bar38 Escreveu: Artista desde já espero que o teu retiro seja breve e que a bras muitas mais excepções pois quanto mim és uma referencia deste espaço.
Obrigado pelas palvras, ainda assim esta é realmente uma exceção... momentânea!
bar38 Escreveu:Quanto a comparação penso que não e' a mais correta, quanto a mim seria mais assim. O bar38 concorre a uma determinada vaga de uma determinada empresa de um determinado ramo de actividade ( que
o qual não interessa) depois de AVALIADO e' admitido sabendo ele ate mao que e' um contrato a prazo e a recibos verdes, findo esse contrato vai se embora , ficando este a espera que essa mesma empresa ou outra, abra novo concurso para que o mesmo possa novamente concorrer ser AVALIADO e o processo repete se vezes e vezes sem conta . E agora pergunto eu porque tanta indignação isto e' uma constante no sector privado..
Esta comparação está muito incorreta:
1- Não se trata de uma prova para um cargo específico. Esse tipo de avaliação também é feito quando um professor concorre a uma vaga para um emprego. Os candidatos são pré-selecionados em função da graduação, e os 5 melhores são avaliados numa entrevista onde se decide quem fica com o lugar.
2- Aqui não estás a ser avaliado para um determinado emprego mas sim para todos, pelo menos os do estado. Para a comparação ser correta tu fazias uma prova para "atenderes ao público", se não tivesses positiva na prova não podias trabalhar em nenhum emprego de atendimento ao público.
3- Este processo não se repete vezes sem conta, fazes este e se chumbas acabou-se. Obviamente que nem é isto que está em causa, porque acho que ninguém vai chumbar (estaremos cá para ver, nessa altura devo voltar a escrever aqui), apenas falei disto porque é mais uma situação que não se pode comparar com o teu caso.
4- Ao estares a comparar isto com uma avaliação que se faz a uma pessoa para conseguir um determinado emprego não estás a perceber o que verdadeiramente está em causa. Isto não é uma avaliação para um emprego, é uma avaliação para um "diploma". Por princípio, esta avaliação sobrepõem-se a anos de estudo, mestrados, doutoramentos, e mesmo muitas avaliações no exercício da atividade. Para comparares a coisa, é o mesmo que a um engenheiro informático, ao fim de uns anos de atividade, lhe colocarem uma prova escrita de cultura geral à frente, em que, caso não tivesse positiva, deixaria de poder exercer a atividade para a qual se formou e na qual tem já alguns anos de atividade e infinitas avaliações.
5 - Conheces alguma empresa privada que tenha pedido 20 euros para fazer essas provas? Mesmo aquelas a que te estás a referir?!
6- Agora pergunto-te como é que comparas o privado com isto. O estado contrata de acordo com uma lista graduada em que cada professor tem uma determinada posição que é conhecida de todos. Sabendo tu que estás numa posição onde jamais será colocado, o que farias em relação a esta prova? A resposta parece-me óbvia, não fazias a prova, poupavas a humilhação e os 20 euros... mas passavas a nem estar nas listas, ou seja, era como se todos os cursos que fizeste, todas as avaliações a que foste submetido deixassem de ter validade... não perdias apenas o acesso a um determinado emprego numa qualquer empresa, sinceramente nem consigo perceber como é que se podem confundir estas duas situação?!
7- Uma empresa privada faz contratos anuais sucessivamente, ao longo de 5, 10 ou mesmo mais de 15 anos, Sem passar o funcionários para os quadros? É que o estado faz isso com os professores contratados, os mesmos que ao fim destes anos ainda lhes colocam esta prova humilhante à frente!
8- Já agora , as empresas privadas mandam os contratados para a rua sem lhes pagar indemnização? O ME manda...
bar38 Escreveu:No que respeita a pouca vergonha que assistimos no dia da avaliação e' realmente um espectáculo degradante e mais, preocupante eu tenho dois filhos em idade escolar e começo a ficar muito preocupado em ter que deixar entregue a educação escolar a gente desta, não podem ser estes os exemplos que se querem passar aos estudantes.
Pois, eu respeito a tua opinião, como já disse concordo que algumas situações não deviam acontecer, concordo que são um mau exemplo, mas, na minha opinião a culpa é bem maior do Crato do que dos professores que fizeram tais atos. Eu considero-me sou uma pessoa bastante calma e ponderada, mas se me tivessem obrigado a fazer essa prova estou a ver-me perfeitamente a fazer algo do género... ou pior ainda! Como já disse, "quem não se sente, não é filho de boa gente", e esta gente obviamente "sente-se"... humilhada, enxolvalhada, e por aí fora! E enquanto não perceberem que é isto que realmente está em causa, e não algum tipo de medo em relação à prova em si, nunca vão perceber sequer o assunto... independentemente da opinião que tiverem sobre a prova!