CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
Anteontem:
Aí está: novo mínimo histórico em 2,5860 euros. Facas a cair ...
ativo Escreveu:Perante o fecho de hoje não me admiraria que proximamente a cotação dos CTT faça novo mínimo histórico ...
Aí está: novo mínimo histórico em 2,5860 euros. Facas a cair ...
Editado pela última vez por Ativo em 22/3/2019 11:48, num total de 1 vez.
Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
Correios de Espanha ficam com maioria da Rangel Expresso
A Correos, empresa espanhola de correios, detida na totalidade pelo Estado espanhol, prometeu comprar uma empresa portuguesa e já avançou. O alvo foi a empresa de correio expresso do grupo Rangel.
presidente da Correos, Juan Manuel Serrano, já tinha revelado em janeiro que a entrada no mercado português seria no setor das encomendas, com entregas num prazo máximo de 24 horas em Portugal e Espanha. Mais tarde, revelou ao El País que estava a ultimar a compra de uma empresa portuguesa, com o objetivo de criar um operador ibérico que seja capaz de "aproveitar o 'boom' da distribuição gerado com o forte crescimento do comércio eletrónico".
https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... _Destaques
A Correos, empresa espanhola de correios, detida na totalidade pelo Estado espanhol, prometeu comprar uma empresa portuguesa e já avançou. O alvo foi a empresa de correio expresso do grupo Rangel.
presidente da Correos, Juan Manuel Serrano, já tinha revelado em janeiro que a entrada no mercado português seria no setor das encomendas, com entregas num prazo máximo de 24 horas em Portugal e Espanha. Mais tarde, revelou ao El País que estava a ultimar a compra de uma empresa portuguesa, com o objetivo de criar um operador ibérico que seja capaz de "aproveitar o 'boom' da distribuição gerado com o forte crescimento do comércio eletrónico".
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
Os CTT estão perto dos minimos historicos dos 2.68 . A queda dos ultimos anos nunca foi invertida no grafico e a tendencia descendente mantem-se . Para alem da queda continuada dos resultados nos ultimos anos , a queda dos dividendos dos 0.38 para 0.10 com percentagem muito baixa , deve ter desagradado a boa parte do mercado que está no titulo , pois num periodo de subida do PSI com algumas cotadas a subir 30% e 100 % esta ´é a unica negativa no PSI18.
Em termos de avaliação no setor tambem continua em preço elevado com PER de 12 contra os 7 da BPOST ou POSTNL. Face a esta tendencia e dados fundamentais a possibilidade de fazer novos minimos bem abaixo é real .
Em termos de avaliação no setor tambem continua em preço elevado com PER de 12 contra os 7 da BPOST ou POSTNL. Face a esta tendencia e dados fundamentais a possibilidade de fazer novos minimos bem abaixo é real .
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
Perante o fecho de hoje não me admiraria que proximamente a cotação dos CTT faça novo mínimo histórico ...
Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
maceirafernandesjose Escreveu:Ctt no seu derradeiro suporte e vai continuando a distribuição,ou será acumulação.
É a unica acção do PSI18 que está negativa este ano 2019, isso diz tudo sobre o titulo . Mercado não demonstra nenhum interesse no titulo . E 10 centimos de dividendos não são apelativos para ninguem.
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
Ctt no seu derradeiro suporte e vai continuando a distribuição,ou será acumulação.
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
PXYC Escreveu:joaquiminvestidor Escreveu:CTT ainda tentou a subida pelo segundo dia , mas vendas finalmente apareceram e trouxeram o titulo novamente para minimos do dia , sem deixar continuar a subida para o que poderia ser uma tentativa de recuperação técnica . Nesta fase o mercado não gosta mesmo do titulo e possivelmente poderá continuar vendedor do mesmo para niveis inferiores .
Quando na melhor fase do mercado e com algumas acções a ganharem 30% , vendedores nem deixam o titulo sequer ficar positivo no ano , quando o mercado inverter ( quando terminar o otimismo na conclusão do acordo comercial nos estados unidos , ou ficar algo concretizado, em que mercado venderá na noticia ) , esta acção deve fazer novos minimos inferiores . Mercado já demonstrou que não existe nenhum interesse longo nesta acção para os proximos tempos . Agora é esperar para ver até que valores o titulo fará novos minimos.
a verdade é que depois de tanto ler sobre como os CTT teem fundamentais cada vez piores, e de finalmente ter isso confirmado com os resultados anuais, cair apenas 25 centimos é muito menos do que eu esperava que caísse. afinal, estes 25 cêntimos são a diferença de dividendo entre 2019 e 2018, pelo que não vejo reflectido a degradação do "fundamental" dos resultados anuais.
com a diversificação que esta gestão tem implementado, e sendo esperado que os resultados continuem a melhorar no banco e nas encomendas - isso confirma-se de 2018 para 2017 - penso que vamos continuar a ver os fundamentais melhorarem. por este motivo, apesar de estar actualmente com uma posição perdedora nos CTT (-35%), pretendo reforçar quando sentir "os mínimos".
claro, grandes melhorias o banco nem perde mais dinheiro em termos recorrentes nem nada, nas economendas melhorou qualquer coisa o ebitda, mas voces esquecem-se é que para mais volumes é necessário mais ativos fixos como carros por exemplo, vejam a depreciação associada e expremido se calhar até esta pior esse também...
a sorte dos ctt ao contrario do que afirmam é o natma da nacionalização como o Dr Tretas disse e bem.... se não fosse isso este titulo ja estava á milénios abaixo dos 2 euros....esta empresa de porcaria pouco mais dividend yield dá que a lvmh e menos que a unilever com metricas operacionais horriveis vs essas 2 powerhouses.....
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
Reforçar nas quedas não parece cumprir regras
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
joaquiminvestidor Escreveu:CTT ainda tentou a subida pelo segundo dia , mas vendas finalmente apareceram e trouxeram o titulo novamente para minimos do dia , sem deixar continuar a subida para o que poderia ser uma tentativa de recuperação técnica . Nesta fase o mercado não gosta mesmo do titulo e possivelmente poderá continuar vendedor do mesmo para niveis inferiores .
Quando na melhor fase do mercado e com algumas acções a ganharem 30% , vendedores nem deixam o titulo sequer ficar positivo no ano , quando o mercado inverter ( quando terminar o otimismo na conclusão do acordo comercial nos estados unidos , ou ficar algo concretizado, em que mercado venderá na noticia ) , esta acção deve fazer novos minimos inferiores . Mercado já demonstrou que não existe nenhum interesse longo nesta acção para os proximos tempos . Agora é esperar para ver até que valores o titulo fará novos minimos.
a verdade é que depois de tanto ler sobre como os CTT teem fundamentais cada vez piores, e de finalmente ter isso confirmado com os resultados anuais, cair apenas 25 centimos é muito menos do que eu esperava que caísse. afinal, estes 25 cêntimos são a diferença de dividendo entre 2019 e 2018, pelo que não vejo reflectido a degradação do "fundamental" dos resultados anuais.
com a diversificação que esta gestão tem implementado, e sendo esperado que os resultados continuem a melhorar no banco e nas encomendas - isso confirma-se de 2018 para 2017 - penso que vamos continuar a ver os fundamentais melhorarem. por este motivo, apesar de estar actualmente com uma posição perdedora nos CTT (-35%), pretendo reforçar quando sentir "os mínimos".
Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
CTT ainda tentou a subida pelo segundo dia , mas vendas finalmente apareceram e trouxeram o titulo novamente para minimos do dia , sem deixar continuar a subida para o que poderia ser uma tentativa de recuperação técnica . Nesta fase o mercado não gosta mesmo do titulo e possivelmente poderá continuar vendedor do mesmo para niveis inferiores .
Quando na melhor fase do mercado e com algumas acções a ganharem 30% , vendedores nem deixam o titulo sequer ficar positivo no ano , quando o mercado inverter ( quando terminar o otimismo na conclusão do acordo comercial nos estados unidos , ou ficar algo concretizado, em que mercado venderá na noticia ) , esta acção deve fazer novos minimos inferiores . Mercado já demonstrou que não existe nenhum interesse longo nesta acção para os proximos tempos . Agora é esperar para ver até que valores o titulo fará novos minimos.
Quando na melhor fase do mercado e com algumas acções a ganharem 30% , vendedores nem deixam o titulo sequer ficar positivo no ano , quando o mercado inverter ( quando terminar o otimismo na conclusão do acordo comercial nos estados unidos , ou ficar algo concretizado, em que mercado venderá na noticia ) , esta acção deve fazer novos minimos inferiores . Mercado já demonstrou que não existe nenhum interesse longo nesta acção para os proximos tempos . Agora é esperar para ver até que valores o titulo fará novos minimos.
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
joaquiminvestidor Escreveu:Os CTT apesar dos fundamentais , parecem ter para já diminuido as fortes vendas e parecem querer encetar uma recuperação tecnica .
os ctt no imediato não tem qualquer tipo de atratividade;
continuam sobre forte pressão, devido ao ruído em volta da re-nacionalização;
sem alteração de fundamentais, a acção continuará o seu caminho para baixo;
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticia ... ctt-418281
https://www.jornaldenegocios.pt/opiniao ... 3Noticias1
o estado em 2014 necessitou da grana para tapar buraco do sócrates fantasma despesista.
em 2020 talvez se faça a negociata inversa com a aquisição da estrutura dos CTT serviços postais, e cartas, no sentido do estado ficar com a empresa que tanto deseja novamente... é que, aqui na tugulândia, somos revolucionários na inovação, e criação de novos paradigmas
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
Os CTT apesar dos fundamentais , parecem ter para já diminuido as fortes vendas e parecem querer encetar uma recuperação tecnica .
Após virem ao suporte dos 2.77 , conseguiram estabilizar na zona dos 2.77 e iniciaram a recuperação com já 2 dias de subida . Nota-se a ausencia de fortes vendedores e enquanto sentimento do mercado for positivo , e indicadores tecnicos estiverem muito baixos , pode perfeitamente continuar a recuperação pelo menos até aos 3 euros . É a unica cotada do PSI18 que ainda se encontra negativa este ano , com o PSI18 a recuperar mais de 10% em 2019.
Após virem ao suporte dos 2.77 , conseguiram estabilizar na zona dos 2.77 e iniciaram a recuperação com já 2 dias de subida . Nota-se a ausencia de fortes vendedores e enquanto sentimento do mercado for positivo , e indicadores tecnicos estiverem muito baixos , pode perfeitamente continuar a recuperação pelo menos até aos 3 euros . É a unica cotada do PSI18 que ainda se encontra negativa este ano , com o PSI18 a recuperar mais de 10% em 2019.
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
(posts removidos)
Caros, vamos lá deixar o tópico regressar aos temas que realmente interessam.
Caros, vamos lá deixar o tópico regressar aos temas que realmente interessam.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
Honestamente os CTT não furaram as minhas expectativas nos seus resultados, nem tão pouco falharam na previsão que fizeram, pelo contrário, superaram-na em tudo.
O dividendo de 0,1 é um dividendo muito assertivo.
Por isso, hoje foi dia de eu reforçar nos CTT
O dividendo de 0,1 é um dividendo muito assertivo.
Por isso, hoje foi dia de eu reforçar nos CTT
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
optimiza Escreveu:
As únicas 2 Soluções altamente especulativas para 2020 que podem salvar a ação (1,5 / 5,52):
1 - Gestão forçar, exacerbar uma guerra com a ANACOM e Governo (apesar de ir fingindo que é a vítima e que quer deseperadamente manter o contrato de concessão), incentivando, iludindo o Governo a intervir mediante a RENACIONALIZAÇÃO DOS CTT. Num momento anterior AnaCOM indica que vai retirar contrato de concessão, inicia-se uma batalha mediática e judicial, e logo a seguir, o Governo pressionado pelo risco de débacle do serviço e dos custos de extinção (é impossível montar operação alternativa de distribuição de correios, sem racional económico, em menos de 1 ano), nacionaliza a operação. O valor indemnizatório não deve - por questões históricas e de legitimidade - ser inferior ao valor da OPV original do Estado Português » 5,52 euros (bom negócio quando a ação estiver cotada a 1,5€ ou abaixo).
2 - OPA por 1 ou 2 institucionais actuais quando a ação estiver cotada a 1,5 ou abaixo para retalhar e alienar todos os activos de todos os sectores (como Raiders), e simultaneamente negociar com o Estado a "nacionalização" por 5,52€/ação - sempre e em todo o lado a protestarem muito contra a "vergonha" dessa nacionalização e a acionarem judicialmente o Estado em milhares de processos requerendo indemnizações centi milionárias.
Pois, partindo do princípio que os governantes são 100% tótós.
Podem fazer inúmeras outras coisas, como propor um valor que desconta os dividendos entretanto pagos. Porque hão-de pagar o valor da OPV?
Ou podem dizer: ou fazem spinoff do banco, ou dizem adeus à concessão. Depois nacionalizam só os correios se a coisa continuar a não entrar na linha.
Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
Não sei se foi um excelente negócio. Porque os CTT têm derretido capital próprio em dividendos, logo não se pode comparar. Se não fosse privarizado, e todos estes anos de dividendos fosse. 100% para o estado, se calhar o estado até ficava a ganhar
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
Celsius-reloaded Escreveu:Anyway ng fala do excelente negócio que o EStado fez com a nacionalização.
Sim, não se houve muita gente a falar disso. E para não falar na questão dos despedimentos que houve, se ainda estivessem na esfera do estado havia muito mais barulho. Também não podemos deixar de fora a qualidade dos serviços que pelos vistos baixou bastante desde a privatização.
Parabéns pelo post perseu
Cumprimentos e bons negócios
“O que está em cima é como o que está em baixo, e o que está em baixo é como o que está em cima”
Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
Interessante análise, optimiza (como todas as que fazes, diga-se de passagem).
Parece-me que o fluxo de encomendas vai acabar por substituir o fluxo de correio e, apesar de algum esmagamento das margens por players de respeito (amazons, etc), a estrutura que existe vai passar a entregar produtos com maior revenue (x6 numa encomenda face a uma carta tradicional) pelo que dificilmente o crescimento do ecommerce não consegue assegurar uma estabilização do revenue a médio prazo. Mas isso requer os investimentos, CAPEX para muita coisa, e estarem livres disto antes de 2 anos no mínimo é uma miragem.
Quanto ao ponto da nacionalização se fazer pelo valor da OPA, é algo que não acredito que possa acontecer. E nem vejo nenhuma obrigação moral nisso (também foram distribuídos dividendos à doida durante alguns anos e ninguém se preocupou). De acordo com as regras sobre esse tipo de operações, se fosse para avançar, era chegar ao mercado nas condições do momento e oferecer um preço que respeitasse as exigências mínimas.
Mas como o Banco está lá dentro, dificulta bastante esse cenário de nacionalização por parte de uma entidade pública (ajudas de Estado, etc.)
Acho que vão ser mais 2 anos do mesmo... Até lá, para quem não for em cenários radicais de falências e afins numa empresa com zero dívida, é ir observando os sinais técnicos (sendo que se quebrar os mínimos, fica sem chão).
Parece-me que o fluxo de encomendas vai acabar por substituir o fluxo de correio e, apesar de algum esmagamento das margens por players de respeito (amazons, etc), a estrutura que existe vai passar a entregar produtos com maior revenue (x6 numa encomenda face a uma carta tradicional) pelo que dificilmente o crescimento do ecommerce não consegue assegurar uma estabilização do revenue a médio prazo. Mas isso requer os investimentos, CAPEX para muita coisa, e estarem livres disto antes de 2 anos no mínimo é uma miragem.
Quanto ao ponto da nacionalização se fazer pelo valor da OPA, é algo que não acredito que possa acontecer. E nem vejo nenhuma obrigação moral nisso (também foram distribuídos dividendos à doida durante alguns anos e ninguém se preocupou). De acordo com as regras sobre esse tipo de operações, se fosse para avançar, era chegar ao mercado nas condições do momento e oferecer um preço que respeitasse as exigências mínimas.
Mas como o Banco está lá dentro, dificulta bastante esse cenário de nacionalização por parte de uma entidade pública (ajudas de Estado, etc.)
Acho que vão ser mais 2 anos do mesmo... Até lá, para quem não for em cenários radicais de falências e afins numa empresa com zero dívida, é ir observando os sinais técnicos (sendo que se quebrar os mínimos, fica sem chão).
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
Parabéns pelo post Optimize.
Bem fundamentado. Pode-se concordar ou não com ele. Eu em boa parte concordo, embora com duvidas sobre a estratégia q recomendas.
Anyway ng fala do excelente negócio que o EStado fez com a nacionalização.
Bem fundamentado. Pode-se concordar ou não com ele. Eu em boa parte concordo, embora com duvidas sobre a estratégia q recomendas.
Anyway ng fala do excelente negócio que o EStado fez com a nacionalização.
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
CTT é uma ação que não detenho há 4 anos e que não vou deter a curto prazo, mas com um contexto tão esmagador que estes últimos resultados despertaram a atenção dos investidores (não pelos melhores motivos).
Apesar do monopólio da distribuição de correio (à semelhança das operações Post NL e USPS), não ter sofrido por cá uma queda % tão grande e de manter margens operacionais interessantes, a realidade é que o caminho inexorável é de quedas acentuadas na facturação. As mesmas a) não serão completamente cobertas pelos negócios alternativos correlacionados - serviços expresso, entregas de mercadorias; b) as margens desses negócios serão % inferiores e sem barreiras à entrada; c) o risco vai aumentando com a diversificação.
Bem pior que outras operações Europeias e Asiáticas melhor geridas e diversificadas, a operação USPS (United States Postal Services), num estado mais avançado de degradação do negócio core (gráficos), demonstra a impossibilidade de os CTT existirem, na forma actual, daqui a 10 anos.
A equipa de gestão, após a privatização, adoptou uma estratégia arrojada mas que falhou em toda a linha (agora nem um nova gestão conseguiria alterar matricialmente o rumo):
1 - desinvestimento na rede física (fecho de lojas e despedimentos volumosos): Reduziu custos mas perdeu penetração e clientes, destruiu Imagem pública e credibilidade.
2 - Sobrecustos em cima do contrato de concessão. Custos retirados dos negócios complementares : Procurava-se demonstrar que a estratégia da gestão era a correta (que o banco e os novos negócios iam alavancar lucros), por outro lado "provar" que os valores tabelados no contrato de concessão deveriam ser aumentados anualmente bem acima da inflação. Falhou também porque a ANACOM desmontou rapidamente os cost allocation dos CTT
3 - Alocação e alavancagem errada do volume de cash: Para mitigar a redução de receitas e lucros, adquiriram negócios de crédito de automóveis (sobretudo usados), e na assumpção de créditos/"factoring" de empresas de uma forma crescente. Aquilo que numa época de expansão macro aporta bons resultados, na próxima recessão vai levar ao fim do Banco (e dos CTT?), isto porque a quase totalidade das viaturas financiadas são a diesel e a gasolina e os clientes vão abdicar facilmente das prestações de carros que vão valer zero a médio prazo. Em menor escala, os créditos empresarias assumidos, de uma forma lata, vão ser parcialmente incumpridos ou renegociados. Crédito imobiliário será o menor dos maiores problemas num contexto recessivo (e mesmo assim...)
Apesar de inserida num canal descendente, no curto prazo a ação está oversold e pode valorizar até 12%, mas o determinante posicionamento dos Institucionais poderá levar a quedas suaves e sincronizadas no médio prazo.
As únicas 2 Soluções altamente especulativas para 2020 que podem salvar a ação (1,5 / 5,52):
1 - Gestão forçar, exacerbar uma guerra com a ANACOM e Governo (apesar de ir fingindo que é a vítima e que quer deseperadamente manter o contrato de concessão), incentivando, iludindo o Governo a intervir mediante a RENACIONALIZAÇÃO DOS CTT. Num momento anterior AnaCOM indica que vai retirar contrato de concessão, inicia-se uma batalha mediática e judicial, e logo a seguir, o Governo pressionado pelo risco de débacle do serviço e dos custos de extinção (é impossível montar operação alternativa de distribuição de correios, sem racional económico, em menos de 1 ano), nacionaliza a operação. O valor indemnizatório não deve - por questões históricas e de legitimidade - ser inferior ao valor da OPV original do Estado Português » 5,52 euros (bom negócio quando a ação estiver cotada a 1,5€ ou abaixo).
2 - OPA por 1 ou 2 institucionais actuais quando a ação estiver cotada a 1,5 ou abaixo para retalhar e alienar todos os activos de todos os sectores (como Raiders), e simultaneamente negociar com o Estado a "nacionalização" por 5,52€/ação - sempre e em todo o lado a protestarem muito contra a "vergonha" dessa nacionalização e a acionarem judicialmente o Estado em milhares de processos requerendo indemnizações centi milionárias.
Variáveis políticas (a soberba e a burrice quase inevitável do Governo), variáveis regulatórias (arcaísmos e anacronismos da ANACOM) e variáveis económicas (custo/oportunidade dos activos, timeline do ciclo macro económico), podem dar esta oportunidade muito interessante a médio prazo (2020 onwards). De ALTISSIMO enormissimo RISCO contudo!
Apesar do monopólio da distribuição de correio (à semelhança das operações Post NL e USPS), não ter sofrido por cá uma queda % tão grande e de manter margens operacionais interessantes, a realidade é que o caminho inexorável é de quedas acentuadas na facturação. As mesmas a) não serão completamente cobertas pelos negócios alternativos correlacionados - serviços expresso, entregas de mercadorias; b) as margens desses negócios serão % inferiores e sem barreiras à entrada; c) o risco vai aumentando com a diversificação.
Bem pior que outras operações Europeias e Asiáticas melhor geridas e diversificadas, a operação USPS (United States Postal Services), num estado mais avançado de degradação do negócio core (gráficos), demonstra a impossibilidade de os CTT existirem, na forma actual, daqui a 10 anos.
A equipa de gestão, após a privatização, adoptou uma estratégia arrojada mas que falhou em toda a linha (agora nem um nova gestão conseguiria alterar matricialmente o rumo):
1 - desinvestimento na rede física (fecho de lojas e despedimentos volumosos): Reduziu custos mas perdeu penetração e clientes, destruiu Imagem pública e credibilidade.
2 - Sobrecustos em cima do contrato de concessão. Custos retirados dos negócios complementares : Procurava-se demonstrar que a estratégia da gestão era a correta (que o banco e os novos negócios iam alavancar lucros), por outro lado "provar" que os valores tabelados no contrato de concessão deveriam ser aumentados anualmente bem acima da inflação. Falhou também porque a ANACOM desmontou rapidamente os cost allocation dos CTT
3 - Alocação e alavancagem errada do volume de cash: Para mitigar a redução de receitas e lucros, adquiriram negócios de crédito de automóveis (sobretudo usados), e na assumpção de créditos/"factoring" de empresas de uma forma crescente. Aquilo que numa época de expansão macro aporta bons resultados, na próxima recessão vai levar ao fim do Banco (e dos CTT?), isto porque a quase totalidade das viaturas financiadas são a diesel e a gasolina e os clientes vão abdicar facilmente das prestações de carros que vão valer zero a médio prazo. Em menor escala, os créditos empresarias assumidos, de uma forma lata, vão ser parcialmente incumpridos ou renegociados. Crédito imobiliário será o menor dos maiores problemas num contexto recessivo (e mesmo assim...)
Apesar de inserida num canal descendente, no curto prazo a ação está oversold e pode valorizar até 12%, mas o determinante posicionamento dos Institucionais poderá levar a quedas suaves e sincronizadas no médio prazo.
As únicas 2 Soluções altamente especulativas para 2020 que podem salvar a ação (1,5 / 5,52):
1 - Gestão forçar, exacerbar uma guerra com a ANACOM e Governo (apesar de ir fingindo que é a vítima e que quer deseperadamente manter o contrato de concessão), incentivando, iludindo o Governo a intervir mediante a RENACIONALIZAÇÃO DOS CTT. Num momento anterior AnaCOM indica que vai retirar contrato de concessão, inicia-se uma batalha mediática e judicial, e logo a seguir, o Governo pressionado pelo risco de débacle do serviço e dos custos de extinção (é impossível montar operação alternativa de distribuição de correios, sem racional económico, em menos de 1 ano), nacionaliza a operação. O valor indemnizatório não deve - por questões históricas e de legitimidade - ser inferior ao valor da OPV original do Estado Português » 5,52 euros (bom negócio quando a ação estiver cotada a 1,5€ ou abaixo).
2 - OPA por 1 ou 2 institucionais actuais quando a ação estiver cotada a 1,5 ou abaixo para retalhar e alienar todos os activos de todos os sectores (como Raiders), e simultaneamente negociar com o Estado a "nacionalização" por 5,52€/ação - sempre e em todo o lado a protestarem muito contra a "vergonha" dessa nacionalização e a acionarem judicialmente o Estado em milhares de processos requerendo indemnizações centi milionárias.
Variáveis políticas (a soberba e a burrice quase inevitável do Governo), variáveis regulatórias (arcaísmos e anacronismos da ANACOM) e variáveis económicas (custo/oportunidade dos activos, timeline do ciclo macro económico), podem dar esta oportunidade muito interessante a médio prazo (2020 onwards). De ALTISSIMO enormissimo RISCO contudo!
Editado pela última vez por Optimiza em 26/2/2019 11:21, num total de 1 vez.
Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
Os resultados dos CTT são a crónica de uma morte anunciada , já há varios anos . Os resultados e dividendo em constante ritmo descendente há varios anos , só surpreendem quem não acompanhasse os resultados e o titulo . Não existe nada de novo ou surpreendente no titulo .
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
Sr_SNiper Escreveu:Esta crise foram os dividendos que desceram???
Um gestor mediano faria com que a política de dividendos fosse no máximo, igual aos lucros.
Eles andam a derreter capitais próprios em dividendos á anos!!! O CEO e o CFO devem ter tirado o curso no Bangladesh, porque nem na Romênia se faz isso
Bangladesh ou portugal?
Vejamos os casos:
Portugal telecom
Bcp ( descapitalizado mas a pagar dividendos durante anos)
Ctt
Bes que em 2010 contra recomendacao do regulador pagou
E mais casos ha como a nos que andou a pagar tambem muito
Portugal em pib per capita e superior a romenia, mas noutras coisas e igual ou pior
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
Esta crise foram os dividendos que desceram???
Um gestor mediano faria com que a política de dividendos fosse no máximo, igual aos lucros.
Eles andam a derreter capitais próprios em dividendos á anos!!! O CEO e o CFO devem ter tirado o curso no Bangladesh, porque nem na Romênia se faz isso
Um gestor mediano faria com que a política de dividendos fosse no máximo, igual aos lucros.
Eles andam a derreter capitais próprios em dividendos á anos!!! O CEO e o CFO devem ter tirado o curso no Bangladesh, porque nem na Romênia se faz isso
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
Minsk Escreveu:ativo Escreveu:Aproveito a ocasião para dizer o seguinte. Gosto de ler o que o "Artista Romeno" escreve, mas muitas vezes tenho, efetivamente, dificuldade em compreender o que ele pretende comunicar, devido à forma pouco cuidada com que ele realmente escreve. Assim, a bem da compreensão do que ele escreve, exorto-o a colocar mais cuidado na sua escrita!
Eu diria mais, estou convencido que o estilo que o "Romeno" aqui emprega é nada mais que um boneco, um pseudónimo ou alter-ego. Ou seja, escreve assim de modo propositado. Quem o lê em alguns posts de quando em vez (em que escreve correctamente), noutros fóruns ou no Surfaratendência apercebe-se disso
Dito isso, é quase unânime que é um forista que soma enorme valor a este fórum.
para bom, entendedor, 1/2 palavra !? Basta ! Artista Romeno, obrigado, por me (nos) dar
BN Então e os CTT. !? Tiro, no pé ou lagarto,debaixo de, uma pedra!?
Esta crise, penso eu, foram os dividendos, caírem para 10cts !? bem hajam, forenses!
pois, "quem nao sabe, é como quem, nao lê!"
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