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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 8/5/2015 15:54

dosina Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
chico_laranja Escreveu:Sim...

Saltem todos dos ultradefensivos para os mais arriscados :twisted:

Quando o mercado for ao sítio logo sentem as dores.

O mercado neste momento está todo torcido por causa dos QEs e das guerras cambiais.

Convém a malta perceber as diferenças e no que se metem senão daqui a uns anos há que deus que estão enterrados em algo que lhes devorou 10-15% do capital quando pensavam que era dinheiro garantido :wall:


:mrgreen:



Por causa da volatilidade das últimas semanas, limpei a minha carteira de curto prazo (Acções China, Índia, Japão, Biotechs, Saúde, Europa, Alemanha e EUA), com excepção para a Índia e Japão, continuo a ter as Acções das outras categorias na minha carteira de MLP, mas com menores pesos do que tinha na minha carteira de curto prazo, em que carreguei com mais peso nestes países/zonas geográfica/sectores. O que fiz o cash enquanto não passa a tempestade nos mercados? Subscrevi um CLN e guardei para entrar esta semana nas OPS das Obrigações das SADs.


:arrow: EUR CLN ArcelorMittal 2020 (XS1220260274)
Tipo: Produto Financeiro Complexo
Montante Global Da Emissão: €20.000.000 (vinte milhões de Euros)
Valor Nominal das Notes: €1.000 (mil Euros) por Note
Taxa de Juro/Cupão: 4.40% TANB (cupão trimestral fixo)
Maturidade: 5 anos e 1 mês
Data de Emissão: 29 de Maio de 2015
Período de comercialização: 23 de Abril a 26 de Maio de 2015
Preço de subscrição: €1.000 por Note correspondendo a 100% do seu valor nominal
Data de Maturidade: 29 de Junho de 2020

Mais informação em: Banco Best - https://www.bancobest.pt/ptg/best_estruturados



Para quem já eu já tinha falado na mais que provável OPS das Obrigações do FC Porto, até 6/7 deste mês, aqui está, acabadinho de sair na CMVM e com uma surpresa há muito aguardada :wink: :

CMVM Escreveu:
OPS SAD Maio 2015.gif



Fonte: CMVM - Ofertas Públicas de Distribuição - 2015
http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/opds.cfm



Este post não tem o intuito de recomendar a compra, venda ou a manutenção de quaisquer produtos financeiros.Ou a adopção de quaisquer estratégias de investimento.


não está relacionado com o tópico, mas já que foi aqui falado...

havendo risco do emitente e tendo o BESI prejuízo de 17 milhões em 2014, não fica um pouco arriscado?
o BESI já apresentou resultados do 1ª trimestre?



Fazendo uma analogia, os bancos tradicionais Portugueses, com excepção do Luso-Espanhol Santander Totta, não têm dado prejuízos sucessivos, como por exemplo, CGD, BCP, BES/NB, BANIF, BPI? E por vezes, na casa das centenas de milhões de euros?

E as pessoas, empresas privadas e públicas, nacionais e estrangeiras, fundações, universidades e entidades públicas da administração central e regional, não continuam a ter depósitos bancários (sejam DO ou DP e isto para não falar noutras aplicações financeiras) nestes bancos??? E não digam que os depósitos bancários são 100% seguros e que não são instrumentos de divida, e que não entram no balanço dos bancos. Que em caso de um salvamento de um banco, que os depositantes estão 100% a salvo de serem confiscados, para ajudarem a salvar o banco. :evil:
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Re: Fundos à la carte

por Cláudia2011 » 8/5/2015 15:12

chico_laranja Escreveu:Cláudia

Tu é que tens de te sentir confortável com a opção que tomares.

O que te leva a pensar que os EUA estão num bom momento para entrar?


Chico,

Realmente essa é uma boa questão:) Vou esperar e ver como as coisas se desenvolvem para tomar uma decisão.
 
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Re: Fundos à la carte

por chico_laranja » 8/5/2015 15:03

Cláudia

Tu é que tens de te sentir confortável com a opção que tomares.

O que te leva a pensar que os EUA estão num bom momento para entrar?
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
 
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Re: Fundos à la carte

por Cláudia2011 » 8/5/2015 14:50

Bom dia,

Com a notícia que a taxa de desemprego nos Estados Unidos baixou para mínimos de Maio 2008 (5,4%), acham que é uma boa altura para reforçar os fundos de acções deste país?

Cláudia
 
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 8/5/2015 8:51

KEITH WADE, AZAD ZANGANA E CRAIG BOTHAM SISTEMATIZAM
Cinco temas de investimento a considerar no resto do ano
Dos preços do petróleo, passando pelos mercados emergentes e pela relação Euro/Dólar: a Schroders “vai” a cada um dos pontos que considera serem fulcrais nos meses que ainda faltam de 2015.


Quatro meses passaram desde o início de 2015, e este já se pode apelidar de um quadrimestre agitado em termos financeiros. Foi neste contexto que a Schroders atualizou recentemente o seu outlook para o resto do ano. “Na nossa perspetiva cada um destes temas são um suporte para os ativos de risco, com a inflação a continuar baixa e a liquidez a manter-se forte”, entendem os economistas da entidade, Keith Wade, Azad Zangana e Craig Botham.

1. Baixos preços do petróleo é sinónimo de baixa inflação e forte crescimento
No final do ano passado os especialistas da entidade apelidaram este tópico de “boom desinflacionário”, altura em que acreditavam que os baixos preços do petróleo poderiam trazer um forte crescimento e baixa inflação. “Até agora a tendência tem sido mista”, verificam os economistas. Se por um lado a inflação “caiu como era esperado” (ver gráfico abaixo), por outro “reconhecemos que as evidências ao nível de um crescimento forte foram desapontantes”.


Imagem


No caso dos EUA, o crescimento do PIB caiu para apenas 0,2% t/t no primeiro trimestre, com as despesas no consumo a abrandarem e os gastos a caírem. No entanto da Schroders acreditam que os fundamentais da economia norte-americana continuam estáveis e, por isso, “o consumo nos EUA deve recuperar novamente durante este trimestre”.

2. Petróleo e moeda estão a equilibrar a economia mundial
Muito embora entendam que continuamos a assistir a um ciclo monetário dessincronizado, atualmente veem “uma maior convergência no crescimento”. E o que tem provocado essa convergência? “Está relacionada com os baixos custos energéticos, que têm vindo a suportar o crescimento no mundo desenvolvido. A Europa e o Japão têm-se ressentido menos ao nível dos cortes energéticos, do que os EUA”. Outro dos factores tem a ver com a moeda, com a relação "Dólar forte e o Euro fraco", em conjunto com o yen, a provocarem um desvio do crescimento dos EUA para a Zona Euro e Japão”.

3. Fed prepara-se para apertar políticas economómicas, à medida que a economia normaliza
“Apesar do crescimento dos EUA ter abrandado no primeiro trimestre do ano, ainda esperamos que a Fed suba as taxas de juro durante 2015, com o primeiro movimento a acontecer em setembro”, perspetiva a tríade de profissionais. Os desenvolvimentos ao nível do mercado de trabalho são para a Schroders um suporte para que se saia “desta política monetária de emergência”. (ver quadro abaixo).

Imagem

Escrevem que a combinação de “um mercado de trabalho mais normal com um sistema bancário que começa novamente a funcionar, nomeadamente em termos de fornecimento de crédito à economia real, dá poucas razões à Fed para que se mantenham as taxas nos níveis atuais”.

4. Mercados Emergentes: pontos de força
“O padrão de recuperação nos mercados desenvolvidos não se estendeu por completo aos mercados emergentes”, indicam. A queda dos preços das commodities, e os piores resultados na China – onde o crescimento não foi além dos 7% no primeiro trimestre – confirmam essa fraqueza.

Ainda assim da Schroders creem que continuam a existir pontos de força nos emergentes, com “os importadores de energia a estarem bem posicionados para beneficiar da queda dos preços do petróleo”. Neste âmbito destacam os países asiáticos com uma maior orientação para a manufactura, que “podem beneficiar do crescimento na Europa e nos EUA”.

5. Liquidez: a procura por yield continua
A busca por yield ganhou novos contornos depois do QE iniciado pelo BCE, mas também com a manutenção da impressão de dinheiro pelo Banco do Japão. Os três profissionais lembram que “atualmente as taxas de juro na Zona Euro alcançaram níveis baixos extraordinários, com curva das yields da dívida alemã com valores próximos de zero, a cinco anos de maturidade”. Este cenário, dizem, “intensifica a procura por yield e ajuda a uma descida das yields periféricas na região”. “O spread entre as Treasury e as Bunds continua a ser atrativo e isso é um elemento chave na condução de um euro mais fraco”, pontualizam.

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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 8/5/2015 8:45

OS SECTORES DEFENSIVOS, NA LISTA DOS SUSPEITOS
Como é que as ações norte-americanas vão encaixar uma subida das taxas de juro? A resposta é da BlackRock
Russ Koesterich, Estratega chefe da gestora, alerta para a sensibilidade de uma parte do mercado norte-americano perante a subida das taxas de juro, já que as valorizações estão extremamente ajustadas.


Num contexto em que os dados económicos publicados são uma mescla de sinais positivos e negativos, o habitual seria que existisse o apoio de um rally de obrigações, produzido por um “voo” dos investidores em direção à qualidade. No entanto, os EUA acabam de passar por esta situação (melhoria dos salários, défice da balança comercial), e o que se seguiu foi uma forte venda de obrigações, que fez com que a rentabilidade das treasury a dez anos descesse dos 2,11% para os 1,91%.

Russ Koesterich, estratega chefe da BlackRock, analisa as implicações desta correção nas obrigações: “A subida dos rendimentos norte-americanos tem sido guiada pelas expectativas de inflação mais elevadas”. Na verdade, as expectativas sobre a evolução da inflação a dez anos aumentaram cerca de 0,4% desde o mínimo alcançado em janeiro, embora ainda esteja abaixo dos níveis de 2014. Se a isto se acrescentar a subida do preço do petróleo, e a melhoria do crescimento na Europa, juntamente com as evidências de estabilização de preços na região, “isto parece que deixou os investidores menos preocupados com as perspetivas de deflação”.

Mas o mais imporante para Koesterich é interpretar as consequências futuras que as vendas de obrigações vão ter nas ações norte-americanas, em vez de se explicar os motivos dessas vendas: “Uma combinação de taxas de juro mais altas e lucros corporativos irregulares manteve sob pressão as ações norte-americanas durante a semana passada. Ainda assim, as perdas foram mais severas para os segmentos de mercado mais sensíveis às taxas, como é o caso das utilities”. Assim, o especialista volta a refutar que “não é necessária uma grande subida de taxas para se colocar uma pressão de queda sobre as partes mais sensíveis das taxas de mercado dos EUA, dado o quão ajustadas estão as valorizações”.

Para além das empresas de serviços públicos, o especialista coloca na lista de suspeitos outros sectores defensivos, como por exemplo o consumo básico, bem como as empresas de pequena capitalização. “Historicamente têm demonstrado ser mais vulneráveis à contração de valorizações à medida que as taxas sobem, e é provável que sofram mais se for assumida uma subida moderada das taxas para este ano”, conclui.


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Re: Fundos à la carte

por Daemoon » 8/5/2015 2:15

Artista Romeno Escreveu:A arcelor mittal hoje apresentou numeros maravilhosos :!: :oh: enfim é mesmo senhor sniper, eu acho é que para investimentos do tipo sniper 4% é fraco mas isso sou eu a pensar...



Prejuízos de 728 milhões de dólares...

A receita foi de 17,12 Biliões de dólares...

" a siderúrgica enfrentou uma série de dificuldades no primeiro trimestre, incluindo a queda nos preços do minério de ferro, a valorização do dólar e o forte aumento das importações nos EUA"

A empresa é responsável por cerca de 6% da produção global de aço e é uma grande produtora de minério de ferro.

Se todas as empresas fossem assim... eu no meio disto tudo só não entendo a publicidade desenfreada para as OPS dos clubes, quando existe um Credit Linked Notes de uma empresa destas com taxa de quase 4.50% :oh: :oh:
 
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 7/5/2015 21:18

MORNINGSTAR ANALISA A EVOLUÇÃO DAS COMISSÕES
A tendência é clara: 95% dos fluxos dirigiram-se a 20% dos fundos mais baratos
Os investidores pagam cada vez menos pela gestão de fundos, não tanto por causa das economias de escala, mas sim porque se estão a dirigir maioritariamente para os produtos e classes de ativos mais baratos.

Os investidores pagam cada vez menos pela gestão de fundos de investimento. Pelo menos nos Estados Unidos. Um novo relatório da Morningstar publicado há alguns dias revela que o “asset-weighted expense ratio” – uma medida que permite comparar de forma homogénea fundos com patrimónios muito diversos – dos fundos do mercado norte-americano passou de 0,76% em 2009 para os 0,64% em 2014 (o universo analisado inclui fundos de investimento e produtos cotados excluindo fundos de mercado monetário e fundos de fundos). No entanto, esta queda não está tão relacionada com o facto dos fundos terem baixado as suas comissões, tendo mais a ver com o facto dos investidores estarem cada vez mais inclinados para os fundos de baixo custo.

Como explica, Michael Rawson e Ben Johson, autores do documento, os fundos de baixo custo captaram fluxos a um ritmo maior do que os produtos mais caros, o que logicamente acabou por reduzir o rácio acima referido: “Os fundos e ETP cujas comissões se situam no quintil mais barato captaram conjuntamente aproximadamente três biliões de dólares na última década, face aos 160.000 milhões captados pelos fundos situados nos outros quatro quintis. Ou seja, 95% dos fluxos dirigiram-se aos fundos 20% mais baratos”.

Nesse quintil aparecem em lugar destacado os produtos de gestão passiva, que passaram a representar 13% dos ativos do universo analisado pela Morningstar em 2004 para concentrar cerca de 28%, em 2014. Mas a preferência pelo low cost não se limita aos fundos que replicam índices (index funds) ou aos ETF, já que dentro dos fundos de gestão ativa, o quintil mais barato recebeu 1,07 dos 1,13 biliões de dólares de novos fluxos líquidos da última década, assinala o relatório.

Imagem

Guerra de classes
Para além da migração em massa para os fundos mais baratos, o relatório revela ainda que os investidores estão também a fazer uma rotação para classes de ativos mais baratas, como por exemplo as institucionais, uma tendência que tem sido impulsionada por vários factores. Por um lado, aumenta o número de consultores financeiros que recorrem a contas globais para agrupar distintas contas individuais e assim poder aceder-se às classes institucionais. Outros – principalmente os consultores independentes que cobram pelos seus serviços – optam por ETF e classes de ativos “limpas” de forma a evitar o pagamento de comissões. Por último, os planos de contribuição definida representam uma percentagem cada vez maior de ativos dos fundos, o que está a movimentar grandes quantidades de dinheiro para classes de ativos mais baratas.

Comissões mais baixas...mas mais receitas por comissões
O relatório também mostra que, em geral, as gestoras contam com linhas de produtos low-cost que têm ganho quota de mercado nos últimos cinco anos. Destaca a Vanguard, que conta com o asset-weighted expense ratio mais baixo do grupo analisado (0,14%), tendo sido a firma que mais quota ganhou no período 2009-2014 (4,1%). A J.P. Morgan Asset Management, por seu lado, foi a terceira gestora que mais aumentou a sua quota de mercado no período, apesar de ser a que cobra o rácio mais alto (0,78%).

Imagem

Como se pode observar na tabela, embora a maioria das grandes casas tenha reduzido os seus rácios de custos nos últimos cinco anos, o relatório clarifica que em muitos casos esta queda deve-se ao facto dos ativos geridos terem alcançado níveis predefinidos nos folhetos correspondentes, uma medida desenhada para transferir parte das economias de escala dos fundos para os investidores. No entanto, enquanto o rácio de custos se reduziu para o conjunto das categorias de fundos em 27% na última década, os ativos geridos aumentaram cerca de 143% no mesmo período e as receitas por comissões cerca de 78%, pelo que a Morningstar conclui que as grandes beneficiadas deste crescimento patrimonial foram as empresas e não os investidores.


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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 7/5/2015 21:05

TAXAS DE JURO EUROPEIAS SOBEM

DATA DA PUBLICAÇÃO: 07MAI2015

Após terem atingido mínimos, as taxas de juro a que se financiam os países da zona euro estão a subir.

Em poucas semanas, as taxas a 10 anos da Alemanha aumentaram de 0,07% para 0,53% e em França passaram de 0,35% para 0,8%. A tendência foi mais acentuada nos países afetados pela crise da dívida soberana. Por exemplo, os juros das obrigações da dívida portuguesa a 10 anos passaram de 1,5% para 2,4%. As taxas espanholas e italianas subiram para perto de 1,9%, contra 1,1% anteriormente.
As causas deste aumento são numerosas. Em primeiro lugar, a desconfiança sobre a gestão do caso grego e as suas possíveis implicações para o resto da zona do euro. Em segundo, o perigo de deflação é agora menor devido à subida dos preços dos combustíveis e empurra a inflação para território, pelo menos, ligeiramente positivo. Neste sentido, o regresso das yields das obrigações para níveis menos extraordinários é certamente um sinal positivo e o atual aumento é racional.
Mas aqueles que veem aqui o início de uma longa ascensão dos juros das obrigações podem ficar dececionados. Os bancos centrais, nomeadamente o BCE, continuam a comprar todos os meses milhares de milhões de ativos financeiros (principalmente dívida pública) e dizem estar prontos para corrigir qualquer aumento nas taxas de juro que considerem excessivo.
Pela nossa parte, consideramos que a dívida da zona euro continua pouco atrativa, exceto como diversificação numa carteira mais abrangente. Assim, as nossas estratégias recomendadas de fundos incluem atualmente uma parcela dedicada às obrigações de taxa fixa da zona euro.


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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 7/5/2015 20:32

chico_laranja Escreveu:Bucks

Não trocaste o diabinho?

+54% é de ficar :twisted: :clap:

Como se tem aguentado estes últimos 15 dias de agonia generalizada?


:twisted: :mrgreen:
Tens razão chico.
Posso afirmar aqui a todos que a Rússia foi a grande surpresa! Aliás nos últimos dias tem subido ainda mais... Inversamente aos restantes. Mas teve um crescimento sempre sustentável. Confesso, num ano que diziam catástrofes acerca da Rússia, agora podem ver o que é uma guerra especulativa com os EUA à cabeça...
Apanhei o fundo na queda do rublo a mínimos de 2009, tendo também este bom impacto, mas tem subido de forma constante sem grandes quebras, por isso é o campeão neste momento. E eu que tenho por todo o Mundo sei bem como está...
Mais, até afirmo, vocês lembram-se de eu falar do BGF World Gold USD? Pois é, mesmo sendo mais inconstante, permite recuperar em ciclos de quebra levando ao reequilibrio.
Posso afirmar que assim, aprende-se a sério!
:P
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Re: Fundos à la carte

por Artista Romeno » 7/5/2015 19:52

A arcelor mittal hoje apresentou numeros maravilhosos :!: :oh: enfim é mesmo senhor sniper, eu acho é que para investimentos do tipo sniper 4% é fraco mas isso sou eu a pensar...
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: Fundos à la carte

por chico_laranja » 7/5/2015 18:55

Bucks

Não trocaste o diabinho?

+54% é de ficar :twisted: :clap:

Como se tem aguentado estes últimos 15 dias de agonia generalizada?
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
 
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 7/5/2015 16:32

PRUSICC:LX
Equity Russia Opportunities


+54.77%

:evil: :evil: :evil:
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Re: Fundos à la carte

por chico_laranja » 7/5/2015 15:42

Rick Lusitano (New) Escreveu:
dosina Escreveu:
chico_laranja Escreveu:Daqui a pouco está-se a falar dos investimentos tipo Sr_Sniper :-"


não entendi.
isto é resposta à minha questão?


O Sniper é um participante do Caldeirão, com um fetiche por Junk Bonds. :wink:


Explicando um pouco por miúdos.

O Sr_Sniper é um user deste fórum que investe acima de tudo em obrigações tóxicas, daquelas que ninguém quer como neste momento serão as da Grécia, por exemplo.

Compra quando a malta entra em pânico e começa a vender e vende quando a calma volta, ganhando bastante com isso.

É bastante interessante o que ele faz nesse mundo meio obscuro das obrigações de rating duvidoso daí o eu ter referido isso.

Se quiseres ver um pouco do que ele faz lê o tópico dele.
viewtopic.php?f=3&t=82893

É também uma lição de como encarar estes investimentos quando a coisa corre mal.

Mais não digo para vos picar um pouco a lerem o tópico dele :twisted:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 7/5/2015 14:57

Para quem tiver interessado nas obrigações das SAD, só tem mais 5 minutos, para ter mais de 1.000 EUR/OPS. Apartir das 15h00, é muito provável, que só consiga 1.000 EUR/OPS, o que poderá não ser rentável em alguns casos.
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Re: Fundos à la carte

por Hugo Leandro M. Coelho » 7/5/2015 13:17

Rick Lusitano (New) Escreveu:
andalm Escreveu:(...)
Olá Rick!
Será que é altura de resgatar o DWS Biotech?


Acho que ninguém te pode dar uma certeza sobre a melhor altura para comprar ou vender, quais sejam os produtos financeiros. Isso é uma decisão individual. Na minha opinião, quando não se sente tranquilo com algo, o remédio que se tem, é eliminar a causa da intranquilidade. Mas isto, é a minha maneira de pensar, pode não ser necessariamente a tua.

Eu tb estou com essa dúvida se espere ou resgate, ontem desceu mais de 3% :cry: Neste momento só o tenho com +2%....
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 7/5/2015 12:22

dosina Escreveu:
chico_laranja Escreveu:Daqui a pouco está-se a falar dos investimentos tipo Sr_Sniper :-"


não entendi.
isto é resposta à minha questão?


O Sniper é um participante do Caldeirão, com um fetiche por Junk Bonds. :wink:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 7/5/2015 12:21

chico_laranja Escreveu:Daqui a pouco está-se a falar dos investimentos tipo Sr_Sniper :-"


:mrgreen:


Eh pá, o Snipas é fixe. :lol:

O homem é o Junk Bond King tuga. 8-)
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Re: Fundos à la carte

por dosina » 7/5/2015 12:09

chico_laranja Escreveu:Daqui a pouco está-se a falar dos investimentos tipo Sr_Sniper :-"


não entendi.
isto é resposta à minha questão?
 
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Re: Fundos à la carte

por chico_laranja » 7/5/2015 11:48

Daqui a pouco está-se a falar dos investimentos tipo Sr_Sniper :-"
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
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Re: Fundos à la carte

por dosina » 7/5/2015 9:51

Rick Lusitano (New) Escreveu:
chico_laranja Escreveu:Sim...

Saltem todos dos ultradefensivos para os mais arriscados :twisted:

Quando o mercado for ao sítio logo sentem as dores.

O mercado neste momento está todo torcido por causa dos QEs e das guerras cambiais.

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Para quem já eu já tinha falado na mais que provável OPS das Obrigações do FC Porto, até 6/7 deste mês, aqui está, acabadinho de sair na CMVM e com uma surpresa há muito aguardada :wink: :

CMVM Escreveu:
OPS SAD Maio 2015.gif



Fonte: CMVM - Ofertas Públicas de Distribuição - 2015
http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/opds.cfm



Este post não tem o intuito de recomendar a compra, venda ou a manutenção de quaisquer produtos financeiros.Ou a adopção de quaisquer estratégias de investimento.


não está relacionado com o tópico, mas já que foi aqui falado...

havendo risco do emitente e tendo o BESI prejuízo de 17 milhões em 2014, não fica um pouco arriscado?
o BESI já apresentou resultados do 1ª trimestre?
 
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 7/5/2015 8:56

MUDANÇA DE TENDÊNCIA
Brasil lidera rendibilidades em Abril

Abril trouxe mudanças aos fundos mais rentáveis, depois de vários meses em que os olhos tiveram postos no mercado português. Confira os 30 fundos mais rentáveis do mês passado.

No primeiro trimestre do ano, o mercado português esteve em evidência, fruto da recuperação depois do 'descalabro' dos últimos meses do ano passado. Mas o início do segundo trimestre de 2015 trouxe novidades aos fundos mais rentáveis do mês. De acordo com os dados disponibilizados pela Morningstar, através da sua plataforma, a indústria de fundos de investimento nacional teve um avanço residual em abril com os fundos que investem no mercados emergentes a liderarem a tabela.

Dos cerca de 200 produtos que são disponibilizados pelas entidades locais, o BPI Brasil Valor foi fundo que melhor retorno registou em Abril, ao apresentar uma rendibilidade de 9,63%. Gerido pela BPI Gestão de Activos este fundo tinha no final de março mais de 2 milhões de euros em património sob gestão. De acordo com a empresa de análise, a carteira no final de março era composta por mais de duas dezenas de ativos, com as maiores posições a irem para a Itausa Investimentos, para a Ambev e ainda para a BB Seguridade Participações.

Nos restantes dois lugares do top3 encontramos mais dois fundos que investem no mercado brasileiro: o NB Brasil e ainda o BPI Brasil. O fundo gerido pela GNB Gestão de Ativos conseguiu, em abril, 7,05% de ganhos enquanto o produto da BPI Gestão de Activos atingiu uma rendibiidade de 6,92%.

De realçar que o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, acumulou ganhos de 9,93% em abril o que combinou com a desvalorização do real no mesmo período. Esta desvalorização da moeda brasileira tornou o preço dos ativos mais atrativos e impulsionou os estrangeiros entrarem no mercado bolsista “canarinho”.

Emergentes também se destacam
Além do mercado brasileiro, que faz igualmente parte do rol dos emergentes, também os restantes países assim definidos ajudaram os fundos nacionais a avançaram terreno positivo no mês de abril. O quarto fundo mais rentável do mês foi o Montepio Multi Gestão Mercados Emergentes. Este fundo, gerido pela Montepio Gestão de Activos, fechou o período com uma rendibilidade de 5,80% tendo ficado à frente do Caixagest Acções Emergentes e do Montepio Mercados Emergentes. O fundo da Caixagest fechou o quarto mês do ano com ganhos de 5,14% enquanto o da Montepio Gestão de Activos se fixou em 4,71%.


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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 7/5/2015 8:49

Quem não se mete em obrigações de bancos e clubes de futebol falidos sou eu!!!
Pois... :shock:

Ora aqui vai outro assunto:

Os fundos com mais de 10% nos últimos cinco anos
Imagem
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OPS 2015.05 - Folhetos

por Rick Lusitano (New) » 7/5/2015 2:58

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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 6/5/2015 22:03

andalm Escreveu:(...)
Olá Rick!
Será que é altura de resgatar o DWS Biotech?


Acho que ninguém te pode dar uma certeza sobre a melhor altura para comprar ou vender, quais sejam os produtos financeiros. Isso é uma decisão individual. Na minha opinião, quando não se sente tranquilo com algo, o remédio que se tem, é eliminar a causa da intranquilidade. Mas isto, é a minha maneira de pensar, pode não ser necessariamente a tua.
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