CALDEIRÃO DE BOLSA

Quando o BCE desceu juros de 0,75% para 0,5% o mercado de acções subiu e acabou por lateralizar. Então o PSI20 nunca mais tinha feito maximos anuais... Nessa altura e deste então o eur/usd tinha vindo a subir para 1,38 lentamente.

Quanto mais vale o euro, menos riscos inflacionistas existem. E se este subir em demasia para lá dos 1,4 eur/usd há mesmo riscos de deflação. (veja-se o ano 2008)
Para a Europa sair da crise a médio longo prazo o euro tem obrigatoriamente depreciar e fazer as pessoas da zona euro perder poder de compra. É por essa perda de poder de compra que eu digo que o Euro não é de fiar a longo prazo. O Euro é rasco a longo prazo.

Todos nos devemos lembrar em 2007 quando as bolsas estavam a cair e em 2008 o BCE ainda foi aumentar mais os juros e tornava-se incompreensivel ...e tantas criticas ao BCE, enquanto a Fed os baixava duma forma muito mais veloz.!!!

Agora os mercados dão sinais de retoma e o BCE reforça mais um corte no juros. É o inverso de seu efeitos!

Então, onde estão agora as más linguas e criticas ao BCE?

Uma regra muito antiga que eu aprendi é: que NUNCA os bancos centrais são pressionados para aumentar juros. Pois as pessoas, o povo, as empresas, os bancos, os países, os politicos querem sempre que o Bancos Centrais não apertem muito a politica monetária. Mas isso só é possível quando não existem riscos inflacionistas. Que é o caso.

Ulisses Pereira Escreveu:Não sou especialista em questões cambiais, por isso nunca me terás visto a opinar sobre isso. Mas, naturalmente, que a descida do corte de taxas implica uma desvalorização da moeda. Mas isto é algo que os mercados assimilam rapidamente e depois seguem o seu destino. Ou tendência, como lhe quiseres chamar.

Um abraço,
Ulisses

Obrigado Ulisses.

Não sou especialista em questões cambiais, por isso nunca me terás visto a opinar sobre isso. Mas, naturalmente, que a descida do corte de taxas implica uma desvalorização da moeda. Mas isto é algo que os mercados assimilam rapidamente e depois seguem o seu destino. Ou tendência, como lhe quiseres chamar.

Um abraço,
Ulisses

Olá Ulisses,
Face ao corta das taxas de juro para 0,25% de ontem, ficando penso eu iguais as dos EUA, pela tua vasta experiência, qual o impacto na correlação cambial euro/dólar a médio prazo caso se mantenham inalterados as mesmas. A mim parece que pode haver uma recuperação do dólar face euro pelo respectivo corte da BCE...
No imediato o dólar esta recuperar da "recente" (julho) desvalorização face ao euro, digo isto pois para quem está exposto o cambio euro /dólar seria interessante uma analise da tua parte.
Agradeço

Blábláblá austeridade, bláblá mais austeridade, bláblá diminuir o custo do dinheiro.

Haja coerência....

Decidiram ir pelo caminho mais fácil.... É bom para a economia, dado que prejudica os aforradores e beneficia quem contrai/contraiu empréstimos, como deve ser.

</sarc>

doke Escreveu:

lfhm Escreveu:

epinay Escreveu:Com efeito este corte na taxa de juro provocou uma "valente" queda nas Yields Portuguesas
Obrigado Sr. Draghi, Portugal agradece

Eu ainda não vi novos mínimos. De momento não há nada para agradecer.

Bem só agradece quem quer. Mas a Lua não é fácil de atingir.

Mas afirmo que esta foi uma excelente decisão a nivel Global.

Mas nem Jesus agradou a todos...por isso tudo se percebe

Sinceramente não percebo nem de perto quais as implicações que uma decisão destas tem sobre a economia. Até acredito que seja bom mas pelo que li e com os conhecimentos que tenho não consigo avaliar a decisão.

Não estou a dizer que ache bem ou mal, simplesmente em termos de AT as yields ainda não fizeram novo mínimo e isso sim seriam boas noticias.

A meu ver este tem sido o principal obstáculo para o PSI conseguir superar os 6400.

MAV8 Escreveu:

Lion_Heart Escreveu:Aconselho a verem o programa negócios da semana de ontem a noite na sicnoticias para terem uma ideia do rumo que isto esta a seguir.

Então?! Não percebi esta tua intervenção!!!

Não me digas que os produtores de programas de TV agora são entendidos em mercados de capitais?

Coração de Leão, tens que canalizar as energias para ganahr algum guito nos mercados e não para criticar ao máximo o mundo como ele é.

lfhm Escreveu:

epinay Escreveu:Com efeito este corte na taxa de juro provocou uma "valente" queda nas Yields Portuguesas
Obrigado Sr. Draghi, Portugal agradece

Eu ainda não vi novos mínimos. De momento não há nada para agradecer.

Bem só agradece quem quer. Mas a Lua não é fácil de atingir.

Mas afirmo que esta foi uma excelente decisão a nivel Global.

Mas nem Jesus agradou a todos...por isso tudo se percebe

epinay Escreveu:Com efeito este corte na taxa de juro provocou uma "valente" queda nas Yields Portuguesas
Obrigado Sr. Draghi, Portugal agradece

Eu ainda não vi novos mínimos. De momento não há nada para agradecer.

Lion_Heart Escreveu:Aconselho a verem o programa negócios da semana de ontem a noite na sicnoticias para terem uma ideia do rumo que isto esta a seguir.

Então?! Não percebi esta tua intervenção!!!

Não me digas que os produtores de programas de TV agora são entendidos em mercados de capitais?

verdura, vou dar-te razão em quê?

Percebi zero do que me quiseste dizer.

Não se esqueçam que o Caldeirão tem milhares de participantes. Se calhar foi de algum debate há muito tempo atrás mas infelizmente a minha memória não dá para tudo...

Agora, isso de deixarmo-nos de análise técnica, eu agradeço mas não vou seguir o teu conselho pois ela tem sido fiel conselheira

Um abraço,
Ulisses

verdura Escreveu:Já disse e repito, vamos ter máximos atrás de máximos, mas BRUTAIS flutuações de cambio.

verdura,

O que é que isso tem de extraordinário? Sempre tiveste brutais variações de câmbio... é business as usual!

Vivas,
tenho estado calado, a aguardar, mas penso que Ulisses, deverás dar-me razão agora.
As grandes futuações são nos cambios.
Essa vai ser a guerra.

Então não estava certo ?.

Deixem-se de analise tecnicas.Isso é só para sistemas de trading automáico por computador.

Já disse e repito, vamos ter máximos atrás de máximos, mas BRUTAIS flutuações de cambio.

Porque não invisto em Forex ? tenho receio e muito dos spikes.

Bons negocios a todos, e cuidado.

terranova Escreveu:O que se passa no PSI20 + um bocado entra no RED?!?!?!?!?

Passa-se que se acabou o gás, agora é preciso ir lá abaixo à cave buscar outra botija

Elias Escreveu:Impressionante, o mercado já anulou praticamente toda a subida que se seguiu ao anúncio do BCE...

O que se passa no PSI20 + um bocado entra no RED?!?!?!?!?

Será que vai fechar o GAP?!??!?!?!?!?

Só dizes asneiras pa... Os alemães, longe demais? Deve ser os US com os seus 17 triliões de dolares de dívida (102% do PIB) que estão equibilibrados!!
Pensasse Portugal mais à maneira germânica e estávamos hoje bem melhor.

Impressionante, o mercado já anulou praticamente toda a subida que se seguiu ao anúncio do BCE...

Este corte do juros era esperado mas não pela totalidade do mercado porque, como sempre, existe sempre alguns investidores que não estão do mesmo lado. Daí o eur/usd cair na prática após a new.

Há riscos de deflação na zona euro!!!

E este é o momento ideal para combater isso, custe o que custar.
Os alemães andaram a fazer experiências mas acabam por reconhecer que já foram longe demais.

Do lado de lá só é preciso que toda liquidez que a Fed tem andado a injectar (85 mil milhões mensalmente) chegue de facto à economia real pelos bancos. Quando isso acontecer, ou se acontecer, criará hiperinflação.
Mas enquanto não se soltar a mecanização para a preparação duma nova vinda da china, então a Europa vai mudar de rumo e o dólar pode até apreciar-se à medida que a Europa precisa de rectificar a balança comercial dos Estados membros, excepto de um. A Alemanha que tem excedente comercial e já está capaz de quebrar a barreira dos 6%.

Com efeito este corte na taxa de juro provocou uma "valente" queda nas Yields Portuguesas
Obrigado Sr. Draghi, Portugal agradece

e nos states


PIB dos Estados Unidos supera expectativas e cresce 2,8% no terceiro trimestre
07 Novembro 2013, 13:48 por Rita Faria | afaria@negocios.pt

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Economistas previam que o PIB norte-americano avançasse 2%. Crescimento de 2,8% supera as expectativas e o desempenho obtido nos três meses anteriores.
A economia dos Estados Unidos cresceu, no terceiro trimestre deste ano, a um ritmo mais acelerado do que o previsto. O PIB avançou 2,8%, depois do crescimento de 2,5% registado no trimestre anterior, impulsionado pela maior subida dos inventários em mais de um ano. Os dados foram divulgados esta quinta-feira pelo Departamento do Comércio norte-americano.

O crescimento do PIB supera as expectativas dos economistas que apontavam para uma subida de 2%, de acordo com a pesquisa realizada pela Bloomberg.

No terceiro trimestre deste ano, os gastos dos consumidores registaram uma subida de 1,5%, o menor aumento desde 2011.

A maior subida dos inventários desde os primeiros três meses de 2012 carrega riscos de reter a produção no trimestre actual, que começou com 16 dias de paralisação parcial (“shutdown”) do governo federal.

Amanhã será divulgada a taxa de desemprego dos Estados Unidos, outro indicador relevante para medir o pulso à maior economia do mundo. Espera-se que os dados mostrem que as contratações abrandaram em Outubro, elevando a taxa de desemprego 7,3% (em Setembro fixou-se em 7,2%).

Aconselho a verem o programa negócios da semana de ontem a noite na sicnoticias para terem uma ideia do rumo que isto esta a seguir.

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... juros.html

Bolsas sobem, juros caem e euro afunda depois de BCE surpreender com corte dos juros
07 Novembro 2013, 13:10 por Rita Faria | afaria@negocios.pt

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Bolsas europeias inverteram para terreno positivo, enquanto a moeda única europeia já desliza mais de 1%.
O Banco Central Europeu (BCE) surpreendeu esta quinta-feira o mercado ao anunciar um corte da taxa de juro de referência para a Zona Euro de 0,5% para 0,25%, um novo mínimo histórico.

O euro, que seguia com ganhos ligeiros face à divisa norte-americana, afunda 1,07% para 1,3368 dólares, em reacção à decisão inesperada da autoridade monetária. A moeda europeia atingiu um mínimo desde 18 de Setembro.

Em sentido inverso, as bolsas europeias, que negociavam com perdas ligeiras inferiores a 0,5%, ganham agora novo fôlego e já inverteram para terreno positivo. O índice de referência para a Europa, o Stoxx 600, avança 1,11%.

Entre os índices europeus que mais sobem, o destaque vai para o francês CAC40, que avança 1,30%, o espanhol IBEX, com uma valorização de 1,56%, o AEX de Amesterdão, que ganha 0,93%, e o DAX alemão que sobe 1,12%. também o principal índice da bolsa nacional, o PSI-20, valoriza 0,68%

Na bolsa nacional são os títulos do sector financeiro que mais sustentam os ganhos, com subidas superiores a 1%.

O "efeito Draghi" também se faz notar nos juros da dívida pública um pouco por toda a Europa, que estão a descer na sequência do corte da taxa directora pelo BCE. As quedas mais acentuadas registam-se no país vizinho que está também a beneficiar de uma emissão de dívida realizada esta manhã.

O Tesouro espanhol realizou uma emissão de dívida de longo prazo esta quinta-feira, numa operação marcada pela redução das taxas de rendibilidade exigidas pelos investidores e pela procura robusta.

Espanha colocou 1,15 mil milhões de euros em obrigações com uma maturidade a 10 anos e uma “yield” de 4,164%, que é a mais reduzida desde Setembro de 2010 e compara com os 4,269% da emissão similar realizada em Outubro.

Os juros da dívida alemã a 10 anos caem 4,9 pontos-base para 1,692%, enquanto as 'yields' francesas no mesmo prazo deslizam 6,1 pontos-base para 2,161%. também os juros da dívida pública portuguesa seguem em queda em todas as maturidades, excepto no prazo a 8 anos. A taxa implícita às obrigações a 10 anos continua abaixo dos 6%.

(notícia actualizada às 13:30 com mais informações e actualização de cotações)

Boa tarde,

Hoje foi um dia em que o que já era esperado, ocorreu.
Os mais ortodoxos ainda não acreditavam, mas o BCE está mesmo disposto a suportar o sistema até ao limite. Os Alemães já não se opõem, já que o índice de preços ao consumidor está a apontar para valores abaixo de 1% em toda a zona Euro. Não há "pricing power", infelizmente, há crise generalizada que urge combater, pois teme-se a Japonização da zona Euro.

Mais tarde, poderemos analisar o impacto destas medidas em vários ativos (claro que o EUR sofre num primeiro momento) em diferentes tópicos. Há muita euforia que começa a ser clara nos grandes mercados acionistas, o que é a parte mais visível desta abundante liquidez e juros praticamente inexistentes. Veja o IPO do Twitter.
Mas ainda vamos ter números importantes hoje e amanhã, nos EUA, que são sempre importantes para o mercado.

E um abraço, até logo

dj

mcarvalho Escreveu:http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica_monetaria/detalhe/bce_mantem_juros_nos_05_investidores_aguardam_discurso_de_draghi.html

A taxa de juro de referência para a Zona Euro desceu para 0,25%, contrariando o antecipado pelos economistas.
O Banco Central Europeu desceu a taxa de juro de referência para a Zona Euro de 0,5% para 0,25%, conforme o previsto por 3 de 70 economistas inquiridos pela Bloomberg.

Eu sugiro que se altere o título deste tópico.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... raghi.html

A taxa de juro de referência para a Zona Euro desceu para 0,25%, contrariando o antecipado pelos economistas.
O Banco Central Europeu desceu a taxa de juro de referência para a Zona Euro de 0,5% para 0,25%, conforme o previsto por 3 de 70 economistas inquiridos pela Bloomberg.