have been regarded as less affluent, too dispersed, and excessively hard to reach.
This view needs to change fast: the action is moving away from capital and metropolitan cities. Millions of households in interior cities, which we define as those located outside of Brazil’s major metropolitan areas and 26 capital cities, are vaulting from poverty into the ranks of the middle class and the affluent. Interior cities will become the primary drivers of growth at least through the rest of this decade. We project that, by 2020, interior cities will account for nearly half of incremental household consumption, or around $130 billion in added spending. They will be especially important sources of growth in sectors such as financial services, automobiles, and apparel.
Yet most companies are poorly positioned to capture the opportunities in Brazil’s emerging growth zones. Even many companies that are leaders in the country’s most established markets lack the physical retail presence needed to reach the interior. Some 1,400 cities, each with more than 5,000 households, have no supermarkets that belong to Brazil’s top 20 chains, for example. Although banking services are available in every Brazilian municipality, nearly 5,500 cities lack branches dedicated solely to offering premium financial services to wealthy customers—even though that segment is growing much faster in the interior than it is in bigger cities. And although middle-class and affluent families in the interior have nearly 20 percent more disposable income on average than those in capitals and metro areas, 60 interior cities out of 98 with more than 5,000 affluent households have no luxury-cardealership. Furthermore, the ability of companies to penetrate the interior is handicapped by inadequate physical infrastructure and inefficient online-sales capabilities. Companies also require a deeper understanding of the underlying drivers of interior-city consumer behavior, which differ in many ways from those in capitals.
As a result, Brazil’s interior market is vastly underserved in a number of product categories. Middle-class and affluent households in the interior spend 19 percent less on postpaid mobile-telecommunications services and 45 percent less on private education. Affluent households in the interior spend half as much on air travel as their capital- and metro-city counterparts.
To help companies gain a deeper understanding of this increasingly important market, The Boston Consulting Group’s Center for Consumer and Customer Insight surveyed more than 3,600 middle-class and affluent households in both capital and interior cities in all regions of Brazil.
Our research found that even though middle-class and affluent consumers in the interior are every bit as bullish about the future as those in the country’s capitals—and are just as eager to spend their growing incomes on product categories they care about most—companies are neither adequately meeting their needs nor in sync with their purchasing habits. Interior consumers prefer to touch and feel products before buying them, for example. But to get to stores that carry many leading brands, these consumers must travel considerable distances. They travel by air less than their big-city counterparts largely because airports are too far away and flights to desired destinations are too few. And even though interior households use the Internet as heavily as big-city consumers, they are more hesitant about buying goods online because deliveries to the interior take so long and it’s too hard to get refunds.
Companies that capture the prize in Brazil’s increasingly lucrative interior will be those that can best align their retail, operational, and marketing footprints with consumer demand. To succeed, they must gain a clear understanding of the preferences of interior-city consumers and of how to make the entire shopping experience as easy as possible. Companies must also substantially expand their coverage of interior cities and explore innovative, cost-efficient business models that can enable them to reach smaller, more remote concentrations of middle-class and affluent households.
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: BRASIL

por pcm79 » 3/6/2014 18:52

A VALE está subvalorizada, é o que dizem a maioria das corretoras. Quanto à Oi, parece que cansou de cair... :-k
 
Mensagens: 438
Registado: 24/2/2014 22:44

Re: BRASIL

por FDPC » 3/6/2014 5:07

E la se foi o volume. Não há o que fazer.







Lula diz, com todas as letras: marco regulatório da mídia é urgente


2/6/2014 13:39
Por Redação - de São Paulo

















Lula acredita que o governo se comunica mal e, por isso, perde o contato com a população brasileira
Lula acredita que o governo se comunica mal e, por isso, perde o contato com a população brasileira

Ex-presidente da República e um dos principais líderes políticos do país, o petista Luiz Inácio Lula da Silva, aos 68 anos, mostra que está mais disposto do que nunca a eleger a presidenta Dilma Rousseff para mais um mandato e, se houver chances, ainda espera voltar em 2018. Em uma longa entrevista à revista Carta Capital, sem medo de represálias, Lula diz, com todas as letras, que o governo não sabe se comunicar e torna-se necessário, o quanto antes, o estabelecimento de um marco regulatório da mídia. O ex-presidente também descarta a tese de que a Copa do Mundo possa ser relacionada, de alguma forma, com as próximas eleições.

– Difícil imaginar que a Copa do Mundo possa ter qualquer efeito sobre a preferência por este ou aquele candidato. Por outro lado, se o Brasil perder, acho que teremos um desastre similar àquele de 1950. Temo uma frustração tremenda, e a gente não sabe com que resultado psicológico para o povo. Em 50 jogaram o fracasso nas costas do goleiro Barbosa. O Barbosa carregou por 50 anos a responsabilidade, e morreu muito pobre, com a fama de ter sido quem derrotou o Brasil. É uma vergonha jogar a culpa num jogador. Se o Brasil ganha, a campanha passa a debater o futuro do País e o futebol vai ficar para especialistas como eu – brincou.

Quanto às manifestações de rua, Lula ressalta que “ainda há pouco tempo a gente não esperava que pudessem acontecer manifestações. E elas aconteceram sem qualquer radicalização inicial, porque as pessoas reivindicavam saúde padrão Fifa, educação padrão Fifa; poderiam ter reivindicado saúde padrão Interlagos, quando há corrida, ou padrão de tênis, Wimbledon, na hora do tênis”.

– Eu acho que isso é até saudável, o povo elevou seu padrão reivindicatório. E é plenamente aceitável dentro do processo de consolidação democrático que vive o Brasil. Eu acho que, ao realizar a Copa, o governo assumiu o compromisso de garantir o bem-estar e a segurança dos brasileiros e dos torcedores estrangeiros. Quem quiser fazer passeata que faça, quem quiser levantar faixa, que levante, mas é importante saber que, assim como alguém tem o direito de protestar, o cidadão que comprou o ingresso e quer ir ver a Copa tenha a garantia de assistir aos jogos em perfeita paz – ponderou.

Leia, adiante, os principais trechos da entrevista:

– O povo brasileiro amadureceu e nós entendemos que o resultado da Copa será bem menos importante do que foi em 1950. Mesmo que a seleção perca, não haverá tragédia. Deste ponto de vista. Efeitos sobre as eleições podem ocorrer em função das chamadas manifestações.

– Eu tenho certeza de que a presidenta Dilma e os governos estaduais estão tomando toda a responsabilidade para garantir a ordem. Com isso podemos ficar tranquilos, é questão de honra para o governo brasileiro. O que está em jogo é também a imagem do Brasil no exterior. De qualquer maneira, acho que não vai ter violência, e, se houver será tão marginal a ponto de ser punida pela própria sociedade. Agora se um sindicato quer fazer uma faixa “abaixo não sei o quê, 10% de aumento”, é seu direito.

Eu me lembro que disse ao ministro José Eduardo Cardozo, quando começou a se aventar a possibilidade de uma lei contra os mascarados: “Olha, gente, nem brincar com lei contra mascarados porque a primeira coisa que iremos prejudicar vai ser o Carnaval, não os mascarados”.

A Constituição e o Código Penal definem claramente o que é ordem e o que é desordem e, portanto, o governo tem mecanismos para evitar qualquer abuso. Recomenda-se senso comum. Nesses dias tentaram até confundir uma frase minha sobre uma linha de metrô até os estádios. Em 1950, no Maracanã cabiam 200 mil pessoas, mais de duas vezes as assistências atuais. É verdade, havia menos carros nas ruas, infinitamente menos carros, mas também não havia metrô.

Lula falou à revista Carta Capital dessa semana
Lula falou à revista Carta Capital dessa semana

– De todo modo, vale a pena realizar uma Copa?

– Discordo daqueles que defendem a Copa no Brasil dizendo que vão entrar R$ 30 bilhões, ou que geraremos novos empregos. O problema não é econômico. A Copa do Mundo vai nos permitir, no maior evento de futebol do mundo, mostrar a cara do Brasil do jeito que ele é. O encontro de civilizações, o resultado dessa miscigenação extraordinária entre europeus, negros e índios que criou o povo brasileiro. Qual é o maior patrimônio que temos para mostrar? A nossa gente.

– Em que medida essas manifestações nascem do fato de que houve uma ascensão econômica? Aqueles que melhoraram de vida reivindicam mais saúde, mais educação.

– Não há apenas uma explicação para o que está acontecendo. Precisamos aprender a falar com o povo, para que entenda o momento histórico.

O jovem hoje com 18 anos tinha 6 anos quando ganhei a primeira eleição, 14 anos quando deixei de ser presidente da República. Se ele tentar se informar pela televisão, ele é analfabeto político. Se tentar se informar pela imprensa escrita, com raríssimas exceções, ele também será um analfabeto político. A tentativa midiática é mostrar tudo pelo negativo.

Agora, se nós tivermos a capacidade de dizer que certamente o pai dele viveu num mundo pior do que o dele, e se começarmos a mostrar como a mudança se deu, tenho certeza de que ele vai compreender que ainda falta muito, mas que em 12 anos, passos adiante foram dados.

– O governo não soube se comunicar?

– Eu acho. Eu de vez em quando gosto de falar de problema histórico, para a gente entender o que de fato aconteceu neste país. Já disse e repito: Cristóvão Colombo chegou em Santo Domingo, em 1492, e em 1507 ali surgia a primeira faculdade. No Peru, em 1550, na Bolívia, em 1624. O Brasil ganhou a primeira faculdade com dom João VI, mas a primeira universidade somente em 1930. Então você compreende o nosso atraso. Qual é o nosso orgulho? Primeiro, em 100 anos, o Brasil conseguiu chegar a 3 milhões de estudantes em universidades. Nós, em 12 anos, vamos chegar a 7,5 milhões de estudantes, ou seja, em 12 anos, nós colocamos mais jovens na universidade do que foi conseguido em um século. Escolas técnicas. De 1909 até 2002, foram inauguradas 140. Em 12 anos, nós inauguramos 365. Ou seja, duas vezes e meia o número alcançado em um século.

E daí você consegue imaginar o que significa o Reuni ao elevar o número de alunos por sala de aula, de 12 para 18. Ou o que significa o Ciências Sem fronteiras, o Fies: 18 universidades federais novas. Pergunta o que o Fernando Henrique Cardoso fez? Se você pensar em 146 campi novos, chegará à conclusão de que foi preciso um sem diploma na Presidência da República para colocar a educação como prioridade neste país. Nós triplicamos o Orçamento da União para a educação. É pouco? É tão pouco que a presidenta Dilma já aprovou a lei permitindo 75% dos royalties para a educação. É tão pouco que a Dilma criou o Ciência Sem Fronteiras para levar 65 mil jovens a estudar no exterior. É tão pouco que ela criou o Pronatec, que já tem 6 milhões de jovens se preparando para exercer uma profissão. Isso tudo estimula essa juventude a querer mais.

Tem de querer mais. Quanto mais ela reivindicar, mais a gente se sente na obrigação de fazer. Quem comia acém passou a comer contrafilé e agora quer filé. E é bom que seja assim, é bom que as pessoas não se nivelem por baixo. Eu sempre fui contra a teoria de que é melhor pingar do que secar. Quanto mais o povo for exigente e reivindicar, forçará o governo a fazer mais. O que é ruim? A hipocrisia. Nós temos um setor médio da sociedade, que ficou esmagado entre as conquistas sociais da parte mais pobre da população e os ricos, que ganharam dinheiro também. A classe média, em vários setores, proporcionalmente ganhou menos. Toda vez que um pobre ascende um degrau, quem está dez degraus acima acha que perdeu algumas coisas. A Marilena Chauí tem uma tese que eu acho correta: um setor da classe média brasileira que às vezes também é progressista, do ponto de vista social, mas não aprendeu a socializar os espaços públicos e então fica incomodado.

– Nós entendemos que o problema é representado pela elite brasileira. Quem se empenha contra a igualdade?

– Eu sou o mais crítico do comportamento da elite brasileira ao longo da história. Este país foi o último a acabar com a escravidão, foi o último a ser independente. Só foi ter voto da mulher na Constituição de 34. Tudo por aqui resulta de um acordo, inclusive um acordo contra a ascensão social. Na Guerra dos Guararapes, quando pretos e índios quiseram participar, a elite disse “não, não vai entrar, porque depois que terminar essa guerra vão querer se voltar contra nós”.

– Permita-nos insistir: como vencer as resistências da elite, atiçada pela mídia?

– No movimento sindical, em 1969, comecei a negociar com a Fiesp, certamente a elite era muito mais retrógrada do que hoje. Eu lembro quando nós constituímos a primeira grande comissão de fábrica na Volkswagen nos anos 80, nós fomos pedir a Antônio Ermírio de Moraes a criação de uma comissão de fábricas na sua indústria química de São Miguel Paulista, e significava trabalhador querendo mandar na empresa dele. Hoje tem uma classe empresarial, mais jovem, que já compreende a importância da negociação coletiva. Mesmo assim, permanecem setores retrógrados. Ainda temos coronel que mata gente por este Brasil afora por briga de terra. Nesses dias a Nissan americana não queria deixar seu pessoal sindicalizar-se por lá mesmo e eu tive de mandar uma carta para o presidente da empresa. Mas voltemos à mídia.

– A mídia nutre essa elite.

– Eu certamente não sou especialista nesta questão da mídia e nunca tive muita simpatia dos seus donos. Toda vez que tentei conversar com eles, cuidei de explicar que ao governo não interessa uma mídia chapa-branca, como foram no governo Fernando Henrique Cardoso. Eu não quero isso, não quero que tratem o PT como trataram a turma do Collor nos dois primeiros anos do seu mandato. Agora, também é inaceitável a falta de respeito com Dilma. Se querem falar mal, façam-no no editorial do jornal. Na hora da cobertura do fato, publiquem o fato como ele é. Nunca liguei para o dono de mídia pedindo para fazer essa ou aquela matéria, mas o respeito há de ter, tanto mais por parte da comunicação, que é concessão do Estado. Respeito à instituição, e acho que eles saíram de um momento em que lambiam as botas da ditadura e evoluíram para o pensamento único a favor de FHC, e contra o meu governo e contra o da Dilma, e contra a presidenta com agressividade ainda maior.

– E em termos de informação?

– Quando eu cito os números da educação, por exemplo, é porque nunca foram divulgados por esta mídia. É como se houvesse a obrigação de omitir, sem perceber que com isso se desrespeita o próprio público, que lê, ouve ou assiste. Nem o recente Ibope eles divulgaram. Nem comentaram a inauguração da Rodovia Norte-Sul, que passaram três anos criticando. Há uma predisposição ao negativismo, e isso contribui para uma desinformação da sociedade brasileira. E uma questão é ideológica, se fosse econômica, eles deveriam ir todo dia à igreja acender uma vela para mim, porque muitos estão quebrados e se salvaram no meu governo. Eu estou com a alma tão leve, eu até acho normal o que eles fazem. Vem esse metalúrgico, que a gente supunha destinado a um fracasso total, e é um sucesso. Vem essa mulher aí, que a gente achava um poste, e ela não é um poste. E essa mulher vai se eleger outra vez.

– Insistimos novamente: o governo não se comunica?

– Vocês estão certos, não se comunica, eu tenho falado para o Guido Mantega, para a Dilma: vendo como está o mundo hoje, a cada dois meses o governo tem de fazer igual uma empresa com seus acionistas, que têm fundos de pensão. Ou seja, você tem de fazer viagens e convencer o fundo de que a sua empresa é rentável e vale a pena investir. Então, a cada dois meses o governo brasileiro tem de ir a Nova York, não para falar com aposentados brasileiros, mas com o investidor. Já falei com o Itamaraty, com Bradesco, Santander, todos se dispõem a articular os maiores debates brasileiros para mostrar ao mundo realizações e potencialidades. A Petrobras tem de viajar a cada 30 dias para onde tem investidor. Não podemos ficar por conta de um jornalista inglês que copiou matéria de um jornalista que vive no Rio de Janeiro e fica procurando matéria em jornal para se inspirar. O Brasil precisa reconhecer enquanto vira a sétima economia mundial com viés de ser a quinta, que lá fora já não se fala bem da gente. José Luis Fiori escreveu um artigo comparando Brasil e México para acabar com o complexo de vira-lata de quem fala que o Brasil está pior que o México. O que o México tem melhor que o Brasil? Eu quero que o México fique cada dia mais rico, mas a comparação com o Brasil é inadequada, porque o Brasil é maior que o México em tudo.

Dias atrás, estava aqui com meu amigo Gerdau e perguntei: como está o setor siderúrgico? E ele: não está muito bem. Perguntei: quanto é que você está ganhando no Brasil? Somente aqui, respondeu. Perguntem para o Josué Gomes da Silva, da Coteminas, onde ganha dinheiro? No Brasil. O mercado interno brasileiro é uma bênção de Deus que a elite não sabia existir, eles nunca imaginaram que podíamos ultrapassar os 35 milhões de consumidores.

– Que chances há de mudar essa falha do governo?

– Não é fácil, eu sei o que foram meu primeiro e segundo mandatos. Tenho dito com a Dilma que não tem de dar ouvidos a quem fala que gastamos muito com publicidade. Eu acho que, se foi anunciado um programa hoje, e no segundo dia não houve repercussão, vai em rede nacional. O governo tem de dizer o que a mídia não divulgou, porque se não disser, o silêncio se fecha sobre o fato. Dois dias de tolerância, e coloca um ministro em rede nacional, não precisa ir a presidenta todo dia. Mas não fiquemos nisso. O Marco Regulatório tem de ser compreendido. Não é censura, queremos é fazer valer a Constituição de 88, tanto mais quando entram em cena Facebook e companhia, eu nem sei o nome de tudo. Existe Marco Regulatório de 1962. O Franklin Martins foi feliz ao observar: “Em 62, a gente tinha mais televizinhos do que televisores”. Eu lembro que menino ia à casa do vizinho ver televisão, a gente só podia sentar no chão, o sofá era do dono da casa e ele ainda pisava no dedo da gente. Para assistir luta livre, tinha de gastar dinheiro no bar, o dono cobrava. Hoje acontece essa revolução tecnológica e você não quer discutir sua regulamentação? Então, o Marco Regulatório e a reforma política são dois temas de ponta que o PT tem de assumir. Temos de convocar uma Constituinte própria para fazer uma reforma política.

– O que seria esta Constituinte própria?

– Não se destinaria a elaborar uma nova Constituição, e sim discutir a reforma política, exclusivamente. O Congresso tem de aprovar a ideia do plebiscito, e na convocação você diz o que é. E aí, não faltam recursos jurídicos para adotar a nomenclatura adequada. É insuportável governar com o Congresso tomado por tantos partidos. É preciso ter critério para organizar um partido, tem de haver cláusula de barreira.

– E essa história que a imprensa criou do “Volta Lula”?

– O “Volta Lula” começou já na época que eu era presidente, quando pediam o terceiro mandato. Eu, graças a Deus, aprendi a ter responsabilidade muito cedo. E aprendi que, ao aceitar o terceiro mandato, por me achar insubstituível, poderia permitir que outros também achassem, com a possibilidade de alguém, algum dia, tentar o quarto. Não é prudente brincar com a democracia. Cumpri meus dois mandatos, saí cercado pelo carinho do povo. Se, em algum momento, tiver de voltar, posso daqui a 4 anos. Mas não é a minha prioridade. Estarei então com 72 e acho que tem de ser gente mais jovem, com mais vigor físico e capacidade de administração. Mas em política a gente não pode dizer que não, nem sim. Nunca me passou pela cabeça voltar. Em todo caso, minha relação com a Dilma é muito forte, e de muito respeito e admiração pelo caráter dela. Bem formada ideologicamente e muito leal. Nunca iria disputar sua candidatura. Não faltou quem quisesse minha volta, mas quando o Rui Falcão botou em votação, deixei claro: “Quero que saibam, sou candidato a cabo eleitoral da companheira Dilma Rousseff para o segundo mandato à Presidência da República”.

– E quanto aos adversários?

– Conheço o Eduardo Campos, é meu amigo, gosto dele profundamente. Conheço o Aécio, ele não tem a mesma firmeza ideológica do Eduardo, tem outro compromisso, é um representante mais afinado com a elite. Mas a Dilma é a mais preparada. Fico triste que não conseguimos construir algo capaz de manter o Eduardo Campos junto da gente. Mas era destino.

– E a Marina?

– Eu gosto muito da Marina, como figura humana. Foi minha companheira no PT por 30 anos, tenho por ela um carinho muito grande, mas acho que, de vez em quando, comete equívocos na análise política dela, meio messiânica. Imaginei-a candidata e agora entra de vice. Nisso não consigo entender a Marina. Mas não confundo relação de amizade com a minha decisão política. Tenho amizade com o Aécio mais formal do que com o Eduardo e sua família.

– Dilma ganha no primeiro turno?

– A ganhar no primeiro turno por 51% a 49% prefiro ganhar no segundo turno, com 65% a 35%. Reeleição é sempre muito difícil, mas no segundo turno você pode consolidar um processo de alianças com a coalisão e você é eleito com mais desenvoltura, e também permite fazer um debate mais profundo. No primeiro turno todo mundo fala a mesma coisa, promete tudo para o povo. Eu acho que a Dilma está tranquila. Se em 2002 a esperança venceu o medo, acho que agora a esperança e a certeza do que pode ser feito pode vencer o ódio.

– Como analisar o avanço na relação dos BRICS?

– Neste mundo globalizado a gente tem de procurar parceiros. Acabou o tempo em que o mundo pobre esperava tudo da Europa e dos Estados Unidos. Então, eu penso que o Brasil tem de fortalecer as suas relações. Eu sou da tese de que a gente tem de criar um colchão de proteção do Brasil em suas relações externas, do ponto de vista estratégico, do ponto de vista da segurança, econômico, do ponto de vista estratégico do desenvolvimento científico-tecnológico. Porque quem já tem não quer repartir com a gente. Por isso o Brasil há de fortalecer cada vez mais sua participação, sobretudo na América do Sul. E ter aqui, na América do Sul, algo muito forte na área do comércio e da interação das nossas empresas. Ter empresas fortes e bancos de desenvolvimento fortes. O BNDES tem de arcar com um papel mais importante e a gente tem de construir o Banco Sul. Acho que temos de fazer o mesmo com a África, porque agora, no século XXI, a África dará um salto de qualidade. E com os BRICS, precisamos tomar decisões políticas.

Nós somos uma espécie de pêndulo do planeta, então não podemos ficar dependendo do dólar para fazer negócio. Temos de construir, e não esperar que o mundo construído no século XIX, no começo do século XX, venha nos salvar. Nós podemos fazer a diferença. Eu acho que esse acordo da Rússia com a China, esse negócio do gás, foi um tapa de pelica na cara da Aliança do Atlântico. Acho que os BRICS devem funcionar como uma espécie de segurrança na relação de cinco economias importantes. Por que eu falo isso? O Mercosul, quando cheguei à Presidência, não valia nada. A Alca é que estava na moda. Nós não implantamos a Alca e o Mercosul passou de 10 bilhões para 49 bilhões de fluxo de comércio exterior. A América do Sul não valia nada, o Brasil não conversava com ninguém, ninguém conversava com o Brasil.

– Não é de interesse da elite que esses dados apareçam.

– O Brasil é o primeiro produtor, e primeiro exportador, de carne processada, suco de laranja, tabaco, o segundo de soja. Tudo que você imaginar, o Brasil está entre os cinco do mundo. Vamos gostar deste país!


http://correiodobrasil.com.br/noticias/ ... =b20140603
Por uma Politica Solidária a Migração, abaixo os muros da intolerância
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1469
Registado: 15/9/2013 23:16
Localização: Sintra

Re: BRASIL

por FDPC » 30/5/2014 22:23

Então os claros sinais de inversão na PBR em 60 min. configurou-se e o fecho total da posição.

Calhou de ser o mês de férias.

Boas férias!!!

Bons negócios.
Por uma Politica Solidária a Migração, abaixo os muros da intolerância
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1469
Registado: 15/9/2013 23:16
Localização: Sintra

Re: BRASIL

por FDPC » 30/5/2014 22:21

pcm79 Escreveu:
FDPC Escreveu:Administrar uma posição da VALE é administrar o ferro. Um grande parâmetro para um investimento de sucesso.
E ela vem por ai a baixo as peletes , é giro de ver. O chines disse, paciência irmão. :mrgreen:


O mínimo histórico é 12.29. Mas não admito reforçar a esse valor, só mesmo se bater nos 10 dólares. Porquê 10 dólares? Porque é cool.



Força, a Vale tem tudo, até ferro!
Por uma Politica Solidária a Migração, abaixo os muros da intolerância
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1469
Registado: 15/9/2013 23:16
Localização: Sintra

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot], Google [Bot] e 200 visitantes