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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 21/1/2014 16:45

Amiais Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:A minha estratégia de "EUR Tactical Allocation 2014" (...)


E quando termina a aposta? Costumas usar prazos fixos (que variam para cada aposta)? Stops mentais de ganho ou perda?




Comecei com os 20 USD, que tinha no DO USD, comprei um fundo de acções global, para ser menos arriscado, o "CS S1 (Lux) Equity Global Security B" no inicio de Abril de 2013 e em menos de 5 meses, obtive um retorno de 6,81% (1,36 USD de mais valias), e tendo apanhado as quedas de fim de Maio e de Junho de 2013. Não continuei com ele, porque entretanto recebi dividendos de outros fundos USD e resgatei o "Fidelity Malaysia A-USD", juntei o bolo USD, fui para outros, o "Allianz Renminbi Currency A USD" e o "Franklin Global Sm-Md Cap Gr N Acc $", ambos em investimentos em longo prazo. Mas isto é outra história.

Peguei nesta experiência de rentabilizar os trocadinhos me sobravam, todos os meses, que não davam para investir em nada, comecei a juntar o dinheiro para os 100 EUR, para um fundo monetário, só dava para Caixagest Liquidez, que dá cerca 1-2% de retorno liquido ao ano. Então lembrei de procurar 1 fundo "low cost" para explorar as marés favoráveis e com melhores possibilidades de retorno, aceitando para isso mais risco, para colmatar o maior risco, encurtaria o prazo do investimento.

Comecei com o "JPM Europe Technology D (acc)-EUR", em que o meu plano inicial, seria 3 meses ou 14% de retorno bruto (~10% retorno líquido), o que acontecesse primeiro. Escolhi este fundo por ser Europa e Tecnologia, ambos segmentos com boas perspectivas de se valorizar a curto prazo, e que estava desvalorizado, e com a ajuda do Snowden, em que retirou confiança nas Tecnológicas dos EUA, tendo as empresas europeias de IT, ficado com boa vantagem sobre as suas congéneres dos EUA (eu sei que daqui a 1 ano, já ninguém de se lembrar, de banir as "techs" Americanas, e volta tudo ao normal). E para além disso tudo, detém no top 10 da sua carteira, uma "estrela ascendente", a "ARM Holdings PLC", que se encontra em "Smartphones" e "Tablets" Android e iOS, computadores de secretária e portáteis, servidores, "smartTVs" GoogleTV, etc. Usando a Wikipedia, para ser mais rápido e simples de a descrever, o negrito vermelho é de minha autoria:

Wikpedia Escreveu:ARM Holdings plc (ARM) is a British multinational semiconductor and software design company with its head office in Cambridge, England. Its largest business is designing processors (CPU) bearing the ARM name, although it also designs software development tools under the RealView and Keil brands, systems and platforms, system-on-a-chip (SoC) infrastructure and software. It is considered to be market dominant in the field of processors for mobile phones (smartphones or otherwise) and tablet computers and is arguably the best-known of the 'Silicon Fen' companies.[5]

Processors based on designs licensed from ARM, or designed by licensees of one of the ARM instruction set architectures, are used in all classes of computing devices from microcontrollers in embedded systems – including real-time safety systems (cars' ABS),[6] smartTVs (Google TV) and all modern smartwatches (such as Qualcomm Toq) – up to smartphones (such as all Apple's iPhones), tablets (such as all Apple's iPads), laptops (some Chromebook versions), desktops[7][8] (first use was in the Acorn Archimedes), servers[9] and supercomputers/HPC.[10][11][12]

ARM's Mali line of graphics processing units (GPU) is used in laptops (some Chromebook versions), Android tablets (over 50% market share[13]) and smartphones (such as some versions of Samsung's products up to the Samsung Galaxy Note 3 tablet and Samsung Galaxy S III smartphone) and smartwatches (Samsung Galaxy Gear). It is third most popular in mobile devices.[14]

ARM's main CPU competitors include Intel (Atom), Imagination Technologies (MIPS) and AMD, and its GPU competitors include Imagination Technologies (PowerVR), Qualcomm (Adreno) and increasingly Nvidia and Intel. Qualcomm and Nvidia combine their GPUs with an ARM licensed CPU while Intel doesn't.


Fonte: Wikipedia, the free encyclopedia - ARM Holdings
http://en.wikipedia.org/wiki/ARM_Holdings


Como a Europa demonstrou um bom arranque em 2014, apesar deste fundo, ainda não ter acompanhado, vou continuar por mais 3 meses e o meu limite passará por sempre aceitar até 5% de perdas. Por exemplo, está neste momento com cerca de 11% de retorno, se atingir os 6%, resgato e assim sucessivamente, conforme for subido os retornos, a minha tolerância será sempre os 5% de perdas (o meu "stop-losses" mental). Se entretanto, não for accionado o meu stop mental, no final dos 3 meses, farei sempre uma analise aos pressupostos que me levaram a escolher o fundo/segmento, para ver se continuo ou se resgato.

A minha aposta em PMEs Europeias, prende-se pelo simples facto, de serem as empresas com maior exposição aos seus mercados domésticos respectivos, enquanto que as maiores empresas, têm mais exposição ao exterior, são geralmente multinacionais ou em vias de processo de internacionalização. Como acredito numa retoma em 2014, da Europa, principalmente, Reino Unido (RU) e Zona Euro (ZE), outros países europeus acabam por vir a reboque, apostarei mais em PMEs do RU e ZE.


Deixo o gráfico da evolução do "JPM Europe Technology D (acc)-EUR", que tenho na minha carteira EUR Tactical, para demonstrar que para além do pontencial de maiores retornos, vem também o potencial de maior volatilidade:

EUR Tactical.gif
Fonte: Morningstar Italia
EUR Tactical.gif (33.76 KiB) Visualizado 18675 vezes
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Re: Fundos à la carte

por palheto » 21/1/2014 16:18

Pessoalmente, por várias vezes subscrevi Bpi Portugal (tenho conta no BPI) mas apenas nesta optica de no minimo 6 meses(devido a taxas resgate),e maximo 1 ano (tipo investimento pontual estratégico e apenas baixos valores), aproveitar a "onda" 8-), nao sou apologista na forma de investir num determinado país. e só digo BPI Portugal visto é mais facil acompanhar a nossa praça.
 
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Re: Fundos à la carte

por kafkaesque » 21/1/2014 15:59

Obrigado Rick. Já percebi que segues sobretudo "windows of opportunity". Quanto ao teu parece-me sobretudo interessante que compense mais ter dois fundos PT e ES em detrimento de um ibérico.

Confesso que não penso em investir no mercado Ibérico nos próximos 12/18 meses, pois considero demasiado arriscado. Aliás, aconselho a todos vivamente e ler este estudo que acho que é dos melhores que vi nos últimos anos sobre o estado do país: http://rehabilitatingportugal.com/rehab ... rtugal.pdf
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 21/1/2014 15:46

O que vocês acharam, do último artigo que fiz, "Acções Ibéria ou Acções Espanha & Portugal?"?
Aceitam-se criticas, outras alternativas, não detenho a "verdade absoluta" (e não pretendo ter).
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 20/1/2014 22:54

Kafkaesque Escreveu:Rick, por acaso tenho o fundo que mencionaste: LU0117859560 - JPMorgan Funds – Europe Small Cap D (acc) - EUR na minha carteira. QUe paltaforma utilizas para ver quais as tendências dos fundos, i.e. o que é para ti um activo (neste caso fundo) dsevalorizado?


Se calhar, é mais fácil, começar pelo meu processo, vou a procura dos fundos mais desvalorizados, não pelo fundo em si, mas pela categoria/país/zona geográfica/sector económico que está desvalorizado. Por exemplo, a Acções Europa, dentro de várias categorias, procuro os melhores, depois é vou ver os gráficos, para ser mais rápido vejo na Bloomberg (app e/ou site). Os fundos de investimentos são transacionados uma vez por dia, não existe gráficos de velas, aqui. E não uso MA 50, MA 200, RSI, MACD ou outro qualquer indicador. É através primeiramente através de analise fundamental (AF) e depois dou um toque ao de leve na analise técnica (AT).

O que é para mim, um activo de desvalorizado?
É fácil ver e complicado de se explicar. A Indonésia e a Tailândia, estão desvalorizadas. Mas se eu investiria nelas, neste momento? Não, (apesar de já estar investido longo nestes 2 países), devido á indefinição das políticas monetárias do Fed.

:arrow: Olhando para este gráfico a 5 anos, até apetece investir?

5 anos.gif
Fonte: Bloomberg
5 anos.gif (24.39 KiB) Visualizado 18791 vezes



:arrow: Mas olhando a 1 ano, o que te parece?

1 ano.gif
Fonte: Bloomberg
1 ano.gif (22.88 KiB) Visualizado 18791 vezes



:arrow: Qual é a tua opinião a médio prazo?

:arrow: E a curto prazo?

:arrow: Como investias neste activo, a médio ou a curto prazo?

:arrow: Olhando para o gráfico a 5 anos, o que te parece, aquela evolução entre o principio de 2013 e meados de Maio de 2013?

:arrow: Com uma evolução entre o principio de 2013 e meados de Maio de 2013, com um grau de inclinação tão elevado, o que preverias que iria acontecer a seguir?
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FI Acções Ibéria ou Acções Espanha & Portugal?

por Rick Lusitano (New) » 20/1/2014 22:27

Fundos de Investimento (FI) - Acções Ibéria ou Acções Espanha & Portugal?

Neste artigo, venho explicar o porquê das minhas escolhas em fundos de investimento de Acções Ibéria ou Espanha & Portugal. Sendo uma actualização ao meu artigo anterior também dedicado a esta temática. Deste artigo saíram os seguintes candidatos e a que se junta um novo fundo, o "Mirabaud - Equities Spain A EUR", que na altura do artigo que fiz em Outubro passado, ainda não era comercializado pelo Banco Best:


ACÇÕES IBÉRIA, PORTUGAL & ESPANHA
Acções Ibéria
Imagem EUR - Fidelity Iberia E-Acc-EUR Morningstar
Imagem EUR - BPI GIF Iberia R Morningstar

Prazo recomendado: 6-12 meses
Imagem EUR - BPI Ibéria Morningstar


Acções Portugal
Prazo recomendado: 6-12 meses
Imagem EUR - Santander Acções Portugal Morningstar
Imagem EUR - BPI Portugal Morningstar


Acções Espanha
Imagem EUR - Mirabaud Equities Spain A EUR Morningstar



Nota: As bandeiras simbolizam o país, aonde estão domiciliados, os fundos de investimento, estão estes, sujeitos ás condições legais existentes nesse país. A seguir ás bandeiras, coloquei a moeda do fundo original.

Legenda:
Imagem Luxemburgo
Imagem Portugal

EUR - Euro




:arrow: Porque através dos retornos líquidos de 2013 dos fundos, consegue-se ver que os fundos de acções de países isoladamente dão mais retornos líquidos do que a solução de fundos únicos de Acções Ibéria:

ACÇÕES IBÉRIA, PORTUGAL & ESPANHA
Acções Ibéria
22.78% - LU0115765678 - Fidelity Iberia E-Acc-EUR (80% MSCI Spain NR USD, 20% MSCI Portugal NR USD) (Ret. 2013 = 31.64%)
18.24% - LU0292624037 - BPI GIF Iberia R (50% IBEX 35, 50% Euronext Lisbon PSI 20 PR EUR) (Ret. 2013 = 25.34%)
19.37% - PTYPISHM0010 - BPI Ibéria (50% IBEX 35, 50% Euronext Lisbon PSI 20 PR EUR)

Acções Portugal
32.02% - PTYSAFLM0006 - Santander Acções Portugal
25.19% - PTYPIGLM0000 - BPI Portugal

Acções Espanha
23.65% - LU0787970960 - Mirabaud Equities Spain A EUR (IBEX 35 NR EUR) (Ret. 2013 = 32.84%)



:arrow: Porque usando os retornos líquidos anteriores, na procura da opção mais económica e possivelmente mais rentável, usando os investimentos mínimos dos fundos domiciliados em Portugal e dividindo a carteira em 50% em cada fundo. Verifica-se que a 1ª opção (Mirabaud+Santander) foi mais rentável do 2ª opção (Mirabaud+BPI Portugal), mas é a mais cara. Ambas opções bateram o Fidelity Iberia em 2013, o fundo de Acções Ibéria mais rentável de 2013, e por menor ou igual valor investido, a 2ª e 1ª opção, respectivamente:

ACÇÕES IBÉRIA ou ESPANHA & PORTUGAL.gif
ACÇÕES IBÉRIA ou ESPANHA & PORTUGAL.gif (14.52 KiB) Visualizado 18823 vezes



:arrow: Porque mesmo usando a alocação do Fidelity Iberia, através do seu índice-padrão ("Benchmark"), "80% MSCI Spain NR USD, 20% MSCI Portugal NR USD", apesar que na Morningstar, a sua carteira datada de 30/Novembro/2013, tem a seguinte distribuição geográfica, Espanha = 80.56%, Portugal = 13.00% e outros países = 6.44%. Consegue-se ver que a opção de juntar um fundo de Acções Espanha e outro de Acções Portugal com os mesmos pesos, foi mais rentável, mas mais exigente de recursos investidos, para além de ser mais especifica a Espanha e Portugal.

ACÇÕES IBÉRIA ou ESPANHA & PORTUGAL vs. FIDELITY IBERIA.gif
ACÇÕES IBÉRIA ou ESPANHA & PORTUGAL vs. FIDELITY IBERIA.gif (17.55 KiB) Visualizado 18823 vezes



:arrow: Porque mesmo usando uma alocação mais equilibrada, 50% em cada fundo, como os fundos de Acções Ibéria do BPI usam, o índice-padrão ("Benchmark"), "50% IBEX 35, 50% Euronext Lisbon PSI 20 PR EUR", estes fundos têm em carteira, quase os 50% em cada país, segundo a Morningstar. Esta opção de usar, apenas um fundo Acções Ibéria do BPI, seria mais vantajosa, porque têm mínimos de investimento, inferiores do que o fundo da Fidelity, apesar de terem sido menos rentáveis do que o mesmo. Mas comparando os 50/50% dos fundos de Acções Ibéria do BPI, com a primeira imagem, que também tem uma alocação de 50% em cada fundo/país, verifica-se que as opções de fundos de Acções Espanha mais os fundos de Acções Portugal foram mais rentáveis em 2013, mas também são mais exigentes em recursos investidos.



:arrow: Porque não faz sentido investir mais do que 1.000 EUR, para obter retornos líquidos menores em Acções Ibéria. Para se obter os maiores retornos em 2013, bastaria 1.000 EUR, para opção Mirabaud+Santander ou 500 EUR para a opção Mirabaud+BPI Portugal:

Ordenados por retornos líquidos em 2013, de forma decrescente:

1.000 EUR - Mirabaud+Santander (50/50%) :arrow: 27.84%

2.500 EUR - Mirabaud+Santander (80/20%) :arrow: 25.32%

500 EUR - Mirabaud+BPI Portugal (50/50%) :arrow: 24.42%

1.250 EUR - Mirabaud+BPI Portugal (80/20%) :arrow: 23.96%

1.000 EUR - Fidelity Iberia (80/20%) :arrow: 22.78%

250 EUR - BPI Ibéria (50/50%) :arrow: 19.37%

250 EUR - BPI GIF Iberia R (50/50%) :arrow: 18.24%




CONCLUSÃO:
Como o meu artigo anterior defendi que uma exposição a Acções Ibéria, seria preferível por ser melhor para diversificar e reduzir riscos. Acaba-se também por verificar que a nível de retornos líquidos em 2013, também é a melhor solução. Sendo a alocação 50/50% em dois fundos distintos melhor do que a mesma alocação nos fundos do BPI, com exposição á Ibéria, e melhor do que os 80/20% em Espanha e Portugal do fundo da Fidelity. Com os 1.000 EUR exigidos como investimento mínimo pelo melhor fundo de Acções Ibéria, o Fidelity Iberia, já se obteve os melhores retornos líquidos em 2013 na melhor dupla, a Mirabaud+Santander, que é a mais cara das duplas nas duas alocações usadas, e também com os 500 EUR da dupla Mirabaud+BPI Portugal, a mais barata nas duas alocações usadas, já se conseguiu obter melhor retorno do que qualquer uma das soluções de fundo único. Pela experimentação, pode-se afirmar que os dois fundos BPI Ibéria, ficaram aquém dos resultados, pois a mesma alocação de 50/50%, ficou sempre a cima das mesmas duplas de fundos com a alocação 80/20% ou então o fundo da Fidelity teve um resultado superior ao esperado.
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Re: Apostas do Rick para 2014

por Outlier » 20/1/2014 15:29

Rick Lusitano Escreveu:Para mim, apostas para 2014:

:arrow: Acções PMEs Europa

:arrow: Acções Reino Unido

:arrow: Acções Alemanha

:arrow: Acções Portugal

:arrow: Acções Espanha

:arrow: Obrigações PIIGS

:arrow: Acções Japão

:arrow: Acções Mercados Fronteira (Aqui o melhor fundo é USD)


Alguns destes fundos já falei neles em Outubro-Novembro de 2013:

EUR
Acções Nórdicas Cap. Peq/Média
LU0278528822 - Nordea-1 Nordic Equity Small Cap Fund E EUR

Acções Sector Tecnologia
LU0117884675 - JPMorgan Europe Technology D (acc) - EUR

Acções Alemanha Cap. Grande
LU0117860493 - JPMorgan Germany Equity D (acc) - EUR

Acções Japão Cap. Grande - EUR Hedged
LU0381990133 - JPMorgan Japan 50 Equity D EUR Hedged Acc
LU0248320581 - Pictet-Japanese Equity Selection-HR EUR

Acções Japão Cap. Grande
LU0217390813 - JPMorgan Japan Equity D (acc) - EUR

Obrigações Diversificado Europa
PTYESRLM0008 - Espirito Santo Obrigações Europa (sem comissões de resgate e min. = 250 EUR)

Obrigações Corporativas EUR
LU0772944731 - Nordea-1 Euro Bank Debt Fund E EUR

Acções Portugal
PTYSAFLM0006 - Santander Acções Portugal (tem comissões de resgate, <180 dias e min. = 500 EUR)
PTYPIGLM0000 - BPI Portugal (tem comissões de resgate, <180 dias e min. = 250 EUR)

Acções Ibéria
LU0115765678 - Fidelity Funds - Iberia Fund E-Acc-EUR (80% MSCI Spain NR USD, 20% MSCI Portugal NR USD) (min. = 1.000 EUR)
PTYPISHM0010 - BPI Ibéria (50% IBEX 35, 50% Euronext Lisbon PSI 20 PR EUR) (tem comissões de resgate, <180 dias e min. = 250 EUR)
LU0292624037 - BPI GIF - Iberia R (50% IBEX 35, 50% Euronext Lisbon PSI 20 PR EUR) (min. = 250 EUR)

Acções Espanha
LU0787970960 - Mirabaud - Equities Spain A EUR (IBEX 35 NR EUR) (min. = 1 UP)


USD
Acções Mercados Fronteira Global
LU0562314475 - Schroder ISF Frontier Markets Equity B (min. = 500 USD)

Acções Japão Cap. Grande
LU0117866185 - JPMorgan Japan Equity D (acc) - USD



Podem dar as vossas opiniões de mercados ou segmentos que acham que vão ser as estrelas do ano ou ideias de fundos melhores, a "low cost".
As Acções Portugal e Ibéria não há volta a dar, os mínimos são "altos", e há comissões em alguns fundos. O fundo da Mirabaud é 1 UP de mínimo, pode ser uma alternativa para a categoria Acções Espanha. Gosto do Fidelity, mas é 1.000 EUR e do Santader mas é 500 EUR e comissões até 6 meses (aqui as comissões até se aguentam, acredito que em 6 meses, ainda vamos ganhar muito dinheiro, e não vai haver nenhum descalabro na nossa praça, poderá existir algumas correcções, mas nada de importante no prazo mínimo de 6 meses).


@Rick:
De uma maneira geral concordo contigo.

Para mim, uma das grandes incógnitas é os EUA, porque tudo depende do crescimento da sua economia, para em função disso podermos saber se as ações estão ou não já sobreaquecidas. O que nós sabemos é que com as descobertas de grandes reservas de gás e crude nas camadas geológicas de xisto, cuja exploração começa a tornar-se rentável com a utilização de novas tecnologias de injeção hidráulica de alta pressão, os EUA vão ser bastante competitivos em termos energéticos, o que consequentemente irá reduzir os custos de produção das suas empresas, especialmente as de grande consumo energético, e desse modo as empresas serão mais competitivas à escala mundial e assim aumentarão as exportações e o PIB, o que iria provocar ainda mais expansão no mercado acionista.
No entanto, para já acho que as ações da Europa têm mais margem de valorização em relação às dos EUA.

Contudo, para o ano de 2014, eu também apostaria numa entrada na Indonésia, pois os fundos acionistas deste maior país muçulmano do mundo tiveram uma perda média em 2013 superior a 25% e em 2014 o mercado bolsista está animado, ao contrário da Tailândia (eleições à porta) e da Turquia que tiveram também grandes perdas em 2013, mas que continuam negativos (ou quase neutros) em 2014.
Nós sabemos que os fenómenos ou acontecimentos do futuro próximo já foram incorporados no preço atual das ações, pois o mercado antecipa-se sempre, e assim não estou a ver a moeda da Indonésia a desvalorizar mais face ao USD mesmo com a redução do QE3.
Até à cerca de 3 anos atrás, a Indonésia tinha os melhores retornos de fundos no prazo de 10 anos e depois foi ultrapassada pela Tailândia.
Assim, dado que as ações da Indonésia andaram a lateralizar em 2011 e 2012 e em 2013 houve perdas superiores a 25%, está em boa altura de entrar, tanto mais que o mercado já deu sinal de vida. A JPMorgan e a Parvest têm fundos em euros.

Abr,

file 112
 
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Re: Fundos à la carte

por Amiais » 20/1/2014 14:34

Rick Lusitano Escreveu:A minha estratégia de "EUR Tactical Allocation 2014" (...)


E quando termina a aposta? Costumas usar prazos fixos (que variam para cada aposta)? Stops mentais de ganho ou perda?
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 20/1/2014 14:20

A minha estratégia de "EUR Tactical Allocation 2014", seria ter no máximo 5 fundos na carteira com 500 EUR:

100 EUR = LU0117884675 - JPMorgan Europe Technology D (acc) - EUR
100 EUR = LU0278528822 - Nordea-1 Nordic Equity Small Cap Fund E EUR
100 EUR = LU0117860493 - JPMorgan Germany Equity D (acc) - EUR
100 EUR = LU0248320581 - Pictet-Japanese Equity Selection-HR EUR
100 EUR = Acções Pequenas Reino Unido (A ideia do fundo do File 112, parece deveras interessante, pois tem 44,57% em PMEs RU e 53,14% em PMEs da Zona Euro, que é um dos mercados que aposto que vai ter um bom ano em 2014)
(LU0188151095 - Franklin European Small-Mid Cap Growth N Acc € ???)


Com 1.000 EUR, apostava nos 5 fundos acima e nos seguintes:

500 EUR = PTYSAFLM0006 - Santander Acções Portugal (Ret. liq. 2013 = 32.02%)

ou

250 EUR = PTYPIGLM0000 - BPI Portugal (Ret. liq. 2013 = 25.19%)
250 EUR = LU0787970960 - Mirabaud - Equities Spain A EUR (Ret. 2013 = 32.84%) / (Ret. liq. 2013 = 23.65%)

(TOTAL Ret. liq. 2013 = 48,84%/2 = 24,42%) vs Fidelity Iberia (Ret. liq. 2013 = 22.78%)
Editado pela última vez por Visitante em 20/1/2014 15:38, num total de 1 vez.
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Apostas do Rick para 2014

por Rick Lusitano (New) » 20/1/2014 13:37

Para mim, apostas para 2014:

:arrow: Acções PMEs Europa

:arrow: Acções Reino Unido

:arrow: Acções Alemanha

:arrow: Acções Portugal

:arrow: Acções Espanha

:arrow: Obrigações PIIGS

:arrow: Acções Japão

:arrow: Acções Mercados Fronteira (Aqui o melhor fundo é USD)


Alguns destes fundos já falei neles em Outubro-Novembro de 2013:

EUR
Acções Nórdicas Cap. Peq/Média
LU0278528822 - Nordea-1 Nordic Equity Small Cap Fund E EUR

Acções Sector Tecnologia
LU0117884675 - JPMorgan Europe Technology D (acc) - EUR

Acções Alemanha Cap. Grande
LU0117860493 - JPMorgan Germany Equity D (acc) - EUR

Acções Japão Cap. Grande - EUR Hedged
LU0381990133 - JPMorgan Japan 50 Equity D EUR Hedged Acc
LU0248320581 - Pictet-Japanese Equity Selection-HR EUR

Acções Japão Cap. Grande
LU0217390813 - JPMorgan Japan Equity D (acc) - EUR

Obrigações Diversificado Europa
PTYESRLM0008 - Espirito Santo Obrigações Europa (sem comissões de resgate e min. = 250 EUR)

Obrigações Corporativas EUR
LU0772944731 - Nordea-1 Euro Bank Debt Fund E EUR

Acções Portugal
PTYSAFLM0006 - Santander Acções Portugal (tem comissões de resgate, <180 dias e min. = 500 EUR)
PTYPIGLM0000 - BPI Portugal (tem comissões de resgate, <180 dias e min. = 250 EUR)

Acções Ibéria
LU0115765678 - Fidelity Funds - Iberia Fund E-Acc-EUR (80% MSCI Spain NR USD, 20% MSCI Portugal NR USD) (min. = 1.000 EUR)
PTYPISHM0010 - BPI Ibéria (50% IBEX 35, 50% Euronext Lisbon PSI 20 PR EUR) (tem comissões de resgate, <180 dias e min. = 250 EUR)
LU0292624037 - BPI GIF - Iberia R (50% IBEX 35, 50% Euronext Lisbon PSI 20 PR EUR) (min. = 250 EUR)

Acções Espanha
LU0787970960 - Mirabaud - Equities Spain A EUR (IBEX 35 NR EUR) (min. = 1 UP)


USD
Acções Mercados Fronteira Global
LU0562314475 - Schroder ISF Frontier Markets Equity B (min. = 500 USD)

Acções Japão Cap. Grande
LU0117866185 - JPMorgan Japan Equity D (acc) - USD



Podem dar as vossas opiniões de mercados ou segmentos que acham que vão ser as estrelas do ano ou ideias de fundos melhores, a "low cost".
As Acções Portugal e Ibéria não há volta a dar, os mínimos são "altos", e há comissões em alguns fundos. O fundo da Mirabaud é 1 UP de mínimo, pode ser uma alternativa para a categoria Acções Espanha. Gosto do Fidelity, mas é 1.000 EUR e do Santader mas é 500 EUR e comissões até 6 meses (aqui as comissões até se aguentam, acredito que em 6 meses, ainda vamos ganhar muito dinheiro, e não vai haver nenhum descalabro na nossa praça, poderá existir algumas correcções, mas nada de importante no prazo mínimo de 6 meses).
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 20/1/2014 12:29

file 112 Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:
Amiais Escreveu:
(...)

Este é a novo alvo a controlar, ainda só dei uma espreitadela nele, pois apareceu mesmo agora:
LU0117859560 - JPMorgan Funds – Europe Small Cap D (acc) - EUR

(...)

@Rick: À escala mundial e de uma maneira geral, eu até gosto dos fundos da JPMorgan, só que este de small caps da Europa não deves perder muito tempo com ele pois é fraquinho quando comparado com este da mesma categoria da Morningstar: Franklin Templeton European Small-Mid Cap Growth N http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR04VQ1

Abr,

file 112


File, esse fundo que mostras é + interessante a médio/longo prazo que o JPMorgan. E tem cerca de metade da carteira no Reino Unido, para mim, uma das grandes apostas em países para este ano. Vou chekar melhor.
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Caixagest

por Rick Lusitano (New) » 20/1/2014 12:20

Esta noticia é pertinente, porque envolve os fundos de investimento geridos pela Caixagest, gestora de fundos da CGD:

Jornal de Negócios Escreveu:CGD aceita pagar coima para CMVM não divulgar conversas entre "traders"
20 Janeiro 2014, 10:31 por Jornal de Negócios Online | negocios@negocios.pt

A CGD aceitou pagar, sem contestação judicial, uma coima de 300 mil euros que lhe foi aplicada pela CMVM por práticas de manipulação de mercado, violação do dever de não utilização de informação privilegiada e do dever de defesa de investidores. Como contrapartida, o banco do Estado requereu a não divulgação da multa e das conversas entre "traders".

A Caixa Geral de Depósitos requereu à CMVM que não divulgasse uma coima de 300 mil euros que lhe foi aplicada pela entidade de supervisão do mercado de capitais na sequência de uma contra-ordenação por manipulação de mercado, violação do dever de não utilização de informação privilegiada e do dever de defesa de investidores.

A multa foi aplicada ao Caixa BI e à Caixagest. O banco do Estado comprometeu-se a pagar a coima, abdicando do direito à contestação judicial da decisão do supervisor, noticia o “Público” esta segunda-feira. Mas não assume a culpa pelos actos que estiveram na base da decisão da entidade de supervisão.

A preocupação da CGD é garantir que a CMVM não divulgará no seu site a decisão de condenação, o que incluiria publicar informação sobre os fundamentos e a argumentação relacionada com o processo de contra-ordenação, incluindo as transcrições de conversas entre “traders” da Caixagest e do Caixa BI.

De acordo com a investigação da CMVM, em vários períodos de 2008, a Caixagest e o Caixa BI realizaram vários movimentos bolsistas com acções do Finibanco, Cofina, SAG Gest, Martifer, Impresa e Sonae Capital cujo objectivo seria valorizar os activos das carteiras dos fundos de investimento geridos pela gestora da CGD. Em 2012, a CMVM avançou mesmo com uma participação ao Ministério Público por crime de manipulação de mercado, processo que ainda decorre.


Fonte: Jornal de Negócios - CGD aceita pagar coima para CMVM não divulgar conversas entre "traders" (20 Janeiro 2014, 10:31)
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/cgd_aceita_pagar_coima_para_cmvm_nao_divulgar_conversas_entre_traders.html
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Re: Fundos à la carte

por Outlier » 20/1/2014 10:54

[quote="Rick Lusitano"][quote="Amiais"]

(...)

Este é a novo alvo a controlar, ainda só dei uma espreitadela nele, pois apareceu mesmo agora:
LU0117859560 - JPMorgan Funds – Europe Small Cap D (acc) - EUR

(...)

@Rick: À escala mundial e de uma maneira geral, eu até gosto dos fundos da JPMorgan, só que este de small caps da Europa não deves perder muito tempo com ele pois é fraquinho quando comparado com este da mesma categoria da Morningstar: Franklin Templeton European Small-Mid Cap Growth N http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR04VQ1

Abr,

file 112
 
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Re: Fundos à la carte

por paulo_neves28 » 20/1/2014 10:41

Rick Lusitano Escreveu:
paulo_neves28 Escreveu:
Exel_ActivoBank.xlsx


Rick nao consegui por algum motivo da erro colocar junto com a mensagem...


Paulo, os 2 ficheiros são iguais, correcto?
Assim em ficheiro é melhor, para configurar.
Como sacastes o ficheiro? Pode ser interessante para outros utilizadores que queiram ver a oferta do Activobank.
Vou checkar dentro dos possíveis, pois só tem retornos, para além do nome, ISIN e categoria. :wink:


Rick, Sim os ficheiros sao =s :oops: :-"
Sendo cliente, na pagina de Fundos é possivel transferir os mesmos, no entanto vem em html e daí o erro(que me apercebi o caldeirao nao suportar) :shame: :wall: em colocar anexo e por lapso ficou 2x.

Quando tiveres oportunidade diz qq coisa sobre a oferta...(quais os "melhorzinhos") :mrgreen: :D :wink:
 
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Re: Fundos à la carte

por kafkaesque » 19/1/2014 20:17

Rick, por acaso tenho o fundo que mencionaste: LU0117859560 - JPMorgan Funds – Europe Small Cap D (acc) - EUR na minha carteira. QUe paltaforma utilizas para ver quais as tendências dos fundos, i.e. o que é para ti um activo (neste caso fundo) dsevalorizado?
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 19/1/2014 19:21

Amiais Escreveu:O meu comentário era só uma brincadeira saudável, espero q não levem a mal.
A minha perspectiva é de ter uma carteira equilibrada, "all weather"* e depois ter uma parte (bem) inferior investido em assests que eu ache que podem ter uma boa valorização nos próximos tempos**.

* Sobre esta carteira que ainda está em construção, irei colocar umas dúvidas em breve. Uso Fundos de Investimento, pq ñ tenho capital suficiente para fazer desvanecer os custos de transacção e custódia de ETFs.
** Parece-me que o colega Rick tem uma perspectiva parecida, com as sua alocações tácticas, se ele quiser partilhar quais são as suas perspectivas de investimento (em FI) para os próximos 6 a 12m os foristas (eu pelo menos) agradecem :P


* É também uma das minhas razões porque não eu tenho ETFs.

** Sim, tenho uma carteira estratégica de longo prazo EUR (ainda em construção), e uma outra EUR para fazer investimentos tácticos, para tentar aproveitar alguns ventos favoráveis. Quando poder, irei fazer uma 3ª em para backup, só com monetários.
Amiais, posso partilhar algumas ideias, mas sabes que são previsões: :wink:

:arrow: Obrigações PIIGS :arrow: ES Obrigações Europa
:arrow: Acções Portugal
:arrow: Acções Espanha
:arrow: Acções Japão
:arrow: Acções Mercados Fronteira

Depois há uns fundecos engraçados, que estou a controlar. E curiosamente, devido a não arriscar muito em cada fundo, acabo por ficar geralmente em fundos JPMorgan, são os "low cost" do "trading". :lol:

Já tinha colocando esta imagem no meu post de "Balanço 2013":

Imagem

Há também o Nordea Euro Bank Debt (Obrigações de bancos europeus) que coloquei na imagem "Fundos em observação EUR".


Este é a novo alvo a controlar, ainda só dei uma espreitadela nele, pois apareceu mesmo agora:
LU0117859560 - JPMorgan Funds – Europe Small Cap D (acc) - EUR


Se houver uma correcção mais longa, de 1 semana no mínimo, e lá entro eu, se tiver liquidez para isso. Há alturas que só me apetece é :wall: , porque aparece boas oportunidades de entrada em activos desvalorizados, com tendências para começarem a subir e por falta de liquidez, perco o barco. O ano passado, entre final Maio e Junho e no fim de Agosto, e agora no inicio de Dezembro. Só apanhei 1 bom barco, no final de Setembro, "crise do orçamento dos EUA", que terminou a meio de Outubro. Mas quem acreditaria que os EUA, não iriam ter um orçamento ou que iriam entrar em default? :wink:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 19/1/2014 18:50

Amiais Escreveu:O meu comentário era só uma brincadeira saudável, espero q não levem a mal.
A minha perspectiva é de ter uma carteira equilibrada, "all weather"* e depois ter uma parte (bem) inferior investido em assests que eu ache que podem ter uma boa valorização nos próximos tempos**.

* Sobre esta carteira que ainda está em construção, irei colocar umas dúvidas em breve. Uso Fundos de Investimento, pq ñ tenho capital suficiente para fazer desvanecer os custos de transacção e custódia de ETFs.
** Parece-me que o colega Rick tem uma perspectiva parecida, com as sua alocações tácticas, se ele quiser partilhar quais são as suas perspectivas de investimento (em FI) para os próximos 6 a 12m os foristas (eu pelo menos) agradecem :P


Malta, eu agora, vou virar gestor activo a 145%!
Mas como fez o Lobo de Wall Street! :twisted:

O filme em duas palavras: Wild!!! Crazy!!!!
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Re: Fundos à la carte

por Amiais » 19/1/2014 18:39

O meu comentário era só uma brincadeira saudável, espero q não levem a mal.
A minha perspectiva é de ter uma carteira equilibrada, "all weather"* e depois ter uma parte (bem) inferior investido em assests que eu ache que podem ter uma boa valorização nos próximos tempos**.

* Sobre esta carteira que ainda está em construção, irei colocar umas dúvidas em breve. Uso Fundos de Investimento, pq ñ tenho capital suficiente para fazer desvanecer os custos de transacção e custódia de ETFs.
** Parece-me que o colega Rick tem uma perspectiva parecida, com as sua alocações tácticas, se ele quiser partilhar quais são as suas perspectivas de investimento (em FI) para os próximos 6 a 12m os foristas (eu pelo menos) agradecem :P
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Re: Fundos à la carte

por Outlier » 19/1/2014 16:32

Amiais, LTCM, Rick e sousapaulo escreveram:

WisdomTree Emerging Mkts SmallCap Div (DGS)
3 meses http://finance.yahoo.com/q/bc?s=DGS&t=3 ... z=l&q=l&c=
maximo http://finance.yahoo.com/q/bc?s=DGS&t=m ... z=l&q=l&c=

Obg[/quote]

Não sendo 1 expert em AT, mas baseando-me no contexto dos mercados emergentes, diria que investir em emergentes, neste momento, é de alto risco, de grau especulativo. Desde da crise financeira em 2008, têm recuperado bem, mas devido a redução dos QEs por parte do Fed, e as comunicações por parte deste, desde Maio/2013, têm tido tendências descendentes, com grandes fluxos de saída de capitais. Junta-se agitação política e social, no Brasil, Turquia, Tailândia, etc. Problemas de desvalorização de moedas, principalmente, da Índia, Indonésia, África do Sul e de outras moedas emergentes. As quedas dos preços das matérias-primas, principalmente pelo abrandamento da economia Chinesa, provocou menores crescimentos nos países emergentes, produtores de matérias-primas, como o Brasil, Indonésia, África do Sul. A África do Sul acabou por também sofrer da queda das cotações do ouro, devido a ser um dos grandes produtores deste metal.
[/quote]

Se isso tudo já aconteceu ou está a acontecer é, talvez, uma boa altura para preparar uma entrada. 8-)[/quote]
Market timming ;-)[/quote]


file 112 comenta:

Sem querer criar novamente polémica, por estar farto desse tipo de discussões clubísticas sem se ver as virtudes da equipa contrária, vou novamente salientar o meu insight sobre as estratégias de buy-and-hold/gestão passiva e de market timing/gestão ativa:

1- Se as perdas médias de capital nos downsides fossem iguais ou da mesma ordem de grandeza dos ganhos nos upsides do mercado bolsista, então para mim a melhor estratégia seria a de buy-and-hold, uma vez que, nesse caso, a média de retornos ajustada ao risco no longo prazo, seria ainda mais favorecida pelo aumento da quantidade de amostra (dias de trading). Mas infelizmente para nós tal não sucede, pois os downsides têm uma maior amplitude e declive de afundanço, capaz de destruir uma carteira (ex. crash de 2008), que a inclinação mais suave das rampas ascendentes dos upsides;

2- No caso de uma entrada altamente desfavorável no mercado acionista, como foi o meu caso em que entrei em 2008 antes do crash, a perda do downside alucinante pode destruir completamente a carteira e pôr o investidor out of the market, como teria sido o meu caso se não fosse o cash que tinha fora do jogo, daí a importância da liquidez para podermos "alavancar" a nossa carteira nas situações previsíveis de upsides acentuados e relativamente prolongados.
Então, podemos afirmar que, durante o ano do crash de 2008, a melhor estratégia seria a de gestão ativa/market timing, a qual podia ter evitado perdas de 50% ou mais no mercado acionista, em vez da estratégia destruidora da carteira, nesse ano, que era a de buy-and-hold/gestão passiva em que teve perdas de 50% ou mais;

3- A matemática é cruel para as perdas acentuadas dos downsides, que só podem ser minimizadas (e não anuladas) por gestores alfa premium que pratiquem um market timing adequado, pois quem, por ex., tem uma perda de 50% no mercado bolsista, então, com o capital remanescente, terá que ter a seguir um ganho de 100% para repor o capital inicial; e no caso das perdas serem de 30%, os ganhos a seguir teriam que ser de 42.86% (100€ / 70€ = 1.4286 => 42.86%).

Portanto, estratégia buy-and-hold ou market timing? A resposta é: Depende do timing e da amplitude dos downsides! Como, à partida, ninguém sabe dar esta resposta, então será racional e inteligente admitir vantagens e desvantagens em ambas as estratégias, as quais não são mutuamente exclusivas.

Para mim, em termos matemáticos e estatísticos de salvaguarda dos retornos e dos riscos, acho que a estratégia das estratégias seria ter dois tipos de carteiras, uma com a gestão ativa e outra de gestão passiva, com a devida ponderação percentual, de modo a aumentar a dispersão da carteira global (duas carteiras) face às carteiras individuais e assim minimizar os riscos de perdas face à "descorrelação das estratégias" como reforço da descorrelação (com tendências opostas) entre ativos dentro de cada uma das carteiras individuais.
Este tipo de estratégia nunca a vi discutida em lado nenhum, mas para mim faz sentido em termos teóricos. A classe do investidor, passará pela ponderação percentual em cada uma das duas carteiras, mas para mim faz sentido dar mais peso percentual à carteira de gestão ativa, na tentativa de poder minimizar as perdas dos downsides mais previsíveis.

Abr,

file 112
 
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Re: Fundos à la carte

por Amiais » 19/1/2014 14:28

LTCM Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:
sousapaulo Escreveu:boa tarde, podem espreitar e comentar este fundo?

WisdomTree Emerging Mkts SmallCap Div (DGS)
3 meses http://finance.yahoo.com/q/bc?s=DGS&t=3 ... z=l&q=l&c=
maximo http://finance.yahoo.com/q/bc?s=DGS&t=m ... z=l&q=l&c=

Obg


Não sendo 1 expert em AT, mas baseando-me no contexto dos mercados emergentes, diria que investir em emergentes, neste momento, é de alto risco, de grau especulativo. Desde da crise financeira em 2008, têm recuperado bem, mas devido a redução dos QEs por parte do Fed, e as comunicações por parte deste, desde Maio/2013, têm tido tendências descendentes, com grandes fluxos de saída de capitais. Junta-se agitação política e social, no Brasil, Turquia, Tailândia, etc. Problemas de desvalorização de moedas, principalmente, da Índia, Indonésia, África do Sul e de outras moedas emergentes. As quedas dos preços das matérias-primas, principalmente pelo abrandamento da economia Chinesa, provocou menores crescimentos nos países emergentes, produtores de matérias-primas, como o Brasil, Indonésia, África do Sul. A África do Sul acabou por também sofrer da queda das cotações do ouro, devido a ser um dos grandes produtores deste metal.


Se isso tudo já aconteceu ou está a acontecer é, talvez, uma boa altura para preparar uma entrada. 8-)

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Re: Fundos à la carte

por LTCM » 19/1/2014 13:30

Rick Lusitano Escreveu:
sousapaulo Escreveu:boa tarde, podem espreitar e comentar este fundo?

WisdomTree Emerging Mkts SmallCap Div (DGS)
3 meses http://finance.yahoo.com/q/bc?s=DGS&t=3 ... z=l&q=l&c=
maximo http://finance.yahoo.com/q/bc?s=DGS&t=m ... z=l&q=l&c=

Obg


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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 18/1/2014 22:32

sousapaulo Escreveu:boa tarde, podem espreitar e comentar este fundo?

WisdomTree Emerging Mkts SmallCap Div (DGS)
3 meses http://finance.yahoo.com/q/bc?s=DGS&t=3 ... z=l&q=l&c=
maximo http://finance.yahoo.com/q/bc?s=DGS&t=m ... z=l&q=l&c=

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Dos teus links:

1 ano

DGS 1Y.gif
Fonte: Yahoo Finance
DGS 1Y.gif (32.54 KiB) Visualizado 19211 vezes


máximo

DGS max.gif
Fonte: Yahoo Finance
DGS max.gif (33.86 KiB) Visualizado 19211 vezes
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 18/1/2014 22:04

paulo_neves28 Escreveu:
Exel_ActivoBank.xlsx


Rick nao consegui por algum motivo da erro colocar junto com a mensagem...


Paulo, os 2 ficheiros são iguais, correcto?
Assim em ficheiro é melhor, para configurar.
Como sacastes o ficheiro? Pode ser interessante para outros utilizadores que queiram ver a oferta do Activobank.
Vou checkar dentro dos possíveis, pois só tem retornos, para além do nome, ISIN e categoria. :wink:
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Re: Fundos à la carte

por FJNunes » 18/1/2014 20:54

Rick Lusitano Escreveu:Com a carteira que tens, a não ser que haja outro 2008, deves conseguir uns retornos interessantes, está bem diversificada, com vários níveis de risco, de classes de activos, regiões. Não esperes que todos os activos subam todos os dias, haverá sempre ovelhas ranhosas, uns dias, ganham uns fundos, noutros ganham outros. Haverá anos, que tens activos com bons retornos, e outros com retornos insignificantes ou até mesmo negativos. O que interessa é o total da carteira.


Uma das primeiras coisas que apreendi nos fundos foi mesma essa regra, não olhar muito para as partes mas sim para o todo, o que pelos vistos é a tua opinião também :wink: de inicio fazia-me cocegas se algum fundo estava no vermelho, mas a meio do ano 2013 com a "crise" da retirada ou não dos estímulos por parte do FED, a minha carteira virou quase toda para o vermelho (não que eu desgoste desta cor :) ate pq me faz lembrar as cores do meu clube ) salvou-se na altura pouco mais do que o liquidez, e ai tive de me aguentar , no fundo após isto tudo as coisas ate que acabaram bem melhor, infelizmente na cor não :) virou tudo para o verde, mas tirando esse aparte, tivemos um fim de ano melhorzinho, aparte dos emergentes, coisa q na tinha.

Rick Lusitano Escreveu:
No final do ano, dizes o retorno da tua carteira referente a 2014, quase de certeza que dará mais que 1 DP ou CA ou CTPM.


Fica prometido se la chegarmos , eu direi o retorno da mesma


Todo o resto da tua explicação serve-me para apreender, é do estilo ler e fazer o q acharmos , mas o teu conhecimento fica.

Bom resta-me desejar-te um bom fim de semana

1 abraço Rick e obrigada
Há tantas coisas na vida mais importantes que o dinheiro! Mas, custam tanto! (Groucho Marx)
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 18/1/2014 2:53

FJCRN Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:Agora deves ficar com uma carteira bem porreira. Só o futuro nos confirmará.
Como tens activos de risco, acções, obrigações HY, alias todos os activos financeiros são de risco, uns com mais possibilidade de risco que outros. Deves ter consciência que podes grandes retornos, mas também poderás ter grandes quedas. O pior nos mercados, é a psicologia do investidor, ganancia, medo, pânico, ansiedade, etc. Quanto maior o risco, maior deve ser o nosso horizonte temporal de investimento, e maior paciência. Não estou a dizer isto, especificamente para ti, mas para todas as pessoas que nos leem.


Panico so abaixo dos 2 digitos (sei q pode acontecer, mas espero sempre que não) , de resto enquanto me sentir confortável e não necessitar dos €€€, (sim pq aqui por casa tb existe desemprego e o futuro não sei como vai ser), deixo estar.



Qualquer investimento tem o risco de liquidez, até os depósitos a prazo (DP), pois podemos vir a precisar no futuro, e vir a ter perdas, quando resgatamos/vendemos/desmobilizamos parcial ou totalmente, por isso, deveremos ter vários níveis de liquidez, um activo facilmente mobilizável e sem possibilidade de grandes perdas, por exemplo, DP com possibilidade de mobilização, apesar de podemos perder parte ou por completo, os juros não vencidos. Criar um fundo de emergência para fazer face a despesas imprevistas de no mínimo de 6-12 meses (depende de cada um, o montante). Ter vários DP com vários prazos, ou com prazos semelhantes mas desencontrados. Nunca investir tudo em activos com risco moderado/arriscado. Ter sempre activos mais conservadores, que apesar de terem menor retorno, também têm a vantagem de serem menos arriscados e com maior possibilidade de sair deles sem grandes perdas de capital.

Para mim estes são níveis de maior liquidez e possíveis menores perdas:
1º Nível: DP, CA, CTPM
2º Nível: FI Monetário (ES Liquidez)
3º Nível: FI Monetário/Tesouraria (ES Tesouraria Activa) *

* Também se pode incluir outros fundos de risco semelhante. como por exemplo, o Allianz Renminbi Currency.

Não incluo acções, obrigações, CLNs, papel comercial, seguros de capitalização, fundos poupança, fundos de pensões, seguros ligados a fundos ("Unit-linked"), fundos de investimento/ETFs de acções/obrigações/mistos/monetários que tenham oscilações superiores a 1% (o ES Tesouraria Activa anda neste limite, daí ser o último nível), produtos estruturados, etc. Porque estes activos podem provocar grandes perdas de capital, pelas suas oscilações de valor de mercado, ter comissões de resgate, falta de liquidez, etc. Pode-se investir nestes activos, mas um investidor com perfil conservador ou moderado, não deve investir a maior parte da carteira neles.



FJCRN Escreveu:Algo que sempre me deixou duvidas, foi o seguinte. Como tenho fundos acções em carteira, o horizonte temporal nunca deve ser abaixo dos 5 anos, certo?.

O que se deve fazer, chegando a essa altura, com os fundos que tenham bons retornos?. Deixa-se ficar ou retira-se o valor a mais do q se investe?

um Abraço


Quanto maior o risco, maior deve ser o nosso horizonte temporal, para suavizar as perdas, e como não sabemos o que o futuro nos reserva, para acções, o que geralmente aconselham é no mínimo 5 anos, nas obrigações 2-3 anos. Mas nada te obriga a respeitar esses mínimos. Os fundos não têm prazo de validade, (há FI e ETFs específicos para isso, geralmente ligados a fundos de pensões, mas que não é o caso dos fundos aqui falados). O horizonte temporal com fundos ou acções, ou até mesmo, obrigações, somos nós que definimos. Temos que estabelecer objectivos para nossos investimento, tirando os 2 principais que é ganhar dinheiro acima da inflação e evitar perder.
Devemos nos fazer a seguinte pergunta:

Invisto para...?
Ir de férias para as Maldivas e preciso de 5.000 EUR.
Comprar um carro novo
Para criar uma poupança para o meu filho recém nascido
Para poder pagar os estudos universitários aos filhos
Para a minha reforma
Simplesmente, ganhar dinheiro sem nada em mente
etc

E depois vais sendo mais especifico:
Quanto tempo vou precisar para cumprir esses objectivos?
Quanto tempo posso ter o dinheiro empatados nos investimentos?
Quanto dinheiro preciso investir, para ter o retorno esperado?
Qual o risco que tenho que correr para conseguir os atingir? Mais acções ou mais obrigações ou mais liquidez?
Será que suporto grandes oscilações?
etc


Em relação a fazeres mais valias, só depende de ti. É como se queres fundos que paguem dividendos ou não. Depende da tua estratégia pessoal, se queres uma carteira para fazeres, rotações de fundos, ou seja gestão activa, ou se queres uma carteira que possa correr em piloto automático, que tenha fundos descorrelacionados entre si e que sejam diversificados. Para uma gestão mais activa, tens de seguir mais regularmente os mercados, fazer analises, leres muito, muita disciplina mental e psicológica, e mesmo assim nada te garante que no final das contas, não tenhas prejuízos ou ganhos pouco significativos. A maior parte dos investidores de retalho, andam sempre atrasados, quando entram em determinado activo, geralmente é quando o activo já valorizou muito e os investidores institucionais começam a sair, deixando as perdas para os coitados dos investidores de retalho. Muitas vezes, o que acontece, é os investidores fazerem apostas, num activo que preveem que irá valorizar no futuro, e umas vezes ganham, noutras perdem. Tens grandes gurus, com apostas perdidas, por exemplo, John Paulson e George Soros com o ouro, Bill Gross com as US Treasuries em 2011, TIPS e BRL em 2013, apesar de terem feito apostas bem sucedidas no passado, o Soros por exemplo, com uma aposta a shortar a GBP em 1992, ganhou cerca de mil milhões de USD de lucro, o Paulson apostou através de CDS para shortar o crédito hipotecário sub-prime em 2007 e ganhou milhares de milhões de USD. Por isso, é que tão difícil, conseguir bons retornos consistentes durante muito tempo com a gestão activa.


Também pode-se é fazer o rebalanceamento da carteira, quando um ou mais activos, tem maior peso do que inicialmente demos, o ideal é não fazer resgates, para não pagar impostos, mas sim acrescentar mais peso, nos fundos que têm menos. Exemplo, tens fundo A (40%) e B (60%), ao fim de 1 ano, o A está com 49% e o B está com 51%, metes mais dinheiro no B, para ele ficar com os 60% iniciais que tu destes. Há quem defenda fazer quando existe no mínimo, uma diferença de 5 pontos percentuais em relação ao peso inicial, mas podes fazer com maior diferença ou menor. Ou pode-se fazer com prazos pré-programados, em datas especificas ou períodos de tempo, (semestral, anual, etc). No fim de tudo, resume apenas a uma coisa, ao dono do dinheiro, TU.


FJCRN Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:@FJCRN
Esquece lá isso, podes me pagar 1 almoço gourmet. :mrgreen:


Gourmet com todo o gosto, mas so com retormos positivos \:D/, senão temos de ir para algo mais modesto :)


Com a carteira que tens, a não ser que haja outro 2008, deves conseguir uns retornos interessantes, está bem diversificada, com vários níveis de risco, de classes de activos, regiões. Não esperes que todos os activos subam todos os dias, haverá sempre ovelhas ranhosas, uns dias, ganham uns fundos, noutros ganham outros. Haverá anos, que tens activos com bons retornos, e outros com retornos insignificantes ou até mesmo negativos. O que interessa é o total da carteira.


No final do ano, dizes o retorno da tua carteira referente a 2014, quase de certeza que dará mais que 1 DP ou CA ou CTPM.
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