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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Projecto X - Fundos à la carte

por Midas » 19/12/2013 23:33

Pelo menos hoje, não posso queixar muito. É certo que estou a recuperar as perdas do inicio deste mês, do stress pré-Fed. Só é pena, não ser assim todos os dias. O ranhoso do F&C é sempre a mesma coisa. :wall:
E ainda falta as actualizações de 6 fundos, para ver o impacto de ontem.

2013-12-19 - Carteira EUR.gif
Fonte: Morningstar; Bloomberg
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Re: Projecto X - Fundos à la carte

por chico_laranja » 19/12/2013 18:28

Vamos lá ver o que sai daqui :pray:
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
 
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Obrigações europeias (pós-taper)

por Midas » 19/12/2013 16:44

A reacção das obrigações europeias á decisão da redução das compras de UST e MBS por parte do Fed:

Jornal de Negócios Escreveu:
Juros a dois anos recuam para mínimos de Junho
19 Dezembro 2013, 12:38 por Sara Antunes | saraantunes@negocios.pt

As taxas de juro implícitas das obrigações portuguesas estão a cair em todos os prazos. A queda é ligeira, mas suficiente para colocar a taxa de juro a dois anos no valor mais baixo desde Junho. No resto da Europa a tendência é semelhante.

A “yield” das obrigações portuguesas a dois anos cai 3,2 pontos base para 3,129%, tendo já tocado nos 3,080%, o que corresponde ao valor mais baixo desde Junho deste ano. A taxa a cinco anos cede 2,9 pontos para 4,897% e a 10 anos a queda é de 2,2 pontos para 6,028%, regressando assim às quedas após dois dias de subidas.

A tendência de queda das “yields” está a ser partilhada pela generalidade dos países europeus, com excepção da Alemanha, que está a assistir a subidas ligeiras das bunds, precisamente porque está a haver um alívio de pressão e os investidores tendem em reduzir a sua exposição a activos considerados de refúgio, como é o caso das obrigações alemãs.

A contribuir para este comportamento está a decisão da Reserva Federal (Fed) anunciada na quarta-feira, 18 de Dezembro, sobre a redução dos estímulos à economia. O programa de compra de activos da Fed estava em 85 mil milhões de dólares por mês, tendo sido reduzido em 10 mil milhões para 75 mil milhões de dólares. Além disso, os responsáveis da autoridade norte-americana reiteraram o seu compromisso de manter a taxa de juro de referência próxima dos zero durante um período longo. Pelo menos, enquanto a taxa de desemprego se mantiver acima dos 6,5%.

A Fed não só retirou parte dos estímulos como emitiu novas previsões que apontam para uma evolução económica mais favorável, o que retira pressão sobre as bolsas já que há a perspectiva que a maior economia do mundo esteja a crescer.

Em Espanha foi realizada a última emissão de dívida do ano, tendo registado a maior procura desde, pelo menos, 2004, segundo a Bloomberg, o que contribuiu para descer a taxa de juro mais baixa dos últimos três anos e meio.


Fonte: Jornal de Negócios - Juros a dois anos recuam para mínimos de Junho (19 Dezembro 2013, 12:38)
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/taxas_de_juro___credito/detalhe/juros_a_dois_anos_recuam_para_minimos_de_junho.html
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Re: Projecto X - Fundos à la carte

por Midas » 19/12/2013 13:21

Seeking Alpha Escreveu:
SA MC 2013-12-19 7.07 AM.gif
SA MC 2013-12-19 7.07 AM.gif (14.82 KiB) Visualizado 17331 vezes


Fonte: Seeking Alpha - The morning after: Futures flat, precious metals tumble (Thursday, Dec 19 7:07 AM)
http://seekingalpha.com/currents/post/1473331
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Re: Projecto X - Fundos à la carte

por Midas » 19/12/2013 11:51

Chico_laranja Escreveu:Rick

Podes explicar o que irá ganhar e o que irá perder com esta baixa do QE?

Isso é economês para mim e fico um bocado à nora. Isso é bom ou mau para: Acções, Obrigações, Commodities e moeda (quais, curto, médio e longo prazo).

Eu pelo que tenho visto os mercados, principalmente os obrigacionistas, desde Maio que andam já a descontar este alívio do QE. Agora que aconteceu o que virá a seguir?

Este género de coisa de vai acontecer X, não sei bem quando mas vai por isso tomo já a decisão como se fosse amanhã que acontecesse esse X depois quando chega o momento em que os decisores anunciam a esperada decisão X o que havia a baixar já desceu ou acaba de descer nos 15 dias seguintes(os atrasados que andam atrás das notícias) e depois? Volta ao rumo anterior? Confirma inversões?


Fazes uma boa questão. É a pergunta do milhão de EUR. :lol:

O grande problema dos QE é precisamente por ser algo de novo e os mercados não saberem como reagir ás reduções e ao final dos QE. De facto, os QE, provocaram:

:arrow: desvalorização do USD
:arrow: valorização das US treasuries (UST)
:arrow: valorização das MBS
:arrow: valorização das TIPS (por receio do aumento da inflação, devido do excesso de liquidez injectada, mas o dinheiro extra, acabou por não ser injectado na economia e a inflação nos EUA não aumentou significamente)
:arrow: valorização do ouro (também por receio do aumento da inflação)
:arrow: grandes fluxos de capitais para activos de risco
:arrow: valorização de obrigações de risco: High Yields (HY); Emergentes Moeda Forte (EMHC); Emergentes Moeda Local (EMLC); Municipais (Munis); etc
:arrow: valorização de acções de países emergentes e mercados fronteira
:arrow: valorização das divisas dos países emergentes e produtores de matérias primas (THD; IDR; MYR; AUD; CAD; etc)


Com as reduções ou término dos QE, o oposto poderá vir acontecer. Depende de como são feitos pelo Fed, das reacções dos mercados e das políticas monetárias seguidas tanto pelos EUA e dos outros países, após estas alterações aos QE. Alguns países emergentes, já começaram a criar medidas contra as mudanças que a redução e fim dos QE poderão trazer. Se elas serão suficientes, só o futuro o dirá.

Certo que após as declarações do Ben Bernanke em 22/Maio/2013, as divisas e acções dos países emergentes; obrigações (UST; MBS; TIPS; Munis; EMHC; EMLC) e o ouro caíram a pique, foi o estouro das bolhas. As obrigações já tinham começado a cair mais cedo, em 02/Maio/2013 e o ouro também começou a cair mais cedo, com uma queda abrupta desde 12/Abril/2013, talvez por antecipação ás declarações do Fed, como aconteceu este ano, sempre que se antecipava declarações do Fed sobre possíveis alterações ás políticas monetárias seguidas.


As declarações de ontem foram um misto, apesar de reduzirem as compras de UST e MBS em 5 mil milhões cada (de um total de 45 e 40 mil milhões respectivamente), as taxas de juro vão se manter. Ontem, os mercados accionistas dos EUA, regozijaram-se com as declarações do Fed e as bolsas accionistas do Ásia-pacifico e europeias estão com fortes ganhos hoje, pode-se ver através do link da Bloomberg abaixo:

Dow Jones: +1.84%
S&P 500: +1.66%
Nasdaq: +1.15%
Russell 2000: +1.33%
EURUSD: 1.36-1.37 USD (não consegui confirmar a % de valorização do USD face ao EUR, devido a ser um mercado em continua negociação)

Fonte: Bloomberg - Stock Market & Financial Markets Overview
http://www.bloomberg.com/markets


Bloomberg Escreveu:A year ago the Fed set an explicit unemployment target of 6.5 percent before it starts to raise interest rates. Today, Fed chairman Ben S. Bernanke said that the Fed's benchmark rate, now 0.25 percent, is likely to stay low "well past the time that the unemployment rate declines below 6.5 percent." That "well past" sounds a lot like a quiet move downward in the Fed unemployment target.

Many economists have been pushing to lower the 6.5 percent target for a while.


Fonte: Bloomberg - The Market Now (December 18, 2013)
(newsletter)


Bloomberg Escreveu:Stocks rallied, sending benchmark indexes to all-time highs, as the Fed coupled its decision to taper with a stronger commitment to maintaining an accommodative policy. The Fed said its benchmark interest rate is likely to stay low “well past the time that the unemployment rate declines below 6.5 percent, especially if projected inflation continues to run below” the Fed’s 2 percent goal.

“The action today is intended to keep the level of accommodation the same overall and to push the economy forward,” Bernanke said. “We are committed to doing what is necessary to getting inflation back to target.”


Fonte: Bloomberg - Fed Trims QE Pace to $75 Billion on Labor Market Outlook (Dec 18, 2013 11:15 PM GMT)
http://www.bloomberg.com/news/2013-12-18/fed-cuts-qe-pace-to-75-billion-on-improved-job-market-outlook.html



Talvez mais fácil de se compreender e em Português:

Jornal de Negócios - Abertura dos mercados: Decisões da Fed animam mercados internacionais (19 Dezembro 2013, 07:56)
http://www.negocios.pt/mercados/detalhe/abertura_dos_mercados_decisoes_da_fed_animam_mercados_internacionais.html


Jornal de Negócios - Promessa de juros baixos da Fed anima bolsas europeias (19 Dezembro 2013, 10:32)
http://www.negocios.pt/mercados/detalhe/promessa_de_juros_baixos_da_fed_anima_bolsas_europeias.html


Com estas noticias, dá para ter uma noção, mas só no futuro, é que poderá saber as consequências dos QE, as reduções e final deles. A manutenção das taxas de juro baixas, é bom para a economia, acções e obrigações. O USD, poderá se valorizar devido as reduções dos QE, mas provavelmente não se irá valorizar muito, enquanto as taxas de juro se manterem baixas. Se com a injecção massiva de liquidez por parte dos QE, a inflação não subiu para os 2%, os activos considerados como protecção anti-inflação, como as TIPS e o ouro poderão continuar a se desvalorizar. Mas como não há uma data para terminar os QE e começar o aumento da taxa de juro e como serão feitas estas mudanças de redução dos QE e aumento das taxas, é complicado fazer previsões.
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Re: Projecto X - Fundos à la carte

por chico_laranja » 19/12/2013 10:24

Rick

Podes explicar o que irá ganhar e o que irá perder com esta baixa do QE?

Isso é economês para mim e fico um bocado à nora. Isso é bom ou mau para: Acções, Obrigações, Commodities e moeda (quais, curto, médio e longo prazo).

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Re: Projecto X - Fundos à la carte

por Midas » 18/12/2013 20:40

Um exemplo de ABS ("asset-backed securities"), de uma noticia de hoje:

Jornal de Negócios Escreveu:O Banif anunciou esta quarta-feira, 18 de Dezembro, que colocou no mercado 180 milhões de euros em títulos de dívida referentes a uma operação de securitização assente em carteiras de crédito ao consumo e automóvel originadas pelo Banif e Banif Mais.


Fonte: Jornal de Negócios - Banif emite 180 milhões de euros em dívida securitizada (18 Dezembro 2013, 17:05)
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/banif_emite_180_milhoes_de_euros_em_divida_securitizada.html
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Re: Projecto X - Fundos à la carte

por chico_laranja » 18/12/2013 20:38

Rick

Todos os artigos didácticos são sempre bem vindos.

Actualmente tu, o VG e o file112 têm enchido a wichlist de coisas a ler com calma e a processar.

Continua o excelente trabalho.

P.S.: Rick, os créditos da analogia não são meus. Como disse foi um artigo que li há uns 3 ou 4 anos mas perdi-lhe o rasto :-#
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Re: Projecto X - Fundos à la carte

por Midas » 18/12/2013 20:31

Bloomberg Escreveu:BREAKING NEWS

Fed Tapers QE to $75 Billion Monthly Pace, Starting in January

Dec 18, 2013 2:02 PM EST



Bloomberg Escreveu:BREAKING NEWS

Fed: Exceptionally Low Rates Until Joblessness Falls Well Past 6.5%


Dec 18, 2013 2:04 PM EST


Fonte: Bloomberg
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Re: Projecto X - Fundos à la carte

por Midas » 18/12/2013 20:25

zaq1 Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:Os REITs são um mundo completamente novo, até nos EUA, cada vez mais aparecem novas subclasses de REITs.

Não sei se existe interesse, por vossa parte, que eu faça um artigo mais detalhado sobre os REIT e talvez um artigo sobre os fundos de "private equity", apesar de serem diferentes, acabam por se cruzarem em algumas circunstâncias.



Interesse temos sempre porque continuamos a aprender com o teu excelente trabalho \:D/



Your wish, is my command. :mrgreen:
Comecei o artigo sobre os REITs, não pensei que fosse ficar tão extenso. :oops:
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Fundos de Investimento de Imobiliário (FII & REITs)

por Midas » 18/12/2013 19:39

Fundos de Investimento de Imobiliário (FII & REITs) (Parte I)

Neste artigo, irei falar sobre fundos de investimento de imobiliário (FII) ou como são como são conhecidos nos EUA, REITs ("real-estate investment trusts"). No final deste artigo, coloquei algumas fontes que consultei, como não fiz uma listagem completa de todas as fontes usadas, as coloquei, foram as fontes genéricas, que sei que usei, tendo havido outras que foram consultadas,


Imobiliário
Começado pela definição de "Imobiliário" ou em Inglês, "Real Estate", o imobiliário, define-se por ser terrenos com tudo o que está situado nele, podendo incluir terrenos por construir, casas, apartamentos, condomínios, edifícios de escritórios, lojas, fábricas, etc. O imobiliário como outros tipos de activos, também é influenciado por condições externas, como por exemplo, a localização dos imóveis, oferta de empregos, taxas de criminalidade, qualidade e oferta escolar, qualidade de vida, preços dos bens e a fiscalidade sobre os imóveis.

O imobiliário tem sido no passado, um bom activo para diversificação e como protecção contra a inflação. Segundo a National Council of Real Estate Investment Fiduciaries (NCREIF), a industria do imobiliário, tem continuamente demonstrado baixas correlações com as acções e obrigações. Os retornos do imobiliário tem sido superiores a taxa de inflação nos EUA, logo é uma boa protecção contra a inflação. Mas o imobiliário tem riscos, arrendamentos com contratos de aluguer de prazos mais longos, apesar de trazer o baixo risco de um rendimento fixo semelhante a investimentos em obrigações com pagamentos regulares e ficar menos exposto as oscilações de valor, perde parte da protecção anti-inflação e ele está sujeito fortemente ao aumento das taxas de juro e também aos instrumentos financeiros que têm o imobiliário como colateral. Para além dos riscos da localização, falados anteriormente. Uma boa carteira bem diversificada em REITs, para além da exposição a vários países, deve ser diversificada por regiões dentro de cada país e tipo de propriedade, pois o imobiliário é um bom indicador económico da situação económica de uma região ou país, os mercados imobiliários, poderão ter performances diferentes consoante o clima económico, por exemplo, um maior desenvolvimento industrial, poderá levar a melhores performances de REITs ligados a este segmento, ou um aumento da construção, levar a melhores retornos de REITs ligados a indústria da madeira. Os retornos historicamente têm se situado entre os retornos das acções e das obrigações.

O que são os REITs?
São empresas constituídas como fundos, que procuram beneficiar de um regime fiscal mais favorável, como por exemplo, isenção total ou parcial de impostos corporativos. Que pretendem ter uma fonte de financiamento alternativo, para além do papel comercial, empréstimos bancários, emissões obrigacionistas ou aumentos de capital, que obtêm através das entradas de novos investidores no fundo. E que também por existirem empresas com falta de liquidez ou por não querem ter preocupações com a gestão do imobiliário, que vendem o imobiliário aos REITs, para obter dinheiro e para se poderem concentrar no objectivo do seu negócio, podendo inclusivamente vir a deter acções do próprio REIT, passando depois a pagar uma renda pelo aluguer das instalações ou terreno ao REIT. As empresas que desejam se converter em REIT, têm de seguir determinados pressupostos legais, como por exemplo, distribuir no mínimo, 90% dos seus rendimentos aos seus accionistas (participantes do fundo). Os retornos médios anuais dos REITs dos EUA entre 1990 and 2010, medido através do indice padrão FTSE NAREIT Equity REIT Index foi de 9,9%. Tendo sido ultrapassado apenas pelas acções de média capitalização, com uma média anual de 10,3%. Neste periodo, as obrigações obtiveram 7% e as matérias-primas com apenas 4,5% anuais. Tendo os EUA sido os pioneiros no lançamento deste tipo de activo através de legislação aprovada em 1960. Outros países se seguiram, desde a década de 1990, tendo o Reino Unido, apenas criado legislação em 2006, entrado em vigor em Janeiro de 2007. Os REITs podem ser divididos em três tipos:

Equity REITs: São REITs que investem e possuem as propriedades, através da compra das propriedades, são responsáveis pelas acções e valor da propriedade, devido a serem accionistas e proprietários. Com o dinheiro investido no fundo, podem comprar os terrenos, construir, arrendar ou vender as instalações. Os rendimentos são principalmente, as rendas das propriedades.

Mortgage REITs (mREITs): Os mREITs investem e possuem hipotecas e não as propriedades. Os mREIT, compram as hipotecas ou as mortgage-backed securities (MBS) previamente efectuadas ou emprestam dinheiro para as hipotecas. A fonte do rendimento destes REITs advém dos juros pagos nos empréstimos hipotecários. Podendo os REITs a deter as propriedades, em caso de incumprimento dos pagamentos. Foram o primeiro tipo de REIT a aparecer nos EUA, na década de 1960.

Hybrid REITs: Este tipo de REIT combina as estratégias de investimento dos equity REITs e mortgage REITs, devido a investir tanto em propriedades como em hipotecas.


O que são as mortgage-backed securities (MBS)?
São títulos de dívida, com origem em empréstimos bancários, que através das hipotecas são transformadas em títulos de rendimento fixo, semelhantes a obrigações, tendo como colateral, propriedades, tais como terrenos, casas, apartamentos, espaços comerciais, etc. Foram juntamente com as obrigações do tesouro dos EUA, as US Treasuries, adquiridas pela Reserva Federal dos EUA (Fed) através dos quantitative easing (QE) adoptados, desde os finais de 2008 até a presente data, provocando valorizações nestes dois instrumentos, baixando as suas taxas de juro, "Yields". Com a perspectiva de redução do QE3, tanto as US Treasuries, como as MBS, têm vindo a desvalorizar. Este tipo de titulo de divida juntamente com os ABS ("asset-backed securities"), tiveram estiveram na origem da crise financeira nos EUA, em 2008. No gráfico abaixo, pode se ver a evolução deste ano, de ETFs de gestão passiva que seguem os respectivos índices padrão das MBS e das US Treasuries.

MBS & US Treasuries 2013.gif
Fonte: Bloomberg
MBS & US Treasuries 2013.gif (32.34 KiB) Visualizado 17418 vezes


Legenda:
MBB:US - iShares MBS ETF
Fund Type: ETF
Objective: Mortgage-Backed Arbitrage
Asset Class: Fixed Income
Geographic Focus: U.S.

TLH:US - iShares 10-20 Year Treasury Bond ETF
Fund Type: ETF
Objective: Government
Asset Class: Fixed Income
Geographic Focus: U.S.

TLT:US - iShares 20+ Year Treasury Bond ETF
Fund Type: ETF
Objective: Government
Asset Class: Fixed Income
Geographic Focus: U.S.



Na segunda parte deste artigo, irei me debruçar mais especificamente nos vários tipos de REITs.




Bibliografia
Bloomberg - http://www.bloomberg.com
Investopedia - http://www.investopedia.com
Wikipedia, the free encyclopedia https://en.wikipedia.org




Disclaimer: Este artigo é meramente didáctico e representa a minha visão sobre as temáticas e instrumentos financeiros abordados. Não pretende servir de aconselhamento financeiro para outros investidores.
Editado pela última vez por Visitante em 18/12/2013 20:28, num total de 2 vezes.
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Re: Projecto X - Fundos à la carte

por zaq1 » 18/12/2013 16:14

Rick Lusitano Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:Os REITs são um mundo completamente novo, até nos EUA, cada vez mais aparecem novas subclasses de REITs.

Não sei se existe interesse, por vossa parte, que eu faça um artigo mais detalhado sobre os REIT e talvez um artigo sobre os fundos de "private equity", apesar de serem diferentes, acabam por se cruzarem em algumas circunstâncias.



Interesse temos sempre porque continuamos a aprender com o teu excelente trabalho \:D/
 
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Re: Projecto X - Fundos à la carte

por Midas » 18/12/2013 15:55

Rick Lusitano Escreveu:Os REITs são um mundo completamente novo, até nos EUA, cada vez mais aparecem novas subclasses de REITs.


Quando me referi aos REITs serem um mundo completamente novo, referia-me que devido aos benefícios de um regime fiscal mais favorável, algumas empresas nos EUA, se estão a converter em fundos REIT, para principalmente não pagar IRC e terem mais facilidade de obterem dinheiro para investir, como uma fonte alternativa a empréstimos bancários ou obrigacionistas ou aumentos de capitais através de novas emissões accionistas. Noutros países, começaram recentemente a legislar sobre os REITs. E que devido a esta situação, tem aparecido, REITs de várias indústrias, edifícios de escritórios, de apartamentos, armazéns, edifícios industriais, hospitais, clínicas, centros comerciais, hotéis, terras de cultivo de madeira e de agricultura, etc. Agora fala-se da possibilidade de ser criar REITs de infraestruturas, que pode incluir as famosas Parceiras Público-Privadas (PPP), já existem 2 REITs de infraestruturas nos EUA, mas são fechados e muito especificos. REITs de casinos e de energia solar estão em calha de ser constituídos.

Não sei se existe interesse, por vossa parte, que eu faça um artigo mais detalhado sobre os REIT e talvez um artigo sobre os fundos de "private equity", apesar de serem diferentes, acabam por se cruzarem em algumas circunstâncias.
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Re: Projecto X - Fundos à la carte

por Midas » 18/12/2013 15:24

Chico, grande comentário, conseguistes fazer uma muita boa analogia. :clap:
Isso, vai de encontro com o que disse no meu artigo sobre o Imobiliário (Indirecto) vs. Infraestruturas, que é um modelo com contornos especulativos.

Dando um exemplo, através de uma noticia relativamente recente, sobre um novo produto financeiro, baseado nas RMBS ("residential mortgage-backed securities"), podem ler o restante texto do artigo, para ter uma noção deste mundo, o negrito vermelho de minha autoria:

Bloomberg Escreveu:Investors in Blackstone (BX) Group LP’s debut sale of bonds backed by U.S. rental homes are agreeing to accept more risk than in traditional mortgage deals by at least two measures -- along with an unproven business.

Blackstone’s Invitation Homes borrowed more through yesterday’s deal relative to the value of the houses serving as collateral for the bonds than recent residential-mortgage securities, according to data from ratings companies. The cushion to cover interest payments is also smaller than in deals tied to apartment complexes. Monthly rent checks from 3,207 properties will be used to service the $479.1 million of debt.

Five years after defaults on home loans packaged into securities helped trigger the worst financial crisis since the Great Depression, Wall Street is turning to bundling assets into bonds to help institutions buy and rent out properties. The transaction comes after Federal Reserve stimulus to bolster credit markets contributed to property gains exceeding 40 percent in some regions where Blackstone has been investing from California to Florida.


Bloomberg Escreveu:The 42 percent for the AAA portions in the Blackstone deal compares with about 30 percent for new commercial-mortgage bonds and 6 percent to 9 percent typically for prime home-loan deals since the crisis. Subprime residential transactions before housing collapsed often had 20 percent to 25 percent credit enhancement.


Fonte: Bloomberg - Blackstone Lures Investors to Home-Rental Bonds: Credit Markets (Nov 6, 2013 5:40 PM GMT)
http://www.bloomberg.com/news/2013-11-06/blackstone-lures-investors-to-home-rental-bonds-credit-markets.html
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Re: Projecto X - Fundos à la carte

por chico_laranja » 18/12/2013 13:50

Se é um mundo novo nos states então terão também a probabilidade de serem os novos subprimes. Fundos com retornos fora de série e que ninguém sabe muito bem o que está lá dentro :shock:

Deixam-me sempre de pé atrás estas novidades "fantabulásticas" que por serem novidades usam buracos existentes na regulação......

Ainda hoje penso numa metáfora que li uma vez em que comparava o subprime com o livro das dívidas do merceeiro.

O merceeiro tinha o livro com dívidas no valor de 1000€. 50€ eram praticamente irrecuperáveis, 100€ eram de cobrança duvidosa que iam pagando aos bocados de forma incerta e com atrasos, 750€ eram de gente que com +- dificuldades lá ia pagando e quase nunca falhava e 100€ eram dos que no dia que recebiam o ordenado pagavam logo sem falhar uma única vez.

Como a maioria era de boa cobrança vendia aquilo ao banco e a agência de rating da esquina dava aquilo um rating AA(pois lá no meio havia uma franja de perdidos mas era globalmente bom) pois até tinham casas de alto valor como garantia contra faltas de pagamento e tudo.

O banco local comprava centenas destes livros e vendia a um banco maior e a agencia de rating dava AA+ pois era quase tudo AA e alguns AAA.

O cliente do banco (gestores de fundos de reformas, cliente finais, etc..) ia ao banco e comprava aquilo como um produto com um retorno interessante e com qualidade inquestionável (quem duvida de um AA+ estável e certificado por várias agências de rating diferente??????).

O problema é que quem já raramente pagava deixou de poder pagar com o choque petrolífero, aumento dos juros e aumento de desemprego. Os que pagavam quase sempre fizeram downgrade e passaram a ser a categoria dos que pagavam quando dava e aos bocados e os que pagavam certinho fizeram o downgrade e passaram a ser dos que com dificuldade lá iam mantendo a coisa. O problema é que com o efeito bola de neve estes últimos foram fazendo downgrade para o patamar dos que iam pagando aos poucos e de forma incerta......

Claro está que quem comprou um produto AA+ em que os pagamentos entravam quase certinhos de repente ficou com um monte de dívidas de gente que estrebuchava pela vida e ia pagando quando podia. O problema é que a desvalorização do mercado fez com que as seguranças dadas elas dívidas não cobriam o dívida existente pois a casa dada como segurança para uma dívida de 300k$ passou a valer 150$ mas a dívida quando a pessoa deixou de pagar ainda ia nos 250k$.

Foi com uma metáfora assim que percebi o que era o subprime. Antes disso era uma coisa difusa de dívidas e créditos hipotecários que ficaram com um monte de casas sobrevalorizadas de gente que com a crise deixou de pagar.

O merceiro era o banco local
O bancário que comprava ao merceeiro era Freddie MACs, Fannie Mae e afins.
Os bancos grandes eram os Lehman Brothers e afins
Os clientes finais foi a malta toda que ficou a ardem com aquilo. Fundos de pensões de muitas empresas, fundos de reserva de vários organismos, igrejas, sociedades solidárias e afins....

Certamente é uma visão minimalista da coisa e que não está 100% correcta pois é uma metáfora recontada mas a essência era algo deste género.

Infelizmente perdi o rasto ao artigo original :wall:

Aqui tem tudo para acabar em algo do género: 1 condomínio tem 50 andares para alugar com uma taxa de ocupação de 90% mas tem uma dívida para pagar da construção desse condomínio. Alguém agrupa esses condomínios .... blá bla.... Fundo Imobiliário especial xpto com documentos pejados de letras miúdas e linguagem que apenas uma minoria entende..... até ao dia em que por um motivo qualquer a taxa de ocupação global passa dos 90% para 20, 30 ou 40% e algo que era rentável passa a elefante branco... Mete-me arrepios :shame: .
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
 
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por Midas » 18/12/2013 12:25

Por acaso, recentemente, ando a estudar os REITs, nomeadamente dos EUA e os possíveis fundos de investimento. Ando a juntar informação e a pensar se tenho material suficiente para fazer um artigo sobre este tema.
O problema do imobiliário, é que os fundos que são comercializados em Portugal, são de imobiliário indirecto, excepto uma mão cheia que são de imobiliário directo, dos quais existem 2 que poderão ser interessantes. Mas mesmo estes 2 fundos, que são domiciliados em Portugal, poderão levar uma machada no futuro, devido á alteração da fiscalidade em Portugal, numa proposta de lei do Orçamento de Estado de 2014, que contempla que os fundos de imobiliário passem a pagar 50% do IMI e do IMT, que antes estavam isentos. Estou a aguardar o 2014, para poder ver as alterações neste tipo de fundo. O negrito vermelho da minha autoria:

Rick Lusitano em 17/10/2013 22:23 Escreveu:Risco das políticas económicas: fiscalidade e legislação
Mais uma vez, ter apenas um país de domicílio, condiciona a diversificação, ter fundos apenas de um país, pode significar desastre, por exemplo, se a Irlanda tivesse cedido, as exigências da troika, aquando o resgate financeiro, a rentabilidade dos fundos baseados na Irlanda, teria-se reduzido devido ao aumento da carga fiscal. Ou se o Luxemburgo tivesse sido contagiado pelo peso excessivo do seu sector financeiro, na crise do Chipre, o governo Luxemburguês, teria de fazer alterações a sua enorme indústria de fundos de investimento. No caso Português temos recentemente, a proposta de lei do Orçamento do Estado de 2014, que altera o regime fiscal dos fundos de investimento Portugueses. As medidas incluem, deixar de cobrar os cerca de 25% de impostos directamente aos fundos e passar a cobrar a taxa liberatória na altura do regaste do fundo, por parte do investidor, semelhante ao que já acontece com os fundos domiciliados no estrangeiro, podendo ser também os 28% de imposto sobre o rendimento, cobrados aos regastes dos fundos estrangeiros. Outra medida, é a cobrança directa aos fundos de imposto de selo entre 0,01% e 2% do valor líquido do fundo. Os fundos imobiliários (FII) passam a pagar Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), deixando de estar isentos destes impostos e terão de pagar o valor correspondente a 50% destes impostos. Mas os fundos de investimento imobiliário para arrendamento habitacional (FIIAH), irão manter até 31 de Dezembro de 2015, o regime fiscal actual, com as isenções no IMI e IMT. Também existe a exigência de distribuição anual mínima, entre 70% a 90% dos resultados do fundo, podendo também afectar os fundos que têm uma política de distribuição de rendimentos de capitalização (também conhecidos por fundos de acumulação), este tipo de fundos representam a maioria dos fundos nacionais. Estas alterações na fiscalidade dos fundos mobiliários e imobiliários poderão afectar os seus retornos.


Fonte: A importância do domicílio dos fundos de investimento (2013-10-17)



EUA
Pelo que até agora percebi, os REIT, são empresas que se constituíram como fundos REIT, para poderem mais facilidades fiscais e para conseguirem melhor se financiar.
Muitos REIT, este ano, estão com as acções em terreno negativo, apesar do crescimento do imobiliário nos EUA, mas os REIT estão por lei, obrigados a pagarem dividendos aos accionistas, se querem continuar como REIT e beneficiar de um regime fiscal mais favorável.

Os fundos de imobiliário que tenham "mortgage REIT" (mREIT), um tipo de REIT, estão muito correlacionados com os aumentos de taxa de juro, devido a serem empréstimos para habitação, hipotecas ("mortgage"), que são transformadas num tipo de obrigações, as "Mortgage-backed securities" (MBS), que também se têm desvalorizado em 2013 devido á possibilidade de redução de compra das "US Treasuries" e MBS por parte do Fed. Os vários QE contemplavam a compra de "US Treasuries" e MBS, que provocaram a valorização das mesmas e a redução das "Yields". Se virem a carteira do fundo da Invesco, reparam que ele tem obrigações, talvez seja por isso, a diferença de desempenho dele em relação a outros da mesma categoria. As MBS e ABS ("Asset-backed securities") estiveram na origem da crise financeira nos EUA, em 2008.

A diferença entre o "Imobiliário Directo" e o "Imobiliário Indirecto", é que o "Imobiliário Directo" investe directamente nos terrenos/edifícios e obtêm rendas deles, são os "puros" REIT, empresas-fundos, enquanto o "Imobiliário Indirecto", tal como o nome indica, investe indirectamente neste segmento de mercado, através de compra de participações em REITs (incluindo os mREIT), sendo parecidos com os fundos de fundos, mas poderá eventualmente ter investimentos noutras áreas de negócio relacionadas. Dito isto, quantos fundos de imobiliário indirecto comercializados em Portugal, investem em REITs, e não em mREIT ou em empresas de construção ou ligadas à comercialização ou à gestão de imobiliário?

Os REITs são um mundo completamente novo, até nos EUA, cada vez mais aparecem novas subclasses de REITs.
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Re: Projecto X - Fundos à la carte

por bananaman » 18/12/2013 10:14

Amiais Escreveu:
SumonedSkull Escreveu:O que acham deste fundo?

IE00B2PPLQ62 BNY Mellon Global Property Securities Fund - A EUR Acc

Segue a mesma evolução do fundo de imobiliario da invesco recomendado neste tópico.
Mas tem subidas maiores e quedas maiores, porque tem só acções
Alem disso é domiciliado na irlanda

Acham que este é um bom fundo para representar o imobiliario para quem não quer mais obrigações e prefere maior retorno e volatilidade?


Eu tenho o Nordea-1 Global Real Estate e é muito similar a este BNY que apresentas, com a facilidade de se poder começar a investir com 50 euros, é bem mais mexido que o Invesco (q tb tenho). Neste momento estão ambos numa miséria com perdas superiores a 10% do meu lado. Segundo creio o conselho do Rick era de não investir nestes fundos de imobilidario indirecto. :wall:

Aqui tens um gráfico com os 3 fundos falados.


pretendo que o fundo de imobiliario faça parte de uma carteira diversificada de fundos de acções, obrigações e mistos de todo o mundo. Acho que preciso de imobiliário para diminuir a volatilidade da minha carteira de fundos - quando um fundo desce outro sobe (espero eu)

Uma coisa é certa: meste momento é melhor altura para investir em imobiliario do que à 1 mês atras
 
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Re: Projecto X - Fundos à la carte

por Amiais » 18/12/2013 9:46

SumonedSkull Escreveu:O que acham deste fundo?

IE00B2PPLQ62 BNY Mellon Global Property Securities Fund - A EUR Acc

Segue a mesma evolução do fundo de imobiliario da invesco recomendado neste tópico.
Mas tem subidas maiores e quedas maiores, porque tem só acções
Alem disso é domiciliado na irlanda

Acham que este é um bom fundo para representar o imobiliario para quem não quer mais obrigações e prefere maior retorno e volatilidade?


Eu tenho o Nordea-1 Global Real Estate e é muito similar a este BNY que apresentas, com a facilidade de se poder começar a investir com 50 euros, é bem mais mexido que o Invesco (q tb tenho). Neste momento estão ambos numa miséria com perdas superiores a 10% do meu lado. Segundo creio o conselho do Rick era de não investir nestes fundos de imobilidario indirecto. :wall:

Aqui tens um gráfico com os 3 fundos falados.
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Re: Projecto X - Fundos à la carte

por bananaman » 18/12/2013 9:33

O que acham deste fundo?

IE00B2PPLQ62 BNY Mellon Global Property Securities Fund - A EUR Acc

Segue a mesma evolução do fundo de imobiliario da invesco recomendado neste tópico.
Mas tem subidas maiores e quedas maiores, porque tem só acções
Alem disso é domiciliado na irlanda

Acham que este é um bom fundo para representar o imobiliario para quem não quer mais obrigações e prefere maior retorno e volatilidade?
 
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Re: Ferramentas para criação de carteiras

por Midas » 17/12/2013 16:59

file 112 Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:Adicionei várias ferramentas da Morningstar para criação de carteiras, todas em língua Portuguesa, "Carteiras - Criação", no post "Ferramentas diversas", elas são ferramentas extra-Morningstar Portugal, pois não existem na Morningstar Portugal, a "Instant X-Ray™", não está disponível nas Morningstar dos vários países de forma gratuita, podendo apenas usada por subscritores pagantes, através da subscrição "Premium". A ferramenta "Fund Compare" ou "Comparador de Fundos" está disponível em vários países, excepto na Morningstar Portugal.

No Banco Best, está disponível, o "Fund Compare" ou "Comparador de Fundos" e o "Instant X-Ray™" mas sem a opção "Holding Overlap" ou em Português "Sobreposição de ativo".

O "Instant X-Ray™" da Morningstar UK, tem uma particularidade, que é uma opção extra, que a Morningstar do Banco Best, não tem, a "Holding Overlap" ou em Português "Sobreposição de ativo", que permite ver as sobreposições de activos, ou seja, os activos que as carteiras dos fundos têm em comum.


:arrow: Ferramentas diversas (2013-10-31)


@Rick: Sempre a facilitar os investidores com novas opções de ferramentas. Continua com a tua missão de espécie de "Serviço Público Financeiro".
Obrigado.

Abr,

file 112



file 112 Escreveu:A partir de amanhã entro em férias natalícias até ao final do ano e vou até às minhas origens – Viseu – para rever a família e os amigos de infância e saborear, por exemplo, um bom cabrito na brasa acompanhado de um arroz aquoso com grelos, feijão catarino e pimento vermelho, regado com um tinto reserva da herdade das Servas de 2007 (Estremoz) e depois com os doces beber um vinho branco late harvest (colheita tardia) de 2007 da Quinta do Portal (Douro). Que tal, parecem-lhe bem o menu?
Amigos foristas, desejo-lhes um bom Natal e um ano novo de 2014 com mais retornos que o de 2013, mas não se esqueçam que mais importante que otimizar os retornos é otimizar a nossa felicidade – sejam felizes – e tentem otimizar as seguintes 3 variáveis da felicidade (esta máxima é minha): Relacionamento amoroso alfa (outperformance), boa comida e um bom vinho tinto.


Obrigado, espero que faças uma boa viagem de ida e volta, uma estadia repleta de felicidade junto das pessoas que mais gostas, com o calor de uma lareira e humano. Vejo que irás ficar bem servido ao nivel alimentar. Obrigado pelos textos com nos presenteias. Vais para Viseu, mas deixas um presente para nós, um novo texto para ler. Feliz Natal e boas entradas no novo ano. Imagem
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Re: Ferramentas para criação de carteiras

por Outlier » 17/12/2013 16:31

Rick Lusitano Escreveu:Adicionei várias ferramentas da Morningstar para criação de carteiras, todas em língua Portuguesa, "Carteiras - Criação", no post "Ferramentas diversas", elas são ferramentas extra-Morningstar Portugal, pois não existem na Morningstar Portugal, a "Instant X-Ray™", não está disponível nas Morningstar dos vários países de forma gratuita, podendo apenas usada por subscritores pagantes, através da subscrição "Premium". A ferramenta "Fund Compare" ou "Comparador de Fundos" está disponível em vários países, excepto na Morningstar Portugal.

No Banco Best, está disponível, o "Fund Compare" ou "Comparador de Fundos" e o "Instant X-Ray™" mas sem a opção "Holding Overlap" ou em Português "Sobreposição de ativo".

O "Instant X-Ray™" da Morningstar UK, tem uma particularidade, que é uma opção extra, que a Morningstar do Banco Best, não tem, a "Holding Overlap" ou em Português "Sobreposição de ativo", que permite ver as sobreposições de activos, ou seja, os activos que as carteiras dos fundos têm em comum.


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@Rick: Sempre a facilitar os investidores com novas opções de ferramentas. Continua com a tua missão de espécie de "Serviço Público Financeiro".
Obrigado.

Abr,

file 112
 
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Re: Projecto X - Fundos à la carte

por chico_laranja » 17/12/2013 12:03

Fixe.

Essa da sobreposição é bem interessante.

Mais um sítio para investir tempo.

Obrigado Rick
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Ferramentas para criação de carteiras

por Midas » 17/12/2013 1:49

Adicionei várias ferramentas da Morningstar para criação de carteiras, todas em língua Portuguesa, "Carteiras - Criação", no post "Ferramentas diversas", elas são ferramentas extra-Morningstar Portugal, pois não existem na Morningstar Portugal, a "Instant X-Ray™", não está disponível nas Morningstar dos vários países de forma gratuita, podendo apenas usada por subscritores pagantes, através da subscrição "Premium". A ferramenta "Fund Compare" ou "Comparador de Fundos" está disponível em vários países, excepto na Morningstar Portugal.

No Banco Best, está disponível, o "Fund Compare" ou "Comparador de Fundos" e o "Instant X-Ray™" mas sem a opção "Holding Overlap" ou em Português "Sobreposição de ativo".

O "Instant X-Ray™" da Morningstar UK, tem uma particularidade, que é uma opção extra, que a Morningstar do Banco Best, não tem, a "Holding Overlap" ou em Português "Sobreposição de ativo", que permite ver as sobreposições de activos, ou seja, os activos que as carteiras dos fundos têm em comum.


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Escolhas de fundos para 2014 - Gestoras espanholas

por Midas » 16/12/2013 15:18

Os fundos favoritos das gestoras espanholas para 2014:

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Top fondos favoritos de selectores españoles para 2014.jpg
Top fondos favoritos de selectores españoles para 2014.jpg (156.4 KiB) Visualizado 19194 vezes


Fonte: Funds People España - Los selectores españoles eligen sus fondos favoritos para tomar exposición a bolsa en 2014 (16 diciembre del 2013 - 07:55 hrs.)
http://www.fundspeople.com/noticias/los-selectores-espanoles-eligen-sus-fondos-favoritos-para-tomar-exposicion-a-bolsa-en-2014-121546
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Mitos & Anomalias

por Midas » 14/12/2013 20:25

Mitos & Anomalias

Neste post, irei colocar informação sobre mitos e anomalias nos mercados financeiros, a informação aqui colocada pretende ser um ponto de partida, com conteúdos de fácil compreensão, para quem quiser saber mais, deve aprofundar em fontes mais especializadas. Como toda a informação, deve confrontada com várias fontes. Apesar de ser de outro contexto, o da saúde, deixo um exemplo:


July effect

The July effect, sometimes referred to as the July phenomenon, is a perceived increase in the risk of medical errors and surgical complications that occurs in association with the time of year in which United States medical school graduates begin residencies. A similar period in the United Kingdom is known as the killing season.

Fonte: Wikipedia, the free encyclopedia - July effect
http://en.wikipedia.org/wiki/July_effect



ANOMALIAS
Imagem Wikipedia, the free encyclopedia - Market anomaly LINK
Imagem Investopedia - Making Sense Of Market Anomalies LINK [TOP INFO]




EFEITOS CALENDÁRIO
"Calendar effect"
Imagem Investopedia - Calendar Effect LINK
Imagem Wikipedia, the free encyclopedia - Calendar effect LINK
Imagem Investopedia - Capitalizing On Seasonal Effects LINK [TOP INFO]



"January effect"
Imagem Investopedia - January Effect LINK
Imagem Wikipedia, the free encyclopedia - January effect LINK



"January barometer"
Imagem Investopedia - January Barometer LINK
Imagem Wikipedia, the free encyclopedia - January barometer LINK



"Sell in May and go away" / "Halloween indicator/strategy"
Imagem Investopedia - Sell In May And Go Away LINK
Imagem Investopedia - Halloween Strategy LINK
Imagem Wikipedia, the free encyclopedia - Sell in May LINK
Imagem Investopedia - Sell In May – Yay Or Nay? LINK



"Mark Twain effect" / "October effect"
Imagem Investopedia - October Effect LINK
Imagem Wikipedia, the free encyclopedia - Mark Twain effect LINK



"Santa Claus rally" / "December effect"
Imagem Investopedia - Santa Claus Rally LINK
Imagem Wikipedia, the free encyclopedia - Santa Claus rally LINK



"Monday effect"
Imagem Investopedia - Monday Effect LINK



"Weekend effect"
Imagem Investopedia - Weekend Effect LINK



"Turn-of-the-Month effect"




EFEITOS POLÍTICOS
"The congressional effect"
Imagem Wikipedia, the free encyclopedia - The Congressional Effect LINK



Efeito bancos centrais
Criação minha, que passo a explicar, os mercados são influenciados pelas declarações e políticas monetárias por parte dos bancos centrais e seus elementos. Podendo, os mercados, ter alterações nas valorizações por antecipação, por prever mudanças nas políticas adoptadas pelos bancos centrais. Pelas declarações de elementos decisores, que pela sua importância, pelo discurso adoptado, pela transparência do mesmo, provocam mudanças nos mercados. Ou simplesmente, pelas decisões dos bancos centrais. Exemplos disso, são as declarações dos elementos e as decisões da Reserva Federal dos EUA (Fed), ou do Banco Central Europeu (BCE).



"Presidential election cycle effect"
Imagem Investopedia - Presidential Election Cycle (Theory) LINK
Imagem Investopedia - The Market And Presidential Promises LINK




Nota: As bandeiras simbolizam o país de origem da informação.

Legenda:
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