Serra Lapa Escreveu:VERGONHOSO ! IMORAL! COMPADRIO DESCARADO!~
É só o que oferece dizer quanto ao modo como estar a ser conduzida a privatização. Aos particulares ficam resevadas migalhas. Basta pensar nas últimas emissões obrigacionistas das empresas portuguesas, com montantes várias vezes superiores e o rateio foi o que foi.
Alguém que queira comprar acções vai ficar com uma miséria nesta OPV, relembro que o rácio da MARTIFER foi de 165X, neste caso vai ser muito pior. Um investidor particular não vai ter mais que direito a umas míseras 100-150 acções, enquanto que os tubarões podem ficar com mais de 50% desta empresa, até agora de todos nós e com bons lucros.
Que é que nós ganhamos ao dar os milhóes de lucros ao privado? Pagamos mais impostos! E como compensação é-se accionista com 100 acções!
Resolução do Conselho de Ministros que aprovou a privatização dos CTT determina o número máximo de cada ordem de compra por parte dos investidores particulares e trabalhadores da empresa.
Os investidores particulares que pretendem participar na oferta pública de venda dos CTT – Correios de Portugal podem dar ordem para comprar no máximo 25 mil acções da companhia. No caso dos trabalhadores, o número máximo de acções a adquirir por cada um ficou fixado em 2.500.
Estes números constam na Resolução do Conselho de Ministros que aprova a operação de privatização e que foi publicada na tarde de segunda-feira em Diário da República.
Tendo em conta estes limites e os preços de venda das acções – entre 4,10 euros e 5,52 euros – um investidor particular irá aplicar no máximo 138 mil euros na OPV dos CTT, isto caso as acções sejam vendidas ao preço máximo e todos os títulos atribuídos. Se as acções forem alienadas ao preço mínimo, o investimento baixa para 102,5 mil euros.
No caso dos trabalhadores, o investimento máximo será de 13.800 euros, não tendo em conta o possível desconto que poderá ser aplicado nesta tranche (o Governo tinha falado em 5% mas não consta nada sobre esta matéria na Resolução do Conselho de Ministros).
No documento publicado no Diário da República poucas mais novidades são reveladas, além do que o Governo tinha já anunciado em comunicado, como o preço de venda e a divisão pelas várias tranches.
Nada é referido sobre um lote destinado aos pequenos investidores, que nas anteriores operações de privatização beneficiavam de um desconto de 5% face ao preço das ordens dadas pelo público em geral e investidores institucionais.
No que diz respeito à tranche da venda directa, a resolução esclarece que a Parpública tem a autorização para alienar 74.454.545 acções, ficando reservado um lote suplementar de 9.545.455 acções.
A soma destas acções perfaz 80% da oferta total, com os restantes 20%, ou 21 milhões de acções, destinadas aos pequenos investidores na OPV. Desta parcela destinada aos investidores particulares, 15.750.000 acções são para o público em geral e 5.250.000 para os trabalhadores.
Oh homem donde tirou essa ideia de 100 - 150 acções? Acalme-se e explique lá, antes de começar a chamar nomes
