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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Rick Lusitano Asset Management PLC

por Rick Lusitano (New) » 23/1/2014 19:11

Rick Lusitano Asset Management PLC

Neste post, coloco os fundos de investimento de uma nova gestora, a Rick Lusitano Asset Management PLC, estes fundos são todos geridos pelo gestor Rick Lusitano. Excluindo o fundo misto, o "RLIF Lazy Portfolio Cautious Global Fund EUR Acc", que pretende ser um lazy portfolio de longo prazo, todos os outros Rick Lusitano Investment Funds (RLIF) são fundos de alocações tácticas para o ano 2014, sendo iniciados em 31 de Dexembro de 2013 e irão terminar todos em 31 de Dezembro de 2014. Os activos dos fundos serão inalteráveis, ou seja, não haverá alterações nas carteiras. E são todos fundos fechados. Poderão seguir a evolução destes fundos através do site Unience.

Todos os fundos desta gestora podem ser vistos na opção "Simulated" em:
Rick Lusitano Asset Management PLC Unience


MISTOS - EUR
Mistos Defensivos Globais
Imagem RLIF Lazy Portfolio Cautious Global Fund EUR Acc Unience



ACÇÕES - EUR
Acções Europa-Japão
Imagem RLIF Tactical Deluxe 2014 Euro-Japanese Fund EUR Acc Unience

Acções Europa-Japão-Ibéria
Imagem RLIF Tactical Hard 2014 Iberian Fund EUR Acc Unience

Acções Europa-Japão-Europa Latina
Imagem RLIF Tactical Hard Plus 2014 Latin Fund EUR Acc Unience

Acções Europa Latina
Imagem RLIF VirtuaGod Syle Latin Fund EUR Acc Unience



ACÇÕES - USD
Acções Multi-Sector
Imagem RLIF Tactical Agressive 2014 Future Tendencies Fund USD Acc Unience




Nota: As bandeiras simbolizam o país, aonde estão domiciliados, os fundos de investimento, estão estes, sujeitos ás condições legais existentes nesse país.

Legenda:
Imagem Luxemburgo

EUR - Euro
USD - US Dollar



DISCLAIMER: Estes "fundos" são fictícios, carteiras simuladas e não representam nenhuma proposta de compra ou de venda de qualquer activo envolvido. O artigo serve como conteúdo didático. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.
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Re: Fundos à la carte

por kafkaesque » 23/1/2014 16:51

By the way, algum sítio onde consiga retirar cotações históricas diárias de fundos?
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FOREX - 1º Tri - 2014

por Rick Lusitano (New) » 23/1/2014 16:25

Uma analise de um colega forista, o djovarius, que gosto de ler, sobre o Forex (e afins). Sugiro que acompanhem este tópico, mesmo que não queiram a parte mais de Analise Técnica e trades, podem ler as habituais analises de qualidade do djovarius:

djovarius em 23/1/2014 13:02 Escreveu:Boa tarde a todos,

Pois isto tem sido uma semana algo triste já que muitos ativos não se definem, para baixo ou para cima.
Mas agora já noto coisas interessantes... desde logo, o Cable mantém um viés de alta, já tendo atingido 1.66 - reflete a hipótese de elevação dos juros no Reino Unido, devido a bons indicadores em comparação com os EUA.
O EUR/USD continua suportado na casa de 1.35xx o que pode sinalizar melhores dias para o EUR. Aqui, há que ressalvar uma diferença: não vemos a zona EUR com mais força que os EUA. Seja como for, podemos ter uma Libra mais forte do que o EUR, como já se nota no EUR/GBP.
De resto, o JPY teve ali aquela pequena correção em alta, mas nada de espantoso. Continuamos a crer que há muito interesse local na depreciação do JPY, situação que deve continuar. Recorde-se que uma forte apreciação desta divisa, seria sempre sinal de algo péssimo para a generalidade dos mercados, como já vimos no passado.

Finalmente, o AUD/USD - aqui tínhamos a zona de suporte de 0.88xx a qual foi quebrada, recuperada e novamente quebrada. Eis aqui algo que pode ser um dos "trades" do ano, desde que continuem a piorar as perspetivas globais e o preço das "commodities" não petrolíferas. Continuo a seguir com muita atenção.

Abraço

dj


Fonte: FOREX - 1º Tri - 2014 - http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=82902&p=1089605#p1089605
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Re: Fundos à la carte

por Outlier » 23/1/2014 16:22

Amiais Escreveu:File 112,
obrigado pelos comentários. Só apresentei a parte accionista da minha carteira, e o percentual que mostro é só desta parte. Tenho a parte obrigacionista congelada por enquanto.
Se incluir os fundos de REIT indirecto na parte accionista, como fiz, tenho cerca de 60% obrigações e 40% stock.
Quando apostei no REIT foi para tentar adicionar componente "real" à carteira, é também essa a razão de ter o Invesco BRA, que é um fundo misto, e tem cerca de 1/3 da carteira em ouro. Ter commodities em carteira não me parece fácil.

Não me desfiz dos fundos REIT quando estavam com -15%, agora q estão com -8/10% posso esperar mais um pouco.

Eu para a minha carteira core estou à procura de uma alocação relativamente estática, não ao sabor das modas. Tenho depois outra carteira de menor valor onde tenho algumas 'apostas' por exemplo esse JPMorgan Europe Technology D EUR Acc q está com uns belos +7% em 2/3 meses. Para esta carteira menor penso também em ver se consigo aplicar algumas das coisas que falamos no ano passado, de moving averages e de comprar e vender baseado na força relativa, mas até ter tempo de fazer uns belos backtestings não me meto nisso.


@Amiais:
Esquece aquela dos REIT's serem uma componente "real" na carteira, porque neste mundo com cada vez menos valores de referência e com o mercado global condicionado pela Fed dos EUA, com exceção da matemática e das ciências exatas, nada deste mundo onde entra o Homem politico e emocional é real.

No mercado, anda um pequeno grupo de grandes institucionais, com a ajuda da Fed, a tentar enganar a restante parte dos institucionais e a quase totalidade do retalho.

Infelizmente para nós do retalho, o mercado está longe de ser livre e não segue apenas factores económicos como os fundamentais das empresas e a macroeconomia global, e até por vezes os resultados são contraditórios com aqueles fundamentais. O mercado tem policy/politica a mais e inspection/fiscalização a menos, pelo que para sermos bem sucedidos temos que saber interpretar a componente "mafiosa" do mercado. O mercado não é para "virgens" ou para bons rapazes do clero.

Se fosse eu não estava à espera de reduzir muito mais as perdas de que falas de 8-10% nos REIT's, porque para anular uma perda de 10% terias que ganhar noutro fundo cerca de 13.9%, o que é perfeitamente viável em bons fundos da Europa, mas se deixarmos passar muito tempo corremos o risco de não atingir tal valorização na Europa ao mesmo tempo que aquelas perdas podem não diminuir. Há cerca de 4 anos vendi o maior fundo que tinha a perder 15% e nessa altura foi a melhor coisa que fiz, pois recuperei tudo e ainda tive mais valias da ordem de +10% quando voei para um fundo do Brasil.

Abr,

file 112
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Re: Fundos à la carte

por kafkaesque » 23/1/2014 16:06

file 112 Escreveu:
Kafkaesque Escreveu:Viva,

Neste momento tenho a minha carteira de fundos assim:

JPMorgan Funds – Europe Dynamic Small Cap D (acc) - EUR - 33%
JPMorgan Funds – Europe Small Cap D (acc) - EUR - 33%
JPMorgan Funds – Europe Equity Plus D (acc) - EUR - 33%

Pretendo diversificar um pouco (nomeadamente para large caps):

Estou a pensar investir nestes fundos (large-caps e saúde que é um sector em que acredito):

Nordea-1 Global Stable Equity Fund E EUR
JPMorgan Funds – Germany Equity D (acc) - EUR
BlackRock Global Funds - World Healthscience E2 EUR

Vou manter a estratégia de ter uma carteira de fundos em que cada fundo tem um peso de 1/N.
Não pretendo biotecnologia directamente (franklin e afins) pois estou exposto a esses de outra forma ...

Alguma sugestão?


@Kafkaesque:
Se queres large caps e do estilo growth na Europa, podes ir para este "porta-aviões": Fidelity Euro Blue Chip E EUR http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... 4IQD&tab=3

Chamo a atenção que os fundos com o estilo de gestão Dynamic são dos que têm mais risco/volatidade das ações, pois o gestor tem toda a liberdade de decidir, não está amarrado a nada, e este tipo de gestão tem o objetivo principal de atingir um alto nível de retornos à custa de uma volatilidade/desvio padrão excessivo, o que é bom num acentuado bull market mas é péssimo num downside acentuado, podendo ser demolidor para a carteira. Esta gestão é do tipo agressiva, pelo que temos que ter consciência disso mesmo e praticar o respetivo market timing adequado.

Para mim está fora de questão subscrever este ano qualquer fundo do setor saúde ou do setor de biotecnologia, dada a brutal valorização que tiveram no último ano, e mais tarde ou mais cedo o mercado vai fazer uma correção de relativo afundanço, porque a atual subida é insustentável.
Nós não podemos ir à procura das últimas migalhas do upside, porque senão corremos o risco de perdermos grande parte do outro pão que não tem nada a ver com tal asneira.

Abr,

file 112


file 112, obrigado. Estou consciente que os Dynamic têm esse tipo de risco, e é essa a razão pela qual quero diversificar. Essa sugestão do Euro Blue Chip parece óptima para eventualmente substituir pelo do sector de saúde.

Muito obrigado!
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Re: Fundos à la carte

por Outlier » 23/1/2014 15:55

Kafkaesque Escreveu:Viva,

Neste momento tenho a minha carteira de fundos assim:

JPMorgan Funds – Europe Dynamic Small Cap D (acc) - EUR - 33%
JPMorgan Funds – Europe Small Cap D (acc) - EUR - 33%
JPMorgan Funds – Europe Equity Plus D (acc) - EUR - 33%

Pretendo diversificar um pouco (nomeadamente para large caps):

Estou a pensar investir nestes fundos (large-caps e saúde que é um sector em que acredito):

Nordea-1 Global Stable Equity Fund E EUR
JPMorgan Funds – Germany Equity D (acc) - EUR
BlackRock Global Funds - World Healthscience E2 EUR

Vou manter a estratégia de ter uma carteira de fundos em que cada fundo tem um peso de 1/N.
Não pretendo biotecnologia directamente (franklin e afins) pois estou exposto a esses de outra forma ...

Alguma sugestão?


@Kafkaesque:
Se queres large caps e do estilo growth na Zona Euro, podes ir para este "porta-aviões": Fidelity Euro Blue Chip E EUR http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... 4IQD&tab=3

Chamo a atenção que os fundos com o estilo de gestão Dynamic são dos que têm mais risco/volatidade das ações, pois o gestor tem toda a liberdade de decidir, não está amarrado a nada, e este tipo de gestão tem o objetivo principal de atingir um alto nível de retornos à custa de uma volatilidade/desvio padrão excessivo, o que é bom num acentuado bull market mas é péssimo num downside acentuado, podendo ser demolidor para a carteira. Esta gestão é do tipo agressiva, pelo que temos que ter consciência disso mesmo e praticar o respetivo market timing adequado.

Para mim está fora de questão subscrever este ano qualquer fundo do setor saúde ou do setor de biotecnologia, dada a brutal valorização que tiveram no último ano, e mais tarde ou mais cedo o mercado vai fazer uma correção de relativo afundanço, porque a atual subida é insustentável.
Nós não podemos ir à procura das últimas migalhas do upside, porque senão corremos o risco de perdermos grande parte do outro pão que não tem nada a ver com tal asneira.

Abr,

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Re: Fundos à la carte

por kafkaesque » 23/1/2014 15:03

Viva,

Neste momento tenho a minha carteira de fundos assim:

JPMorgan Funds – Europe Dynamic Small Cap D (acc) - EUR - 33%
JPMorgan Funds – Europe Small Cap D (acc) - EUR - 33%
JPMorgan Funds – Europe Equity Plus D (acc) - EUR - 33%

Pretendo diversificar um pouco (nomeadamente para large caps):

Estou a pensar investir nestes fundos (large-caps e saúde que é um sector em que acredito):

Nordea-1 Global Stable Equity Fund E EUR
JPMorgan Funds – Germany Equity D (acc) - EUR
BlackRock Global Funds - World Healthscience E2 EUR


Vou manter a estratégia de ter uma carteira de fundos em que cada fundo tem um peso de 1/N.
Não pretendo biotecnologia directamente (franklin e afins) pois estou exposto a esses de outra forma ...

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Re: Fundos à la carte

por kafkaesque » 23/1/2014 14:55

Rick Lusitano Escreveu:
Kafkaesque Escreveu:
Depois de ter lido, na diagonal, algumas coisas do ficheiro, achei muito anti-Portugal, apesar de algumas verdades, e dando a importância que se pode dar a uma gestora de fundos dos EUA, a New York-based fund "Tortus Capital Management LLC", que poderá interesses em falar da maneira como fala, neste caso contra Portugal. Resolvi dar um olhar mais especifico á gestora em si, para ver qual poderia ser o seu interesse e voilá:

The Wall Street Journal Escreveu:The presentation does not note how large Tortus’s position against Portugal is, or the firm’s assets under management.

If he’s right, this could be a heroic and very public call. The market clearly does not agree with him.

If this all rings a bell, that could be because it bears echoes of a campaign from investment-firm Japonica Partners, which made a very public bullish case for Greece, arguing that Greece was being treated harshly by credit rating companies. Japonica–which said in November that it owns Greek bonds (though it didn’t say how many)–reckons Greece should be rated A+ and be paying interest rates of below 5% on its debt (Greek 10-year bonds currently yield about 7.5%, according to Tradeweb). It launched a series of unsuccessful tenders—an unusual move in sovereign debt markets—offering to buy up bonds from those who may not hold such a positive view.

It is unclear what is to be gained from such public pronouncements on euro-zone government bonds. But it all makes for entertaining reading.


Fonte: The Wall Street Journal - Fund Turns to Web to Rail Against Portugal (Jan 9, 2014 8:30 am)
http://blogs.wsj.com/moneybeat/2014/01/09/fund-turns-to-web-to-rail-against-portugal-bond-rally/



Do teu ficheiro, página 23, é o mais importante para nós investidores. O que é que Portugal fez por nós cidadãos?

Tortus Capital Management Escreveu:Mostly Benefits Banks, and Hedge
Funds in the UK, US…


Bom ponto, obrigado Rick pelo teu comentário.
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Re: Fundos à la carte

por Amiais » 23/1/2014 14:22

File 112,
obrigado pelos comentários. Só apresentei a parte accionista da minha carteira, e o percentual que mostro é só desta parte. Tenho a parte obrigacionista congelada por enquanto.
Se incluir os fundos de REIT indirecto na parte accionista, como fiz, tenho cerca de 60% obrigações e 40% stock.
Quando apostei no REIT foi para tentar adicionar componente "real" à carteira, é também essa a razão de ter o Invesco BRA, que é um fundo misto, e tem cerca de 1/3 da carteira em ouro. Ter commodities em carteira não me parece fácil.

Não me desfiz dos fundos REIT quando estavam com -15%, agora q estão com -8/10% posso esperar mais um pouco.

Eu para a minha carteira core estou à procura de uma alocação relativamente estática, não ao sabor das modas. Tenho depois outra carteira de menor valor onde tenho algumas 'apostas' por exemplo esse JPMorgan Europe Technology D EUR Acc q está com uns belos +7% em 2/3 meses. Para esta carteira menor penso também em ver se consigo aplicar algumas das coisas que falamos no ano passado, de moving averages e de comprar e vender baseado na força relativa, mas até ter tempo de fazer uns belos backtestings não me meto nisso.
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Re: Fundos à la carte

por Outlier » 23/1/2014 14:01

Amiais Escreveu:Ando a matutar como melhorar a minha carteira principal, na parte das acções.

Tenho os seguintes fundos em carteira:

Acções Globais:
Threadneedle Global Equity Income Retail EUR Acc [GB00B1Z2NR59] - 15%
Invesco Global Smaller Companies Equity Fund Class E Accumulation [LU0607512935] - 15%

Acções Europa (small)
Franklin European Growth N Acc € [LU0122612764] - 7%
F&C European Small Cap A [LU0207432559] - 16%

Acções USA
Credit Suisse Equity Fund (Lux) USA Value B [LU0187731129] - 7%

Acções Infrastuturas
UBS (Lux) Equity Fund - Infrastructure (EUR) P-acc [LU0366711900] - 14%

Imobiliario Indirecto Global
Nordea-1 Global Real Estate Fund E EUR [LU0705260262] - 13%
Invesco Global Income Real Estate Securities Fund E [LU0367026050] - 13%



Tenho ainda o Invesco BRA em carteira.

Sugestões são muito bem vindas por parte de todos.
A carteira é para ser mantido por um prazo longo.


@Amiais:
Não referes o fundo em concreto da Invesco BRA pelo que não vou comentar, mas sem este fundo o somatório das percentagens dos fundos acima indicados já dá 100%, pelo que há um erro qualquer.

A tua carteira tem um peso muito exagerado de Real Estate (26%) e eu pessoalmente acho que já foi chão que deu uvas, mas agora o chão já está tão cheio de edificações (a China até já tem cidades fantasmas novas mas sem inquilinos) e tão cedo não se deve voltar aos retornos de um passado relativamente recente. Eu se estivesse a perder nestes fundos da ordem de 5% ou um pouco mais, vendia-os todos, porque aí só teria que ir para fundos que me dessem um retorno de no mínimo de cerca de 7% (5% / 0.72) para compensar aquele prejuízo. Eu deixava só uma percentagem residual no Real Estate para libertar capital para subscrever novos fundos que abaixo vou recomendar.

O fundo global da Invesco não tem histórico de 3 anos e também não gosto dele quando comparado com o fundo Franklin Global Small-Mid Cap Growth N USD, pelo que o substituia por este.

Como tu não apresentas obrigações, vou recomendar um fundo global de ações com o menor desvio padrão que conheço de quaisquer fundos acionistas e até está abaixo da média de risco das obrigações, que é o fundo Fidelity Global Opportunities E EUR, que o ano passado dececionou nos retornos mas acredito que este ano vai recuperar terreno, isto porque os grandes retornos dos EUA, Europa e Japão vão diminuir e as pessoas vão reduzir a sua volatilidade progressivamente e voar para a segurança. Aquele fundo da Fidelity é dos fundos que dá mais segurança, pois tem um DP a 3 anos de 8.35%, que para um fundo de ações é um valor do outro mundo, sendo uma espécie de PPR que toda a gente deveria ter na sua carteira.

O mercado acionista caracteriza-se por ondas cíclicas, só que nós nunca sabemos qual é a amplitude ou comprimento das ondas de tendencias de upside e de downside, pelo que não sabemos se esta onda de bul market nos EUA e Europa vai continuar pelo 3º ano consecutivo (se o fôr é caso inédito no pós crash de 2008). Eu continuava a entrar na Europa e mais prudente nos EUA, porque as ações da Europa estão relativamente mais baratas.

A teoria do equilibrio do mercado global sempre funcionou, pelo menos, no médio prazo. Sendo assim, com a possibilidade de poder haver 3 anos seguidos de bons retornos nos EUA e na Europa e o ano passado, com exceção do japão, ter sido péssimo para a Ásia, e tendo em conta que se se deixar mergulhar demais a ponta de um barco em relação à ponta contrária, o barco pode-se afundar por completo, acho que é do interesse dos EUA e da China não deixarem a ponta da Ásia do barco afundar-se mais, pois isso seria péssimo para a economia global. Assim, dado que à China não lhe falta capital excedentário, porque não pensar que a China pode também implementar um programa expansionista com o objetivo dos QE's da Fed e assim levantar da letargia o mercado asiático, facilitando, por ex., o consumo interno.

Assim, eu entraria de caras na Indonésia, porque é o país da Ásia que tem as ações mais baratas, pois os retornos dos últimos 3 anos são bastante negativos, especialmente o ano passado com perdas superiores a 25%. Não me venham com a história de que a moeda da Indonésia ainda pode desvalorizar mais face ao USD, quando fôr extinto o QE 3 da Fed, e assim as ações poderem baixar ainda mais, porque acho que o mercado atual das ações já incorporaram essa correção toda. Quando se sabe mais ou menos o limite do prazo de uma medida, o mercado como sempre antecipa esse fim e incorpora no preço atual da ação o gap para o futuro mais ou menos conhecido. O mercado não dorme e antecipa-se sempre ao futuro e nós temos que pensar como os institucionais e não como os do retalho.
Os grandes institucionais anda sempre a procura de ações baratas, e até manipulam mercados de baixo volume para o efeito, e ao perguntarem a si próprios: Qual o mercado mais barato na Ásia e com maior margem de valorização no futuro próximo? A resposta é: INDONÉSIA.
O JPMorgan e a Parvest têm fundos da indonésia em euros, pelo que eu escolheria um destes fundos para entrar já, pois este mercado em 2014 já é o que mais mexe favoravelmente na Ásia.

Por fim, na Europa eu subscrevia o fundo JPMorgan Equity Plus D EUR e o JPMorgan Europe Technology D EUR Acc, como reforço ao que tens e em detrimento do Real Estate, por considerar que aqueles dois fundos, especialmente o 1º, têm uma boa relação de retornos ajustada ao risco, e também acredito no setor tecnologia.

Abr,

file 112

P.S. O fundo F&C European Small Cap A [LU0207432559] que tens, é dos fundos europeus de small caps com melhor desempenho nos últimos 3 anos, com uma rent. média brutal de 19.35% e um RS de 1.38.
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Re: Fundos à la carte

por Amiais » 23/1/2014 10:51

Obrigado pelo feedback Chico,
O meu objectivo e' aumentar a componente total de accoes na minha carteira, e ter uma alocacao boa e diversificada.

Da minha analise preliminar acho que poderia reforcar a nivel de:
Localizacao:
* Emergentes/Mercados Fronteira
* Japao

Sectores
* Consumer Staples
* Saude

Penso talvez em reduzir o REIT indirecto (mas para ja' esta' bem negativo), substituir aquele fundo USA por outro baseado em EUR para os US of A.

PS: Teclado sem acentos
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Re: Fundos à la carte

por chico_laranja » 23/1/2014 10:32

Amiais

A tua carteira de acções aparentemente parece-me equilibrada embora penda um pouco para os EUA e Europa.

O teu reforço é com que objectivo? Aumentar risco? Manter ou diminuir risco? Alocação táctica ou buy and hold?

Buy and Hold
Assumindo que não queres reduzir o risco:
Poderias dar um cheirinho de Japão (cuidado que é para cardíacos pois além de movimentos de 2% comuns no Nikkei tens ainda o iene aos pulos)

Assumindo que queres manter ou até diminuir um pouco o risco
Poderias também dar um cheirinho de saúde pois tirando o Threadneedle Global Equity todos os outros têm margens residuais nesse sector. O Rick já por aí colocou por aí uma análise ao sector ;). Não esquecer que é em parte uma alocação defensiva como os consumos básicos(sim em parte pois outra parte aposta nas biotech)

Se for alocação táctica e estás numa de assumir riscos kamikase tens os ASEAN pois a sangria foi grande no ano passado, a Tailândia vai a eleições pró mês que vem e tanto pode estabilizar a crise política como pode continuar descambambado.

NOTA MUITO IMPORTANTE!!! Eu sou tudo menos expert na coisa mas eles andam por aí 8-) Aguardo também comentários aos meus bitaites :mrgreen:
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 23/1/2014 1:26

fiat_uno Escreveu:Boas

Já sigo o fórum há anos mas só me registei há uns dias.

Sou cliente do AB, desde o tempo em que aquilo ainda era o Melloinvest, e já tive os problemas que indicaram atrás. Desde que mudou para o interface novo nunca mais me entendi com a parte do investimento. Ando um bocado desiludido, só ainda não mudei porque não me tem apetecido estar a abrir outra conta e transferir fundos, ou liquidar de um lado e ir subscrever do outro...

Passando ao que interessa, para dar a volta à pesquisa de fundos mais imbecil que já vi :? , eu faço assim: faço as duas pesquisas que eles disponibilizam (rentabilidade e risco) com todos os fundos, passo cada uma delas para um excel, retiro parte dos cabeçalhos, ordeno pela mesma ordem nas duas folhas e junto tudo num ficheiro. Só aí é que consigo pesquisar alguma coisa. Aqui fica a lista que eu faço com as colunas todas, à data de hoje (tudo valores a 5 anos)


Bemvindo, Uno (não vou fazer publicidade á marca, já basta a que faço a alguns bancos) :D

Não quero influenciar a tua decisão de mudares ou não de banco, nem de ninguém, é uma decisão pessoal. Mas fica a informação, para mais pessoas, existe bancos permitem a transferência dos dossieres de fundos que têm, sem ter que os vender. Se mudarem para 1 banco, que comercialize fundos, é ainda fácil. E ficam com a tua carteira de fundos que era do banco anterior. É uma questão de se informar com o banco de destino. Não perde nada em se obter informação, até se pode pedir informações sem gastar dinheiro em chamadas telefónicas. :wink:


Do teu ficheiro:
s = Desvio-Padrão? Se sim, a 3 anos?
β = Beta ?
Sharpe = 0 em todos os fundos, mais vale o AB, nem meter esta coluna.

Estou mesmo mal habituado, ao tipo de informação, espreita o ficheiro Excel da Morningstar/BB, tem informação até demais. Mas podia ter mais algumas informações estatísticas. :mrgreen:
Se calhar a melhor solução passa por quem não trabalha com o BB, sacar o ficheiro Excel da Morningstar/BB, e cruzar com a informação dos vossos bancos.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 23/1/2014 0:20

Amiais Escreveu:Ando a matutar como melhorar a minha carteira principal, na parte das acções.

Tenho os seguintes fundos em carteira:

Acções Globais:
Threadneedle Global Equity Income Retail EUR Acc [GB00B1Z2NR59] - 15%
Invesco Global Smaller Companies Equity Fund Class E Accumulation [LU0607512935] - 15%

Acções Europa (small)
Franklin European Growth N Acc € [LU0122612764] - 7%
F&C European Small Cap A [LU0207432559] - 16%

Acções USA
Credit Suisse Equity Fund (Lux) USA Value B [LU0187731129] - 7%

Acções Infrastuturas
UBS (Lux) Equity Fund - Infrastructure (EUR) P-acc [LU0366711900] - 14%

Imobiliario Indirecto Global
Nordea-1 Global Real Estate Fund E EUR [LU0705260262] - 13%
Invesco Global Income Real Estate Securities Fund E [LU0367026050] - 13%



Tenho ainda o Invesco BRA em carteira.

Sugestões são muito bem vindas por parte de todos.
A carteira é para ser mantido por um prazo longo.



Vou deixar que outros leitores, deem as suas opiniões. Diversidade de opinião e de pensamento é sempre bemvinda.


Amiais, estás a gostar do "Invesco Global Smaller Companies Equity Fund Class E Accumulation [LU0607512935]"? :wink:

O que pensas do seu irmão mais velho?
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Re: Fundos à la carte

por Amiais » 23/1/2014 0:12

Ando a matutar como melhorar a minha carteira principal, na parte das acções.

Tenho os seguintes fundos em carteira:

Acções Globais:
Threadneedle Global Equity Income Retail EUR Acc [GB00B1Z2NR59] - 15%
Invesco Global Smaller Companies Equity Fund Class E Accumulation [LU0607512935] - 15%

Acções Europa (small)
Franklin European Growth N Acc € [LU0122612764] - 7%
F&C European Small Cap A [LU0207432559] - 16%

Acções USA
Credit Suisse Equity Fund (Lux) USA Value B [LU0187731129] - 7%

Acções Infrastuturas
UBS (Lux) Equity Fund - Infrastructure (EUR) P-acc [LU0366711900] - 14%

Imobiliario Indirecto Global
Nordea-1 Global Real Estate Fund E EUR [LU0705260262] - 13%
Invesco Global Income Real Estate Securities Fund E [LU0367026050] - 13%



Tenho ainda o Invesco BRA em carteira.

Sugestões são muito bem vindas por parte de todos.
A carteira é para ser mantido por um prazo longo.
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Re: Fundos à la carte

por fiat_uno » 22/1/2014 20:14

Boas

Já sigo o fórum há anos mas só me registei há uns dias.

Sou cliente do AB, desde o tempo em que aquilo ainda era o Melloinvest, e já tive os problemas que indicaram atrás. Desde que mudou para o interface novo nunca mais me entendi com a parte do investimento. Ando um bocado desiludido, só ainda não mudei porque não me tem apetecido estar a abrir outra conta e transferir fundos, ou liquidar de um lado e ir subscrever do outro...

Passando ao que interessa, para dar a volta à pesquisa de fundos mais imbecil que já vi :? , eu faço assim: faço as duas pesquisas que eles disponibilizam (rentabilidade e risco) com todos os fundos, passo cada uma delas para um excel, retiro parte dos cabeçalhos, ordeno pela mesma ordem nas duas folhas e junto tudo num ficheiro. Só aí é que consigo pesquisar alguma coisa. Aqui fica a lista que eu faço com as colunas todas, à data de hoje (tudo valores a 5 anos)
Anexos
Lista AB7 22012014.xlsx
(90.02 KiB) Transferido 589 Vezes
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 22/1/2014 19:40

paulo_neves28 Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:
paulo_neves28 Escreveu:
O Ficheiro Exel_ActivoBank.xlsx não está disponível


Rick nao consegui por algum motivo da erro colocar junto com a mensagem...


Paulo, os 2 ficheiros são iguais, correcto?
Assim em ficheiro é melhor, para configurar.
Como sacastes o ficheiro? Pode ser interessante para outros utilizadores que queiram ver a oferta do Activobank.
Vou checkar dentro dos possíveis, pois só tem retornos, para além do nome, ISIN e categoria. :wink:


Rick, Sim os ficheiros sao =s :oops: :-"
Sendo cliente, na pagina de Fundos é possivel transferir os mesmos, no entanto vem em html e daí o erro(que me apercebi o caldeirao nao suportar) :shame: :wall: em colocar anexo e por lapso ficou 2x.

Quando tiveres oportunidade diz qq coisa sobre a oferta...(quais os "melhorzinhos") :mrgreen: :D :wink:



Depois de algum trabalho de chinês (força de expressão, sem outras cotações), lá conseguir a olhometro e descodificação dos fundos, filtrar os fundos do ActivoBank. Em relação ao ActivoBank, cheguei as seguintes conclusões:

1ª Conclusão: Tem menor oferta de fundos, tanto em quantidade como qualidade. De notar, que tem gestoras de qualidade, PIMCO; Templeton, por exemplo.

2ª Conclusão: Grande quantidade de fundos em USD e outra moeda estrangeira em comparação com os fundos em EUR

3ª Conclusão: Pouco amigável para consulta, não distingue a moeda do fundo em grande quantidade de fundos.

4ª Conclusão: Confusões na classificação das categorias, a que pertence cada fundo.

5ª Conclusão: Os retornos dos fundos é importante, mas falta toda a informação relevante, desvio-padrão e rácio de sharpe em diversos prazos, moeda, só para começar minimamente.

Mas voltando ao ficheiro, sombreei as linhas da seguinte cor:
Cinza = categorias/fundos sem interesse, desmaiado instáveis para médio/longo prazo, em por vezes existem outras alternativas melhores.
Laranja = categorias/fundos em moeda estrangeira, logo não os analisei.
"Branco" = categorias/fundos com possível interesse, confirmar através da Morningstar, a moeda do fundo, pois poderá ser de moeda estrangeira, visto que não confirmei na Morningstar, todos os fundos, um a um.


Na minha opinião, porque contentar-se com menos, quando se pode ter mais e melhor? :wink:
Anexos
Exel_ActivoBank_2.xlsx
(81.54 KiB) Transferido 569 Vezes
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 21/1/2014 19:34

palheto Escreveu:Pessoalmente, por várias vezes subscrevi Bpi Portugal (tenho conta no BPI) mas apenas nesta optica de no minimo 6 meses(devido a taxas resgate),e maximo 1 ano (tipo investimento pontual estratégico e apenas baixos valores), aproveitar a "onda" 8-), nao sou apologista na forma de investir num determinado país. e só digo BPI Portugal visto é mais facil acompanhar a nossa praça.


O BPI não tem BPI Portugal e Ibéria domiciliados no Luxemburgo e sem comissões de resgate. Alias são tem fundos domiciliados em Portugal.
Apenas o banco online do BPI, o "BPI Online", não é o "BPI Net" que dá acesso ao banco de retalho BPI, mas sim do tipo Banco Best (BB)/BiG/ActivoBank, é que já tem uns fundos estrangeiros, mas apenas, da BlackRock, Goldman Sachs, Schroder e da UBS.

No BB, já tens o BPI GIF Ibéria, que é domiciliado no Luxemburgo e não tem comissões de resgate. No BB, tens 20 fundos geridos pelas gestoras de fundos do BPI, a "BPI Gestão de Activos - SGFIM S.A." (fundos domiciliados em Portugal) e pela "BPI Global Investment Fund Mgt Co S.A." (fundos domiciliados no Luxemburgo). Os fundos do Luxemburgo, começam por "BPI GIF" ("Global Investment Fund"), não têm comissões de resgate e tens 8 destes fundos no BB.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 21/1/2014 19:13

E já agora, porque não Acções Grécia? Tem tido grandes valorizações. :twisted:

Just kidding...
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Re: Apostas do Rick para 2014

por Rick Lusitano (New) » 21/1/2014 19:05

LTCM Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:Para mim, apostas para 2014:
(...)
:arrow: Acções Portugal

:arrow: Acções Espanha

:arrow: Obrigações PIIGS
(...)


Acções Itália não é uma aposta porquê?


Porque penso que a Itália, não tem feito as reformas estruturais necessárias significativamente, tem andado a adiar o problema com a barriga. Portugal também não as fez todas, ou as mais importantes, mas fez algumas. Espanha, tem feito também algumas reformas estruturais. Espanha e Portugal levaram com a troika, e foram obrigados a um reajustamento, a Itália, andou a evitar a troika, fez os mínimos necessários, para isso, não indo ás raízes dos seus problemas económicos. Mas de qualquer maneira, apostando em PMEs Europeias, também se apanha algumas PMEs Italianas, como coloquei nesse post citas.

Rick Lusitano Escreveu:Para mim, apostas para 2014:

:arrow: Acções PMEs Europa

:arrow: Acções Reino Unido

:arrow: Acções Alemanha

:arrow: Acções Portugal

:arrow: Acções Espanha

:arrow: Obrigações PIIGS

:arrow: Acções Japão

:arrow: Acções Mercados Fronteira (Aqui o melhor fundo é USD)

(...)
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Re: Fundos à la carte

por Outlier » 21/1/2014 18:56

Boas,

Rick,

A grande questão é que depois do crash de 2008 nunca se teve 3 anos seguidos de bons retornos, e tendo já havido dois seguidos nos EUA e na Europa, será que vai haver um 3º ano com retornos médios superiores a 20%, ou será que em 2014 pode haver uma drawdown da ordem dos 10% de reajuste em relação à nossa expetativa de +20% e assim terminar o ano com retornos na ordem dos +10%?

Durante o último ano, verificou-se que o mercado bolsista mundial anda quase 100% a reboque das declarações e medidas da Fed, será que a politica monetária da fed vai continuar a sobrepor-se aos fundamentais das empresas e da macroeconomia? É que se tal continuar com esta manipulação da economia mundial por parte dos EUA, então eu diria que nós não temos um mercado bolsista livre mas sim condicionado, e então se calhar nas nossas aplicações em fundos de investimento teremos que pensar ao contrário daquilo que eles pensam que nós estamos a pensar, ou seja, um pensamento de institucional em vez do habitual do retalho.

Assim, deveríamos pensar qual será o setor ou o país individual que em 2014 pode substituir os altos retornos do setor da biotecnologia.

Por outro lado, com exceção do Japão, a possibilidade de haver 2 anos seguidos de maus retornos na Ásia, em contraste com a possibilidade de haver 3 anos seguidos de bons retornos nos EUA e Europa, não acham que tal hipótese é demasiado desequilibrante para a economia mundial, e como tal alguma coisa terá que ser feita para reequilibrar o barco mundial? É que se uma das pontas do barco mergulha demais em relação à ponta contrária, há o perigo do barco se afundar por completo! Então, eu tenho esperança que parte da Ásia, para além do Japão, vai ter que sair este ano da letargia.

Portanto, corremos o risco deste ano estarmos demasiado eufóricos nos EUA e na Europa e demasiado pessimistas em relação à Ásia. Se calhar, devemos ter alguma prudência nas entradas nos EUA (em particular) e na Europa e entrar nas grandes perdas da Ásia com mais possibilidades de valorização.

Abr,

file 112
Editado pela última vez por Visitante em 21/1/2014 19:43, num total de 1 vez.
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 21/1/2014 18:51

Kafkaesque Escreveu:Obrigado Rick. Já percebi que segues sobretudo "windows of opportunity". Quanto ao teu parece-me sobretudo interessante que compense mais ter dois fundos PT e ES em detrimento de um ibérico.

Confesso que não penso em investir no mercado Ibérico nos próximos 12/18 meses, pois considero demasiado arriscado. Aliás, aconselho a todos vivamente e ler este estudo que acho que é dos melhores que vi nos últimos anos sobre o estado do país: http://rehabilitatingportugal.com/rehab ... rtugal.pdf


Estou a espera de um momento "Fed", para criar uma janela de oportunidade, com quedas de mais de uma semana, que geralmente antecedem declarações/reuniões importantes do Fed, (já que me lixaram nos ASEAN), vou aproveitar sempre que tiver liquidez, para primeiro entrar em fundos para a minha carteira de longo prazo (a minha 1ª prioridade) e se sobrar 100 paus, entro num fundo a curto prazo.



Depois de ter lido, na diagonal, algumas coisas do ficheiro, achei muito anti-Portugal, apesar de algumas verdades, e dando a importância que se pode dar a uma gestora de fundos dos EUA, a New York-based fund "Tortus Capital Management LLC", que poderá interesses em falar da maneira como fala, neste caso contra Portugal. Resolvi dar um olhar mais especifico á gestora em si, para ver qual poderia ser o seu interesse e voilá:

The Wall Street Journal Escreveu:The presentation does not note how large Tortus’s position against Portugal is, or the firm’s assets under management.

If he’s right, this could be a heroic and very public call. The market clearly does not agree with him.

If this all rings a bell, that could be because it bears echoes of a campaign from investment-firm Japonica Partners, which made a very public bullish case for Greece, arguing that Greece was being treated harshly by credit rating companies. Japonica–which said in November that it owns Greek bonds (though it didn’t say how many)–reckons Greece should be rated A+ and be paying interest rates of below 5% on its debt (Greek 10-year bonds currently yield about 7.5%, according to Tradeweb). It launched a series of unsuccessful tenders—an unusual move in sovereign debt markets—offering to buy up bonds from those who may not hold such a positive view.

It is unclear what is to be gained from such public pronouncements on euro-zone government bonds. But it all makes for entertaining reading.


Fonte: The Wall Street Journal - Fund Turns to Web to Rail Against Portugal (Jan 9, 2014 8:30 am)
http://blogs.wsj.com/moneybeat/2014/01/09/fund-turns-to-web-to-rail-against-portugal-bond-rally/



Do teu ficheiro, página 23, é o mais importante para nós investidores. O que é que Portugal fez por nós cidadãos?

Tortus Capital Management Escreveu:Mostly Benefits Banks, and Hedge
Funds in the UK, US…


Tortus Capital Management Escreveu:
Tortus Capital - Portugal.gif



Conclusão: É preciso sempre, um espírito critico, e ás vezes ignorar o ruído das notícias e das falsas notícias principalmente, provocadas pelos "players" dos mercados.
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Re: Apostas do Rick para 2014

por LTCM » 21/1/2014 18:40

Rick Lusitano Escreveu:Para mim, apostas para 2014:
(...)
:arrow: Acções Portugal

:arrow: Acções Espanha

:arrow: Obrigações PIIGS
(...)


Acções Itália não é uma aposta porquê?
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 21/1/2014 17:59

No seguimento do meu post anterior, os países ASEAN, mais resilientes á "crise" Fed, tem sido a Singapura e a Malásia.
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Re: Apostas do Rick para 2014

por Rick Lusitano (New) » 21/1/2014 17:34

file 112 Escreveu:(...)

@Rick:
De uma maneira geral concordo contigo.

Para mim, uma das grandes incógnitas é os EUA, porque tudo depende do crescimento da sua economia, para em função disso podermos saber se as ações estão ou não já sobreaquecidas. O que nós sabemos é que com as descobertas de grandes reservas de gás e crude nas camadas geológicas de xisto, cuja exploração começa a tornar-se rentável com a utilização de novas tecnologias de injeção hidráulica de alta pressão, os EUA vão ser bastante competitivos em termos energéticos, o que consequentemente irá reduzir os custos de produção das suas empresas, especialmente as de grande consumo energético, e desse modo as empresas serão mais competitivas à escala mundial e assim aumentarão as exportações e o PIB, o que iria provocar ainda mais expansão no mercado acionista.
No entanto, para já acho que as ações da Europa têm mais margem de valorização em relação às dos EUA.

Contudo, para o ano de 2014, eu também apostaria numa entrada na Indonésia, pois os fundos acionistas deste maior país muçulmano do mundo tiveram uma perda média em 2013 superior a 25% e em 2014 o mercado bolsista está animado, ao contrário da Tailândia (eleições à porta) e da Turquia que tiveram também grandes perdas em 2013, mas que continuam negativos (ou quase neutros) em 2014.
Nós sabemos que os fenómenos ou acontecimentos do futuro próximo já foram incorporados no preço atual das ações, pois o mercado antecipa-se sempre, e assim não estou a ver a moeda da Indonésia a desvalorizar mais face ao USD mesmo com a redução do QE3.
Até à cerca de 3 anos atrás, a Indonésia tinha os melhores retornos de fundos no prazo de 10 anos e depois foi ultrapassada pela Tailândia.
Assim, dado que as ações da Indonésia andaram a lateralizar em 2011 e 2012 e em 2013 houve perdas superiores a 25%, está em boa altura de entrar, tanto mais que o mercado já deu sinal de vida. A JPMorgan e a Parvest têm fundos em euros.

Abr,

file 112


Concordo contigo, na questão dos EUA e do "shale oil", mas isso será mais numa de perspectiva de médio/longo prazo, ainda vai demorar para se fazer sentir essa revolução energética em toda a economia Norte-Americana. Acredito que este 2014, não vai parecido com o 2013, penso que terá mais volatilidade e menor retorno do 2013. Está a se acabar o "amaciador" Fed. Pois a Europa, apresenta a melhores oportunidades de valorização.

Tu nem me fales na Indonésia, já a tive, no topo, na altura era um investimento com 3 meses, com +12-15%, e por várias vezes já andou na casa dos -30%, tendo várias recuperações, mas nunca subiu para -10% depois de ter ultrapassado esta "barreira psicológica". A Indonésia é do ASEAN, a maior economia, mas também a mais frágil, é a que está mais dependente dos capitais externos. Tem uma grande inflação, tem que fazer várias reformas estruturais na sua economia, com um estado demasiado intervencionista na economia, com subsídios ao combustível, que tem indo reduzindo. Está muito dependente da economia Chinesa. Teve a pior moeda dos ASEAN face ao USD, em 2013.

A Tailândia, foi se aguentando melhor do que a Indonésia, em 2013, mas acompanhou nas quedas, mas com menos velocidade, depois veio a parva da PM Tailandesa, no último trimestre de 2013, a quer limpar a imagem do seu irmãozinho, ex-PM da Tailândia, corrido há uns anos atrás por 1 golpe de estado pelo Exercito Tailandês, devido a corrupção e a "descoberta" de negócios da sua mulher, ficando desde então no exílio noutro pais, a viver a grande e a Francesa. A actual PM da Tailândia queria aprovar uma amnistia para os ex-corruptos do anterior governo do seu irmão e o povo mais instruído, classe média e das cidades, revoltou-se. O povo do interior e rural, estão do lado do governo, devido ás massivas ajudas monetárias do actual governo e do anterior. Em que paga inclusive mais pelas colheitas de arroz, do que o real valor de mercado, contribuindo para o aumento da divida nacional da Tailândia. O THB também desvalorizou face ao USD, em 2013, tendo aumentando a desvalorização no final do ano passado. O panhonha do Rei da Tailândia, também não mete ordem naquilo. Mas ultrapassando, esta crise política no pais, acredito, que Tailândia recupere uns pontinhos de %.

Entre as 2 duas economias, a mais previsível de recuperar, parece-me ser a Tailândia, pois é tecnicamente, mais fácil ultrapassar o obstáculo á economia, o que não quer dizer que é a mais rápida de recuperar.

Devido as dificuldades internas destes países, e a redução dos estímulos económicos por parte do Fed, provocaram a fuga de capitais das obrigações moeda local e em moeda forte e das acções, aumentando a desvalorização face ao USD. Agora que o USD começa a valorizar-se face a maioria das moedas mundiais é mais provável uma maior desvalorização das moedas dos ASEAN, devido ao aumento do spread entre elas e o USD.

Repara nos últimos gráficos da Bloomberg que coloquei do FIDINDI:LX, Fidelity Indonesia, tendo sido habitual estas subidas de curto prazo, mas tenho a esperança que a entrada no novo ano, muita gente, pense como tu: :wink:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=82630&p=1088826#p1088605


DISCLAIMER: Estou longo em Indonésia, Tailândia, Singapura e ASEAN, entrei antes de Maio/2013, e estou a aguentar perdas entre -6 e -24%, nestes fundos.
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