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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 2/3/2014 3:05

BedRock Escreveu:
CoimbraPT Escreveu:Posso estar a cometer uma grave gafe, mas estamos a comparar um fundo alavancado e outro não alavancado, correcto? Assim sendo, a comparação não devia ter este factor mais em consideração?

@Rick: Estive a pesquisar mais sobre as classes dos fundos, mas apenas encontro as classes A,B e C. Podes-me indicar onde ler sobre as classes que referem aqui, sff (E, D, etc). (A análise do Chico ajuda-nos a perceber todos os factores a ter em consideração e dá-nos um bom exemplo de uma abordagem de análise.)


@CoimbraPT:
O fundo da BlackRock está alavancado, como referi, e o da Franklin não é alavancado. A alavancagem de um fundo vê-se através do separador carteira na Morningstar e no quadro do Asset Allocation. Se a % total das ações fôr superior a 100%, então o fundo está alavancado e na parcela "outro" por baixo da parcela "liquidez" deve estar um valor negativo correspondente ao valor que supera os 100%, porque a soma das 4 parcelas (ações, obrigações, liquidez e outro) deve ser matematicamente igual a 100%, como é lógico.

Não há nenhum problema estatístico em comparar um fundo alavancado com outro que não está. A alavancagem deve ser utilizada especialmente nas situações de rallies de upside (em alta bolsista) prolongados. A alavancagem num fundo é como o acelerador de um automóvel em que se deve acelerar a fundo no inicio de uma subida acentuada e prolongada da estrada, enquanto que a liquidez/cash de uma carteira funciona como o travão do carro nas situações de downside bolsista acentuado ou das estradas com fortes declives descendentes e se estas forem de extrema inclinação e prolongada, existem, lateralmente à estrada, umas rampas escapatórias ascendentes de segurança com caixa de areia para a travagem forçada, e no fundo essas rampas escapatórias podem ser produtos financeiros derivados ou alternativos, que ajudem a suavizar o afundanço da carteira.

No mercado, mesmo nas situações de bullmarkets, não podemos pôr o carro em modo automático de cruise control e assobiar para o lado à espera que o mesmo nos leve ao destino sem percalços pelo meio, pois isso no mercado não acontece. Ou seja, convém analisar diariamente (ou pelo menos semanalmente) o mercado e conduzir o carro com as mãos no volante e com mudanças manuais em vez da caixa automática, pois esta tem um certo delay de resposta às variações.

Quanto às classes dos fundos, elas são diferenciadoras para os institucionais e o pessoal do retalho e diferentes com os mínimos de subscrição e de reforço. Por exemplo, para os do retalho mais tesos para os mínimos das subscrições, a classe dos fundos da JPMorgan é a D, da BlackRock é a E, da Franklin é a N, etc. Isto das classes dos fundos é como viajar num comboio: quem não tem dinheiro para comprar um bilhete de 1ª classe, compra um de 2ª ou 3ª classe, e como, normalmente, a carruagem da 1ª classe está na parte de frente do comboio, estes "passageiros" do mercado chegam em 1º lugar ao destino (obtêm retornos, em média, superiores aos obtidos pelo mesmo fundo das classes do retalho).

Tentei dar uma explicação para os menos entendidos da matéria, e para quem sabe, passa à frente, pois uma explicação deve atingir o maior público-alvo e sem pretensões elitistas.

Nota-se que te estás a apaixonar por esta temática dos fundos e tens sofreguidão em aprenderes, e isso é bom. Nunca te acanhes de colocar questões ou dúvidas que alguns elitistas podem considerar menores, porque no passado esses mesmos doutores, porventura, já colocaram também questões menores.

Abr,

BedRocK



BR, gostei da tua resposta, principalmente usando a metáfora do carro. :clap:

(E também porque era mais curta e simples de ler, fizeste bem em simplificar o conteúdo, para ser mais abrangente. :clap: Imagina que estás a escrever na revista Deco Proteste. :mrgreen: )
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 2/3/2014 2:52

CoimbraPT Escreveu:Posso estar a cometer uma grave gafe, mas estamos a comparar um fundo alavancado e outro não alavancado, correcto? Assim sendo, a comparação não devia ter este factor mais em consideração?

@Rick: Estive a pesquisar mais sobre as classes dos fundos, mas apenas encontro as classes A,B e C. Podes-me indicar onde ler sobre as classes que referem aqui, sff (E, D, etc). (A análise do Chico ajuda-nos a perceber todos os factores a ter em consideração e dá-nos um bom exemplo de uma abordagem de análise.)


@CoimbraPT:
O fundo da BlackRock está alavancado, como referi, e o da Franklin não é alavancado. A alavancagem de um fundo vê-se através do separador carteira na Morningstar e no quadro do Asset Allocation. Se a % total das ações fôr superior a 100%, então o fundo está alavancado e na parcela "outro" por baixo da parcela "liquidez" deve estar um valor negativo correspondente ao valor que supera os 100%, porque a soma das 4 parcelas (ações, obrigações, liquidez e outro) deve ser matematicamente igual a 100%, como é lógico.

Não há nenhum problema estatístico em comparar um fundo alavancado com outro que não está. A alavancagem deve ser utilizada especialmente nas situações de rallies de upside (em alta bolsista) prolongados. A alavancagem num fundo é como o acelerador de um automóvel em que se deve acelerar a fundo no inicio de uma subida acentuada e prolongada da estrada, enquanto que a liquidez/cash de uma carteira funciona como o travão do carro nas situações de downside bolsista acentuado ou das estradas com fortes declives descendentes e se estas forem de extrema inclinação e prolongada, existem, lateralmente à estrada, umas rampas escapatórias ascendentes de segurança com caixa de areia para a travagem forçada, e no fundo essas rampas escapatórias podem ser produtos financeiros derivados ou alternativos, que ajudem a suavizar o afundanço da carteira.

No mercado, mesmo nas situações de bullmarkets, não podemos pôr o carro em modo automático de cruise control e assobiar para o lado à espera que o mesmo nos leve ao destino sem percalços pelo meio, pois isso no mercado não acontece. Ou seja, convém analisar diariamente (ou pelo menos semanalmente) o mercado e conduzir o carro com as mãos no volante e com mudanças manuais em vez da caixa automática, pois esta tem um certo delay de resposta às variações.

Quanto às classes dos fundos, elas são diferenciadoras para os institucionais e o pessoal do retalho e diferentes com os mínimos de subscrição e de reforço. Por exemplo, para os do retalho mais tesos para os mínimos das subscrições, a classe dos fundos da JPMorgan é a D, da BlackRock é a E2, da Franklin é a N, da Fidelity é a E, etc. Isto das classes dos fundos é como viajar num comboio: quem não tem dinheiro para comprar um bilhete de 1ª classe, compra um de 2ª ou 3ª classe, e como, normalmente, a carruagem da 1ª classe está na parte de frente do comboio, estes "passageiros" do mercado chegam em 1º lugar ao destino, pois, normalmente, obtêm mais retornos que os obtidos pelo mesmo fundo das classes do retalho, uma vez que ao terem mais AUM (ativos sob gestão), pagam menos custos de gestão, logo obtêm mais retornos.

Tentei dar uma explicação para os menos entendidos da matéria, e para quem sabe, passa à frente, pois uma explicação deve atingir o maior público-alvo e sem pretensões elitistas.

Nota-se que te estás a apaixonar por esta temática dos fundos e tens sofreguidão em aprenderes, e isso é bom. Nunca te acanhes de colocar questões ou dúvidas que alguns elitistas podem considerar menores, porque no passado esses mesmos doutores, porventura, já colocaram também questões menores.

Abr,

BedRocK
Editado pela última vez por BedRocK em 2/3/2014 13:26, num total de 2 vezes.
 
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Re: Fundos à la carte

por wokie » 2/3/2014 2:33

Eis as minhas escolhas, de novato.
As minhas escolhas foram com o objetivo de entrar no desafio. Objetivo esse de conhecer as várias categorias existentes nos fundos, esmiuçar os vários itens que possam conter, e descobrir esse mundo dos fundos com a vossa ajuda. Obrigado

Lista “Wokie D`Artagnan”

Risco Baixo DP 12 e DP 36 ( < 5% )

AXA World Funds Euro Credit Plus E Capitalisation EUR - LU0189846529
Espírito Santo Plano Prudente - Fundo de Investimento Aberto Flexível - PTYEVELM0008
Nordea-1 European Covered Bond Fund E EUR - LU0173776989

Risco Médio Baixo DP 12 e DP 36 ( 5% < 8% )

JPMorgan Funds – EU Government Bond D (acc) – EUR - LU0355584037

Templeton Global Balanced N Acc € - LU0140420323

UBS (Lux) Strategy Fund - Growth (EUR) N-acc - LU0167296127

Risco Médio DP 12 e DP 36 ( 8% < 10% )

Eurizon EasyFund Equity Pharma LTE R - LU0114064081

JPMorgan Funds – Europe High Yield Bond D (acc) – EUR - LU0117897578

JPMorgan Investment Funds – Global Capital Appreciation D (acc) – EUR - LU0115098948

Risco Médio DP 12 e DP 36 ( 10% < 15% )

Threadneedle Investment Funds - Threadneedle European Smaller Companies Retail Net EUR Acc - GB0002771383

Threadneedle Investment Funds - Threadneedle American Retail Net EUR Acc - GB00B0WGW982

JPMorgan Funds – Europe Equity Plus D (acc) – EUR - LU0289214628

Risco Alto > 15%

Nordea-1 Nordic Equity Small Cap Fund E EUR - LU0278528822

JPMorgan Funds – Europe Focus D (acc) – EUR - LU0169525671

JPMorgan Funds - JPMorgan Japan Equity D (acc) – EUR - LU0217390813

Cumprimentos
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 2/3/2014 1:14

CoimbraPT Escreveu:Posso estar a cometer uma grave gafe, mas estamos a comparar um fundo alavancado e outro não alavancado, correcto? Assim sendo, a comparação não devia ter este factor mais em consideração?
(...)


Correcto, a alavancagem nos fundos é um factor a ter em consideração. Pois teoricamente correm mais risco. Estás a pensar bem e a evoluir, continua que vais bem. :clap:
Estás a ver que fundos não é só a estatística do desempenho, também deve existir a análise fundamental, como por exemplo, a alavancagem, os sectores de investimento, políticas de investimento, etc. :wink:
Não é só ver a que velocidade máxima, anda o carro, há que espreitar por debaixo do capô. :lol:


CoimbraPT Escreveu:(...)
@Rick: Estive a pesquisar mais sobre as classes dos fundos, mas apenas encontro as classes A,B e C. Podes-me indicar onde ler sobre as classes que referem aqui, sff (E, D, etc). (A análise do Chico ajuda-nos a perceber todos os factores a ter em consideração e dá-nos um bom exemplo de uma abordagem de análise.)


Os fundos têm várias classes ou sub-fundos. Cada uma tem diferentes condições comerciais, por exemplo, comissões, mínimos de investimento, para investidores institucionais ou de retalho, INC ou ACC, etc.
No caso da BlackRock, em Portugal, para o investidor de retalho, a versão usada é a "E2".

O BlackRock Strategic Funds European Opportunities Extension Fund E2 (LU0418790928) não é oficialmente comercializado em Portugal. Uma maneira simples e rápida de ver isso, é através da Morningstar PT, se não aparece, é porque não é oficialmente comercializado em Portugal. :wink:

Mas podes espreitar na Morningstar España ou Italia, ou outro país da Zona EUR. Devido a estas Morningstar mostrarem fundos autorizados a ser comercializados na Europa e também porque converte os desempenhos dos fundos para EUR. Tenta pensar mais além de Portugal. Por isso, chamei a atenção para a rede social Unience, com investidores espanhóis. Têm outra cultura de investimento, outros fundos de investimento. Resultado: diversificação de pensamento.

:arrow: http://www.morningstar.es/es/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F0000045M4


O Chico fez uma boa análise das escolhas que fez, fez a diversificação, correlações, está quase pronto para fazer uma carteira para investir. Fez a pesquisa dos fundos individualmente e em conjunto. Mas isso, já é mais para a frente...

O Chico, fez aquilo que eu costumo fazer, pegar nas estatísticas do Excel, para eliminar a maior parte dos fundos, com o que sobra, vai esmiuçar os fundos por categoria, comparar as carteiras dos fundos, políticas de investimento (análise fundamental). Depois faz as correlações por entre os vários fundos. Como o Chico e eu escolhemos de preferência, os fundos pelos mínimos de investimento, já podemos planear antecipadamente a alocação que queremos a dar a cada categoria, mesmo antes de escolher os fundos. Exemplo, eu quero dar no máximo, 500 EUR para Acções EUA, logo, para além eliminar fundos com mínimos superiores a esse valor, já estamos a dar o peso da categoria dentro da carteira.

:arrow: Escolhe primeiro, o peso (%) de cada classe de activos para a tua carteira:
Acções
Obrigações
Monetário
Matérias-primas
Imobiliário
Alternativos

:arrow: Depois as categorias dentro de cada classe de activos

:arrow: Finalizas com os fundos


Com o "Desafio", começamos pelo mais simples, escolher fundos. Só depois de aprender as características de cada categoria, através dos fundos. Já temos uma base para explorar o que representa a categoria.
Com o conhecimento de cada categoria, já podemos dividir o bolo das acções, o bolo das obrigações, etc.

Muita gente, começa pelos fundos. Depois revela-se que a carteira acaba por demasiado correlacionada, ou demasiado agressiva, que porta bem nos bulls markets mas pessimamente no bear markets ou vice-versa, ou seja não está equilibrada. E depois, de começar a aparecer as rachadelas nas carteiras, é que tentam emendar os erros, e há vezes com menos-valias.

Lembrem que a construção de carteiras, é feita de vários tijolos (fundos), convém diversificar, por classes de activos, zonas geográficas, políticas de investimento, capitalização e estilo (acções), qualidade de crédito e duração (obrigações), e também por gestoras e por domicilio dos fundos.

Mas antes de diversificar, pensem na vossa estratégia de investimento:
Horizonte temporal (1/3/5/10/10+ anos)
Perfil de risco (conservador/moderado/agressivo)
Perfil de retornos (5/8/10/15/20% anualizados)

Com isso, já podem, escolher o peso de cada classe de activos na carteira, de cada categoria, e por fim os fundos.
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Re: Fundos à la carte

por AntonioVariacoes » 1/3/2014 23:32

Posso estar a cometer uma grave gafe, mas estamos a comparar um fundo alavancado e outro não alavancado, correcto? Assim sendo, a comparação não devia ter este factor mais em consideração?

@Rick: Estive a pesquisar mais sobre as classes dos fundos, mas apenas encontro as classes A,B e C. Podes-me indicar onde ler sobre as classes que referem aqui, sff (E, D, etc). (A análise do Chico ajuda-nos a perceber todos os factores a ter em consideração e dá-nos um bom exemplo de uma abordagem de análise.)
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 1/3/2014 22:27

BedRock Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:Quem está a seguir o Lopv, tem lá postado no final da sua página, um fundo da BlackRock.... (Em Portugal, comercializa-se a versão E dos fundos da BlackRock)

Será um candidato para lutar com o Franklin European Growth? :wink:

(O tópico dele, hoje, está a bombar)


@Rick:
O fundo "BlackRock Strategic Funds European Opportunities Extension Fund E2" (LU0418790928) não está disponível no banco Best nem aparece na morningstar.pt , para o ver fui à morningstar.es. Este fundo da categoria Morningstar Europa Cap. Flexível, é do outro mundo na performance dos retornos ajustado ao risco, a saber: DP (3 anos) 12.34%, Rent. média (3 anos) 18.81%, RS (3 anos) 1.36, alfa (3 anos) 9.95, beta 0.90. Está alavancado (só podia ser) em 6.03%. Os retornos em 2014 de 10.64% YTD continuam a bombar tal como em 2013 (44.3%), como nenhum outro nesta categoria.

Nesta categoria e disponível em Portugal, o fundo com maiores retornos em 2014 é o fundo JPMorgan Europe Focus D com 6.39% YTD, que por acaso subscrevi há cerca de 1 mês em vez do famoso Franklin European Growth N Acc €. Este fundo tem um problema nos retornos: Não sabe aproveitar o rally das ações na sua plenitude numa tendência altista, e em 2013 portou-se mal face aos seus pares e não foi por acaso que este ano perdeu as 5 estrelas Morningstar.

É impressionante que aquele fundo da BlackRock tenha tido em 2013 um retorno de quase o dobro deste famoso fundo da Franklin (44.3% vs 23.7%). O fundo da BlackRock se não utilizasse alavancagem dificilmente alcançaria estas performances de retornos brutais. A BlackRock pode alavancar à vontade pois não tem falta de cash (é a maior do mundo).

Abr,

BedRock


Gostaste do presente? Eu sabia que ia, te chamar á atenção com o meu post. :wink:

Eu só dei uma olhadela, não esmiucei-o, deixei isso para ti, de propósito, sabia que irias ficar curioso. :mrgreen:

Não gosto dos BlackRock porque são gulosos, pedem 1.000 paus. :evil:

Mas se tiver que ser, tem de ser. :wink:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 1/3/2014 22:21

BedRock Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:Antes de retomar o dialogo no tópico, deixo-vos este artigo interessante do David Fabian, (gosto das intervenções dele, não está ligado a nenhuma gestora de ETF/fundos de investimento, que eu sabia), demonstra clareza de opinião e fundamentada.

O mais interessante, será para muitos, o facto de falar de fundos (ETF) de Biotechs. Em que aborda a questão de muitos investidores. Será uma boa oportunidade de entrar nas Biotechs? :-k


(...)

@Rick: Este artigo do David Fabian é muito bom, pois para além do rally da biotecnologia fala também do rally das empresas produtoras de novas tecnologias para o aproveitamento da energia solar, ao qual está associado o sócio maioritário da Tesla Motors que é a empresa americana que produz o automóvel elétrico mais rápido e topo de gama do mundo, ao qual podíamos designar pelo "Ferrari elétrico".

É muito curioso o pessoal dos EUA estar agora virado para a produção limpa de energia elétrica e de produzir automóveis elétricos, quando há pouco tempo foram descobertas nos EUA as maiores reservas mundiais de gás e crude armazenado e confinado na camada geológica de xisto de alta profundidade, quando até há pouco tempo poucos nos EUA ligavam ao que dizia o Al Gore sobre as questões ambientais. É mais uma das contradições das pessoas e do mercado acionista.

Abr,

BedRock



As industrias/empresas do carvão, estão a levar por tabela, devido ao aumento da consciência social em relação ao meio-ambiente.


TAN - Guggenheim Solar ETF
http://www.bloomberg.com/quote/TAN:US

Performance for TAN
Year To Date +32.75% :shock:
1-Year +163.61% :shock:
3-Year -11.97%
5-Year +0.99%



KOL - Market Vectors Coal ETF
http://www.bloomberg.com/quote/KOL:US

Performance for KOL
Year To Date -6.43%
1-Year -21.25%
3-Year -26.07%
5-Year +9.32%


Repara na tendência dos últimos 5 anos. :wink:

TAN vs. KOL.gif
Fonte: Bloomberg
TAN vs. KOL.gif (29.6 KiB) Visualizado 10854 vezes



Tendo também em conta, que cada vez mais, fica mais barato, produzir painéis fotovoltaicos. E a energia solar poderá começar a substituir a energia com base no carvão.

Já começa a existir nos EUA, "Solar-energy REITs", que são empresas-fundos, que alugam "quintas" de painéis fotovoltaicos.

Os EUA, China e Alemanha, estão na vanguarda da energia solar.
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 1/3/2014 22:16

Rick Lusitano Escreveu:Quem está a seguir o Lopv, tem lá postado no final da sua página, um fundo da BlackRock.... (Em Portugal, comercializa-se a versão E dos fundos da BlackRock)

Será um candidato para lutar com o Franklin European Growth? :wink:

(O tópico dele, hoje, está a bombar)


@Rick:
O fundo "BlackRock Strategic Funds European Opportunities Extension Fund E2" (LU0418790928) não está disponível no banco Best nem aparece na morningstar.pt , para o ver fui à morningstar.es. Este fundo da categoria Morningstar Europa Cap. Flexível, é do outro mundo na performance dos retornos ajustado ao risco, a saber: DP (3 anos) 12.34%, Rent. média (3 anos) 18.81%, RS (3 anos) 1.36, alfa (3 anos) 9.95, beta 0.90. Está alavancado (só podia ser) em 6.03%. Os retornos em 2014 de 10.64% YTD continuam a bombar tal como em 2013 (44.3%), como nenhum outro nesta categoria.

Nesta categoria e disponível em Portugal, o fundo com maiores retornos em 2014 é o fundo JPMorgan Europe Focus D com 6.39% YTD, que por acaso subscrevi há cerca de 1 mês em vez do famoso Franklin European Growth N Acc €. Este fundo tem um problema nos retornos: Não sabe aproveitar o rally das ações na sua plenitude numa tendência altista, e em 2013 portou-se mal face aos seus pares e não foi por acaso que este ano perdeu as 5 estrelas Morningstar.

É impressionante que aquele fundo da BlackRock tenha tido em 2013 um retorno de quase o dobro deste famoso fundo da Franklin (44.3% vs 23.7%). O fundo da BlackRock se não utilizasse alavancagem dificilmente alcançaria estas performances de retornos brutais. A BlackRock pode alavancar à vontade pois não tem falta de cash (é a maior do mundo).

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Desafio dos 3 Mosqueteiros

por Rick Lusitano (New) » 1/3/2014 21:48

Relembro que a data e hora limite para se colocar os fundos escolhidos no tópico, é amanha, até às 24:00, até lá, podem fazer todas as alterações que quiserem.
Iremos depois, apartir de 2ª feira, todos falar nas diversas escolhas de cada um. Aqui não há vencedores, nem vencidos. Nem classificações. O prémio é o conhecimento.
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Desafio dos 3 Mosqueteiros

por Rick Lusitano (New) » 1/3/2014 21:23

Chico_laranja Escreveu:Detalhes da minha carteira nas imagens em anexo:
Distribuição
Gráfico face a um benchmark de 5% ao ano
Performance face ao benchmark

Gráficos e cálculos obtidos via Trustnet Offshore ;)

Imagem

Imagem

Imagem




Chico_laranja Escreveu:Só para finalizar:

A carteira tem
37.83% Acções
52.43% Obrigações
9.74% Mistos moderados (N1 Stable return)

O Misto, segundo a MS a 31-01-2014 estava com a seguinte distribuição:
52.19% Acções
34.23% Obrigações
13.04% Liquidez
0.54% Outros

Se considerarmos o Misto 50-50 então a carteira tem uma distribuição para mim muito agradável: 57.3% Obrigações - 42.7% Acções \:D/ 8-)

Deixo-vos agora em paz para reflectirem e passam a ter um alvo a abater :-"

Agora aguardo comentários ;)




Chico_laranja Escreveu:Só faltava 1 coisita mas demorou um pouco a fazer por isso só saiu agora.

Mapa de correlações

Imagem



Aviso á navegação, não é preciso ir tão longe... :-"

É só escolher fundos. O Chico, é que já está a pensar num nível mais avançado. Ó Sr. Chico, isto é um "Desafio" para nível inicial. :mrgreen:

Nada de construção de carteiras, correlações, etc.


Bastava o teu 1º post. :lol:

Chico_laranja Escreveu:Pois é

A malta está toda a esconder o jogo para o concurso das carteira :twisted:

Eu tal como tinha dito anteriormente fiz uma limitação extra: Tudo "acessível" tal como tinha dito anteriormente :roll:

Assim haverá certamente melhores fundos que os meus mas já dá um ponto de partida para a discussão.

Como poderão ver na imagem a minha carteira com 3 entradas por categoria poderia ser aberta por 513.26€

Imagem




Ou o que o nosso amigo CoimbraPT, fez, também é o que se pretende. :wink:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=82630&p=1098637#p1098810
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Fundo soberano Norueguês

por Rick Lusitano (New) » 1/3/2014 21:11

Lusa/Jornal de Negócios Escreveu:Fundo soberano da Noruega voltou a investir em dívida portuguesa em 2013
01 Março 2014, 19:35 por Lusa

O fundo de pensões do Governo da Noruega voltou a investir em dívida pública portuguesa o ano passado e detinha, a 31 de Dezembro de 2013, uma exposição de 432,9 milhões de coroas norueguesas às obrigações soberanas de Portugal.

Segundo o relatório daquele que é considerado o maior fundo soberano do mundo, a 31 de dezembro de 2013, estavam investidos em dívida pública portuguesa 432,9 milhões de coroas, ou seja, pouco mais de 52 milhões de euros à taxa de câmbio atual.

Isto significa o regresso deste fundo a obrigações soberanas de Portugal, depois de, no final de 2012, a carteira de rendimento fixo deste fundo não registar qualquer investimento nestes produtos.

Ainda assim, o valor investido em dívida pública de Portugal no final de 2013 fica abaixo dos 742,8 milhões de coroas investidas no final de 2011 (89,7 milhões de euros).

Além do investimento em dívida portuguesa, no final de 2013, o fundo norueguês tinha ainda investimentos de rendimento fixo em sete empresas nacionais: nos cinco principais bancos portugueses (CGD - Caixa Geral de Depósitos, BCP, BES, BPI e Santander Totta) e ainda nas empresas públicas de transportes CP – Comboios de Portugal e Refer – Rede Ferroviária Nacional.

O investimento em títulos da CGD ultrapassava mesmo o feito em dívida pública, ao atingir 698,3 milhões de coroas ou 84,3 milhões de euros, isto é, cerca de 40% do total de 1.728,7 milhões de euros investidos.

Ainda no final de 2013, o fundo de pensões do governo da Noruega tinha ações de 24 empresas portuguesas, com destaque para as participações de 4,86% na Semapa, 4,57% na Portugal Telecom, 3,84% na Ibersol ou 3,75% na Altri.


Fonte: Jornal de Negócios - Fundo soberano da Noruega voltou a investir em dívida portuguesa em 2013 ()
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/fundo_soberano_da_noruega_voltou_a_investir_em_divida_portuguesa_em_2013.html



O gestor deste fundo, anda a ler o tópico do Sniper: :mrgreen:

Lusa/Jornal de Negócios Escreveu:...no final de 2013, o fundo norueguês tinha ainda investimentos de rendimento fixo... ...nas empresas públicas de transportes CP – Comboios de Portugal e Refer – Rede Ferroviária Nacional.
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 1/3/2014 20:35

Rick Lusitano Escreveu:Antes de retomar o dialogo no tópico, deixo-vos este artigo interessante do David Fabian, (gosto das intervenções dele, não está ligado a nenhuma gestora de ETF/fundos de investimento, que eu sabia), demonstra clareza de opinião e fundamentada.

O mais interessante, será para muitos, o facto de falar de fundos (ETF) de Biotechs. Em que aborda a questão de muitos investidores. Será uma boa oportunidade de entrar nas Biotechs? :-k


(...)

@Rick: Este artigo do David Fabian é muito bom, pois para além do rally da biotecnologia fala também do rally das empresas produtoras de novas tecnologias para o aproveitamento da energia solar, ao qual está associado o sócio maioritário da Tesla Motors que é a empresa americana que produz o automóvel elétrico mais rápido e topo de gama do mundo, ao qual podíamos designar pelo "Ferrari elétrico".

É muito curioso o pessoal dos EUA estar agora virado para a produção limpa de energia elétrica e de produzir automóveis elétricos, quando há pouco tempo foram descobertas nos EUA as maiores reservas mundiais de gás e crude armazenado e confinado na camada geológica de xisto de alta profundidade, quando até há pouco tempo poucos nos EUA ligavam ao que dizia o Al Gore sobre as questões ambientais. É mais uma das contradições das pessoas e do mercado acionista.

Abr,

BedRock
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 1/3/2014 20:11

Quem está a seguir o Lopv, tem lá postado no final da sua página, um fundo da BlackRock.... (Em Portugal, comercializa-se a versão E dos fundos da BlackRock)

Será um candidato para lutar com o Franklin European Growth? :wink:

(O tópico dele, hoje, está a bombar)
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 1/3/2014 20:02

Mr. BedRock, welcome to our exclusive club.

Logo que tenha possibilidade de tempo, irei ler os seus artigos, sentado num sofá de pele, na nossa sala de estar, acompanhado de um bom brandy Francês e belo charuto Cubano, em frente a nossa lareira, com os meus galgos a meus pés.

De momento, estamos a meio, de um "Desafio", o "Desafio dos 3 Mosqueteiros", e em fase de reflexão. Pode inclusive participar, a data-limite, termina amanha. Pode aceder ao regulamento na 1ª página deste tópico.

Com os melhores cumprimentos,
Sir Rick Lusitano
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 1/3/2014 19:53

CoimbraPT Escreveu:@Chico: :clap: por uma análise tão completa.

@Rick: Quando se pode começar com as questões das escolhas dos outros membros? Já vi uns fundos que gostaria de discutir com o Chico.

É interessante verificar que, mesmo dentro da mesma categoria de risco, uma estratégia de maior risco ou menor risco varia completamente a escolha de fundos. Um exemplo simples que me deu algumas dúvidas: Fundo A (com 5% return e 4% stdev) ou Fundo B(2,5% return e 1% stdev)? Eu neste caso por exemplo dei preferência pelo Fundo A, acho que são mesmo opções que já dependem de pessoa para pessoa.


Coimbra, o tópico é aberto, podes falar com quem quiseres, não precisas de me perguntar. :wink:
Aqui, somos todos amigos.

A escolha pessoal é o objectivo do "Desafio", não quero que ninguém compre os fundos que sugiro e siga as minhas opiniões ou de outra pessoa, sem ter um espírito critico e minimamente informado. Através deste "Desafio", vocês vão aprender muita coisa, vão conhecer os fundos, e mais importante, vão se conhecer (o vosso perfil de investidor), risco vs. return, categorias, etc.
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Funds à la carte News

por Rick Lusitano (New) » 1/3/2014 17:03

E nada melhor para finalizar este programa noticioso, do que ler as declarações de Warren Buffett, verdadeiras pérolas de sabedoria.

Com isto me despeço, Funds à la carte News e bons investimentos. :wink:


Bloomberg - Buffett Warns of Liquidity Curse, Celebrates Property Bet (Feb 24, 2014 7:18 PM GMT)
http://www.bloomberg.com/news/2014-02-24/buffett-warns-of-liquidity-curse-celebrates-property-bet.html
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Fundo de doações escolar da Universidade de Yale

por Rick Lusitano (New) » 1/3/2014 16:31

Falando de investidores institucionais, não podia deixar de parte, os fundos de doações escolares (minha designação/tradução) ou "school endowment funds". Porque o Fundos à la carte, fala de todos os tipos de fundos. :wink:

Vamos ler o que a Universidade de Yale, nos EUA, tem a dizer:

Bloomberg Escreveu:Yale University, the world’s second-wealthiest school with a $20.8 billion endowment, said it can still beat market returns, known as generating alpha, as it seeks to stand out from other investors.



Mais pormenores seguem na notícia abaixo:

Bloomberg - Yale Says ‘Alpha Is Not Dead’ as It Defends Investment Model (Feb 27, 2014 8:14 PM GMT)
http://www.bloomberg.com/news/2014-02-27/yale-says-alpha-is-not-dead-as-it-stands-by-investment-model.html
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Fundo soberano Norueguês

por Rick Lusitano (New) » 1/3/2014 16:13

E que tal, saber o que o maior fundo soberano do mundo, o fundo soberano Norueguês, anda a fazer?

Bloomberg - Biggest Wealth Fund Forced to Sell Stocks as Limit Breached (Feb 28, 2014 2:58 PM GMT)
http://www.bloomberg.com/news/2014-02-28/biggest-sovereign-fund-gains-115-billion-in-2013-as-stocks-rise.html



E sabiam que, este fundo, é o fundo que detém em mais valor de mercado, empresas Portuguesas?

Jornal de Negócios Escreveu:De um conjunto de 114 gestoras com exposição às empresas portuguesas, a BlackRock era, logo a seguir ao fundo soberano norueguês Norges Bank, a entidade que detinha no passado mês de Dezembro mais investimentos em Portugal, em termos de valor de mercado, segundo os cálculos do Negócios.


Fonte: Jornal de Negócios - BlackRock detém mais de 2% dos CTT (28 Fevereiro 2014, 18:09)
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/blackrock_supera_os_2_nos_ctt.html
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Renminbi Yuan

por Rick Lusitano (New) » 1/3/2014 16:00

Quem tiver interessado no Renminbi Yuan, uma notícia da Bloombeg com pormenores sobre esta moeda e o seu comportamento recente:

Bloomberg - Yuan Drops Most on Record Amid Band Widening Speculation (Feb 28, 2014 6:31 PM GMT)
http://www.bloomberg.com/news/2014-02-28/china-yuan-set-for-worst-month-in-20-years-on-band-widening-bets.html
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 1/3/2014 15:49

Antes de retomar o dialogo no tópico, deixo-vos este artigo interessante do David Fabian, (gosto das intervenções dele, não está ligado a nenhuma gestora de ETF/fundos de investimento, que eu sabia), demonstra clareza de opinião e fundamentada.

O mais interessante, será para muitos, o facto de falar de fundos (ETF) de Biotechs. Em que aborda a questão de muitos investidores. Será uma boa oportunidade de entrar nas Biotechs? :-k

Depois desse tema, fala de uma forma mais generalista sobre as estratégias de investimento, o que parece ser também interessante, para todos.


Cabe depois a cada um, tirar as suas conclusões e adaptar a sua estratégia de investimento de acordo.


Deixo uma passagem importante desse artigo, ignorem a particularidade desta passagem referir-se aos sectores mencionados no artigo, pensem de forma geral, independemente do tipo de activo, sejam acções, obrigações, etc, (o negrito vermelho é de minha autoria):

David Fabian/Seeking Alpha Escreveu:Often times it's easy to look at recent performance and deceive yourself into believing that the next two years will look just like the last, but in my experience these sectors can experience cyclical price trends that make timing paramount to successful trades. Patience and discipline are two sound trading characteristics that will pay large dividends in these sectors over time.



Fonte: David Fabian/Seeking Alpha - 2 Sectors Where Investors Are Late To The Party (Feb. 27, 2014 2:05 PM ET)
http://seekingalpha.com/article/2055043-2-sectors-where-investors-are-late-to-the-party
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Re: Fundos à la carte

por AntonioVariacoes » 1/3/2014 12:55

@Chico: :clap: por uma análise tão completa.

@Rick: Quando se pode começar com as questões das escolhas dos outros membros? Já vi uns fundos que gostaria de discutir com o Chico.

É interessante verificar que, mesmo dentro da mesma categoria de risco, uma estratégia de maior risco ou menor risco varia completamente a escolha de fundos. Um exemplo simples que me deu algumas dúvidas: Fundo A (com 5% return e 4% stdev) ou Fundo B(2,5% return e 1% stdev)? Eu neste caso por exemplo dei preferência pelo Fundo A, acho que são mesmo opções que já dependem de pessoa para pessoa.
 
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 1/3/2014 2:35

Boas,


Portfolio Turnover Rate (PTR) e confronto entre o fundo F&C European Small Cap A e o fundo Franklin European Sm-Md Cap Gr N Acc.


1. PTR:

A taxa de rotatividade de alocação de ativos numa carteira (PTR), reflete o volume de negócios dentro de um fundo. A fórmula de cálculo da PTR de um fundo é a seguinte:

PTR = Valor médio de 12 meses consecutivos [(Compra de ativos + Venda de ativos) – (Subscrição de unidades + Resgate de unidades)] x 100

Para o cálculo da PTR de um fundo, consideram-se as médias entre o nº de ativos financeiros (ações, obrigações) e as unidades de participação de cada ativo existentes no inicio do 1º mês e no final do 12º mês consecutivo, ou, para o caso do ano civil, será o período entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro desse ano em causa.

Quanto maior a PTR, maior serão os custos de transação, o que irá influenciar negativamente o desempenho dos retornos do fundo. No entanto, uma PTR elevada pode resultar de uma estratégia adotada pelos gestores de fundos com o objetivo de aproveitar as oportunidades de mercado para melhorar o seu desempenho. Em certos casos a PTR pode ser extraordinariamente alta ou baixa, ou mesmo negativa. Geralmente, os fundos de ações têm PTR's mais baixas do que os fundos de obrigações.

No caso da PTR de um fundo de ações ser negativa, isto quer dizer que a soma da compra de ações de novas empresas mais a venda de ações de empresas existentes no fundo é inferior à soma da subscrição de reforço de unidades de participação em empresas existentes mais o resgate de unidades de participação de empresas existentes. Ou seja, neste caso o gestor do fundo, durante um período de 12 meses consecutivos, mexeu relativamente muito pouco na constituição das empresas do fundo quando comparado com o reforço percentual de participação em empresas existentes. Este tipo de gestor adota uma estratégia do tipo bottom-up (ver meu post anterior sobre bottom-up e top-down), ou seja, escolhe as empresas com base na robustez financeira e no seu modelo de negócio, com boas perspetivas de desenvolvimento sustentado no médio-longo prazo, independentemente do atual ciclo de negócios ou tendências atuais.

Quando um gestor de um fundo apresenta durante vários anos consecutivos elevadas PTR’s, isto quer dizer que as opções de médio-longo prazo tomadas pelo gestor não foram adequadas, ou seja, o gestor escolheu as empresas não pela robustez dos seus fundamentais mas sim seguindo uma estratégia de tendências de lucro de mais curto prazo. Se a alta rotatividade de ativos de um fundo, penalizasse o gestor, através da diminuição da taxa de gestão, como penaliza a taxa global de custos do fundo para os utentes, devido aos custos de transação, então o gestor pensaria melhor nas suas opções de escolhas de empresas.

2. Confronto entre o fundo F&C European Small Cap A e o fundo Franklin European Sm-Md Cap Gr N Acc:

a) Utilizando a ferramenta da Morningstar no banco Best, podemos verificar no gráfico comparativo de retornos cumulativos entre estes 2 fundos, o seguinte desempenho para os períodos de detenção de 1 ano, 3 anos, 5 anos e 10 anos:

1 Ano:
- F&C European Small Cap A: 12.82 K;
- Franklin European Sm-Md Cap Gr N Acc: 13.01 K (melhor)

3 Anos:
- F&C European Small Cap A: 17.08 K; (melhor)
- Franklin European Sm-Md Cap Gr N Acc: 14.81 K

5 Anos:
- F&C European Small Cap A: 35.61 K; (melhor)
- Franklin European Sm-Md Cap Gr N Acc: 26.97 K

10 Anos:
- F&C European Small Cap A: 23.16 K;
- Franklin European Sm-Md Cap Gr N Acc: 28.31 K (melhor)

b) No site http://money.msn.com/mutual-fund podemos verificar as 25 maiores empresas (holdings) detidas e o turnover em cada um destes 2 fundos:

No Top 25 das empresas, só existem 2 empresas comuns aos dois fundos, o que quer dizer que há uma “correlação muito baixa” entre estes dois fundos, pelo que podemos subscrever estes 2 fundos apesar de pertencerem à mesma categoria Morningstar, para além de que têm estilos de gestão diferentes, sendo que o da Franklin é do tipo bottom-up. Este fundo detém apenas 32 empresas enquanto que o fundo da F&C detém 54 empresas.

O turnover do fundo da F&C é de 38%, enquanto que no fundo da Franklin é de – 18% (negativo), isto quer dizer que, nos últimos 12 meses, o gestor do fundo da F&C fez muito mais vendas e compras de ações de novas empresas que o gestor da Franklin, o qual fez essencialmente reforços percentuais de ativos já existentes no fundo. Ou seja, este gestor adotou uma estratégia de bottom-up na escolha das empresas pela sua robustez financeira e boas perspetivas de desenvolvimento sustentado do modelo de negocio no médio-longo prazo, escolhendo assim pelos fortes fundamentais das empresas e não tanto pelas tendências globais ou setoriais de curto prazo do mercado.

Quanto ao risco destes 2 fundos, medido pelo desvio padrão (DP) e beta, para o período de 3 anos, é o seguinte:
- Franklin: DP (3anos) 12.46% e beta 0.77;
- F&C: DP (3 anos) 12.43% e beta 0.83.

Aqueles betas são relativos ao benchmark MSCI Europe Small Cap, que, por definição, tem um beta de 1.0, como qualquer índice de referência. É de salientar o baixo valor de beta do fundo da Franklin, o qual está coerente com o tipo de gestão de bottom-up sobre a escolha de ações de empresas com fortes fundamentais.

c) Conclusão:

Analisando as várias variáveis dos 2 fundos expostas nas alíneas a) e b), podemos afirmar que podemos subscrever estes dois fundos uma vez que são, de algum modo, complementares um do outro, conforme o exposto anteriormente.
Há que ter em atenção o facto do fundo da F&C distribuir dividendos e assim é fiscalmente desvantajoso, como é sabido.

Abr,

BedRock
 
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 1/3/2014 2:23

Boas,

Processos de investimento tipo bottom-up ou top-down nos fundos acionistas.

Estes diferentes processos de investimento podem ser visualizados em alguns dos “Analyst Report” (Relatório do Analista) dos analistas da Morningstar que fazem sobre os fundos acionistas.

Apesar das diferenças entre as duas estratégias, ambos os processos de investimento, que podem ser adotados pelos gestores dos fundos, têm o mesmo objetivo: tentar escolher as melhores ações das empresas.

Vamos então ver as diferenças principais entre estas duas politicas de gestão.

Top-Down:

O gestor do fundo que pratica esta estratégia de investimento tem uma orientação de visão do global ou amplo para o específico, em que em 1º lugar olha para o mercado global (top) e usa os dados do mercado para identificar as empresas e marcas-alvo específicas de interesse (down).

O pressuposto é que, dado o mercado existente e o seu potencial de crescimento, uma determinada empresa pode potencialmente captar uma determinada percentagem do mercado num ano, maior percentagem em 2 anos e assim sucessivamente.

Por exemplo, se uma empresa criou um aplicativo (app) para iPhon, deve-se olhar para o nº de consumidores globais que compram apps para os seus iPhones. Se, por ex., existirem 80 milhões de utilizadores de iPhones e se 25% desses utilizadores comprarem pelo menos uma aplicação por ano, a partir daqui pode-se extrapolar para estimar o valor de certas variáveis.

Se numa perspetiva conservadora, se considerar que daqueles potenciais 20 milhões (80 x 0.25 = 20) de utilizadores de iphones que à partida estão dispostos a comprar apps, só 1% é que efetivamente vai comprar a referida app, então essa empresa que criou a app vai ter um potencial de 200 mil novos clientes no próximo ano e um expetável crescimento nos anos seguintes.

Os gestores do tipo top-down olham para a economia com uma visão ampla ou global e tentam prever qual será o setor industrial que pode gerar os melhores retornos. Em seguida, olham para as empresas individuais dentro do setor escolhido e adicionam às suas carteiras as que têm melhores perspetivas de lucros. Estes gestores estão muito mais focados nos retornos que no risco das suas escolhas.

Por exemplo, numa perspetiva de uma queda das taxas de juro, usando a abordagem de top-down, pode-se determinar que o setor da industria de contrução de casas e restantes edificações seriam as mais beneficiadas com as alterações macroeconómicas provocadas pela baixa das taxas de juros e, em seguida, focar a pesquisa para as principais empresas do ramo.

Bottom-Up:

Este processo de investimento do fundo assenta na matriz em que os planos e projeções de receitas são baseados em previsões de vendas reais das empresas em análise. Assim, o rendimento potencial de uma determinada empresa em apreciação é calculado através da multiplicação do nº de potenciais vendas por produto pelo valor médio da venda. Esta é uma abordagem com um olhar real para uma situação atual e as suas capacidades (visão bottom) e ver a partir daqui para onde pode ir (up).

É óbvio que com este tipo de gestão bottom-up, em que se olha para os números reais e a situação atual, é muito mais difícil obter grandes projeções futuras a partir do presente. Com esta abordagem, a maneira de aumentar as vendas da empresa em análise é aumentar a sua exposição global e assegurar todas as condições necessárias para a divulgação e venda dos produtos ou serviços da empresa.

Os gestores de fundos do tipo bottom-up, fazem a seleção das ações com base nos atributos individuais de uma empresa, procurando encontrar empresas robustas financeiramente e com boas perspetivas de desenvolvimento, independentemente da conjetura macroeconómica mundial ou do setor especifico industrial em que a empresa se enquadra.

Este tipo de gestor procura comprar ações de empresas que tenham um baixo rácio P/E (Price/Earnings), ou seja, a relação entre o preço de cotação da ação da empresa em análise e o seu lucro gerado. Estes gestores escolhem as empresas pelos seus fundamentais robustos e não ligam muito ao ciclo de negócios ou às condições mais amplas do mercado, pois acreditam que estas empresas fortes estão melhor preparadas que outras, com mais baixos fundamentais, para no futuro poderem melhor resistir às condições adversas do mercado, e é aqui nas tendências de downside (em baixa) do mercado que elas fazem a diferença.

Ou seja, esta estratégia é do tipo “todo-o-terreno” do mercado e de longo prazo, pelo que incorpora menos risco que a estratégia de top-down.

Abr,

BedRock
Editado pela última vez por BedRocK em 2/3/2014 1:00, num total de 2 vezes.
 
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 1/3/2014 1:46

Boas,

Sou o irmão gémeo do file 112 que foi banido do fórum do Caldeirão sem ter percebido qual foi a regra grave que violou e lamenta também o facto da sua expulsão não ter sido tornada pública, para que os amigos foristas percebam a razão de ele ter deixado de participar no fórum e não pensarem que desapareceu por estar chateado com a malta, pelo contrário ele manda cumprimentos aos seus amigos foristas e especialmente para o criador deste tópico, que ele tem em grande consideração.

O meu irmão autorizou-me a utilizar os artigos que escreveu no fórum do Caldeirão ou noutro fórum qualquer onde ele possa estar a escrever e a minha vinda a este fórum é para dar continuidade ao seu trabalho de partilha com os foristas e também, de alguma forma, vir defender a honra da família.

Eu sou mais calmo que o meu irmão e não vou dar qualquer troco a eventuais comentários provocatórios ou disfuncionais.

Abr,

BedRock
Editado pela última vez por BedRocK em 1/3/2014 2:54, num total de 1 vez.
 
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Re: Fundos à la carte

por AntonioVariacoes » 1/3/2014 0:05

Está feita a minha análise de fundos. Começo por referir que tive em consideração cada um dos fundos de forma independente, sem pensar em carteira (uma vez que se pretendia os "melhores" fundos por categoria). O meu foco foram fundos low-cost com UP < 100€.

(Estava para apresentar os fundos através de uma imagem do meu excel, contudo na minha opinião é mais prático ter plain text de modo a permitir copy paste)

Risco Baixo (M12 < 5% e M36 < 5%)

:arrow: Espírito Santo Plano Prudente - Fundo de Investimento Aberto Flexível - PTYEVELM0008
:arrow: Nordea-1 European Corporate Bond Fund E EUR - LU0173777441
:arrow: Nordea-1 European Covered Bond Fund E EUR - LU0173776989

Menção Honrosa:
:arrow: Nordea-1 Stable Return Fund E EUR - LU0227385266
:arrow: JPMorgan Funds – Euro Government Short Duration Bond D (acc) - EUR - LU0408877842

RIsco Médio-Baixo (5% < M12 < 8% ou 5% < M36 < 8%)

:arrow: Espírito Santo Plano Crescimento - Fundo de Investimento Aberto Flexível - PTYEVGLM0006
:arrow: AXA World Funds Global High Yield Bonds E Capitalisation EUR hedged (95%) - LU0189847253
:arrow: Pictet-US High Yield-HR EUR - LU0472949915

RIsco Médio (8% < M12 < 10% ou 8% < M36 < 10%)

:arrow: Nordea-1 Global Stable Equity E EUR - LU0278530729
:arrow: Nordea-1 Global Stable Eq Unhedg E EUR - LU0229519805
:arrow: Franklin Mutual Beacon N Acc € - LU0140362889

RIsco Médio-Alto (10% < M12 < 15% ou 10% < M36 < 15%)

:arrow: Nordea-1 Global Value Fund E EUR - LU0173769935
:arrow: Franklin European Growth N Acc € - LU0122612764
:arrow: Franklin US Opportunities N Acc € - LU0260869903

Menção Honrosa:
:arrow: Franklin European Small-Mid Cap Growth N Acc € - LU0188151095
:arrow: Franklin MENA Fund N Acc €-H1 - LU0358406055

RIsco Alto (M12 > 15% ou M36 > 15 %)

:arrow: JPMorgan Funds – Europe Focus D (acc) - EUR - LU0169525671
:arrow: JPMorgan Funds – America Equity D (acc) - EUR (hedged) - LU0159059210
:arrow: JPMorgan Funds – Europe Technology D (acc) - EUR - LU0117884675

Menção Honrosa:
:arrow: Franklin US Focus Fund N Acc €-H1 - LU0352131980
:arrow: Templeton Euroland N Acc € - LU0128521001

Para estas escolhas, dei particular importância ao Ratio Sharpe e ratio return/stdev.


Nota: Todas as criticas são bem-vindas, especialmente caso discordem ou considerem que a minha análise está errada/menos correcta. Com este desafio pretendo aprofundar os meus conhecimentos na análise de fundos, sendo um mero iniciante nestas andanças. Alguma dúvida que tenham ou alguma questão do porquê a escolha do mesmo, basta pedir. Resumidamente, força a darem-me na cabeça \:D/

Disclaimer: Volto a frisar que cada categoria de risco e respectivos fundos foram analisados de forma independente, sem ter em consideração a criação de uma carteira equilibrada.
Editado pela última vez por AntonioVariacoes em 1/3/2014 12:58, num total de 1 vez.
 
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