Lucros da EDP caem 25,6% com contabilização de perdas na ONI
3 mensagens
|Página 1 de 1
Comentário Resultados da EDP
1-4-2003 9:40
Para um analista do mercado contactado pela BolsaPt.com os resultados da EDP estão em consonância com o previsto, e registam uma agradável surpresa: o desempenho operacional da EDP Distribuição devido a cortes de custos e um nível de endividamento inferior ao que se estimava ultrapassou as melhores expectativas. Registando ainda uma subida do EBITDA da Distribuição de 126 ME do quarto trimestre vs 96 ME do terceiro trimestre de 2002 e situando-se 14% acima das expectativas do mercado.
No que diz respeito à cotação da acção segundo o mesmo analista, não deverá para já reagir positivamente devido à falta de informação acerca do dividendo.
BolsaPt.com
1-4-2003 9:40
Para um analista do mercado contactado pela BolsaPt.com os resultados da EDP estão em consonância com o previsto, e registam uma agradável surpresa: o desempenho operacional da EDP Distribuição devido a cortes de custos e um nível de endividamento inferior ao que se estimava ultrapassou as melhores expectativas. Registando ainda uma subida do EBITDA da Distribuição de 126 ME do quarto trimestre vs 96 ME do terceiro trimestre de 2002 e situando-se 14% acima das expectativas do mercado.
No que diz respeito à cotação da acção segundo o mesmo analista, não deverá para já reagir positivamente devido à falta de informação acerca do dividendo.
BolsaPt.com
- Mensagens: 23939
- Registado: 5/11/2002 11:30
- Localização: 4
Lucros da EDP caem 25,6% com contabilização de perdas na ONI
Lucros da EDP caem 25,6% com contabilização de perdas na ONI Way (act2)
Terça, 1 Abr 2003 09:23
(acrescenta com mais informação e declarações de Horta e Costa)
Os resultados líquidos da Electricidade de Portugal (EDP) caíram 25,6% em 2002 para um valor em linha com o esperado pelos analistas, devido à contabilização das perdas de 107,7 milhões de euros com o fecho da ONI Way, revelou em comunicado a eléctrica nacional.
Os lucros líquidos atingiram os 335,3 milhões de euros, quando os oito analistas contactados pelo Negocios.pt previam que os mesmos caíssem para um intervalo entre os 306,9 milhões e os 350 milhões de euros. O volume de negócios subiu 12,9%, dos 5,65 mil milhões de euros para os 6,38 mil milhões de euros, em linha com os 6,33 mil milhões de euros estimados.
O principal factor que contribuiu para a queda dos resultados prende-se com o encerramento do quarto operador móvel, ONI Way, que obrigou a uma contabilização de uma menos valia de 107,7 milhões de euros.
«Esta operação traduziu- se numa perda líquida de 107,7 milhões de euros nas contas consolidadas do Grupo correspondentes a 56% perda registada pela ONI», revela a EDP [Cot, Not, P.Target] em comunicado. O fecho da ONI Way correspondeu a perdas totais de 192,2 milhões de euros para a ONI.
O «cash flow» operacional, ou EBITDA, subiu 2% para os 1,48 mil milhões de euros. Os analistas previam que esta rubrica se situasse, em média, nos 1,49 mil milhões de euros.
No final de 2002 o Grupo EDP tinha 5,66 milhões de clientes em Portugal, mais 2,2% que no ano anterior, com as participadas da empresa em Espanha e Brasil também a conseguirem elevar o número de clientes.
«O EBITDA e o EBIT do Grupo EDP são em grande parte originados ao nível da EDP Produção, cuja performance continua a reflectir os esforços desenvolvidos no sentido de alcançar ganhos de eficiência bem como a natureza estável dos CAEs associados à maioria da capacidade de produção da empresa», explica a empresa em comunicado.
Por áreas de negócio a EDP Produção teve um aumento do EBITDA em 5,1% para 788,2 milhões de euros. O EBITDA da EDP Distribuição caiu 14,2%, em resultado das redução de tarifas.
A única área de negócio com um contributo negativo para o grupo foi as telecomunicações, com um valor negativo de 45,1 milhões de euros. No entanto a EDP afirma que o Grupo ONI melhorou o EBITDA em 38,4 milhões de euros e deve atingir um valor positivo em 2003/2004.
EDP investe mais 41% e dívida líquida cresce para 7,78 mil milhões de euros
Em 2002 os investimentos operacionais da EDP cresceram 41% para 1,195 mil milhões de euros, valor explicado pelos investimentos efectuados na EDP Produção, EDP Distribuição e ONI e pela consolidação de 40% dos investimentos da Hidrocantábrico.
Este crescimento resultou num aumento da dívida líquida consolidada em 2002 para 7,78 mil milhões de euros, mais 35% que o registado em 2001.
Em declarações à Bloomberg, o CFO da EDP, Rui Horta e Costa afirma que o valor da dívida é adequado, não prevendo um aumento significativo em 2003.
«Se me perguntar se estamos a prever um aumento significativo da dívida de 2002, a resposta é não», afirmou o administrador financeiro, acrescentando que «há investimentos a serem feitos, mas neste momento a situação é gerível e o objectivo é deixar onde está (nível da dívida)».
«A ONI e as subsidiárias brasileiras, incluindo a Escelsa e a Enersul, são responsáveis por 622,1 e 550,2 milhões de euros, respectivamente, da dívida consolidada do Grupo EDP», refere a empresa em comunicado.
Os resultados financeiros do Grupo EDP foram negativos em 218,9 milhões de euros, o que traduz um agravamento de 6,6% face ao ano anterior.
A explicar esta subida este o crescimento de 47,9 milhões de euros no saldo de juros suportados, apesar da redução da taxa média de financiamento para 3,71% em 2002.
Devido ao «write off» já referido da ONI Way a EDP teve prejuízos extraordinários de 179,8 milhões de euros, valor que compara com um resultado positivo de 126 milhões de euros em 2001.
A depreciação das cotações da Iberdrola e do Banco Comercial Português, onde a eléctrica é accionista, resultou numa queda de 269 milhões de euros nos capitais próprios da EDP.
Telecomunicações com prejuízo de 345,1 milhões de euros
No sector das telecomunicações, onde a EDP está presente através da ONI, foi apurado um resultado líquido negativo de 345,1 milhões de euros, valor que compara com os prejuízos de 58,7 milhões de euros registados em 2001.
A ONI registou proveitos operacionais de 297,5 milhões de euros, mais 58,3% que em 2001, com 166,7 milhões de euros a serem conseguidos através da actividade em Portugal. Os investimentos do grupo ONI ascenderam a 312 milhões de euros, mais 30,5% que em 2001.
Na área das tecnologias de informação, onde controla a Edinfor, a EDP teve proveitos operacionais de 224 milhões de euros, mais 18,5% que em 2001, com os resultados operacionais a crescerem 14,2% para 35,6 milhões de euros.
As acções da EDP seguiam inalteradas nos 1,57 euros.
Por Nuno Carregueiro
por Canal de Negócios
Terça, 1 Abr 2003 09:23
(acrescenta com mais informação e declarações de Horta e Costa)
Os resultados líquidos da Electricidade de Portugal (EDP) caíram 25,6% em 2002 para um valor em linha com o esperado pelos analistas, devido à contabilização das perdas de 107,7 milhões de euros com o fecho da ONI Way, revelou em comunicado a eléctrica nacional.
Os lucros líquidos atingiram os 335,3 milhões de euros, quando os oito analistas contactados pelo Negocios.pt previam que os mesmos caíssem para um intervalo entre os 306,9 milhões e os 350 milhões de euros. O volume de negócios subiu 12,9%, dos 5,65 mil milhões de euros para os 6,38 mil milhões de euros, em linha com os 6,33 mil milhões de euros estimados.
O principal factor que contribuiu para a queda dos resultados prende-se com o encerramento do quarto operador móvel, ONI Way, que obrigou a uma contabilização de uma menos valia de 107,7 milhões de euros.
«Esta operação traduziu- se numa perda líquida de 107,7 milhões de euros nas contas consolidadas do Grupo correspondentes a 56% perda registada pela ONI», revela a EDP [Cot, Not, P.Target] em comunicado. O fecho da ONI Way correspondeu a perdas totais de 192,2 milhões de euros para a ONI.
O «cash flow» operacional, ou EBITDA, subiu 2% para os 1,48 mil milhões de euros. Os analistas previam que esta rubrica se situasse, em média, nos 1,49 mil milhões de euros.
No final de 2002 o Grupo EDP tinha 5,66 milhões de clientes em Portugal, mais 2,2% que no ano anterior, com as participadas da empresa em Espanha e Brasil também a conseguirem elevar o número de clientes.
«O EBITDA e o EBIT do Grupo EDP são em grande parte originados ao nível da EDP Produção, cuja performance continua a reflectir os esforços desenvolvidos no sentido de alcançar ganhos de eficiência bem como a natureza estável dos CAEs associados à maioria da capacidade de produção da empresa», explica a empresa em comunicado.
Por áreas de negócio a EDP Produção teve um aumento do EBITDA em 5,1% para 788,2 milhões de euros. O EBITDA da EDP Distribuição caiu 14,2%, em resultado das redução de tarifas.
A única área de negócio com um contributo negativo para o grupo foi as telecomunicações, com um valor negativo de 45,1 milhões de euros. No entanto a EDP afirma que o Grupo ONI melhorou o EBITDA em 38,4 milhões de euros e deve atingir um valor positivo em 2003/2004.
EDP investe mais 41% e dívida líquida cresce para 7,78 mil milhões de euros
Em 2002 os investimentos operacionais da EDP cresceram 41% para 1,195 mil milhões de euros, valor explicado pelos investimentos efectuados na EDP Produção, EDP Distribuição e ONI e pela consolidação de 40% dos investimentos da Hidrocantábrico.
Este crescimento resultou num aumento da dívida líquida consolidada em 2002 para 7,78 mil milhões de euros, mais 35% que o registado em 2001.
Em declarações à Bloomberg, o CFO da EDP, Rui Horta e Costa afirma que o valor da dívida é adequado, não prevendo um aumento significativo em 2003.
«Se me perguntar se estamos a prever um aumento significativo da dívida de 2002, a resposta é não», afirmou o administrador financeiro, acrescentando que «há investimentos a serem feitos, mas neste momento a situação é gerível e o objectivo é deixar onde está (nível da dívida)».
«A ONI e as subsidiárias brasileiras, incluindo a Escelsa e a Enersul, são responsáveis por 622,1 e 550,2 milhões de euros, respectivamente, da dívida consolidada do Grupo EDP», refere a empresa em comunicado.
Os resultados financeiros do Grupo EDP foram negativos em 218,9 milhões de euros, o que traduz um agravamento de 6,6% face ao ano anterior.
A explicar esta subida este o crescimento de 47,9 milhões de euros no saldo de juros suportados, apesar da redução da taxa média de financiamento para 3,71% em 2002.
Devido ao «write off» já referido da ONI Way a EDP teve prejuízos extraordinários de 179,8 milhões de euros, valor que compara com um resultado positivo de 126 milhões de euros em 2001.
A depreciação das cotações da Iberdrola e do Banco Comercial Português, onde a eléctrica é accionista, resultou numa queda de 269 milhões de euros nos capitais próprios da EDP.
Telecomunicações com prejuízo de 345,1 milhões de euros
No sector das telecomunicações, onde a EDP está presente através da ONI, foi apurado um resultado líquido negativo de 345,1 milhões de euros, valor que compara com os prejuízos de 58,7 milhões de euros registados em 2001.
A ONI registou proveitos operacionais de 297,5 milhões de euros, mais 58,3% que em 2001, com 166,7 milhões de euros a serem conseguidos através da actividade em Portugal. Os investimentos do grupo ONI ascenderam a 312 milhões de euros, mais 30,5% que em 2001.
Na área das tecnologias de informação, onde controla a Edinfor, a EDP teve proveitos operacionais de 224 milhões de euros, mais 18,5% que em 2001, com os resultados operacionais a crescerem 14,2% para 35,6 milhões de euros.
As acções da EDP seguiam inalteradas nos 1,57 euros.
Por Nuno Carregueiro
por Canal de Negócios
- Mensagens: 23939
- Registado: 5/11/2002 11:30
- Localização: 4
3 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: aaugustobb_69, darkreflection, Jonas74, Luzemburg, Manchini888, Masim , OCTAMA, PacoNasssa, Pmart 1, Tiago2006 e 252 visitantes