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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por kafkaesque » 28/1/2014 19:20

Rick Lusitano Escreveu:
CoimbraPT Escreveu:


As alocações estratégicas são carteiras a longo prazo, ou como é conhecido, "Buy and Hold". [/color][/b]


Rick, podes relembrar-nos qual a tua carteira de longo-prazo actual?
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Re: Fundos à la carte

por AntonioVariacoes » 28/1/2014 18:53

file 112 Escreveu:Boas,

Rick,

Com este tipo de explicações/comentários que dás ao companheiro CoimbraPT, assim como a muitos outros, o mínimo que estes companheiros deviam fazer, no qual eu me incluo, era pagar-te um jantar gourmet como deve ser.
Fica aqui o desafio público a todos os foristas contribuintes. A lista de participantes (para já virtual) já tem o meu nome pagante à cabeça.

Abr,

file 112


Uma vénia ao Rick! Estou a repetir-me, mas é impressionante a qualidade dos posts... E mais, a paciência para estar a explicar o ABC a quem menos percebe, é de facto notável!

Com tanta explicação e exemplos, é impossível ficar com dúvidas :p Estou 100% esclarecido e acho que agora estou capaz de criar a minha carteira. Quando tiver uma base bem definida e estruturado apresento. Obrigado! Excelente!

@file112: Este senhor já deu muito dinheiro a ganhar a muita gente, de certeza (os que escrevem e os que apenas lêem). Merece é um banquete!
 
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Re: Fundos à la carte

por Outlier » 28/1/2014 18:33

Boas,

Rick,

Com este tipo de explicações/comentários que dás ao companheiro CoimbraPT, assim como a muitos outros, o mínimo que estes companheiros deviam fazer, no qual eu me incluo, era pagar-te um jantar gourmet como deve ser.
Fica aqui o desafio público a todos os foristas contribuintes. A lista de participantes (para já virtual) já tem o meu nome pagante à cabeça.

Abr,

file 112
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 28/1/2014 18:20

CoimbraPT Escreveu: :arrow: A minha fórmula estava de facto errada, bom olho :) Qual é exactamente o significado de "prémio de risco/retorno"? Este valor deve ser o maior possível e sempre positivo (a dúvida vem muito do verdadeiro significado do significado de "prémio de risco", penso eu)? No exemplo que deste, esta métrica é negativa, qual o significado? Isso é "mau"?



O importante da fórmula "prémio de risco/retorno", é ser o maior possível. O "prémio de risco/retorno" é a margem de retorno depois de descontar o risco (DP). Mas é uma variável. Explicando melhor:

Fundo A
Retorno = 20
DP = 10
Prémio = 10%

Fundo B
Retorno = 15
DP = 5
Prémio = 10%

Como vês, o "prémio de risco/retorno" é igual, aqui entra a tua apetência (perfil de risco), se preferes ir á procura de maior retorno e suportando maior risco ou se preferes menos risco e sacrificando o retorno.

Geralmente, comparo fundos dentro na mesma categoria, para os desempatar, porque dentro da mesma categoria, as performances dos fundos tendem a ser parecidas. Também se pode comparar entre categorias, como um todo, para ver as mais castigadas ou que estiveram melhor. É usado nos mercados, algo semelhante, em relação ao prémio de risco dos países, usando para isso as "Yields" das obrigações governamentais de um activo-base considerado sem risco, com outros países, também é conhecido como o "risk spread". Na Zona Euro, é usado as "Yields" das Bunds (Alemanha). Podes ver no seguinte quadro, a diferença medida em pontos-base (100 pontos-base = 1%):

EuroZone Risk Premium.gif
Fonte: Unience
EuroZone Risk Premium.gif (14.84 KiB) Visualizado 13191 vezes


Fonte: Unience - Financial Markets - Stock Markets, economy, forex, bonds, interest rates, risk premium and commodities
https://www.unience.com/mercados-financieros

Neste caso, Portugal é considerado mais arriscado que a Alemanha em 326.10 pontos-base, ou seja, "Yields" bunds + 326.10 pontos-base. Umas vezes, descem ou sobem as "Yields" da Alemanha e Portugal ou mesmo tempo, outras sobem as Bunds e descem as PT, reduzindo o "spread" ou o inverso.

Também é usado como activo-base considerado sem risco, as "Yields" das obrigações governamentais dos EUA, as US Treasuries, para medir o "spread" entre elas e, as obrigações governamentais dos países emergentes; HY; IG; Munis; MBS; ABS; etc.


Em relação ao exemplo que dei:

Rick Lusitano Escreveu:Usando a minha formula com os dados do teu quadro:
DWS Invest Euro Corporate Bonds NC - LU0300357638
Return M12 - Std Dev M12 :arrow: 3.64 - 4.27 = -0,63%
Return M36 - Std Dev M36 :arrow: 7.10 - 4.28 = 2,82%



O DWS teve retorno positivo a M12, 3.64%, mas teve 1 DP M12 de 4.27%. Apesar de ter retorno positivo, foi mais volátil do que o retorno de deu.

Agora perguntas: Será que compensa ter mais risco do retorno? ("prémio de risco/retorno" < 0)

P: Depende da categoria, foi o único da sua categoria?
R: Se sim, é muito provavelmente devido a gestão do próprio fundo (estratégias de investimento, activos, timings de compra e venda de activos, etc). Qualidade do fundo em causa.

R: Não. Então, poderá ser algo que se passou, que influenciou a sua categoria como um todo. Qualidade da categoria em causa.

P: Então o que fazer, se queremos fundos dessa categoria?
R: Escolher o melhor "prémio de risco/retorno", ou seja, dentro da sua categoria, escolher aquele que oferece maior "prémio de risco/retorno", mesmo que seja negativo.

O ideal é o maior retorno e o menor risco (DP), se o retorno for positivo, melhor, e o DP mais perto do 0, melhor ainda, se os fundos têm os maiores "prémios de risco/retorno" das suas categorias, excelente, mas se os "prémios de risco/retorno", forem positivos é a cereja no topo do bolo. \:D/



CoimbraPT Escreveu: :arrow: Li (aqui no fórum) que um fundo Hedged é melhor para curto prazo devido à protecção de oscilação cambial e "Unhedged" para longo prazo. Esta parte percebo, mas como é feita esta protecção cambial?


O Hedge cambial, é uma protecção contra as oscilação cambiais de curto prazo, e feita pelo gestor/equipa de gestão do fundo, através de derivados, por exemplo, futuros sobre divisas, mas podem usar outros produtos derivados. Mas pela minha experiência dos Hedges cambiais, nenhum cobre a 100%, estas oscilações. Podes ver vários exemplos disso, no meu post "Crème de la crème (2014-01-04)". Lá consegues que 1 fundo que originalmente foi criado em USD, dá mais retorno do que o seu irmão com Hedge cambial em EUR, quanto mais perto, estiverem nos retornos, mais eficaz é a capacidade de eficiência do Hedge cambial.


CoimbraPT Escreveu: :arrow: Li (também aqui no fórum) que um fundo com um elevado desvio padrão (15/20%) devem ser usados apenas para alocação estratégica e não para o longo prazo. ASsim sendo, caso poretenda algo a longo prazo devo escolher um fundo com um baixo desvio padrão. Compreendi correctamente?

:arrow:
já que tens a carteira virada para o risco

A minha ideia de risco mais "pequeno" é através do desvio padrão baixo e do "prémio de risco/retorno" (que tinha errado), mas tenho dúvidas se a minha análise está correcta.

edit: Escrevo o edit no fim para não confundir quem já possa ter lido. Após algumas leituras adicionais, interpretei que o desvio padrão define de facto o risco de variação do retorno devido à volatilidade do fundo. o "prémio de risco/retern" (que corresponde ao return-DP) define que com uma probabilidade de 68% dos retorno serem entre esse intervalo. Agora a questão é que DP e este prémio supostamente são valores absolutos, mas no excel do BB aparecem negativos também. Assumindo valores absolutos, concluo que quanto mais próximo de 0 ambos os valores estiverem, menor o risco. (espero ter interpretado bem e não estar a dizer nada de muito errado)



As alocações estratégicas são carteiras a longo prazo, ou como é conhecido, "Buy and Hold". Para alocações de curto prazo, serão alocações/carteiras tácticas. O que já se falou desse tipo de fundos com alta volatilidade (DP), é que como traz muito risco, para tentar diminuir a possibilidade de perdas, é apenas usar como investimento de curto prazo, aproveitando uma correcção/queda na cotação do fundo para o comprar e depois vender quando estiver em alta. Como tem grandes "ondas", apanhar a onda em baixo e subir-la. Mas isso, é preciso fazer timing de entrada, e é preciso estar muito atento aos movimentos de mercado. Quanto mais DP, tiver 1 fundo, maior é a probilidade de passar de valor positivo para negativo ou vice-versa. Por exemplo, em 1 semana, ganhas 10% e num dia perdes 6%. Depois no dia a seguir pode subir 3% ou perder mais 5%. Ou seja, em 1 semana e meia, passastes de 10% de ganhos para teres uma perda, de -1% no teu fundo. Só mesmos para investidores disciplinados mentalmente e com estratégias.

Resumindo as melhores estatísticas:

O mais importante:
:arrow: Retornos > 0%
:arrow: Desvio-Padrão, o mais próximo de 0% (significa que um valor quanto próximo de 0%, menos volátil é)
:arrow: Rácio de Sharpe > 1

Importante:
:arrow: Alfa > 0 (qualidade de gestão do fundo em comparação com o índice que o fundo segue)
:arrow: Beta < 1 (qualidade do fundo em não seguir a volatilidade do índice que o fundo segue)

:arrow: [Daí a importância da escolha dos índices-padrão, ou "Benchmarks". Porque se por exemplo 1 fundo de acções segue 1 índice referente a Euribor 3 Month EUR, é muito provável que tenha 1 Alfa positivo e grande e 1 Beta pequeno ou até mesmo negativo.]


Referi que estás virado para o risco, não que seja mau. Pois não existe nada neste mundo sem risco. Para percebes melhor, por exemplo, olha para a coluna "Std Dev M36". :wink:


Imagem

P: O que vês?
R: O valor de risco (volatilidade).

Qual o teu máximo para o DP?

O meu é:
Acções = 15% ou superior :arrow: Risco Elevado
Acções = 13-15% :arrow: Risco Moderado Alto
Acções = 10-13% :arrow: Risco Moderado
Acções = 0-10% :arrow: Risco Moderado Baixo

Obrigações = 10% ou superior :arrow: Risco Elevado
Obrigações = 8-10% :arrow: Risco Moderado Alto
Obrigações = 5-8% :arrow: Risco Moderado
Obrigações = 0-5% :arrow: Risco Moderado Baixo

Mercado Monetário = 2% ou superior :arrow: Risco Elevado
Mercado Monetário = 1.5-2% :arrow: Risco Moderado Alto
Mercado Monetário = 1-1.5% :arrow: Risco Moderado
Mercado Monetário = 0-1% :arrow: Risco Moderado Baixo


Eu na minha carteira de longo prazo EUR, só vou até fundos com DP de 15%, a única excepção é o CS Global Prestige B Acc, que passa ligeiramente. Mas os restantes fundos não ultrapassam a barreira do DP de 13%.

Depois, o que faço, é apostar a curto prazo em fundos mais arriscados, para tentar aproveitar a tendência de subida de curto prazo, mas tento não abusar. Faço com pequenos montantes e por pouco tempo de cada vez, para tentar minimizar perdas. Não aconselho ninguém a fazer, posso falar nisso, mas cada um, é que deve tomar as suas decisões. Lição dos mercados, o que se ganha depressa, ainda mais depressa se perde.
Editado pela última vez por Visitante em 28/1/2014 18:34, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte

por AntonioVariacoes » 28/1/2014 3:05

Ricky,

Foste 100% esclarecedor e de uma eficácia extrema, tiro-te o chapéu por isso e o teu contributo é de uma qualidade elevadíssima.

Vou agora responder de uma forma mais resumida ao que disseste e aproveito para apresentar uma ou duas questões que ainda se mantêm e podem compromoter a minha análise.

:arrow: A minha fórmula estava de facto errada, bom olho :) Qual é exactamente o significado de "prémio de risco/retorno"? Este valor deve ser o maior possível e sempre positivo (a dúvida vem muito do verdadeiro significado do significado de "prémio de risco", penso eu)? No exemplo que deste, esta métrica é negativa, qual o significado? Isso é "mau"?

:arrow: Os montantes mínimos de investimento, após escrever o post e reler o post lembrei-me disso. My bad.

:arrow: Obrigado pela rectificação do fundo Templeton.

:arrow: Li (aqui no fórum) que um fundo Hedged é melhor para curto prazo devido à protecção de oscilação cambial e "Unhedged" para longo prazo. Esta parte percebo, mas como é feita esta protecção cambial?

:arrow: Li (também aqui no fórum) que um fundo com um elevado desvio padrão (15/20%) devem ser usados apenas para alocação estratégica e não para o longo prazo. ASsim sendo, caso poretenda algo a longo prazo devo escolher um fundo com um baixo desvio padrão. Compreendi correctamente?

:arrow:
já que tens a carteira virada para o risco

A minha ideia de risco mais "pequeno" é através do desvio padrão baixo e do "prémio de risco/retorno" (que tinha errado), mas tenho dúvidas se a minha análise está correcta.

edit: Escrevo o edit no fim para não confundir quem já possa ter lido. Após algumas leituras adicionais, interpretei que o desvio padrão define de facto o risco de variação do retorno devido à volatilidade do fundo. o "prémio de risco/retern" (que corresponde ao return-DP) define que com uma probabilidade de 68% dos retorno serem entre esse intervalo. Agora a questão é que DP e este prémio supostamente são valores absolutos, mas no excel do BB aparecem negativos também. Assumindo valores absolutos, concluo que quanto mais próximo de 0 ambos os valores estiverem, menor o risco. (espero ter interpretado bem e não estar a dizer nada de muito errado)

Gracias por toda a atenção.

PS: Todas estas questões devem-se ao receio de fazer uma análise completamente errada sem sequer notar e depois os resultados não são agradáveis.
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 28/1/2014 1:37

CoimbraPT Escreveu:Viva a todos,

Sendo este o meu 1º post neste tópico, queria começar por agradecer as 22 páginas de informação que me ajudaram imenso no começo do mundo dos fundos de investimento, com material de aprendizagem de elevada qualidade (assim como o outro tópico de fundos).

Tal como me apresentei no outro tópico, tenho actualmente activo o Fundo ES Liquidez. Embora não pretenda (para já) fazer resgate, pretendo ter novos fundos da minha carteira. Visto ter um montante para investimento de 3.5k€, um dos requisitos dos novos fundos é terem um baixo valor de abertura para balanceamento. Pensei na estratégia de inicialmente não investir o montante todo numa só vez, de modo a durante um período poder acrescentar fundos à medida que melhor vou compreendendo o assunto.
Quanto ao meu objectivo, será para longo prazo (penso eu(!), sinceramente), no entanto como disse anteriormente, quando perceber mais do assunto posso re-ajustar. Aceito algum risco, tendo objectivo de ter acções (em maior quantidade) e obrigações.


Boa estratégia.



CoimbraPT Escreveu:Seguindo as sugestões ao longo dos posts relativamente a fundos e análise dos mesmo, a minha primeira abordagem de análise num excel a apresentada abaixo. O que sugerem a alterar/acrescentar (vi que nalgumas imagens apresentadas não analisam alpha e beta)? O R-R M12 % corresponde à diferença entre Return e Dev Std. Quanto a esta métrica tenho uma dúvida: esta deve ser o menor possível, correcto (próxima de 0, para cima ou baixo)? Uma vez que quanto menor, menos oscilações teve (esta é a minha interpretação, mas posso estar errado).


Não compreendi o teu cálculo, como é a tua fórmula? Parece que fizeste: Retorno - Rácio Sharpe. Eu uso a minha fórmula de prémio de risco/retorno: Retorno - Desvio Padrão, referentes aos prazos respectivos.

Usando a minha formula com os dados do teu quadro:
DWS Invest Euro Corporate Bonds NC - LU0300357638
Return M12 - Std Dev M12 :arrow: 3.64 - 4.27 = -0,63%
Return M36 - Std Dev M36 :arrow: 7.10 - 4.28 = 2,82%



CoimbraPT Escreveu:Uma das dificuldades que tive foi em, para cada fundo, saber o montante mínimo de investimento, uma vez que tal valor não está no excel do BB.


Isso é o mais fácil, o Chico, colocou os mínimos de investimento das gestoras estrangeiras, neste tópico. As gestoras Portuguesas, têm vários mínimos de investimento. Cria 1 ficheiro Excel ou Word como bloco de apontamentos com as informações, que usas mais, como por exemplo, mínimos de investimento, para fácil consulta. Com o tempo, já sabes algumas de cor. De cor, AXA, Franklin Templeton, Pictet, Credit Suisse, UBS, JPMorgan, Eurizon, ING é 1 UP; Nordea é 50 EUR; Threadneedle, Invesco, Pioneer, F&C são 500 EUR; Allianz, PIMCO, Fidelity; Jupiter são 1.000 EUR, Henderson é 2.500 EUR. Mas nada melhor que fazeres a tua própria cábula. O valor da UP, já vem no ficheiro Excel que sacas da Morningstar/BB.

:arrow: http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=82630&p=1082068#p1082068



CoimbraPT Escreveu:Templeton Global Bond N Acc € - LU0260870588 -> relativamente a este fundo, tenho muitas dúvidas uma vez que tem bastantes valores "no vermelho", qual a razão de ser recomendado nos posts anteriores?



O Templeton que todos gostamos é este, com 2 versões:
LU0260870745 - Templeton Glbl Total Return N Acc € - Categoria Morningstar™ Obrigações Globais
LU0294221253 - Templeton Glbl Total Return N Acc €-H1 - Categoria Morningstar™ Obrigações Globais EUR Hedge

Esse Templeton que mencionas também é gerido pelo mesmo gestor, e esse fundo tradicionalmente, dava menor retorno e menor risco do que o Templeton GTR, mas ultimamente tem dado menor retorno e quase o mesmo risco do GTR. Era um grau de risco/retorno acima do PIMCO GB e era abaixo do Templeton GTR. A crise do Fed desde Maio/2013, abateu-se com mais força nas obrigações, principalmente nas US Treasuries e outras governamentais de alta qualidade. o Templeton GTR aposta mais em obrigações com mais risco/retorno. Devido a crise do Fed, as obrigações tiveram 1 tombo em 2013, fundos de obrigações que não sejam de categorias HY ou de países de periféricos (PIIGS), que acabaram positivos em 2013, são poucos e podes ver pelos retornos deles (Retorno a 12 meses), os mais resistentes. Os Templeton (ou outro fundo) que tenha Hedge cambial para EUR, tiveram melhor em 2013, porque não perderam retornos como as suas versões sem Hedge, que perderam parte dos seus retornos devido a desvalorização do USD face ao EUR.



CoimbraPT Escreveu:Passando à prática, ainda sem as ponderações de cada fundo (utilizei o x-ray para uma pré-análise, mas antes preciso da vossa ajuda para melhor definir os fundos a investir), os que seleccionei como potenciais candidatos foram:

DWS Invest Euro Corporate Bonds NC - LU0300357638
Espírito Santo - Global Bond - LU0058464123
Franklin European Growth N Acc € LU0122612764
Eurizon EasyFund Equity Consumer Staples LTE - RLU0155230690
Templeton Global Bond N Acc € - LU0260870588 -> relativamente a este fundo, tenho muitas dúvidas uma vez que tem bastantes valores "no vermelho", qual a razão de ser recomendado nos posts anteriores?



Bem, em relação a carteira e pouco capital de entrada, sou suspeito, visto que gosto de todos:


Obrigações Globais:
Imagem Templeton Glbl Total Return N Acc € - LU0260870745 :arrow: Penso que seja este queiras. :wink:
Imagem Espírito Santo - Global Bond - LU0058464123

Obrigações Corporativas EUR:
DWS Invest Euro Corporate Bonds NC - LU0300357638


Acções:
Franklin European Growth N Acc € LU0122612764

Eurizon EasyFund Equity Consumer Staples LTE - RLU0155230690



Imagem São as vedetas das suas categorias, nem há discussão possível.

Os outros fundos gosto deles. Eu tenho-os em carteira ou vias de os comprar.

Também podes dar 1 olhinho a este fundo, já que tens a carteira virada para o risco, não faz mal teres 1 fundo mais calmo, para quando os investidores fogem dos investimentos de risco. Porque também tem obrigações governamentais em EUR de alta qualidade:

Obrigações Diversificado EUR
AXA World Funds Euro 5-7 E Capitalisation EUR - LU0251660279



CoimbraPT Escreveu:(edit: Entretanto descobri umas "Menções honrosas" que parecem engraçadas, contudo mantenho o texto para perceber o raciocínio que devo ter, especialmente a nível de análise de métricas (penso que a nível de distribuição a base está compreendida, falta-me perceber melhor a analise de métricas e perceber o conjunto das mesmas)).

Sei que ainda está tudo muito verde, mas é uma primeira abordagem.

O que acham? O que mudavam e acrescentavam para uma fase inicial de investimento? Sei que devo divergir desde acções cap epq, grande, europa, usa, obrigacoes, etc, mas como foi a minha primeira abordagem queria receber feedback antes de continuar porque posso estar a fazer uma análise completamente errada.

Peço desculpa pelo tamanho do post, mas queria ser o mais esclarecedor possível de modo a não deixar muitas pontas soltas e também para demonstrar que efectuaei um longo trabalho de pesquisa e estudo antes deste post, pelo que um feedback nesta altura era perfeito :)

Obrigado.


Imagem


Entre amigos, não há desculpas dessas. Eu também faço grandes posts. :oops:

Das tuas menções honrosas, tens Allianz (min = 1.000 EUR), ING (min = 1 UP, mas o valor das UP dos fundos ING, costumam ser elevados).


Para começares, já ficas bem servido com teus primeiros potenciais candidatos. Conforme, fores te sentindo mais á vontade e com mais experiência, vais "descobrindo" o teu perfil de risco. Porque teoricamente, todos nós julgamos ter um determinado perfil, ao inicio, mas é nas quedas, é que nós descobrimos o nosso verdadeiro perfil de risco.



Eu admito, que arrisco mais em acções, mas já tenho mais experiência. O VirtuaGod (VG), num perfil mais conservador e de iniciante, é a pessoa mais indicada. Em comparação eu aloco 45/53/2% em acções/obrigações/matérias-primas e o VG será 10/90% ou recentemente 20-30/80-70%.



(A AXA tem uns fundos interessantes e baratos. Fala-se em PIMCO, Franklin Templeton, Threadneedle, Invesco, Nordea, Fidelity, mas raramente em fundos da AXA, que tem preços mais ou menos acessíveis.)
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 27/1/2014 23:35

VirtuaGod Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:
VirtuaGod Escreveu:(...)

Simples. Pegas no meu excel e faz as alocações com um máximo de 15% em cada fundo. Nada de batota de escolher dois HY e ficar com 30% HY (Pimco HY e AXA HY :mrgreen: ) mas podes colocar 15% em cada Templeton Total Return se assim quiseres. Se achares que deves incluir outro fundo diz-me. Carteira para o defensivo. Ao lado de onde diz carteira tem um número que é a volatilidade desde 2008. Diria que no máximo 15/16% estaria dentro dos meus limites :wink:


Tem de ser fundos com histórico desde 31/Dez/2007?

(O Invesco BRA começou em 09-08-2009, faz este ano, 5 anos de existência. A usar-lo, não dá fazer o "Stress test" "Extreme" de 2008.)

Não vamos respeitar mínimos de investimento, certo? (PIMCOs = 1.000 EUR)



Posso fazer uma batotice rápida e conseguir esses resultados. Basta trocar apenas 1 fundo... :mrgreen:


Não dá para fazer o stress test em 2008 mas podes inclui-lo. Não vamos testar qual a melhor carteira em 2008 mas sim qual a melhor em 2014 :wink: Sobre os mínimo é o que quiseres. Imagina que é uma carteira de 100 mil euros.



VG, só por curiosidade da minha batotice rápida, experimenta trocar 1 fundo teu, o "Fidelity Global Opportunities" pelo "Threadneedle Global Equity Income Retail EUR Acc", podes deixar o mesmo peso nesse fundo e não alteras mais nada. Como será os teus resultados com esta alteração?


Em relação ao teu desafio, um fundo tenha 2 versões, 1 com Hedge e outro sem Hedge, conta como 2 categorias (por exemplo, Templeton). Cada categoria até 15%, mas posso por mais que 1 fundo por categoria. :mrgreen:

É uma carteira defensiva para 2014 e o período de teste vai de 31/12/2013 a 31/12/2014.


Vale 1a francesinha e 1 fino? Se eu ganhar?
E 1 prego e 1a imperial? Se tu ganhares?
:mrgreen:
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Re: Fundos à la carte

por AntonioVariacoes » 27/1/2014 20:40

Viva a todos,

Sendo este o meu 1º post neste tópico, queria começar por agradecer as 22 páginas de informação que me ajudaram imenso no começo do mundo dos fundos de investimento, com material de aprendizagem de elevada qualidade (assim como o outro tópico de fundos).

Tal como me apresentei no outro tópico, tenho actualmente activo o Fundo ES Liquidez. Embora não pretenda (para já) fazer resgate, pretendo ter novos fundos da minha carteira. Visto ter um montante para investimento de 3.5k€, um dos requisitos dos novos fundos é terem um baixo valor de abertura para balanceamento. Pensei na estratégia de inicialmente não investir o montante todo numa só vez, de modo a durante um período poder acrescentar fundos à medida que melhor vou compreendendo o assunto.
Quanto ao meu objectivo, será para longo prazo (penso eu(!), sinceramente), no entanto como disse anteriormente, quando perceber mais do assunto posso re-ajustar. Aceito algum risco, tendo objectivo de ter acções (em maior quantidade) e obrigações.

Seguindo as sugestões ao longo dos posts relativamente a fundos e análise dos mesmo, a minha primeira abordagem de análise num excel a apresentada abaixo. O que sugerem a alterar/acrescentar (vi que nalgumas imagens apresentadas não analisam alpha e beta)? O R-R M12 % corresponde à diferença entre Return e Dev Std. Quanto a esta métrica tenho uma dúvida: esta deve ser o menor possível, correcto (próxima de 0, para cima ou baixo)? Uma vez que quanto menor, menos oscilações teve (esta é a minha interpretação, mas posso estar errado).
Uma das dificuldades que tive foi em, para cada fundo, saber o montante mínimo de investimento, uma vez que tal valor não está no excel do BB.

Passando à prática, ainda sem as ponderações de cada fundo (utilizei o x-ray para uma pré-análise, mas antes preciso da vossa ajuda para melhor definir os fundos a investir), os que seleccionei como potenciais candidatos foram:

DWS Invest Euro Corporate Bonds NC - LU0300357638
Espírito Santo - Global Bond - LU0058464123
Franklin European Growth N Acc € LU0122612764
Eurizon EasyFund Equity Consumer Staples LTE - RLU0155230690
Templeton Global Bond N Acc € - LU0260870588 -> relativamente a este fundo, tenho muitas dúvidas uma vez que tem bastantes valores "no vermelho", qual a razão de ser recomendado nos posts anteriores?

(edit: Entretanto descobri umas "Menções honrosas" que parecem engraçadas, contudo mantenho o texto para perceber o raciocínio que devo ter, especialmente a nível de análise de métricas (penso que a nível de distribuição a base está compreendida, falta-me perceber melhor a analise de métricas e perceber o conjunto das mesmas)).

Sei que ainda está tudo muito verde, mas é uma primeira abordagem.

O que acham? O que mudavam e acrescentavam para uma fase inicial de investimento? Sei que devo divergir desde acções cap epq, grande, europa, usa, obrigacoes, etc, mas como foi a minha primeira abordagem queria receber feedback antes de continuar porque posso estar a fazer uma análise completamente errada.

Peço desculpa pelo tamanho do post, mas queria ser o mais esclarecedor possível de modo a não deixar muitas pontas soltas e também para demonstrar que efectuaei um longo trabalho de pesquisa e estudo antes deste post, pelo que um feedback nesta altura era perfeito :)

Obrigado.
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Re: Fundos à la carte

por VirtuaGod » 27/1/2014 3:07

Rick Lusitano Escreveu:
VirtuaGod Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:Vamos lá acordar as regras:
Número de fundos (mínimo e máximo)
Pesos (mínimo e máximo)
Duração da carteira (inicio e fim)
Montante (valor e EUR ou USD)
Gestão (activa ou passiva)
Objectivos (maior retorno, mais equilibrada, menos arriscada ou outro objectivo)


Simples. Pegas no meu excel e faz as alocações com um máximo de 15% em cada fundo. Nada de batota de escolher dois HY e ficar com 30% HY (Pimco HY e AXA HY :mrgreen: ) mas podes colocar 15% em cada Templeton Total Return se assim quiseres. Se achares que deves incluir outro fundo diz-me. Carteira para o defensivo. Ao lado de onde diz carteira tem um número que é a volatilidade desde 2008. Diria que no máximo 15/16% estaria dentro dos meus limites :wink:


Tem de ser fundos com histórico desde 31/Dez/2007?

(O Invesco BRA começou em 09-08-2009, faz este ano, 5 anos de existência. A usar-lo, não dá fazer o "Stress test" "Extreme" de 2008.)

Não vamos respeitar mínimos de investimento, certo? (PIMCOs = 1.000 EUR)



Posso fazer uma batotice rápida e conseguir esses resultados. Basta trocar apenas 1 fundo... :mrgreen:


Não dá para fazer o stress test em 2008 mas podes inclui-lo. Não vamos testar qual a melhor carteira em 2008 mas sim qual a melhor em 2014 :wink: Sobre os mínimo é o que quiseres. Imagina que é uma carteira de 100 mil euros.
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 27/1/2014 2:59

VirtuaGod Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:Vamos lá acordar as regras:
Número de fundos (mínimo e máximo)
Pesos (mínimo e máximo)
Duração da carteira (inicio e fim)
Montante (valor e EUR ou USD)
Gestão (activa ou passiva)
Objectivos (maior retorno, mais equilibrada, menos arriscada ou outro objectivo)


Simples. Pegas no meu excel e faz as alocações com um máximo de 15% em cada fundo. Nada de batota de escolher dois HY e ficar com 30% HY (Pimco HY e AXA HY :mrgreen: ) mas podes colocar 15% em cada Templeton Total Return se assim quiseres. Se achares que deves incluir outro fundo diz-me. Carteira para o defensivo. Ao lado de onde diz carteira tem um número que é a volatilidade desde 2008. Diria que no máximo 15/16% estaria dentro dos meus limites :wink:


Tem de ser fundos com histórico desde 31/Dez/2007?

(O Invesco BRA começou em 09-08-2009, faz este ano, 5 anos de existência. A usar-lo, não dá fazer o "Stress test" "Extreme" de 2008.)

Não vamos respeitar mínimos de investimento, certo? (PIMCOs = 1.000 EUR)



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Re: Fundos à la carte

por VirtuaGod » 27/1/2014 2:37

Rick Lusitano Escreveu:Vamos lá acordar as regras:
Número de fundos (mínimo e máximo)
Pesos (mínimo e máximo)
Duração da carteira (inicio e fim)
Montante (valor e EUR ou USD)
Gestão (activa ou passiva)
Objectivos (maior retorno, mais equilibrada, menos arriscada ou outro objectivo)


Simples. Pegas no meu excel e faz as alocações com um máximo de 15% em cada fundo. Nada de batota de escolher dois HY e ficar com 30% HY (Pimco HY e AXA HY :mrgreen: ) mas podes colocar 15% em cada Templeton Total Return se assim quiseres. Se achares que deves incluir outro fundo diz-me. Carteira para o defensivo. Ao lado de onde diz carteira tem um número que é a volatilidade desde 2008. Diria que no máximo 15/16% estaria dentro dos meus limites :wink:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 26/1/2014 22:59

Recomendo vivamente a leitura deste artigo, pode parecer longo, mas é muito interessante:

:arrow: David Fabian/Seeking Alpha - ETFs To Watch For Global Deflationary Signals (Jan. 24, 2014 5:01 PM ET)
http://seekingalpha.com/article/1967011-etfs-to-watch-for-global-deflationary-signals
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 26/1/2014 20:05

SumonedSkull Escreveu:(...)


esse fundo de emergentes só tem um problema. Os reforços minimos são de 1000€ e é dificil equilibar a minha carteira de fundos assim
neste momento tenho o votonbel emerging markets equity c que estou a pensar substituir. O problema deste é ser em USD

eis a minha estratégia se alguem quizer tirar ideias. Tambem agradeço comentarios:

acções:
allianz europe equity growth 12,5%
threadnedle america small cap 15,0%
pictet japan equity opportunities 10,0%
votonbel emerging markets equity 10,0%
franklin templeton fronteer markets 2,5%


infra-estruturas (em vez de imobiliario):
UBS Eq infrastructure 10,0%


mistos:
invesco balanced risk allocation 15,0%


obrigações:
franklin templeton global total return 12,5%
pimco global bond hedged 12,5%


monetário:
es monetário - 20% do valor dos fundos em cima



30% em obrigações e 5% em matérias primas tem baixo retorno mas ajuda a não perder demasiado em más alturas

porque tenho um fundo de acções para cada região:
num fundo de acções global se uma região perde valor, o fundo tem que vender acções das outras regiões se quizer manter as mesmas proporções
com um fundo de acções para cada região, se um deles perde, posso reforça-lo sem mexer nos outros

porque tenho infra-estruturas em vez de imobiliario:
as infraestruturas movimentan-se como o imobiliario, mas têm maior retorno. têm acções de empresas essenciais que não vão falir

para que é o monetàrio:
em caso de uma grande queda de um fundo tenho dinheiro para reforçar sem precisar de andar a resgatar
em caso de uma queda generalizada como em 2008 posso reforçar para aproveitar uma eventual subida

quando reforço:
em alturas em que as cotações desceram
não reforço muinto de cada vez para reduzir o risco de comprar sobrevalorizado


Gostei da tua estratégia de investimento, vê-se que tivestes a reflectir nela. Principalmente a parte de trocares 1 fundo global por vários fundos, para além de várias regiões, várias capitalizações. Presumo pela tua estratégia, que é para o longo prazo, a ser o caso, acho que o peso no Japão é grande. E falta-te Austrália e outros países desenvolvidos (DM) da região da Ásia-Pacífico (AP). E como tens problemas em escolher 1 fundo de Emergentes, porque não fazeres o mesmo que fizestes com a tua ideia do fundo global? :wink:

Podes escolher 1 fundo que tenha EM Ásia-Pacifico e DM Ásia-Pacifico e podes optar apostar num fundo que inclua o Japão ou não (tendo que juntar 1 fundo só com Japão, neste caso).
Exemplo: fundo Ásia-Pacifico ou fundo Ásia-Pacifico ex-Japão + fundo Japão.

Mas fica a te faltar os EM da América Latina (LATAM) e os EM da EMEA (Europe, Middle East and Africa), existem fundos de acções Europa que têm alguns EM dos EMEA, e outros fundos que são especializados em EM dos EMEA.

SumonedSkull Escreveu:pictet japan equity opportunities 10,0%
votonbel emerging markets equity 10,0%


TOTAL = 20%
Ásia-Pacifico (ou Ásia-Pacifico ex-Japão + Japão)
EM América Latina
EM EMEA





Deixo-te alguns índices para te ajudar:


DESENVOLVIDOS (DM):

MSCI Escreveu:- MSCI EAFE Index (Europe, Australasia, Far East)
21 developed market country indices:
Australia, Austria, Belgium, Denmark, Finland, France, Germany, Hong Kong, Ireland, Israel, Italy, Japan, the Netherlands, New Zealand, Norway, Portugal, Singapore, Spain, Sweden, Switzerland, and the United Kingdom*.

-- MSCI Pacific Index
5 Developed Market countries:
Australia, Hong Kong, Japan, New Zealand, and Singapore*.




EMERGENTES (EM):

MSCI Escreveu:- MSCI Emerging Markets Index
21 emerging market country indices:
Brazil, Chile, China, Colombia, Czech Republic, Egypt, Greece, Hungary, India, Indonesia, Korea, Malaysia, Mexico, Peru, Philippines, Poland, Russia, South Africa, Taiwan, Thailand, and Turkey*.

-- MSCI EM (Emerging Markets) Europe, Middle East and Africa Index
8 emerging market country indices:
Czech Republic, Greece, Hungary, Poland, Russia, Turkey, Egypt and South Africa*.

-- MSCI EM (Emerging Markets) Latin America Index
5 emerging market country indices:
Brazil, Chile, Colombia, Mexico, and Peru*.




ÁSIA-PACÍFICO (AP):

MSCI Escreveu:- MSCI AC Asia Pacific Index
5 Developed Markets countries and 8 Emerging Markets countries
Developed Markets countries in the index include: Australia, Hong Kong, Japan, New Zealand and Singapore.
Emerging Markets countries include: China, India, Indonesia, Korea, Malaysia, the Philippines, Taiwan and Thailand.

-- MSCI AC (All Country) Pacific Index
12 developed and emerging market countries:
Australia, China, Hong Kong, Indonesia, Japan, Korea, Malaysia, New Zealand, Philippines, Singapore, Taiwan, and Thailand*.




FRONTEIRA (FM):

MSCI Escreveu:MSCI Frontier Markets Index
26 frontier market country indices:
Argentina, Bahrain, Bangladesh, Bulgaria, Croatia, Estonia, Jordan, Kenya, Kuwait, Lebanon, Lithuania, Morocco, Kazakhstan, Mauritius, Nigeria, Oman, Pakistan, Qatar, Romania, Serbia, Slovenia, Sri Lanka, Tunisia, Ukraine, United Arab Emirates, and Vietnam.





Se queres um fundo apanhe o país ou região quase toda, convém ter um cheirinho de PMEs, para além das grandes empresas, ou tens 1 fundo de Capitalização Flexível, ou tens 2 fundos com, 1 fundo de Cap. Grande e 1 fundo de Cap. PMEs. E aproveitando o facto que tu próprio bem referes dos mínimos para reforços serem por vezes altos. O teu Allianz tem mínimos de investimento inicial e adicional (reforços) de 1.000 EUR:

SumonedSkull Escreveu:esse fundo de emergentes só tem um problema. Os reforços minimos são de 1000€ e é dificil equilibar a minha carteira de fundos assim
neste momento tenho o votonbel emerging markets equity c que estou a pensar substituir. O problema deste é ser em USD

eis a minha estratégia se alguem quizer tirar ideias. Tambem agradeço comentarios:

acções:
allianz europe equity growth 12,5%


E esse Allianz, parece que está perder força, ultimamente tem ficando para trás na sua categoria. Pode ser uma oportinidade para teres 1 fundo flexível de Acções Europa ou 2 fundos de Acções Europa (Cap. Grande + PMEs) com menores mínimos de investimento.


Resumindo, sem alterar o teu peso total de fundos de acções, nem das regiões geográficas, por exemplo:

15% = EUA (10% + 5% = Cap. Grande + PMEs)
12.5% = EUROPA (10% + 2.5% = Cap. Grande + PMEs)

15% = ÁSIA-PACÍFICO (ou Ásia-Pacifico ex-Japão + Japão)
2.5% = EM EMEA
2.5% = EM LATAM

2.5% = FM


Tens exemplos de alguns desses fundos na minha 1ª página, se quiseres ver.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 26/1/2014 18:46

file 112 Escreveu:Boas,

Rick,

Eu não trabalho com o banco Best, mas fui consultar ao site deste banco se eles tinham o fundo SKAGEN Kon - Tiki B que indicas, e a pesquisa deu zero resultados, pelo que deduzo que não o têm para subscrição e não me parece que esteja disponível para Portugal, pelas pesquisas que fiz.

Para mim, normalmente, o subtempo que dou mais relevância no passado de um fundo, são os 3 últimos anos, porque este time frame já permite obter dados estatísticos de retornos, desvio padrão, RS, alfa, beta,...com um razoável nível de confiança estatística ao mesmo tempo que são anos mais próximos do presente e consequentemente podem traduzir melhor o comportamento de um esperado futuro próximo.
Isto é cada vez mais relevante, pois, em termos políticos e económicos, cada vez mais as mudanças e tendências mundiais têm uma maior "volatilidade" de curto prazo, pelo que, por ex., a tendência média dos próximos 2 anos pode ter pouco a haver com a tendência média de há 10 ou 5 anos atrás.
O passado longínquo importa muito para a História e museus, mas cada vez importa menos para projetar ou estimar o futuro.

Rick, o fundo que indicas, nos últimos 3 anos, perde no desvio padrão para o da Fidelity (14.88% vs 13.42%) e muito ligeiramente (0.01%) na rentabilidade e RS, sendo que esta desprezível diferença nestes dois últimos parâmetros não tem qualquer relevância estatística.
Quando se olha para um gráfico de retornos acumulados de um longo prazo no confronto entre vários fundos, é preciso ter cuidado na observação, pois o facto de um fundo estar, no presente ano ou no passado recente, por cima de um outro fundo, pode ser enganador no caso desse "por cima de..." ser essencialmente devido a um passado mais longínquo, o que, normalmente, terá menos relevância em relação a um passado mais recente.
O passado mais longínquo pode mascarar o desempenho do passado mais recente.
Se olhares para o gráfico de retornos acumulados que postaste para o confronto do fundo da Fidelity com o fundo da SKAGEN, podes ver, através dos declives das curvas, que este último fundo não é só mais volátil que o da Fidelity nos últimos 3 anos mas também nos períodos passados, ou seja, o fundo da Fidelity é sempre ou quase sempre mais calminho que o outro fundo, e este facto nunca pode ser desprezado.

Abr,

file 112



Não te deixas enganar. :mrgreen:
A sério, concordo em parte contigo, 50%. O passado mais recente é mais próximo da realidade actual e aumentando o prazo de analise, vai-se aumentando a margem de erro. Mas não se deve por de parte o resto do passado, para ver o seu comportamento perante algumas situações. Como saberás como reage um determinado fundo perante uma crise financeira como por exemplo, a crise financeira de 2008-09? Vais ter alargar o prazo de analise, não quer dizer que o fundo vai ter a mesma performance, mas ficas com uma noção. Encara como se 2008-09, fossem "Stress Tests" de grau mais elevado de exigência, e podes acrescentar o 2011, como um "Stress Test" de grau mais moderado de exigência. Nas obrigações tens um bom "Stress Test" recente, desde 01 de Maio de 2013.

(Mas sim o SKAGEN foi melhor no longo prazo nos retornos, mas teve mais volatilidade e recentemente o "teu" Fidelity tem-se portado bem. Andei com esse Fidelity debaixo de olho, em 2012, mas desisti dele, devido a não acreditar nos BRICS e preferi apostar nos ASEAN. E estava a ser uma boa aposta, até o Fed não influenciar/condicionar os mercados globais.)


file 112 Escreveu:(...)

O fundo da Threadneedle que confrontei com o da Fidelity, foi o Global Emerging Markets Equity Ret Net EUR.

Abr,

file 112



O que só prova que uma gestora pode ser boa em alguns mercados accionistas/obrigaccionistas e não ser em outros.
Já andei a ver esse Threadneedle, no passado, também não me convenceu. Não comparei com o Fidelity. Basicamente, pus de parte dos fundos de acções de Emergentes Globais desde 2012, especialmente os BRICS e os MIKT, dos MIKT só acreditava na Indonésia.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 26/1/2014 3:08

SumonedSkull Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:Não queria estragar a surpresa, mas vou desvendar um pouco:

Em EUR:
SKAGEN Kon-Tiki B

Categoria Morningstar™ Acções Emergentes Global
ISIN NO0010679038
Ticker Morningstar F00000SD2T


Available for sale Netherlands, United Kingdom


Morningstar:

Holanda - http://www.morningstar.nl/nl/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F00000SD2T

Reino Unido - http://www.morningstar.co.uk/uk/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F00000SD2T (Não se deve usar esta Morningstar para retornos/risco e outros parâmetros, porque a Morningstar UK, converte tudo para GBP)

Banco Best - https://lt.morningstar.com/u8sad6q7u6/snapshot/snapshot.aspx?id=F00000SD2T


Na Morningstar, os investimentos mínimos iniciais são:

Holanda = 50 EUR

Reino Unido = 90 GBP

Banco Best = ?



Era mesmo o que queria.
Como posso subscrever?


Podes subscrever como aparece na imagem que coloquei acima, a "How to buy", ou então, a minha primeira escolha seria falar com o meu banco, se poderia subscrever através deles e as condições comerciais.

Esse fundo só é oficialmente comercializado no Reino Unido e na Holanda.

Mas estou a estudar um outro fundo em EUR de Acções Emergentes Globais.
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Re: Fundos à la carte

por Outlier » 26/1/2014 2:37

Boas,

Rick,

O que mais gostei do que indicaste sobre os emergentes na Unience foi um comentário curioso de um forista espanhol dizer que compra quando as ações estão em baixa de descidas progressivas mas que só compra quando as ações passam da deflação para a inflação (ora aqui está um pensamento alternativo e tenho inveja de não ter sido eu a escrever essa frase), ou seja, ele só compra quando já há uma evidente mudança da tendência anterior, isto é, sacrifica os ganhos da fase inicial do upside em detrimento de uma maior segurança numa provável certeza de tendência.
Em linguagem de um provérbio popular, o que ele quer dizer é que só vai contar com o ovo no cú da galinha quando começar a ver o ovo a sair do dito da galinha e até lá não passa de um projeto de ovo. Este espanhol é dos tais que considera que um bom negócio só o é quando o dinheiro da venda lhe entra no bolso, pois até lá não passa de um projeto de bom negócio, uma vez que o comprador pode ficar a dever ou até não pagar. Este espanhol não é parvo.

O fundo da Threadneedle que confrontei com o da Fidelity, foi o Global Emerging Markets Equity Ret Net EUR.

Abr,

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Re: Fundos à la carte

por Outlier » 26/1/2014 2:06

Boas,

Rick,

Eu não trabalho com o banco Best, mas fui consultar ao site deste banco se eles tinham o fundo SKAGEN Kon - Tiki B que indicas, e a pesquisa deu zero resultados, pelo que deduzo que não o têm para subscrição e não me parece que esteja disponível para Portugal, pelas pesquisas que fiz.

Para mim, normalmente, o subtempo que dou mais relevância no passado de um fundo, são os 3 últimos anos, porque este time frame já permite obter dados estatísticos de retornos, desvio padrão, RS, alfa, beta,...com um razoável nível de confiança estatística ao mesmo tempo que são anos mais próximos do presente e consequentemente podem traduzir melhor o comportamento de um esperado futuro próximo.
Isto é cada vez mais relevante, pois, em termos políticos e económicos, cada vez mais as mudanças e tendências mundiais têm uma maior "volatilidade" de curto prazo, pelo que, por ex., a tendência média dos próximos 2 anos pode ter pouco a haver com a tendência média de há 10 ou 5 anos atrás.
O passado longínquo importa muito para a História e museus, mas cada vez importa menos para projetar ou estimar o futuro.

Rick, o fundo que indicas, nos últimos 3 anos, perde no desvio padrão para o da Fidelity (14.88% vs 13.42%) e muito ligeiramente (0.01%) na rentabilidade e RS, sendo que esta desprezível diferença nestes dois últimos parâmetros não tem qualquer relevância estatística.
Quando se olha para um gráfico de retornos acumulados de um longo prazo no confronto entre vários fundos, é preciso ter cuidado na observação, pois o facto de um fundo estar, no presente ano ou no passado recente, por cima de um outro fundo, pode ser enganador no caso desse "por cima de..." ser essencialmente devido a um passado mais longínquo, o que, normalmente, terá menos relevância em relação a um passado mais recente.
O passado mais longínquo pode mascarar o desempenho do passado mais recente.
Se olhares para o gráfico de retornos acumulados que postaste para o confronto do fundo da Fidelity com o fundo da SKAGEN, podes ver, através dos declives das curvas, que este último fundo não é só mais volátil que o da Fidelity nos últimos 3 anos mas também nos períodos passados, ou seja, o fundo da Fidelity é sempre ou quase sempre mais calminho que o outro fundo, e este facto nunca pode ser desprezado.

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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 26/1/2014 2:00

file 112 Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:
file 112 Escreveu:Boas,

Rick,

Rick, tendo em conta que não acreditas este ano na Indonésia, vou-te apresentar uma proposta cujo eventual prémio é um almoço ou jantar: Se a Indonésia não tiver nenhum fundo de ações em que os retornos em 2014 não sejam maior ou igual a 15%, eu pago o almoço, mas se os retornos forem, num qualquer fundo, igual ou maior que 22.5% pagas tu o almoço. Dou-te assim de avanço um gap de 7.5% YTD, o que é muito justo para o teu lado para quem não acredita em tal gama de valorização. É sempre bom darmos a cara e torna o jogo mais engraçado porque também envolve risco (apesar de pouco): um almoço.

Abr,

file 112


Bem, entre almoços e jantares, escuso comer em casa. Vou poupar muito dinheiro. :mrgreen:

Referes a apenas retornos de 2014?


Eu não acredito é que vá recuperar no 1º semestre deste ano, as perdas que eu tive em 2013, com um drawdown (DD) máximo de cerca de -47% que já tive desde 22/Maio/2013, agora, só está com um DD de cerca de -41%. :wall:

(Eu tenho o Fidelity Indonesia com -25.29% de retorno.)

Para se ter os teus retornos de igual ou maior que 22.5%, até 31/Dezembro/2014, os fundos terão muito para recuperar, para anular as perdas de 2013:

Retornos de 2013 (em moeda do fundo, sem conversões cambiais da Morningstar)

-19,32% - NOK - LU0823430243 - Parvest Equity Indonesia Classic-Capitalisation (NOK)
-19,76% - USD - LU0752405380 - JPMorgan Funds - JPMorgan Indonesia Equity Fund D USD Acc
-21,79% - USD - LU0055114457 - Fidelity Funds - Indonesia Fund A-USD
-23,04% - EUR - LU0834605049 - JPMorgan Funds - JPMorgan Indonesia Equity Fund D EUR Acc
-26,11% - USD - LU0823430243 - Parvest Equity Indonesia Classic-Capitalisation
-26,65% - USD - LU0823430672 - Parvest Equity Indonesia N-Capitalisation
-29,49% - EUR - LU0823429823 - Parvest Equity Indonesia Classic EUR-Capitalisation
????? - EUR - LU0823430672 - Parvest Equity Indonesia N-Capitalisation (EUR) [Data do lançamento 17-05-2013]


@Rick: No meu texto está claro que os valores de referência de 15% e 22.5%, para o almoço/jantar, são relativos apenas a retornos do ano de 2014.
Tu até podes não comer em casa, só que ao dizeres essa gracinha estás a pensar que eu vou pagar a refeição, enquanto que eu acho que tu vais estar certo só no que toca à saída de casa, e sabes porquê? Porque para me vires pagar a refeição, vais ter que sair de casa!!!

Abr,

file 112



Assim, já não brinco.
Se me dissesses que recuperava as perdas de 2013 e ainda fechasse o ano de 2014, com teus retornos de igual ou maior que 22.5%, aí já dava para te pagar um jantar, com boa vontade. \:D/

Seria um retorno para 2014 de +54% para o Fidelity Indonesia.



Andei a dar-te umas dicas, a ver se te chegavas á frente, sobre o tema dos emergentes, (e olha que nem falei da Turquia, para não te traumatizar ainda mais):

O que achastes do meu comentário e dos artigos da Unience que te deixei para leres? - http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=82630&start=500#p1090140

Das indecisões dos mercados em relação aos Emergentes? - http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=82630&start=500#p1090191

Qual o Threadneedle que te referes no teu comentário? O que te parece o SKAGEN Kon-Tiki - http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=82630&start=525
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SKAGEN Kon-Tiki

por Rick Lusitano (New) » 26/1/2014 1:38

As últimas informações do fundo SKAGEN Kon-Tiki A (NO0010140502), de 31/Dezembro/2013, fechando o ano de 2013:

SKAGEN Kon-Tiki 2013.gif
Fonte: SKAGEN


SKAGEN Kon-Tiki vs. MSCI EM Index.gif
Fonte: SKAGEN


Emerging Markets (EUR) 2013.gif
Fonte: SKAGEN



SKAGEN Kon-Tiki - How to buy.gif
Fonte: SKAGEN



:arrow: SKAGEN - SKAGEN Kon-Tiki A (NO0010140502)

:arrow: SKAGEN - SKAGEN Kon-Tiki A Status Report December (31/12/2013) (NO0010140502) [PDF]

:arrow: SKAGEN - SKAGEN Kon-Tiki A Fact Sheet (31/12/2013) (NO0010140502) [PDF]


:arrow: Morningstar/Banco Best - SKAGEN Kon-Tiki B (NO0010679038) [PDF]


(As ligações acima são de 2 versões do fundo, mas em EUR, confirmar sempre através da moeda da cotação, principalmente nestes fundos porque os mesmos ISIN têm fundos com várias moedas)


As informações do "Status Report", podem ser interessantes só pelo facto, de dar uma visão sobre os Mercados Emergentes.
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Re: Fundos à la carte

por Outlier » 26/1/2014 0:38

Rick Lusitano Escreveu:
file 112 Escreveu:Boas,

Rick,

Rick, tendo em conta que não acreditas este ano na Indonésia, vou-te apresentar uma proposta cujo eventual prémio é um almoço ou jantar: Se a Indonésia não tiver nenhum fundo de ações em que os retornos em 2014 não sejam maior ou igual a 15%, eu pago o almoço, mas se os retornos forem, num qualquer fundo, igual ou maior que 22.5% pagas tu o almoço. Dou-te assim de avanço um gap de 7.5% YTD, o que é muito justo para o teu lado para quem não acredita em tal gama de valorização. É sempre bom darmos a cara e torna o jogo mais engraçado porque também envolve risco (apesar de pouco): um almoço.

Abr,

file 112


Bem, entre almoços e jantares, escuso comer em casa. Vou poupar muito dinheiro. :mrgreen:

Referes a apenas retornos de 2014?


Eu não acredito é que vá recuperar no 1º semestre deste ano, as perdas que eu tive em 2013, com um drawdown (DD) máximo de cerca de -47% que já tive desde 22/Maio/2013, agora, só está com um DD de cerca de -41%. :wall:

(Eu tenho o Fidelity Indonesia com -25.29% de retorno.)

Para se ter os teus retornos de igual ou maior que 22.5%, até 31/Dezembro/2014, os fundos terão muito para recuperar, para anular as perdas de 2013:

Retornos de 2013 (em moeda do fundo, sem conversões cambiais da Morningstar)

-19,32% - NOK - LU0823430243 - Parvest Equity Indonesia Classic-Capitalisation (NOK)
-19,76% - USD - LU0752405380 - JPMorgan Funds - JPMorgan Indonesia Equity Fund D USD Acc
-21,79% - USD - LU0055114457 - Fidelity Funds - Indonesia Fund A-USD
-23,04% - EUR - LU0834605049 - JPMorgan Funds - JPMorgan Indonesia Equity Fund D EUR Acc
-26,11% - USD - LU0823430243 - Parvest Equity Indonesia Classic-Capitalisation
-26,65% - USD - LU0823430672 - Parvest Equity Indonesia N-Capitalisation
-29,49% - EUR - LU0823429823 - Parvest Equity Indonesia Classic EUR-Capitalisation
????? - EUR - LU0823430672 - Parvest Equity Indonesia N-Capitalisation (EUR) [Data do lançamento 17-05-2013]


@Rick: No meu texto está claro que os valores de referência de 15% e 22.5%, para o almoço/jantar, são relativos apenas a retornos do ano de 2014.
Tu até podes não comer em casa, só que ao dizeres essa gracinha estás a pensar que eu vou pagar a refeição, enquanto que eu acho que tu vais estar certo só no que toca à saída de casa, e sabes porquê? Porque para me vires pagar a refeição, vais ter que sair de casa!!!

Abr,

file 112
 
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Re: Fundos à la carte

por bananaman » 26/1/2014 0:32

Rick Lusitano Escreveu:Não queria estragar a surpresa, mas vou desvendar um pouco:

Em EUR:
SKAGEN Kon-Tiki B

Categoria Morningstar™ Acções Emergentes Global
ISIN NO0010679038
Ticker Morningstar F00000SD2T


Available for sale Netherlands, United Kingdom


Morningstar:

Holanda - http://www.morningstar.nl/nl/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F00000SD2T

Reino Unido - http://www.morningstar.co.uk/uk/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F00000SD2T (Não se deve usar esta Morningstar para retornos/risco e outros parâmetros, porque a Morningstar UK, converte tudo para GBP)

Banco Best - https://lt.morningstar.com/u8sad6q7u6/snapshot/snapshot.aspx?id=F00000SD2T


Na Morningstar, os investimentos mínimos iniciais são:

Holanda = 50 EUR

Reino Unido = 90 GBP

Banco Best = ?



Era mesmo o que queria.
Como posso subscrever?
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 25/1/2014 22:45

SumonedSkull Escreveu:qual o fundo de mercados emergentes globais mais aconselhado para investimento a longo prazo?


file 112 Escreveu:
SumonedSkull Escreveu:qual o fundo de mercados emergentes globais mais aconselhado para investimento a longo prazo?


@SumonedSkull:
Da pesquisa que fiz, o único que encontrei com um RS (3 anos) positivo foi o fundo Fidelity Emerging Markets E-Acc-EUR (http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR04IQB), que já tive na carteira mas vendi-o há cerca de um ano e meio, o qual apresenta os seguintes resultados estatísticos:
DP (3 anos) 13.42%, Rent. média (3 anos) 1.61%, RS 0.08, alfa 3.46 e beta 0.89.
Quando comparado com o fundo da Threadneedle, o da Fidelity bate-o em toda a linha, devido principalmente à sua melhor alocação geográfica, pois a Fidelity tem atualmente apenas um valor residual de 2.06% da América Latina e o outro tem 15.85% (atualmente nesta zona o que interessa é o México e pouco ou nada do Brasil), tem também vantagens em África 18.79% (Fidelity) vs 4.59%, nos EUA 6.55% vs 2.57% e no Médio Oriente 4.36% vs 0.00%.
Este fundo da Fidelity é, segundo a minha pesquisa, o único dos emergentes globais que neste momento me podia tentar a entrar e permanecer por um prazo de 3-5 anos.
(...)


Não queria estragar a surpresa, mas vou desvendar um pouco:

Em EUR:
SKAGEN Kon-Tiki B

Categoria Morningstar™ Acções Emergentes Global
ISIN NO0010679038
Ticker Morningstar F00000SD2T


Available for sale Netherlands, United Kingdom


Sem em entrar em guerras da gestão activa bater consistentemente o índice respectivo, por períodos longos:

SKAGEN Kon-Tiki.gif
Fonte: SKAGEN





E em comparação com o Fidelity, a curto prazo, estão mais ou menos equilibrados, mas no médio/longo prazo...

SKAGEN Kon-Tiki_max.gif
Fonte: Morningstar/Banco Best
SKAGEN Kon-Tiki_max.gif (50.81 KiB) Visualizado 13693 vezes




Morningstar:

Holanda - http://www.morningstar.nl/nl/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F00000SD2T

Reino Unido - http://www.morningstar.co.uk/uk/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F00000SD2T (Não se deve usar esta Morningstar para retornos/risco e outros parâmetros, porque a Morningstar UK, converte tudo para GBP)

Banco Best - https://lt.morningstar.com/u8sad6q7u6/snapshot/snapshot.aspx?id=F00000SD2T


Na Morningstar, os investimentos mínimos iniciais são:

Holanda = 50 EUR

Reino Unido = 90 GBP

Banco Best = ?
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Re: Fundos à la carte

por Amiais » 25/1/2014 22:40

Caro Rick,
obrigado pelo teu insight.

O Invesco BRA foi comprado por ser descorrelacionado com a maioria dos outros fundos e ter 1/3 de matérias primas (não só ouro, obrigado pela correcção).

Sobre os EUA, irei ou ter 2 fundos um de small caps e outro de large, ou então um só com ambos os componentes. Still to be decided. :roll:

O imobiliário (indirecto) foi devido a influências dos boogleheads e outros fóruns assim, REIT global puro ñ existe disponível por estes lados. :| Tenciono, assim que os fundos entrarem em terreno positivo, corrigir esta alocação e ter entre imobiliário indirecto e infraestruturas uns 10%/15% (os mínimos dos fundos as vezes não permitem fazer tudo o q se quer). O Invesco Global Real Estate deve ir ao ar, prefiro o Nordea-1.

Outra item de acções defensivas são as utilities mas se me lembro bem, tu sugeres manter o UBS Infrastructures por não se encontrar bons fundos.

Na Saúde estou a estudar os fundos disponíveis em EUR. Esse da Blackrock tem um mínimo bastante alto. :wall: Tenho sobre vista os Eurizon que falas para além de um da Parvest [LU0823417141].

Nos Bens de consumo, tenho 2 fundos na short list, o Eurizon Consumer Staples R [LU0155230690] e o Parvest Consumer Durables [LU0823412266] um de consumos mais defensivos e outro mais cíclico .


Distribuição Geográfica
Consideras então desnecessário numa carteira de longo prazo ter fundos de outras zonas geográficas? O Japão tens uns 8% das acções a nível mundial, e os Emergentes uns 11%. Sei que os globais também lá vão apanhar qq coisinha fiquei na dúvida se não deveria ter fundos 'locais'.

Mais uma vez obrigado a todos pelo feedback. Quando finalizar o estudo submeto nova carteira para feedback. 8-)
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 25/1/2014 21:41

Kafkaesque Escreveu:(...)

Edit: Já agora, o que acham deste fundo: Franklin US Opportunities N Acc €



Franklin US Opportunities N Acc € LU0260869903

Esse fundo em 2011, perdeu 1,4%, enquanto os meus fundos preferidos dos EUA, o Threadneedle Ext. Alpha teve +10,73% e o Pioneer US Fundamental Growth com +7,56%, e em 2012, também voltou a ser fraquinho, com um ganho de +6,37% vs. +12,84% (Threadneedle) e +10,32% (Pioneer). Os meus preferidos tiveram os últimos 5 anos sempre positivos, têm melhores retornos e menores riscos a médio e longo prazo do fundo do Franklin Templeton (FT). O FT para conseguir bater estes 2 fundos, só a 1 ano é que conseguiu, e foi a com a ajuda de um peso grande da carteira em Biotechs. O Threadneedle teve nos últimos 5 anos, retornos de 2 dígitos, todos os anos.


As 10 maiores posições 30-09-2013
Gilead Sciences Inc 3.88%
Celgene Corporation 2.73%
Celldex Therapeutics, Inc. 1.71%

TOP 25 HOLDINGS (09/30/2013)
Gilead Sciences Inc 3.88%
Celgene Corporation 2.73%
Celldex Therapeutics, Inc. 1.71%
Medivation Inc 1.47%


Fonte: Morningstar PT; MSN Money/Morningstar USA



Para ficarem a conhecer, as maiores empresas de Biotecnologia (e que costumam estar nos tops das carteiras de vários fundos, independentemente se são fundos especializados em Biotechs ou não) são:

BIIB - Biogen Idec Inc
GILD - Gilead Sciences Inc
CELG - Celgene Corporation
AMGN - Amgen Inc
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 25/1/2014 19:46

hpalma87 Escreveu:Obrigado pela resposta,

Eu percebi que era arriscado pela forte valorização que tiveram, "uma regra básica do negocio é comprar onde é ou está barato e vender onde é ou está caro", mas como um dos temas da cimeira em Davos era fazer do ramo da saúde um motor da economia mundial estou tentado a investir alguma parte nesta área, mas provavelmente biotec é muito arriscado seria, melhor sector saúde mais abrangente?

Abraço


Apesar de tanto Acções Sector Saúde e Biotecnologia, estarem quase em máximos, (as corecções de 5ª-6ª feira, tiram os fundos dos máximos). As Acções Sector Saúde, será uma aposta mais calma, porque tem empresas com menos risco, como por exemplo, as grandes farmacêuticas, multinacionais. As Biotechs, incluem muitas PMEs, que trazem muito mais risco, porque não têm tamanho suficiente para se aguentarem nos mercados em caso de crises, e este sector depende muito de inovações e de autorizações legais das entidades reguladoras e políticas. As farmacêuticas também precisam de autorizações mas são mais de carácter de regulação e menos de nova legislação criada pela classe política. As PMEs de Biotecnologia, são muitas vezes fundidas para criar uma maior empresa, ou são adquiridas pelas maiores empresas do ramo Saúde/Biotecnologia. As Biotechs não é só medicamentos ou tratamentos médicos ou novas tecnologias e instrumentos médicos, também incluem empresas que fazem pesquisa e desenvolvimento de produtos agrícolas (milho geneticamente modificado é um exemplo) e animais. Um fundo de Acções Sector Saúde, terá os seguintes subsectores, usando ETFs como exemplo de activo de investimento, baseados exclusivamente em empresas dos EUA:

XLV - SPDR Health Care Select Sector Fund [YTD = +0.40%]:

:arrow: XBI - SPDR S&P Biotech ETF [YTD = +18.35%]
:arrow: XPH - SPDR S&P Pharmaceuticals ETF [YTD = +3.18%]
:arrow: XHS - SPDR S&P Health Care Services ETF [YTD = +0.98%]
:arrow: XHE - SPDR S&P Health Care Equipment ETF [YTD = +1.49%]

Fonte: ETF Database - Health & Biotech Equities ETFs
http://etfdb.com/etfdb-category/health-biotech-equities



Se não queres levar com o risco das Biotechs, o Sector Saúde, é o melhor, englobam vários subsectores, incluindo a Biotecnologia, tendo menos volatilidade e por consequência, menos retorno. O sector Saúde precisa das Biotechs, para se renovar e crescer, na descoberta de novos e melhores medicamentos, terapias, etc. Tens fundos de sector Saúde com mais risco/retorno, porque tem mais Biotechs que os outros fundos que são mais calmos e dão menos retornos.
Em EUR, tens o caso do fundo BlackRock vs. Eurizon Pharma (o meu preferido). Podes ver estes fundos nos 2 links, que encontras 1ª página, em "Fundos EUR" e "Fundos de Acções Sectores".
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