PM_82 Escreveu:Storgoff Escreveu:PM_82 Escreveu:
Não, na altura li o prospecto e não vi lá referido o valor da opção de compra. Mas vai de encontro ao esperado, sendo a 5.52€ o JP Morgan só terá o incentivo a intervir caso o preço desça desse valor.
Não sei onde é que foste buscar essa coisa da opção de compra.
O que há seguramente é uma opção de venda do JP Morgan sobre o estado o que é algo bem diferente.
E como é obvio só fará sentido nesse contexto da opção o JP comprar abaixo do strike que é o preço da OPV.
Storgoff, no prospecto tinha realmente a menção a uma opção de venda do JPM, o que eu aliás já tinha referido num dos posts anteriores. Mas agora este comunicado que o fernmato partilhou fala claramente numa call option do Estado sobre os underwriters e pela primeira vez aparece o valor do strike. Em que é que ficamos? Alguma coisa deve estar a escapar.
Pois, é a confusão.
Tudo depende como é levada acabo a operação de estabilização.
Pelos termos do prospecto da operação de venda, o JP Morgan teria uma opção de venda sobre o estado ao preço da oferta e limitada ao montante máximo de 10% do total da oferta, ou seja, 9.545.455 de acções.
O dito lote suplementar
Mas por outro lado se lermos com mais atenção, o que se passa é que a JP Morgan, como é habitual nestas operações, fez uma espécie de naked short selling à cabeça na fase do Bookbuilding de 10% da oferta, encontrando-se o lote suplementar ainda nas mãos do estado.
Neste caso, dependendo da extensão com que o JP Morgan actuar no mercado no sentido de evitar a queda do preço abaixo dos 5,52, o que ele fará posteriormente é exercer uma opção de compra junto do estado.
Poderá ser ou não a totalidade do Greenshoe.
Se comprar tudo a 5,52 ou abaixo nem sequer vai exercer a opção de compra.
Enfim seja opção de compra ( o mais provável) seja opção de venda, ao contrário do que é dito no comunicado dos CTT, quem tem a opção é sempre o JP Morgan e não o estado.
O estado só tem obrigações.