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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por AntonioVariacoes » 8/4/2014 23:41

@BedRock: 1%, subscrevi à pouco tempo. Demorei demasiado tempo desde a análise até à execução e aquando da subscrição já devia ter visto os sinais claros que não era boa altura.

@Rick: A pergunta não foi feita para mim, mas se me permitires vou dar a minha visão. Os investimentos em fundos são numa perspectiva temporal superior a outros activos como acções, por exemplo (regra geral, não que seja sempre obrigatoriamente assim). As biotechs foram um bom investimento, com descidas substanciais no último mês, pelo que pode alertou quem entrou no momento errado. As biotechs vão voltar a subir? Sim, tal como já foi discutido antes, é uma área com muito futuro e todos nós vamos precisar deste sector, portanto não há razão para não voltar a subir em condições. Agora a questão (à qual não sei responder/fazer previsão) é a duração desta descida (muito curto, curto ou médio?). No meu caso em especifico, quase que posso ignorar as perdas que tenho, daí ponderar resgatar o fundo e esperar por uma melhor altura. A nível de aprendizagem, penso ser uma situação de interessante análise.

Obrigado a ambos
 
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Re: Fundos à la carte

por x0106559 » 8/4/2014 23:35

Rick Lusitano Escreveu:
x0106559 Escreveu:Também estou na mesma situação relativamente ao sector Saúde.... :roll:

Neste momento a minha decisão é manter mas as opiniões dos Mestres são sempre bem-vindas!



Não me querendo conotar como mestre, respondo com esta pergunta:

Tens 1 fundo de Acções Saúde, porque.....?


Não vou ser mauzinho, dou-te uma ajuda, os mercados são feitos de ciclos, por isso, para fundos de acções, o mínimo de tempo recomendado é de....?


por acaso eu trabalho na área da biomedicina/biotecnologia e acredito mesmo que todo este sector ainda vai crescer muito.
Quanto ao fundo de biotecnologia, já vendi para entrar mais tarde...
Quanto ao fundo de saúde penso que a queda destas empresas nunca pode ser muito grande pois vendem produtos que sempre se continuam/continuarão a vender...

ou entao estou totalmente errado e fico sem o dinheiro dos fundos e sem emprego :-k
 
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 8/4/2014 23:25

CoimbraPT Escreveu:
Sendo objectivo, e sem querer fazer de ti o meu gestor de conta (não és pago para isso), gostaria que me desses uma opinião/métodos de abordar a decisão a tomar:
O fundo em questão é o Eurizon EasyFund Equity Pharma LTE R (LU0114064081), que subscrevi há pouco tempo (má decisão). Será que tem condições para continuar em carteira, aceitar perdas (ainda são insignificantes nesta altura) e resgatar ou esperar para ver como se comporta no próximo mês?


@Coimbra: Diz qual a % de perdas no fundo da Eurizon para te responder.
Um abraço,
BedRock
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 8/4/2014 23:24

x0106559 Escreveu:Também estou na mesma situação relativamente ao sector Saúde.... :roll:

Neste momento a minha decisão é manter mas as opiniões dos Mestres são sempre bem-vindas!



Não me querendo conotar como mestre, respondo com esta pergunta:

Tens 1 fundo de Acções Saúde, porque.....?


Não vou ser mauzinho, dou-te uma ajuda, os mercados são feitos de ciclos, por isso, para fundos de acções, o mínimo de tempo recomendado é de....?
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Re: Fundos à la carte

por x0106559 » 8/4/2014 23:15

Também estou na mesma situação relativamente ao sector Saúde.... :roll:

Neste momento a minha decisão é manter mas as opiniões dos Mestres são sempre bem-vindas!
 
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Re: Fundos à la carte

por scapy11 » 8/4/2014 23:12

Já não sei quem falou de paises da Asean a alguns posts atrás, aqui encontrei um report para 2014 de vários países, daquela zona (Malasia, Tailandia, Vietname,etc)

http://www.oecd.org/site/seao/Pocket%20Edition%20SAEO2014.pdf

Comecei a ler mas depois... quando houver mais tempo :wall:

Já agora, o que acham de um fundo de acções da India? Sendo um dos maiores paises do mundo, acham que tem margem para crescer a medio prazo? Ainda por cima em ano de eleições?

Cumps
 
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Re: Fundos à la carte

por AntonioVariacoes » 8/4/2014 22:34

BedRock Escreveu:@Coimbra:
Esquece em entrar nos próximos tempos no setor da saúde porque este setor para além de estar correlacionado com o setor da biotecnologia, está também sobreaquecido, a diferença é que é menos volátil que a biotecnologia. O melhor fundo da saúde é o do JPMorgan, mas como teve uma performance brutal de 1 ano, até parecia um fundo de biotecnologia (tem várias empresas deste setor), a mim não me surpreendia se ainda tivesse um ajustamento da ordem de -20%.

Quando tiver lugar essa correção e se eu tiver fundos com resgate favorável, uma boa parte desse resgate seria aplicado nesse fundo. Para quem é jovem como tu, e tem um longo prazo pela frente, este fundo, no médio-longo prazo, em termos de retornos esperados ajustados ao risco, dificilmente terá concorrentes que lhe façam grande sombra, em termos teóricos. Sabes porquê? Como sabes, já houve a bolha tecnológica onde muita gente enriqueceu e onde outra gente arruinou a sua carteira. Só que, por um lado, essa bolha já serviu de exemplo e de alerta, e, por outro lado, a tecnologia do lazer, do conforto e do facilitar o nosso dia-a-dia, é diferente da criação da tecnologia que gera novos equipamentos de diagnóstico e de tratamento médico, bem como novas formulações de compostos químicos que vão revolucionar o tratamento de doenças outrora incuráveis ou crónicas de alto desconforto e péssima qualidade de vida, porque não há mais nada precioso que o nosso corpo, e desse modo estamos sempre dispostos a pagar um alto preço para reabilitar o mesmo, pois de nada nos serve o euromilhões se não tivermos corpo capaz para o gozar.

As empresas biotecnológicas e as farmacêuticas são para mim, sem deformação profissional, as empresas que podem ter um excesso de retornos em relação ao tipo growth e ter uma volatilidade do tipo value. Não estou a ver outro tipo de empresas que incorporem ao mesmo tempo os extremos dos melhores dos dois mundos: growth e value.

[... ]

Um abraço,
BedRock

Gostei bastante da tua explicação, como sempre (falas bem :mrgreen: também dizes coisas com sentido, não é apenas falar bem :p)!
Eu de facto estou disposto a algum risco, mas dada a minha inexperiência por vezes tenho dificuldade em interpretar a duração que algo pode ter na cotação de um activo (como neste caso, se esta fase das biotechs é para durar 1 mês, 6 meses, 1 ano, 2 3, 5,..) Claro que ninguém sabe, mas quando se tem mais experiência esta previsão torna-se mais fácil.

Sendo objectivo, e sem querer fazer de ti o meu gestor de conta (não és pago para isso), gostaria que me desses uma opinião/métodos de abordar a decisão a tomar:
O fundo em questão é o Eurizon EasyFund Equity Pharma LTE R (LU0114064081), que subscrevi há pouco tempo (má decisão). Será que tem condições para continuar em carteira, aceitar perdas (ainda são insignificantes nesta altura) e resgatar ou esperar para ver como se comporta no próximo mês?

Obrigado e um abraço
(A MP enviada não tinha a ver com o tópico em questão)
 
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 8/4/2014 21:47

CoimbraPT Escreveu:@BedRock: O que acabaste de explicar foi dos primeiros conceitos que aprendi neste fórum e ajudou-me imenso para perceber o equilibro "perfeito" de acordo com o risk/return que defini para a minha carteira. (Mandei-te uma MP, mas ficou na caixa de saída).

Qual a vossa opinião sobre o sector da saúde? Estive a olhar para os ETFs XLV:US e IBB:US, acham que este queda do último mês vai continuar continuar para ambos (correlação de 0.85)? Bem sei que as biotechs estão em modo sell all, mas estou na dúvida se o mesmo se aplica ao sector saúde ou se vão ter comportamentos ligeiramente diferentes no futuro.


@Coimbra:
Esquece em entrar nos próximos tempos no setor da saúde porque este setor para além de estar correlacionado com o setor da biotecnologia, está também sobreaquecido, a diferença é que é menos volátil que a biotecnologia. O melhor fundo da saúde é o do JPMorgan, mas como teve uma performance brutal de 1 ano, até parecia um fundo de biotecnologia (tem várias empresas deste setor), a mim não me surpreendia se ainda tivesse um ajustamento da ordem de -20%.

Quando tiver lugar essa correção e se eu tiver fundos com resgate favorável, uma boa parte desse resgate seria aplicado nesse fundo. Para quem é jovem como tu, e tem um longo prazo pela frente, este fundo, no médio-longo prazo, em termos de retornos esperados ajustados ao risco, dificilmente terá concorrentes que lhe façam grande sombra, em termos teóricos. Sabes porquê? Como sabes, já houve a bolha tecnológica onde muita gente enriqueceu e onde outra gente arruinou a sua carteira. Só que, por um lado, essa bolha já serviu de exemplo e de alerta, e, por outro lado, a tecnologia do lazer, do conforto e do facilitar o nosso dia-a-dia, é diferente da criação da tecnologia que gera novos equipamentos de diagnóstico e de tratamento médico, bem como novas formulações de compostos químicos que vão revolucionar o tratamento de doenças outrora incuráveis ou crónicas de alto desconforto e péssima qualidade de vida, porque não há mais nada precioso que o nosso corpo, e desse modo estamos sempre dispostos a pagar um alto preço para reabilitar o mesmo, pois de nada nos serve o euromilhões se não tivermos corpo capaz para o gozar.

As empresas biotecnológicas e as farmacêuticas são para mim, sem deformação profissional, as empresas que podem ter um excesso de retornos em relação ao tipo growth e ter uma volatilidade do tipo value. Não estou a ver outro tipo de empresas que incorporem ao mesmo tempo os extremos dos melhores dos dois mundos: growth e value.

Por último, vou-te dizer uma coisa que para mim também é pacifico: para quem não quer ter chatices e ter que estar atento a downsides, drawdowns ou upsides e quer investir o seu dinheiro numa espécie de híper PPR, pega no seu capital e dos seus pais e mete-o em 2 ou 3 fundos de retorno absoluto dos melhores gestores, pois eles melhor do que nós deverão garantir-nos retornos permanentemente positivos com as suas posições curtas e longas e liquidez de modo a garantir a preservação do capital e uma taxa de capitalização razoável através de um supremo controlo de riscos.

Um abraço,
BedRock
 
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Re: Fundos à la carte

por DMP » 8/4/2014 19:04

CoimbraPT Escreveu:@BedRock: O que acabaste de explicar foi dos primeiros conceitos que aprendi neste fórum e ajudou-me imenso para perceber o equilibro "perfeito" de acordo com o risk/return que defini para a minha carteira. (Mandei-te uma MP, mas ficou na caixa de saída).

Qual a vossa opinião sobre o sector da saúde? Estive a olhar para os ETFs XLV:US e IBB:US, acham que este queda do último mês vai continuar continuar para ambos (correlação de 0.85)? Bem sei que as biotechs estão em modo sell all, mas estou na dúvida se o mesmo se aplica ao sector saúde ou se vão ter comportamentos ligeiramente diferentes no futuro.


O BlackRock Global Funds - World Healthscience E2 (EUR), saúde e algumas biotechs tem sido só levar no corpo. Obamacare my ass! :mrgreen:
 
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Re: Fundos à la carte

por AntonioVariacoes » 8/4/2014 17:48

@BedRock: O que acabaste de explicar foi dos primeiros conceitos que aprendi neste fórum e ajudou-me imenso para perceber o equilibro "perfeito" de acordo com o risk/return que defini para a minha carteira. (Mandei-te uma MP, mas ficou na caixa de saída).

Qual a vossa opinião sobre o sector da saúde? Estive a olhar para os ETFs XLV:US e IBB:US, acham que este queda do último mês vai continuar continuar para ambos (correlação de 0.85)? Bem sei que as biotechs estão em modo sell all, mas estou na dúvida se o mesmo se aplica ao sector saúde ou se vão ter comportamentos ligeiramente diferentes no futuro.
 
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 8/4/2014 17:35

Boas,

A medição e o uso dos riscos associados à teoria do investimento CAPM

O modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model) foi criado no início dos anos 60 por Jack Treynor, William Sharpe, John Lintner e Jan Mossin, baseado na teoria do portfolio de Harry Markowitz (pioneiro) sobre a diversificação de ativos do portfolio. O CAPM constitui a base de suporte para a globalidade da teoria moderna do investimento.

A medição e o uso dos riscos é uma caraterística fundamental do modelo CAPM, o qual determina uma maneira de dividir teoricamente o risco de uma porfolio de ativos de investimento em 2 diferentes tipos de risco: risco sistemático (beta do mercado) e risco específico, ou seja, o risco sistémico do “portfolio do mercado” e o risco de realização de um qualquer investimento individual dentro desse portfolio. O “portfolio do mercado” é na realidade um portfolio teórico que representa o mercado como um todo.

Para se compreender melhor como o risco se encaixa na teoria do portfolio, também precisamos de compreender o conceito do “portfolio super eficiente”. Markowitz já falava no conceito de “fronteira eficiente” do portfolio, o qual essencialmente se refere ao ponto em que um portfolio individual apresenta um retorno máximo para um determinado nível de risco, ou, inversamente, o nível mínimo de risco de um determinado retorno.

Para ilustração do assunto, apresenta-se o seguinte gráfico:

Imag.10.1.jpg
Imag.10.1.jpg (25.12 KiB) Visualizado 7662 vezes


Uma carteira pode ser construída e desenhada para cada relação risco específico/retorno dentro da área sombreada deste gráfico. A “fronteira eficiente” é a parte sombreada superior à curva, porque, para um dado valor de risco, o retorno é sempre superior ao respetivo valor de risco, mostrando assim a escolha ideal da carteira para um dado nível de risco ou retorno esperado. É claro que, para uma qualquer taxa de retorno, logicamente deveríamos escolher o portfolio com menor risco, e, para qualquer nível de risco, deveríamos escolher o portfolio que ofereceu o maior retorno.

Se ao gráfico anterior adicionarmos um ativo que paga a taxa livre de risco do retorno, traçamos uma tangente à referida curva de risco específico/retorno, obtendo assim a “linha de capital do mercado”, como é mostrado no gráfico seguinte:

Imag.10.2.jpg
Imag.10.2.jpg (30.03 KiB) Visualizado 7662 vezes


Assim, a partir da taxa livre de risco para a “fronteira eficiente”, pode ser determinado o “portfolio super eficiente” como o ponto de tangência entre a reta e a curva referidas, que corresponde à interceção do risco de 10% com um retorno de cerca de 12%. Além disso, assumindo que os investidores poderiam alavancar ou desalavancar a sua posição, é possível construir carteiras a um nível superior ao da “linha de capital do mercado”, carteiras essas que são superiores às da “fronteira eficiente” porque oferecem mais retorno para o mesmo nível de risco, ou um menor nível de risco para a mesma taxa de retorno.

Sharpe foi capaz de demonstrar que, se todos os investidores tiverem informações perfeitas do mercado, se todos concordam com a visão do modelo de risco e retorno, e se todos atuam no sentido de serem capazes de chegar ao nível ideal de alavancagem para qualquer relação de risco/retorno desejada, então o “portfolio super eficiente” e o “portfolio do mercado” são a mesma coisa. Ou seja, todos os investidores iriam aguentar o potfolio do mercado e simplesmente iriam alavancar ou desalavancar de modo a chegarem ao seu próprio perfil de risco/retorno desejado. Isto assume que existe tal coisa como um identificável mercado único do portfolio, o que é naturalmente falso, a menos que se possa identificar um universo em que o “portfolio do mercado” seja desenhado para o representar, e isso, por sua vez, só poderia ser feito por uma seleção arbitrária dos ativos, que com certeza pode ser diferente de investidor para investidor. Este é mais um aspeto em que o modelo teórico choca com a realidade.

Por vezes construímos um modelo de carro tão ideal, que depois vamos testá-lo na realidade de uma pista e ele não anda ou, pelo menos, não anda como nós pretendíamos. Um jornalista não pode construir uma boa história à custa da maquilhagem, à sua maneira, de factos históricos.

Assim, como há a teoria dos gases ideais, também não fica mal ser lembrada aqui esta teoria ideal do investimento de um portfolio em função do rácio de retornos/níveis de risco, sendo sempre importante como suporte de base ao enquadramento da realidade específica.

Abr,
BedRock
 
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Re: Fundos à la carte

por Phil31 » 8/4/2014 15:19

Boas,

Antes de mais quero dar os parabéns ao Rick Lusitano e a todos os que contribuem para este excelente tópico. :clap:

Tenho sido um leitor assíduo e resolvi registar-me no fórum para poder partilhar a minha carteira e pedir ajuda para a remodelar. Sinto alguma dificuldade em construir uma carteira de obrigações equilibrada, fui adicionando fundos que fui gostando mas o resultado é um pouco confuso.

Sei que tenho um peso excessivo no ES Rendimento Plus e que provavelmente o ES Obrigações Europa não deveria fazer parte da minha carteira mas ultimamente têm tido ambos rentabilidades excelentes e não queria abdicar deles para já.
Mas quanto aos restantes estou um bocado confuso, se calhar tenho Globais a mais, não?

OBRIGAÇÕES 50%
31% - E.S. Rendimento Plus - PTYEVHHM0001
6% - E.S. Obrigações Europa - PTYESRLM0008
7% - AXA WF Euro 5-7 EC EUR - LU0251660279
13% - Nordea-1 European Cross Credit E EUR - LU0733674179
12% - PIMCO GIS Diversified Inc - IE00B1Z6D669
9% - AXA WF Global High Yield Bonds - LU0189847253
5% - Franklin T. Glbl Total Return N Acc € - LU0260870745
5% - Franklin T.Glbl Total Return N Acc €-1 H - LU0294221253
12% - Jupiter JGF Dynamic Bond L EUR - LU0459992896


MISTOS 12,5%

50% - M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc (Hedged) - GB00B1VMCY93
25% - Invesco Balanced-Risk Alloc E - LU0432616901
25% - Invest AR PPR FIMA - PTARMCLM0004


ACÇÕES 37,5%

Europa Cap. Flexivel
11% - Franklin T. European Growth N Acc € - LU0122612764
Europa Cap. Pequeno
8,5% - F&C European Small Cap - LU0207432559 Europa Cap. Pequeno

E.U.A. Grande Crescimento
8,5% - Pioneer Fds US Fundamental Gr C - LU0347184318
E.U.A. Cap. Peq./Média
8,5 % - Threadneedle Amer Sm Cos (US)Ret Net Acc - GB00B0WGY707

Global Dividendo Alto
8,5% - Threadneedle Global Equity Income Retail EUR Acc - GB00B1Z2NR59
Global Cap. Pequena
8,5% - Invesco Glbl Smlr Coms Eq E EUR Acc - LU0607512935 Global Cap. Pequena

SECTORIAIS/OUTROS
8,5% - UBS (Lux) EF Infrastructure (EUR) P - LU0366711900
7% - EEF Equity Consumer Staples R Acc - LU0155230690
3% - JPM Global Healthcare D (acc) - USD - LU0432979960
3,5% - JPM Europe Technology D (acc)-EUR - LU0117884675
3,5% - Pictet Digital Communication-R - EUR - LU0340555134
3,5% - Pictet Water-R EUR - LU0104885248

8,5% - E.S. Poupança Acções - PTYETALM0006
2,5% - Franklin MENA N Acc €-H1 - LU0358406055
2,5% - JPMorgan ASEAN Equity D (acc) - EUR - LU0441853263
2,5% - Nordea-1 Brazilian Equity Fund E EUR - LU0637288290
1,5% - JPM Turkey Equity D (acc) EUR - LU0117839612

Aguardo comentários/sugestões.

Obrigado!
 
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Re: Fundos à la carte

por AntonioVariacoes » 8/4/2014 12:46

A minha questão era exactamente na perspectiva de saber se existe possibilidade ou não de "negociar" a existencia de alguma oferta mais especifica nesta zona geográfica. É que ao contrário dos países asiaticos (por exemplo), a politica latina é muito mais acompanhada em Portugal (o que teoricamente levaria a mais pessoas estarem interessadas nos mercados).
 
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Re: Fundos à la carte

por chico_laranja » 8/4/2014 12:23

Rick Lusitano Escreveu:
Join the dark side. :lol:
Se calhar, ganhavas mais $$$ em trabalhares nessa área especifica. :mrgreen:


Eu diria que não era difícil baterem o meu salário actual.
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
 
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Re: O Tango Argentino vs. o Samba Brasileiro

por jokerportuga » 8/4/2014 10:47

CoimbraPT Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:Tenho que esmiuçar melhor, porque específicos em Argentina, não existe oficialmente em Portugal e Espanha. Existe América Latina, mas têm muito, Brasil, México e Colômbia. Fica como TPC. :mrgreen:

Não achas que há uma lacuna em Portugal na quantidade/diversidade (e qualidade?) de activos (e fundos neste caso especifico) relativos à América Latina? Está na hora de investigar fundos não comercializados no BB :mrgreen:

Esse TPC já tinha feito e obviamente encontrei os mesmos paises que o Rick referencia.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 8/4/2014 10:12

Chico_laranja Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:
Chico_laranja Escreveu:
Rick

Acho que é uma ideia a realmente amadurecer.

No que me for possível ajudar avisa.


Gracias. 8-)

Eu em IT, propriamente dito, é um pouco de hardware e programação em HTML, ActionScript e JavaScript. Mas não pratico programação, já alguns anos.

Mas também temos o homem do Python. :wink:

E o que não deve faltar é engenheiros no fórum, deve ser a espécie em maior número, neste habitat. :mrgreen:

Já todos vimos, as "soluções" oferecidas pelos nossos bancos, que são "espectacular", para gestão e análise da carteira de fundos e património. :evil:

O que ainda, nos vai safando, é os vários sites. Mas como todos sabemos, acaba por ser uma tarefa de "chinês", para cruzar e agregar toda a informação, e falta sempre qualquer coisa. :wall:


Rick

Como sabes a minha área é a Microelectrónica.

No mundo financeiro a minha área é usada na mais pura e diabólica magia negra como isto:
http://dangerousprototypes.com/2011/03/ ... ade-stock/ :twisted:

Eu trabalho directamente nesses FPGAs mas em telecomunicações e não em cálculo financeiro.


Join the dark side. :lol:
Se calhar, ganhavas mais $$$ em trabalhares nessa área especifica. :mrgreen:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 8/4/2014 10:10

Daemoon Escreveu:Eu quero um fundo que tenha exposição a:

Peru
Colombia
Etiópia
Zambia
Tanzania
Quenia
Sri Lanka
Bangladesh
Filipinas
Indonesia

:-" :-" :-"


América Latina ou Emergentes:
Peru
Colombia


África ou Mercados Fronteira:
Etiópia
Zambia
Tanzania
Quenia


Ásia (Emergentes/ASEAN + Mercados Fronteira):
Sri Lanka
Bangladesh
Filipinas
Indonesia


Não há fundos ou ETFs, feitos á nossa medida. :-"
Pode-se é fazer um pack com vários fundos.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 8/4/2014 10:06

Chico_laranja Escreveu:CoimbraPT

O problema é que são mercados secundários em que poucas gestoras apostam.

Por outro lado, quantos k€ seriam investidos por investidores portugueses nesses fundos?

Com sorte até nem dava para pagar as custas de regularização junto da CMVM, BdP e mais meia dúzia de entidades criadas para chular €€€ pois cá tudo se paga, até um OK do supervisor para que possa ser vendido quando é supervisionado pelas entidades do país de origem do fundo (até que ponto isto é real/tem efeito?) se deve pagar.



Só para ver, em ETFs, só existe 1 ETF especifico para a Argentina:

:arrow: Global X FTSE Argentina 20 ETF (ARGT)


ETFs com exposição á Argentina:

ETFs com exposição á Argentina.gif
Fonte: ETF Database
ETFs com exposição á Argentina.gif (39.73 KiB) Visualizado 7759 vezes
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Re: O Tango Argentino vs. o Samba Brasileiro

por Rick Lusitano (New) » 8/4/2014 10:00

CoimbraPT Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:Tenho que esmiuçar melhor, porque específicos em Argentina, não existe oficialmente em Portugal e Espanha. Existe América Latina, mas têm muito, Brasil, México e Colômbia. Fica como TPC. :mrgreen:

Não achas que há uma lacuna em Portugal na quantidade/diversidade (e qualidade?) de activos (e fundos neste caso especifico) relativos à América Latina? Está na hora de investigar fundos não comercializados no BB :mrgreen:



Amigo, isso fiz eu, em 10 minutos no máximo. Por isso é que disse que não encontrei em Portugal e Espanha.
Se Espanha não tem, dificilmente, Portugal terá. A Argentina está para Espanha, como o Brasil está para Portugal.
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Re: Fundos à la carte

por chico_laranja » 8/4/2014 9:23

Rick Lusitano Escreveu:
Chico_laranja Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:
Mais uma vez, pelo que relatas, não temos uma solução universal para os fundos. Com tantas pessoas do ramo das IT , não conseguíramos, criar nós próprios, uma plataforma para os fundos? Um site, com publicidade, para dar o retorno quanto mais não seja, para pagar o alojamento do site. Podíamos criar funções básicas acessíveis gratuitamente, e depois para análises mais detalhadas ("profissionais"), com relatórios individuais dos fundos, newsletters, etc, registos com assinatura mensal/trimestral/anual, ou downloads pagos. Reuníamos e agregávamos as informações de várias fontes, numa só. Podia inicialmente ser apenas em Português, destinado a investidores Portugueses ou estrangeiros em Portugal, seria algo inovador. E depois criávamos versões em Espanhol, Francês, etc, destinada principalmente á Europa e a investidores europeus, para fundos UCITS. Um cruzamento de Morningstar/Trustnet/Teletrader/Quantalys/Bloomberg/Unience/Seeking Alpha, mas sem necessariamente, a parte de fórum. :-k


Rick

Acho que é uma ideia a realmente amadurecer.

No que me for possível ajudar avisa.


Gracias. 8-)

Eu em IT, propriamente dito, é um pouco de hardware e programação em HTML, ActionScript e JavaScript. Mas não pratico programação, já alguns anos.

Mas também temos o homem do Python. :wink:

E o que não deve faltar é engenheiros no fórum, deve ser a espécie em maior número, neste habitat. :mrgreen:

Já todos vimos, as "soluções" oferecidas pelos nossos bancos, que são "espectacular", para gestão e análise da carteira de fundos e património. :evil:

O que ainda, nos vai safando, é os vários sites. Mas como todos sabemos, acaba por ser uma tarefa de "chinês", para cruzar e agregar toda a informação, e falta sempre qualquer coisa. :wall:


Rick

Como sabes a minha área é a Microelectrónica.

No mundo financeiro a minha área é usada na mais pura e diabólica magia negra como isto:
http://dangerousprototypes.com/2011/03/ ... ade-stock/ :twisted:

Eu trabalho directamente nesses FPGAs mas em telecomunicações e não em cálculo financeiro.
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
 
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Re: Fundos à la carte

por chico_laranja » 8/4/2014 9:10

CoimbraPT

O problema é que são mercados secundários em que poucas gestoras apostam.

Por outro lado, quantos k€ seriam investidos por investidores portugueses nesses fundos?

Com sorte até nem dava para pagar as custas de regularização junto da CMVM, BdP e mais meia dúzia de entidades criadas para chular €€€ pois cá tudo se paga, até um OK do supervisor para que possa ser vendido quando é supervisionado pelas entidades do país de origem do fundo (até que ponto isto é real/tem efeito?) se deve pagar.
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
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Re: O Tango Argentino vs. o Samba Brasileiro

por AntonioVariacoes » 8/4/2014 1:59

Rick Lusitano Escreveu:Tenho que esmiuçar melhor, porque específicos em Argentina, não existe oficialmente em Portugal e Espanha. Existe América Latina, mas têm muito, Brasil, México e Colômbia. Fica como TPC. :mrgreen:

Não achas que há uma lacuna em Portugal na quantidade/diversidade (e qualidade?) de activos (e fundos neste caso especifico) relativos à América Latina? Está na hora de investigar fundos não comercializados no BB :mrgreen:
 
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Re: Fundos à la carte

por Daemoon » 8/4/2014 0:37

Eu quero um fundo que tenha exposição a:

Peru
Colombia
Etiópia
Zambia
Tanzania
Quenia
Sri Lanka
Bangladesh
Filipinas
Indonesia

:-" :-" :-"
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 7/4/2014 17:20

Chico_laranja Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:
Mais uma vez, pelo que relatas, não temos uma solução universal para os fundos. Com tantas pessoas do ramo das IT , não conseguíramos, criar nós próprios, uma plataforma para os fundos? Um site, com publicidade, para dar o retorno quanto mais não seja, para pagar o alojamento do site. Podíamos criar funções básicas acessíveis gratuitamente, e depois para análises mais detalhadas ("profissionais"), com relatórios individuais dos fundos, newsletters, etc, registos com assinatura mensal/trimestral/anual, ou downloads pagos. Reuníamos e agregávamos as informações de várias fontes, numa só. Podia inicialmente ser apenas em Português, destinado a investidores Portugueses ou estrangeiros em Portugal, seria algo inovador. E depois criávamos versões em Espanhol, Francês, etc, destinada principalmente á Europa e a investidores europeus, para fundos UCITS. Um cruzamento de Morningstar/Trustnet/Teletrader/Quantalys/Bloomberg/Unience/Seeking Alpha, mas sem necessariamente, a parte de fórum. :-k


Rick

Acho que é uma ideia a realmente amadurecer.

No que me for possível ajudar avisa.


Gracias. 8-)

Eu em IT, propriamente dito, é um pouco de hardware e programação em HTML, ActionScript e JavaScript. Mas não pratico programação, já alguns anos.

Mas também temos o homem do Python. :wink:

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Re: O Tango Argentino vs. o Samba Brasileiro

por Rick Lusitano (New) » 7/4/2014 17:10

jokerportuga Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:O que preferiam "dançar"? O Tango Argentino ou o Samba Brasileiro? :wink:

Argentina vs. Brasil.gif


Fonte: Bloomberg - Buenos Aires Stock Exchange Merval Index
http://www.bloomberg.com/quote/MERVAL:IND/chart


Eu não sou muito dado a danças.... :mrgreen:
tenho pés de chumbo. :lol:

mas já agora tens algum fundo que gostes para aprender Tango?


Tenho que esmiuçar melhor, porque específicos em Argentina, não existe oficialmente em Portugal e Espanha. Existe América Latina, mas têm muito, Brasil, México e Colômbia. Fica como TPC. :mrgreen:
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