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Caldeirão da Bolsa

CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por ricardmag » 6/5/2014 19:20

Boa tarde!

Ninguém quer dar a sua opinião sobre o potencial de valorização dos CTT com o sucesso da proposta relativa ao Banco Postal?
Ler mais em: http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/administracao_dos_ctt_espera_ter_decisao_sobre_banco_postal_no_terceiro_trimestre.html

Agradeço desde já, cumprimentos.
Anexos
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por JorgeNevada » 23/4/2014 17:16

Estes baixos volumes são consistentes com um período de consolidação/lateralização. algo que me parece que já está a acontecer e continuará nos próximos dias, em sintonia com o PSI
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por mmrmm » 22/4/2014 23:49

A propósito, apesar dos CTT terem subido mais de 4% nas 5 últimas sessões, com apenas uma vela vermelha, é no entanto preocupante a descida acentuada nas 6 últimas sessões tendo-se hoje assistido ao segundo pior volume da cotada 209.938, apenas superada pela véspera do último Natal com 163.237. Exaustão do movimento? O que pensam?
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por mmrmm » 22/4/2014 23:42

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... s_ctt.html

Mais do mesmo. Ou seja, a continuação da incerteza de alguém, dentro ou fora, que queria assumir o controlo da empresa. Todas as ditas participações qualificadas são de fundos de investimento, cujo fito será, julgo eu, o «buy and hold», até devido à política de distribuição de dividendos da cotada anunciada para este e os próximos anos, o que agrada sobretudo ao mercado americano, que apreciam este tipo de distribuição generosa.
A propósito quem poderá dar-me informações mais específicas sobre a Pioneer Investments: o interesse nos CTT é apenas na perspectiva do fortalecer de fundos, ou existirá um interesse especulativo mais forte no curto-médio prazo? Antecipadamente agradeço a ajuda.

um abraço,
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por Eurouro » 20/4/2014 22:34

Ver se a acção começa a corrigir para eu poder começar a entrar mais tarde.
Agora que já leva umas sessões de bolsa já começa a dar o tipo de acção que é e a meu ver parece a ter futuro, ao contrário de outras que foram colocada na bolsa (como a martifer).

Um programa de redução de custos é sempre bem acolhido.
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por mmrmm » 16/4/2014 2:47

Há mais de uma semana que ninguém diz nada sobre os CTT. Estará a cotada a perder fulgor, o que é de assustar uma vez que a subida é, como parece unir todos os analistas, um interessante fenómeno de «psicologia de massas». Logo se ele se desvanecer a cotada cai.
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por 5640533 » 9/4/2014 0:21

doke Escreveu:CTT paga dividendos a 23 Maio.

Ma quem pode informar quando entra ou entrou em EX-dividendo.

Obrigado,
Abraço

Está no JN. 19.05. ex-dividendo.
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por mpfreitas » 8/4/2014 22:46

CTT paga dividendos a 23 Maio.

Ma quem pode informar quando entra ou entrou em EX-dividendo.

Obrigado,
Abraço
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por mmrmm » 5/4/2014 12:19

O Pennant que se pareceu desenhar entre 20 a 28 de Março parece não ter tido a força ascendente esperada, a avaliar pelas duas últimas velas vermelhas.
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por NirvSup » 3/4/2014 21:16

sadoca Escreveu:A oferta mais aproximada foi da Urbanos, 600 milhões, por 100% da empresa, não falem do que não sabem.......

em relação à entrada no PSI20 alguém me explica como se pode oferecer por uma acção 7,775 cent?.. que eu saiba não existe menos de 1 cent, ou seja 0,5 centimos não existem. Faz-me confusão ver ofertas de 7,775; 7,778, etc.

Qual é a lógica?

obrigado


Caro sadoca,
Tanto quanto julgo saber (e peço desculpa se estou errado) a oferta da URBANOS de 500 a 600 milhões de Euros pelos 100% dos CTT foi feita depois do anúncio do governo de que iria vender a empresa em bolsa. Tendo a mesma afirmado na altura que a venda em bolsa era um erro colossal do governo já que ia ser um flop.
Antes desse decisão, a oferta mais alta, salvo erro ou omissão, era a do GRUPO RANGEL TRANSITÁRIOS de cerca de 200 milhões de Euros.
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por karloskey » 3/4/2014 18:16

Por enquanto o consenso parece situar-se entre os 8,10 (p médio) e os 9,20 (p extremo):

http://markets.ft.com/research/Markets/ ... ?s=CTT:LIS
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por mmrmm » 2/4/2014 21:53

karloskey Escreveu:A caminho dos €9 ? Parece que sim!
http://surfaratendencia.blogspot.pt/

Sobretudo quando ainda está por realizar a Ass. Geral (Maio) e o anúncio da data de pagamento dividendo. Os "maestros" da privatização é que devem saber, mas os CTT parece-me um título para vir um dia a "marinar" nos 10€, altura em que deverá ser manchete nos media "ctt duplica seu valor em bolsa e negoceia nos 10". Claro que essa é a altura em que a "laranja já foi esprimida"!

(opinião estritamente pessoal)


Desculpa a pequena correcção mas a duplicação será a partir dos 11,04 para ser mais exacto. Desculpa o preciosismo, pelo que espero bem que a parte da duplicação se concretiza pois dava jeito a todos nós :D
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por karloskey » 2/4/2014 17:27

A caminho dos €9 ? Parece que sim!
http://surfaratendencia.blogspot.pt/

Sobretudo quando ainda está por realizar a Ass. Geral (Maio) e o anúncio da data de pagamento dividendo. Os "maestros" da privatização é que devem saber, mas os CTT parece-me um título para vir um dia a "marinar" nos 10€, altura em que deverá ser manchete nos media "ctt duplica seu valor em bolsa e negoceia nos 10". Claro que essa é a altura em que a "laranja já foi esprimida"!

(opinião estritamente pessoal)
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por mmrmm » 2/4/2014 13:09

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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por mmrmm » 2/4/2014 1:46

Não é a Goldman Sachs que já detem 5 ou 6%? Acho que saíram algumas notícias sobre isso há uns tempos, ora, com mais 31%, ficaria com posição significativa, embora não maioritaria[/quote]

Não sei a percentagem ao certo, mas tem de facto uma posição significativa. Até agora, que eu saiba, não revelou, nem ninguém, qualquer estratégia. Existe muito nevoeiro quanto a estes senhores que vão decidir o futuro da empresa e da sua cotação. A única notícia que saiu tem a ver com a perda da posição qualificada do deutsche bank que vendeu parte da sua carteira (http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... s_ctt.html).
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por idas78 » 2/4/2014 0:50

mmrmm Escreveu:
sadoca Escreveu:
mmrmm Escreveu:Amigos «carteiros»,

Após a entrada no PSI20 os CTT tem aguentado o impacto, embora se tenha verificado um certo desinteresse dos investidores, expresso nos decrescentes volumes de transacções. No entanto, ao contrário da Teixeira Duarte, conseguiu, sobretudo no final da semana, aguentar a cotação sem grandes decréscimos, mas não teve o mesmo desempenho da Impresa que conseguiu continuar a crescer.
Peço o vosso comentário sobre alguns aspectos de análise fundamental que julgo possam a vir a ser desafios/obstáculos aos CTT no curto-médio prazo:
1.ª Distribuição de dividendos: uma vez vazia, a acção pode ter desvalorizações até cerca de 5 %, o0 que perfará o total a distribuir por acção. Pode ser uma oportunidade para refazer a carteira e ganhar os tais 5% no processo? É uma questão a considerar;
2.ª A criação do banco postal: a licença caduca em Novembro podendo ser pedido um prolongamento por mais um ano. A actual direcção, reconduzida depois da privatização, afirmou pela voz do seu presidente que está tudo pronto para poder avançar com o projecto embora não tenham apresentado qualquer prazo ou plano. Sem grandes investimentos, penso eu, a medida irá trazer mais valias consideráveis para a empresa na diversificação dos seus produtos;
3.ª Penso que nada será feito sobre o segundo ponto sem a total privatização dos CTT, quando o Estado através da Parpública decidir a forma como alienará os 30% restantes, tendo-se comprometido a fazê-lo ainda este ano. A forma como este processo se irá desenvolver irá marcar o futuro da cotada. É possível uma nova disseminação em bolsa, ou desta vez optará o Estado por uma venda do total à melhor oferta de um grupo privado? A segunda hipótese para mais viável pois entregará assim, com grande grau de probabilidade, a condução dos destinos da empresa a esse grupo privado. A primeira poderia gerar uma guerra de preços e eventuais OPA’s de grupos pela conquista do poder nos CTT, até porque não conheço até ao momento ninguém com posição de força para poder assumir per si os destinos da empresa.

Um abraço,


Desinteresse nao me parece. Desde a entrada no psi20 teve varios dias com transaccoes acima do milhao de movimentos o que antes tinha sucedido poucas vezes.

Quanto a parte que falta vender o problema nao é desinteresse é falta de dinheiro. Ninguem em portugal tem capital para competir com os interessados estrangeiros. Posso estar enganado mas os 31% que faltam vender vao parar ao Goldman Sachs e até ja estao como dizer, reservados.


Concordo com o comentário ao preço-alvo em constante subida. A pouca experiência que tenho já me mostrou a falibilidade destes instrumentos, pelo que pouco lhes ligo. No caso é de reparar que as casas que têm constantemente subido o preço-alvo dos CTT estiveram ligadas ao processo de privatização e mantém-se interessadas no seu evoluir. “Yo no creo en brujas,pero que las hay, las hay”… por mim excelente enquanto estiver dentro, quanto mais ajudas melhor para «deixar correr os lucros».
Relativamente à Goldman Sachs não compreendo o interesse estratégico da mesma, ou até do deutsche bank na empresa. Não me parece que a queiram gerir. Mais estranho acho que não se saiba 3 meses depois as intenções de nenhum grupo de referência nos CTT quanto à sua gestão futura. A única coisa que sabemos é eles todos reconduziram a direcção anterior. Assim esperemos que o governo, a fazer uma «adjudicação directa», o faça a quem apresente um plano concreto e estruturado para a empresa e não a quem dê o maior «saco de dinheiro».



Não é a Goldman Sachs que já detem 5 ou 6%? Acho que saíram algumas notícias sobre isso há uns tempos, ora, com mais 31%, ficaria com posição significativa, embora não maioritaria
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por mmrmm » 31/3/2014 11:30

sadoca Escreveu:
mmrmm Escreveu:Amigos «carteiros»,

Após a entrada no PSI20 os CTT tem aguentado o impacto, embora se tenha verificado um certo desinteresse dos investidores, expresso nos decrescentes volumes de transacções. No entanto, ao contrário da Teixeira Duarte, conseguiu, sobretudo no final da semana, aguentar a cotação sem grandes decréscimos, mas não teve o mesmo desempenho da Impresa que conseguiu continuar a crescer.
Peço o vosso comentário sobre alguns aspectos de análise fundamental que julgo possam a vir a ser desafios/obstáculos aos CTT no curto-médio prazo:
1.ª Distribuição de dividendos: uma vez vazia, a acção pode ter desvalorizações até cerca de 5 %, o0 que perfará o total a distribuir por acção. Pode ser uma oportunidade para refazer a carteira e ganhar os tais 5% no processo? É uma questão a considerar;
2.ª A criação do banco postal: a licença caduca em Novembro podendo ser pedido um prolongamento por mais um ano. A actual direcção, reconduzida depois da privatização, afirmou pela voz do seu presidente que está tudo pronto para poder avançar com o projecto embora não tenham apresentado qualquer prazo ou plano. Sem grandes investimentos, penso eu, a medida irá trazer mais valias consideráveis para a empresa na diversificação dos seus produtos;
3.ª Penso que nada será feito sobre o segundo ponto sem a total privatização dos CTT, quando o Estado através da Parpública decidir a forma como alienará os 30% restantes, tendo-se comprometido a fazê-lo ainda este ano. A forma como este processo se irá desenvolver irá marcar o futuro da cotada. É possível uma nova disseminação em bolsa, ou desta vez optará o Estado por uma venda do total à melhor oferta de um grupo privado? A segunda hipótese para mais viável pois entregará assim, com grande grau de probabilidade, a condução dos destinos da empresa a esse grupo privado. A primeira poderia gerar uma guerra de preços e eventuais OPA’s de grupos pela conquista do poder nos CTT, até porque não conheço até ao momento ninguém com posição de força para poder assumir per si os destinos da empresa.

Um abraço,


Desinteresse nao me parece. Desde a entrada no psi20 teve varios dias com transaccoes acima do milhao de movimentos o que antes tinha sucedido poucas vezes.

Quanto a parte que falta vender o problema nao é desinteresse é falta de dinheiro. Ninguem em portugal tem capital para competir com os interessados estrangeiros. Posso estar enganado mas os 31% que faltam vender vao parar ao Goldman Sachs e até ja estao como dizer, reservados.


Concordo com o comentário ao preço-alvo em constante subida. A pouca experiência que tenho já me mostrou a falibilidade destes instrumentos, pelo que pouco lhes ligo. No caso é de reparar que as casas que têm constantemente subido o preço-alvo dos CTT estiveram ligadas ao processo de privatização e mantém-se interessadas no seu evoluir. “Yo no creo en brujas,pero que las hay, las hay”… por mim excelente enquanto estiver dentro, quanto mais ajudas melhor para «deixar correr os lucros».
Relativamente à Goldman Sachs não compreendo o interesse estratégico da mesma, ou até do deutsche bank na empresa. Não me parece que a queiram gerir. Mais estranho acho que não se saiba 3 meses depois as intenções de nenhum grupo de referência nos CTT quanto à sua gestão futura. A única coisa que sabemos é eles todos reconduziram a direcção anterior. Assim esperemos que o governo, a fazer uma «adjudicação directa», o faça a quem apresente um plano concreto e estruturado para a empresa e não a quem dê o maior «saco de dinheiro».
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por idas78 » 31/3/2014 11:15

[quote="mmrmm"]Amigos «carteiros»,

Após a entrada no PSI20 os CTT tem aguentado o impacto, embora se tenha verificado um certo desinteresse dos investidores, expresso nos decrescentes volumes de transacções. No entanto, ao contrário da Teixeira Duarte, conseguiu, sobretudo no final da semana, aguentar a cotação sem grandes decréscimos, mas não teve o mesmo desempenho da Impresa que conseguiu continuar a crescer.
Peço o vosso comentário sobre alguns aspectos de análise fundamental que julgo possam a vir a ser desafios/obstáculos aos CTT no curto-médio prazo:
1.ª Distribuição de dividendos: uma vez vazia, a acção pode ter desvalorizações até cerca de 5 %, o0 que perfará o total a distribuir por acção. Pode ser uma oportunidade para refazer a carteira e ganhar os tais 5% no processo? É uma questão a considerar;
2.ª A criação do banco postal: a licença caduca em Novembro podendo ser pedido um prolongamento por mais um ano. A actual direcção, reconduzida depois da privatização, afirmou pela voz do seu presidente que está tudo pronto para poder avançar com o projecto embora não tenham apresentado qualquer prazo ou plano. Sem grandes investimentos, penso eu, a medida irá trazer mais valias consideráveis para a empresa na diversificação dos seus produtos;
3.ª Penso que nada será feito sobre o segundo ponto sem a total privatização dos CTT, quando o Estado através da Parpública decidir a forma como alienará os 30% restantes, tendo-se comprometido a fazê-lo ainda este ano. A forma como este processo se irá desenvolver irá marcar o futuro da cotada. É possível uma nova disseminação em bolsa, ou desta vez optará o Estado por uma venda do total à melhor oferta de um grupo privado? A segunda hipótese para mais viável pois entregará assim, com grande grau de probabilidade, a condução dos destinos da empresa a esse grupo privado. A primeira poderia gerar uma guerra de preços e eventuais OPA’s de grupos pela conquista do poder nos CTT, até porque não conheço até ao momento ninguém com posição de força para poder assumir per si os destinos da empresa.

Um abraço,


Desinteresse nao me parece. Desde a entrada no psi20 teve varios dias com transaccoes acima do milhao de movimentos o que antes tinha sucedido poucas vezes.

Quanto a parte que falta vender o problema nao é desinteresse é falta de dinheiro. Ninguem em portugal tem capital para competir com os interessados estrangeiros. Posso estar enganado mas os 31% que faltam vender vao parar ao Goldman Sachs e até ja estao como dizer, reservados.
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por idas78 » 31/3/2014 11:06

O BPI subiu o preço alvo de novo agora para os 9,20 por acçao..... a ver se desta acertam... Que ricos analistas sim senhor!!!!!
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por mmrmm » 30/3/2014 8:44

Amigos «carteiros»,

Após a entrada no PSI20 os CTT tem aguentado o impacto, embora se tenha verificado um certo desinteresse dos investidores, expresso nos decrescentes volumes de transacções. No entanto, ao contrário da Teixeira Duarte, conseguiu, sobretudo no final da semana, aguentar a cotação sem grandes decréscimos, mas não teve o mesmo desempenho da Impresa que conseguiu continuar a crescer.
Peço o vosso comentário sobre alguns aspectos de análise fundamental que julgo possam a vir a ser desafios/obstáculos aos CTT no curto-médio prazo:
1.ª Distribuição de dividendos: uma vez vazia, a acção pode ter desvalorizações até cerca de 5 %, o que perfará o total a distribuir por acção. Pode ser uma oportunidade para refazer a carteira e ganhar os tais 5% no processo? É uma questão a considerar;
2.ª A criação do banco postal: a licença caduca em Novembro podendo ser pedido um prolongamento por mais um ano. A actual direcção, reconduzida depois da privatização, afirmou pela voz do seu presidente que está tudo pronto para poder avançar com o projecto embora não tenham apresentado qualquer prazo ou plano. Sem grandes investimentos, penso eu, a medida irá trazer mais valias consideráveis para a empresa na diversificação dos seus produtos;
3.ª Penso que nada será feito sobre o segundo ponto sem a total privatização dos CTT, quando o Estado através da Parpública decidir a forma como alienará os 30% restantes, tendo-se comprometido a fazê-lo ainda este ano. A forma como este processo se irá desenvolver irá marcar o futuro da cotada. É possível uma nova disseminação em bolsa, ou desta vez optará o Estado por uma venda do total à melhor oferta de um grupo privado? A segunda hipótese para mais viável pois entregará assim, com grande grau de probabilidade, a condução dos destinos da empresa a esse grupo privado. A primeira poderia gerar uma guerra de preços e eventuais OPA’s de grupos pela conquista do poder nos CTT, até porque não conheço até ao momento ninguém com posição de força para poder assumir per si os destinos da empresa.

Um abraço,

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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por karloskey » 26/3/2014 11:04

Faço a mesma questão.
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por BARATOXO » 26/3/2014 9:16

Bom dia,

Gostava de saber se já à data para o pagamento dos dividendos e qual o dia do ex-dividendo?

obrigado
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por rciii » 25/3/2014 15:19

Viva,

Penso que não se pode separar o movimento de subida dos CTT do comportamento da maiorias das cotadas em Portugal. Já fizeram as contas para ver quanto subiu a banca desde o verão passado?
Quando se estableceu o preço da OPV, todos diziam que era caro. Todos diziam que não havia recuperação economica nenhuma a acontecer. Se tivessem ouvido os comentadores de bancada, e muitos do que por aqui andam , o preço da OPV teria sido ainda menor.É o que dá tentar advinhar o futuro. São poucos os que acertam, e quando acertam, é por acaso.
Afinal , subiu e subiu bem. Foi um sucesso, até á data. O que há de errado nisso? Esperemos que assim continue.

Cumprimentos e bons negocios!
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por idas78 » 25/3/2014 13:23

A oferta mais aproximada foi da Urbanos, 600 milhões, por 100% da empresa, não falem do que não sabem.......

em relação à entrada no PSI20 alguém me explica como se pode oferecer por uma acção 7,775 cent?.. que eu saiba não existe menos de 1 cent, ou seja 0,5 centimos não existem. Faz-me confusão ver ofertas de 7,775; 7,778, etc.

Qual é a lógica?

obrigado
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por Luka! » 25/3/2014 0:24

Dirigentes aproveitam máximos das acções dos CTT para vender acções

Três directores dos Correios de Portugal ganharam, cada um, mais de 10 mil euros ao venderem títulos da empresa. Gestores aproveitaram máximos em bolsa e antecipação à entrada para o PSI-20.
Três dirigentes dos CTT venderam, na semana passada, acções representativas do capital da empresa, aproveitando as cotações mais elevadas desde que se estrearam em bolsa. Em antecipação à entrada da companhia para o principal índice da Bolsa de Lisboa, cada um dos dirigentes conseguiu, com as operações, ganhar mais de 10 mil euros.

O director de clientes empresariais, João Pedro Gonçalves, foi aquele que mais dinheiro gerou porque foi quem mais acções vendeu neste grupo de três dirigentes. Juntamente com a sua mulher, o responsável dos CTT alienou 2.110 títulos dos CTT, o que rendeu um ganho de 16.078,20 euros (sem contabilizar comissões), já que cada acção foi vendida a 7,62 euros. Em carteira, o gestor ficou ainda com outras 1.000 acções dos CTT.

A operação ocorreu a 19 de Março, dia em que a empresa somou mais de 5% em bolsa para um valor que, então, era inédito. Mas se João Pedro Gonçalves tivesse esperado mais um dia, como fizeram duas outras dirigentes dos Correios, teria gerado mais dinheiro.

Carla Cruz, vogal do conselho de gerência da Postcontacto (correio publicitário) e dirigente dos CTT, tinha 1.300 acções da empresa. Decidiu vendê-las a todas a 20 de Março. Conseguiu concretizar a operação a 7,80 euros por acção. Juntou 10.140 euros.

A um preço mais elevado vendeu a directora de operações Correio Publiciário, Isabel Lourenço. Desfez-se de 1.250 títulos a 8 euros cada, gerando 10.000 euros. Ainda tem 250 acções nas suas mãos.

Já a 13 de Março, o director da comunicação institucional havia alienado toda a sua participação accionista nos CTT. Miguel Garção vendeu 3.130 acções a 7,33 euros cada, o que resultou num ganho de 22.942,90 euros.

Estas transacções foram reveladas pelos Correios de Portugal em comunicados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e disponíveis no site da empresa, respeitando uma norma imposta pelo código de valores mobiliários (ver caixa).

Os dirigentes, tal como os administradores, podem ter acesso a informação privilegiada e, por isso, são obrigados a comunicar negócios com valores mobiliários da respectiva empresa. O objectivo é, em parte, que os agentes do mercado tenham noção de como os dirigentes de uma empresa vêem a avaliação que o mercado faz das acções.
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