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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por Bullrun » 22/5/2015 15:03

O Draghi é o maior para fazer baixar o rácio EUR/USD.

Hoje, por volta das 11 horas e antes de ser conhecido o discurso do Draghi no encontro em Sintra, o rácio EUR/USD atingiu o seu valor máximo do dia e por volta das 14:50 H já tinha caído 1.63% em relação àquele máximo:

capture1.jpg
capture1.jpg (47.96 KiB) Visualizado 12712 vezes


Abraço.
 
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Re: Fundos à la carte

por w00zy » 22/5/2015 15:01

Outlook? Não percebo nada disso.

Eu gosto de olhar para gráficos. Invisto, faço reforços e especulo, sempre com um stop loss.
Se correr bem, porreiro. Se correr mal, corto o prejuizo e salto para outra oportunidade.

Ultimamente só olho para o EUR/USD e para as obrigações

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Re: Fundos à la carte

por Bullrun » 22/5/2015 14:21

w00zy Escreveu:
O Nikkei valoriza mais de 130% desde 2012 e, desde o início do ano, sobe mais de 15%. O Japão continua a reunir os ingredientes necessários a um Bull Market: ações com potencial de valorização face a lucros em níveis máximos e política monetária agressiva. O programa de compra de títulos por parte do Banco Central e do Fundo de Pensões Japonês promete continuar a alimentar a voracidade acionista.
A fatura virá mais tarde!


https://www.bancobest.pt/ptg/best_zoom


Depois de um acentuado upside, mais tarde ou mais cedo, há-de vir a "fatura" do respetivo downside, assim como a "fatura" das minhas presuntivas mais-valias de 2015, há-de vir no IRS a entregar em 2016. Depois do El Niño vem o bom tempo. Depois de acabar a noite, começa o dia e depois de acabar o dia começa a noite, na mesma localização georeferenciada, e o porquê deste swing luminoso? O Sol está quieto e a Terra não para de rodar em torno do seu eixo. Assim, mesmo os 100% passivos que não se mexem como o Sol, vão apanhar downsides e drawdowns como os ativos, pois o mercado acionista da Terra não está quieto e é danado para swingar, e, por vezes, sem aviso prévio levamos com o "El Niño acionista" (crash) ... é a vida.

Caro w00zy, gostava de te ver aqui a postar as tuas ideias de outlook, designadamente sobre o market timing acionista, para vermos se o teu bom timing no reforço no fundo da saúde da BlacRock feito no passado mês de fevereiro é um sinal do teu bom market timing, em que na altura não viste "cabeçudos" devoradores de UP's, ou se foi um acaso estatístico aleatório sem consistência continuada.

Abraço.
 
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Re: Fundos à la carte

por w00zy » 22/5/2015 12:51

O Nikkei valoriza mais de 130% desde 2012 e, desde o início do ano, sobe mais de 15%. O Japão continua a reunir os ingredientes necessários a um Bull Market: ações com potencial de valorização face a lucros em níveis máximos e política monetária agressiva. O programa de compra de títulos por parte do Banco Central e do Fundo de Pensões Japonês promete continuar a alimentar a voracidade acionista.
A fatura virá mais tarde!


https://www.bancobest.pt/ptg/best_zoom
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Re: Fundos à la carte

por Bullrun » 22/5/2015 12:13

Oportunidades de entrada/reentrada nos mercados açionistas da China, Índia e Japão.

Num post anterior falei nas presuntivas boas oportunidades de entrada ou reentrada no Japão e Índia, tendo então reentrado nos fundos do Japão e da Índia de onde tinha saído há cerca de 1 mês, mas agora posso também acrescentar uma presumível boa oportunidade de entrar/reentrar na China depois das fortes quedas durante o período de há 2-3 semanas atrás.

No meu caso, entrei na China há cerca de 1.5 meses e a partir daí estive sempre investido forte, se bem que reduzi a alocação no início do período das fortes quedas. Não se deixem iludir por aqueles articulistas que dizem que as ações chinesas estão numa bolha próxima de rebentar, porque esses articulistas estão a olhar só para a parte do indice Shanghai Shenzhen CSI 300 em que teve uma grande subida continuada a partir de outubro de 2014 até às quedas no período de há 2-3 semanas atrás com o mínimo verificado no passado dia 7 de maio, sendo de realçar a subida a pique a partir do inicio de 2015, esquecendo-se esses articulistas tendenciosos que só em fevereiro de 2015 é que o indice ultrapassou o anterior máximo pós crash de 2008 que se verificou em finais de junho de 2009.

Então se as ações chinesas estiveram em hibernação desde meados de 2009 até meados de 2014, como é que se pode dizer que estão numa bolha de pré-rebentar? As ações chinesas mesmo depois das brutais valorizações em 2015, ainda são umas das ações mundiais mais baratas em termos do rácio P/E, sendo de relevar o facto de que os rácios P/E dos vários fundos chineses disponibilizados em Portugal estão 5-7 pontos numéricos abaixo do rácio P/E do referido indice Shanghai Shenzhen CSI 300.
A título de exemplo vou enumerar alguns rácios P/E de fundos do JPMorgan, em moeda USD, de vários mercados acionistas mundiais, para verificarem que as ações chinesas são das mais baratas:
JPM China D - 11.34 JPM Japan Equity D - 23.67 JPM America Equity D - 20.44 JPM India D - 18.79 JPM Europe Equity Plus D - 15.91.

Quanto à Índia, os últimos dados económicos são favoráveis pois a inflação está a baixar em parte porque o tempo da monção não foi tão mau para a agricultura como antes se previa, e com a inflação a ser controlada, especula-se que o banco central da Índia pode baixar a taxa de juros na próxima reunião, salvo erro, de 2 de junho, de modo a estimular a economia, e caso isso aconteça sem haver outros fenómenos internacionais desfavoráveis, é natural que as ações tenham um impulso, que bem precisam depois do índice BSE Sensex 30 ter atingido um pico máximo em 29 de janeiro e depois um 2º máximo, inferior ao anterior, em 3 de março e depois a partir daí foi uma acentuada queda generalizada até ao mínimo em 7 de maio e a partir daqui dá-se uma subida generalizada. O referido indice bolsista indiano afundou bastante, logo tem uma larga margem para emergir.

Abraço.
Editado pela última vez por Bullrun em 22/5/2015 13:46, num total de 1 vez.
 
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 21/5/2015 22:46

hugoleandro.coelho Escreveu:Santander Ações subscrito a 10/07/2014, reforço a 26/03/2015...
DWS Biotech subscrito a 28/01/2015...


Entraste na altura da queda do BES. Mantém isso com essa dose máxima de 5%...

Entrei agora no Millenium Acções Portugal com menos de 1% e tenho Montepio Capital (Esapanha) a 5%.
Entraste numa boa altura naquela queda...
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Re: Fundos à la carte

por Hugo Leandro M. Coelho » 21/5/2015 22:35

Santander Ações subscrito a 10/07/2014, reforço a 26/03/2015...
DWS Biotech subscrito a 28/01/2015...
 
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 21/5/2015 22:32

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... _kong.html

Investem tudo no mesmo com a ganância e tornam-se como os lesados do BES (não em todas as situações obviamente). As acções das empresas deles foram por ali abaixo.
Lá está, a diversificação.
Os 2% de perda em Acções Portugal não é nada, se sentem esse receio deixem os fundos de acções... Depende do peso e tipo carteira.

Na minha opinião mantém esses 5%.
:-k
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Re: Fundos à la carte

por Hugo Leandro M. Coelho » 21/5/2015 22:26

bucks Escreveu:
hugoleandro.coelho Escreveu:DWS Biotech +11%
Santander Ações Portugal -2%
Resgato, não resgato :shock:


Qual a percentagem do peso de acções Portugal em carteira?
Se for pequena é preferível manteres, porque é para longo prazo, e apanhaste numa altura baixa...

5,6% e biotech 3,7%...
 
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 21/5/2015 22:22

hugoleandro.coelho Escreveu:DWS Biotech +11%
Santander Ações Portugal -2%
Resgato, não resgato :shock:


Qual a percentagem do peso de acções Portugal em carteira?
Se for pequena é preferível manteres, porque é para longo prazo, e apanhaste numa altura baixa...
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Re: Fundos à la carte

por Hugo Leandro M. Coelho » 21/5/2015 22:02

DWS Biotech +11%
Santander Ações Portugal -2%
Resgato, não resgato :shock:
 
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 21/5/2015 19:19

AÇÕES E FUNDOS: PORTUGAL VALE A PENA?

DATA DA PUBLICAÇÃO: 21MAI2015

Aqui tão perto, os títulos nacionais surgem como uma opção natural de investimento. Contudo, a grande proximidade não é um sinal de elevado potencial.

A crise económico-financeira que atingiu Portugal teve um impacte bastante negativo na bolsa de Lisboa. Enquanto vários mercados acionistas mundiais recuperaram das perdas registadas nos últimos anos e estão a bater novos máximos históricos, o índice PSI-20 está agora em menos de metade do valor que registava em 2008. A queda da cotação das empresas nacionais, em conjugação com uma clara sub-performance face a outras bolsas, poderia levar a supor que as ações lusitanas constituem atualmente uma excelente oportunidade de compra. Porém, a realidade é bem diferente. Não avaliamos a praça lisboeta como barata em termos relativos, mas consideramos que o mercado português está apenas corretamente avaliado. Esta nossa apreciação deve-se, essencialmente, ao facto de prevermos um fraco crescimento económico para Portugal nos próximos anos.
No mesmo sentido, por exemplo, o Fundo Monetário Internacional estima que o produto interno bruto (PIB) nacional cresça 1,6% este ano e 1,5% em 2016. Mas mais preocupante é o ritmo previsto de progressão do PIB a médio e a longo prazo ser de apenas 1,2% devido aos problemas estruturais que ainda limitam bastante o potencial do nosso país.
No que diz respeito à bolsa portuguesa, é certo que algumas das empresas já obtêm parte das receitas fora do nosso país, mas o mercado e as condições de financiamento internas continuam a ser incontornáveis para a generalidade das cotadas nacionais.

Estrangeiro preferido
A verdade é que as fracas perspetivas para a economia de Portugal não são uma novidade. Por isso, ao longo dos últimos anos privilegiámos o investimento em outras bolsas, como a norte-americana, e os resultados comprovaram a pertinência dessa opção. A boa rentabilidade obtida pelas nossas carteiras de fundos e de ações só foi possível porque não ficámos agrilhoados à bolsa de Lisboa.
Os investidores que preferiram aplicar apenas nas empresas lusitanas acabaram por ter resultados relativamente fracos. A proximidade e familiaridade podem ser reconfortantes, mas são critérios claramente insuficientes para fundamentar as decisões de investimento. Não caia nessa tentação.
Acrescente-se que, até ao momento, esta nossa abordagem da bolsa nacional não se alterou significativamente e a presença dos títulos portugueses nas nossas estratégias continua a ser marginal. No entanto, não permanecemos inertes, mas temos estado sempre preparados para realizar ajustamentos. Deste modo, no início do ano aumentámos ligeiramente o peso das ações nacionais nas carteiras de fundos. Uma decisão que se revelou acertada pois permitiu beneficiar da recuperação encetada pela bolsa lisboeta em 2015.

Míni seleção de fundos
Como Portugal se mantém presente em várias das nossas carteiras, aconselhamos a subscrição de dois fundos de ações nacionais. De acordo com a nossa avaliação têm mantido o melhor desempenho na respetiva categoria, tendo em conta os resultados, mas também o risco assumido face ao índice de referência. Não obstante, atribuirmos conselho de compra a estes dois fundos, é preciso relembrar que não lhes deve dedicar uma parte significativa das suas poupanças. O seu peso atual nas nossas carteiras de fundos é de apenas 5%.

As eleitas são só 5
No âmbito dos nossos conselhos para o investimento direto em bolsa, acompanhamos 30 ações nacionais, mas apenas cinco títulos merecem o nosso conselho de compra. Por outras palavras, se quer constituir um portefólio de ações equilibrado e com bom potencial de valorização, Portugal deve estar em clara minoria. E, como sempre, invista numa ótica de longo prazo.


PROTESTE INVESTE
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 21/5/2015 15:15

Ações Portugal lidera as rendibilidades em 2015
Na sua publicação, a Funds People Portugal, destaca a performance do fundo Millennium Ações Portugal, da carteira do Millennium Gestão de Ativos, que acumula assim o 'prémio' de melhor fundo do mês.

Conheça o fundo Millennium Ações Portugal »
FONTE: Funds People Portugal
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 20/5/2015 19:07

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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 20/5/2015 18:02

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Re: Fundos à la carte

por NotMe » 20/5/2015 12:45

Schroder ISF Emerg Asia B EUR

Valor
19-05-2015 EUR 25.36
Valorização do dia 2.84%

obrigado a quem me ajudou..
 
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Re: Fundos à la carte

por Bullrun » 20/5/2015 11:09

bucks Escreveu:
Rambaldi Escreveu:
bucks Escreveu:Tenho o Montepio Capital 5% acções espanha (com muito pouco Portugal).
Que me dizem ao Millenium Acções Portugal mas em menor percentagem?

http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR06PW3

Agradeço conselhos, obrigado pessoal...



Bucks,

Não te recomendo esse fundo. O Risco que vais incorrer não compensa o retorno. A tua escolha deverá depender também do prazo de investimento, mas se olhares para o histórico do fundo só tens boas rendibilidades para períodos relativamente curtos, e no longo prazo o crescimento deste fundo foi vergonhoso. Repara que o gestor está limitado a 18 empresas sendo que algumas pouco liquidas, pelo que é difícil ter uma grande performance, especialmente quando os mercados caiem.

Por isso ou tens sorte nos timings de entrada e saída ou então tens uma boa possibilidade de perder dinheiro e dar um ganho certo ao gestor do fundo, que para alem de ter uma comissão de gestão superior a 2% ainda ganha uma comissão de resgate se te arrependeres durante os próximos 6 meses. De qualquer forma a exposição que pretendes dar ao fundo, como o amigo Bullrun disse, não é preocupante na tua carteira (menos de 5%).

Como já estás exposto ao Montepio :-" eu escolheria, o mercado internacional, por exemplo no mercado europeu com muitos mais graus de liberdade e maior flexibilidade na politica de investimento, e eventualmente se o gestor entender investir nalgumas das nossas cotadas, e com uma remuneração mais justa face ao desempenho obtido.

Abraço


Obrigado pelo conselho. Pelo Mundo já tenho, inclusivé Europa na em 35% pelo menos.
Agora a minha ideia era como o Montepio Capital investe maioritáriamente em Espanha (com 3 a 4 cotadas nacionais) penso adicionar numa pequena dose esse do bcp. Eu reparei nas comissões dos 2.15% salvo erro, mas noutros fundos é menor só que cobram comissão de depósito. É nestas situações que jogam muito com comissões. Em termos de resgate não há problema porque a dose é menor que em Espanha (que sempre atraiu-me) 8-)
Agora que tenho bem diversificado penso que sim.
Até reparei numa coisa, por vezes pode-se conjugar assim entre dois fundos, na mesma zona geográfica mas com estratégias e completamente diferentes.
Mas estou bastante internacionalizado, focado em zonas geográficas concretas.
Abraço



Amigo Bucks,

Vai para o Japão porque o mercado sofreu uma relativa forte correção quando o USD começou a desvalorizar face ao JPY, e à grande maioria das moedas, que afetou as grandes empresas exportadoras japonesas, para além de que um dólar que começa de repente a enfraquecer depois de ter um bull louco face a outras moedas, provoca incertezas sobre a economia americana e consequentemente sobre as principais economias mundiais e lógicamente os mercados acionistas ressentem-se bastante e daí as correções acentuadas no Japão, Índia, Europa, ...

A referida correção do mercado acionista do Japão terminou no passado dia 7 de maio e nos últimos dias os indices Nikkei 225 e TOPIX têm subido a pique. Também vejo uma boa oportunidade de entrada na Índia, mas estou mais confiante no Japão.

Está difícil recuperares as perdas do Brasil porque apesar do índice Ibovespa ter subido bastante a partir do passado mês de janeiro, o BRL (real) tem desvalorizado muito face ao USD ou EUR, pelo que essa desvalorização cambial está a erodir a valorização das UP’s dos fundos em moeda estrangeira. Por isso é que mandei à vida o meu fundo do Brasil em finais de janeiro e hoje considero que foi uma decisão correta porque com o dinheiro resgatado fui para o mercado do Japão recuperar essas perdas do Brasil e os retornos YTD dos fundos brasileiros continuam decepcionantes face às brutais perdas que tiveram no último trimestre de 2014 e face às boas valorizações da maioria dos mercados mundiais.

Amigo bucks, é brincar com a semântica das palavras dizermos que quando estamos a perder, estamos longo, e já agora também se pode dizer que quando ganhamos estamos curto, porque aí com essa semântica vamos sempre ganhar no fim dos períodos de detenção dos fundos.
Como sabes há uma coisa que se chama imobilização de capital (não capitalização), e neste caso a capitalização é negativa, e como o capital não é infinito temos que o tentar rentabilizar da melhor maneira possível e não é estar à espera 2-3 anos para recuperar as perdas de uma péssima entrada no pico da cotação (setembro de 2014), com a agravante do BRL estar num processo contínuo de grande desvalorização face ao USD ou EUR, que será com certeza a melhor opção, quando eu em apenas 2.5 meses no Japão recuperei essas perdas.
Se em 2014 já tivéssemos a nova legislação que entrou em vigor no dia 1 de janeiro de 2015, que permite deduzir as menos-valias nas mais-valias, eu tinha mandado à vida o fundo do Brasil em novembro de 2014, pois só lhe dava 2 meses para mostrar o que vale.

Um abraço.
Editado pela última vez por Bullrun em 20/5/2015 15:21, num total de 1 vez.
 
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 20/5/2015 8:35

Rambaldi Escreveu:
bucks Escreveu:Tenho o Montepio Capital 5% acções espanha (com muito pouco Portugal).
Que me dizem ao Millenium Acções Portugal mas em menor percentagem?

http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR06PW3

Agradeço conselhos, obrigado pessoal...



Bucks,

Não te recomendo esse fundo. O Risco que vais incorrer não compensa o retorno. A tua escolha deverá depender também do prazo de investimento, mas se olhares para o histórico do fundo só tens boas rendibilidades para períodos relativamente curtos, e no longo prazo o crescimento deste fundo foi vergonhoso. Repara que o gestor está limitado a 18 empresas sendo que algumas pouco liquidas, pelo que é difícil ter uma grande performance, especialmente quando os mercados caiem.

Por isso ou tens sorte nos timings de entrada e saída ou então tens uma boa possibilidade de perder dinheiro e dar um ganho certo ao gestor do fundo, que para alem de ter uma comissão de gestão superior a 2% ainda ganha uma comissão de resgate se te arrependeres durante os próximos 6 meses. De qualquer forma a exposição que pretendes dar ao fundo, como o amigo Bullrun disse, não é preocupante na tua carteira (menos de 5%).

Como já estás exposto ao Montepio :-" eu escolheria, o mercado internacional, por exemplo no mercado europeu com muitos mais graus de liberdade e maior flexibilidade na politica de investimento, e eventualmente se o gestor entender investir nalgumas das nossas cotadas, e com uma remuneração mais justa face ao desempenho obtido.

Abraço


Obrigado pelo conselho. Pelo Mundo já tenho, inclusivé Europa na em 35% pelo menos.
Agora a minha ideia era como o Montepio Capital investe maioritáriamente em Espanha (com 3 a 4 cotadas nacionais) penso adicionar numa pequena dose esse do bcp. Eu reparei nas comissões dos 2.15% salvo erro, mas noutros fundos é menor só que cobram comissão de depósito. É nestas situações que jogam muito com comissões. Em termos de resgate não há problema porque a dose é menor que em Espanha (que sempre atraiu-me) 8-)
Agora que tenho bem diversificado penso que sim.
Até reparei numa coisa, por vezes pode-se conjugar assim entre dois fundos, na mesma zona geográfica mas com estratégias e completamente diferentes.
Mas estou bastante internacionalizado, focado em zonas geográficas concretas.

Abraço
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Re: Fundos à la carte

por Rambaldi » 19/5/2015 23:45

bucks Escreveu:Tenho o Montepio Capital 5% acções espanha (com muito pouco Portugal).
Que me dizem ao Millenium Acções Portugal mas em menor percentagem?

http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR06PW3

Agradeço conselhos, obrigado pessoal...



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Não te recomendo esse fundo. O Risco que vais incorrer não compensa o retorno. A tua escolha deverá depender também do prazo de investimento, mas se olhares para o histórico do fundo só tens boas rendibilidades para períodos relativamente curtos, e no longo prazo o crescimento deste fundo foi vergonhoso. Repara que o gestor está limitado a 18 empresas sendo que algumas pouco liquidas, pelo que é difícil ter uma grande performance, especialmente quando os mercados caiem.

Por isso ou tens sorte nos timings de entrada e saída ou então tens uma boa possibilidade de perder dinheiro e dar um ganho certo ao gestor do fundo, que para alem de ter uma comissão de gestão superior a 2% ainda ganha uma comissão de resgate se te arrependeres durante os próximos 6 meses. De qualquer forma a exposição que pretendes dar ao fundo, como o amigo Bullrun disse, não é preocupante na tua carteira (menos de 5%).

Como já estás exposto ao Montepio :-" eu escolheria, o mercado internacional, por exemplo no mercado europeu com muitos mais graus de liberdade e maior flexibilidade na politica de investimento, e eventualmente se o gestor entender investir nalgumas das nossas cotadas, e com uma remuneração mais justa face ao desempenho obtido.

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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 19/5/2015 20:59

4 ESTRATÉGIAS PARA ENGORDAR O MEALHEIRO DO SEU FILHO

DATA DA PUBLICAÇÃO: 19MAI2015

Procurámos as ofertas bancárias para multiplicar as poupanças dos mais novos. Mas o rendimento é baixo. Conheça as nossas estratégias para garantir um mealheiro mais recheado.


Pagar os estudos, fazer uma viagem de finalistas ou comprar o primeiro carro são exemplos das primeiras despesas que surgem quando o seu rebento começa a ganhar asas. Mas para que não fique em terra, os pais podem antecipar-se e iniciar uma poupança o quanto antes.
Há perguntas que deve responder antes de escolher o produto mais adequado. Por quanto tempo tenciona manter a aplicação? Pretende investir um montante elevado ou procura um produto que permita entregas regulares de pequeno montante? Aceita correr algum risco? Ou seja, está disposto a colocar as poupanças num produto que não tem garantia de capital, mas é potencialmente mais rentável a longo prazo?
Assim, o prazo, a possibilidade de reforços e o risco são fatores que deve ter em consideração. Não se acomode às soluções mais simples propostas pelo banco, quase sempre os depósitos de poupança para crianças. As taxas são muito baixas (geralmente inferiores a 1%) e, como se trata de uma poupança de longo prazo, nem sequer é a estratégia mais adequada.
O Dia Mundial da Criança é já no próximo 1 de Junho e, por essa data, alguns bancos relembram as suas ofertas de produtos de poupança para os mais novos. Adiantámo-nos e fomos à procura das propostas de poupança para os mais pequenos.

Poupanças de baixo rendimento
Se visitarmos os bancos ou as suas páginas de internet, frequentemente encontramos o segmento jovens e as aplicações específicas para os mais novos. Vão desde contas à ordem ou contas a prazo até seguros de capitalização ou planos mutualistas. Dos 20 bancos mais conhecidos dos portugueses, cujos preçários analisámos, apenas 13 apresentam produtos para este segmento. As contas à ordem não nos interessam, já que não proporcionam qualquer rendimento. Além da nossa pesquisa, fizemos também um teste prático num dos balcões de cada um dos seis maiores bancos para averiguar as recomendações dadas a quem pretendesse poupar para os filhos.
Estes produtos podem agregar-se em duas categorias: contas de poupança e seguros de capitalização (onde incluímos também os planos mutualistas, pois têm fiscalidade idêntica). No quadro apresentamos as contas de poupança oferecidas pelos bancos. Encontrámos 21 contas de poupança, com um rendimento médio de 0,7% líquido. A melhor proposta rende 1,6% líquidos (Banco Popular), seguida de 1,1% (Montepio). Ou seja, facilmente encontra depósitos para qualquer cliente com rendimento superior. A única vantagem das contas poupança é permitirem efetuar entregas regulares (reforços) de baixo montante, facilitando assim a incorporação daqueles presentes monetários que os familiares oferecem às crianças. Precisamente as duas contas de poupança para jovens mais rentáveis não permitem reforços.
21 contas poupança para jovens

Imagem

No quadro seguinte apresentamos as ofertas sob a forma de seguro de capitalização (e um plano mutualista). Tratando-se de seguros, a informação relativa à liquidez, comissões e rendimento é mais complexa e difícil de encontrar. Por exemplo, o rendimento passado quase nunca consta nas fichas destes produtos, o que em nada ajuda a transparência. Continuamos a constatar diferentes exigências na informação dos vários produtos financeiros. Se as contas poupança apresentam o rendimento porque é que os seguros, sendo produtos de capital garantido e longo prazo, não divulgam o rendimento passado?
Seguros de capitalização e plano mutualista Montepio

Imagem

Alguns bancos dão destaque aos brindes que oferecem às crianças. Na pesquisa deste ano reparamos numa maior contenção destas ofertas. Mas, o que interessa mesmo é o rendimento dos produtos. Os brindes são apenas um chamariz. Não se iluda. Porque prescindir do capital no presente é apenas meio caminho para a constituição de um pé-de-meia; a outra metade, e talvez a mais importante, é conseguir uma boa rentabilidade. Por isso, não se deixe aliciar por brindes, eles não são o mais importante na programação de uma poupança de médio e longo prazo.

4 Soluções para um rendimento graúdo
A seguir apresentamos soluções para quatro cenários diferentes, mais rentáveis do que as contas para jovens e outros produtos geralmente propostos pelos bancos (ver teste prático). As primeiras duas são para quem pretende ter o capital garantido e as duas seguintes são para quem está disposto a correr algum risco abdicando da garantia de capital.
Nos cenários varia o montante das entregas e a necessidade de liquidez. Não há uma fórmula única que seja a melhor para todos os casos, até porque a idade dos seus rebentos também influencia a estratégia: quanto mais novo for o seu filho, em teoria, mais pode prescindir da liquidez e deverá correr algum risco; se o seu petiz estiver mais próximo da data em que tenciona utilizar essa poupança, deverá correr menos risco e optar pela garantia de capital e elevada liquidez.
Mas, para uma criança pequena, o melhor será até combinar duas destas soluções, colocando parte das poupanças em produtos de capital garantido (solução 1 ou 2, consoante a necessidade de liquidez) e outra parte em produtos com mais risco (solução 3 ou 4, consoante o montante disponível). Desta forma, estará também a ensinar ao seu filho uma das regras essenciais do investimento: não colocar os ovos todos no mesmo cesto. Diversificar é uma forma de diminuir o risco. Vejamos então cada uma das soluções.

Capital garantido e elevada liquidez
Para quem está perto da data em que tenciona utilizar o capital: depósitos a prazo
A maior parte dos bancos tem depósitos mais rentáveis do que as contas específicas para jovens. Por exemplo, poderá aproveitar depósitos especiais para novos clientes ou então os depósitos on-line. Dessa forma, acede a taxas de juro mais elevadas. Mesmo que opte pelas estratégias seguintes (2, 3 e 4), que envolvem outros montantes, poderá usar os depósitos para acumular capital, ou seja, esta estratégia poderá servir de mealheiro até reunir o capital necessário para investir nos produtos das estratégias seguintes. A vantagem de aplicar em depósitos é a elevada liquidez e simplicidade. No entanto, o rendimento é muito modesto, especialmente neste período em que as taxas de juro estão muito baixas.
Atualmente, os melhores depósitos a 12 meses oferecem 1,4% líquidos, no Banco Invest e no Banco Finantia, mas é exclusivo para novos montantes e não permite reforços pelo que dificilmente se adequará ao propósito de acumular uma poupança para os seus filhos. Aliás, a maioria dos depósitos promocionais, que têm as melhores taxas, não permitem reforços. Nesse caso, o mais indicado será optar por uma conta de poupança específica para jovens, de preferência a mais rentável, para acumular o mínimo para passar a um depósito mais interessante ou então para uma das estratégias seguintes, bem mais indicadas para o horizonte em questão. Consulte o simulador de depósitos.
Os Certificados de Aforro, que já foram uma solução para este cenário, são agora pouco rentáveis. Em junho, a série em subscrição (D) rende apenas 0,7% líquidos.

Capital garantido e com menos liquidez
Para quem está a mais de 3 anos de utilizar o capital e não quer abdicar da garantia de capital: Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM)
Para os pais que não querem correr risco e ter garantia de capital a médio e longo prazo, os Certificados do Tesouro Poupança Mais são a aplicação mais indicada. Contudo, deverão prescindir de liquidez no primeiro ano. Em termos anuais efetivos rende, pelo menos, 1,6% líquidos se mantiver durante os cinco anos do produto. Poderá ser um pouco superior pois, no quarto e quinto ano, a taxa de juro pode ser majorada em função da taxa de crescimento do PIB. A subscrição é feita nos Correios, sem custos. Tem algumas desvantagens: o mínimo exigido é de 1000 euros, o que pode ser demasiado elevado. Não permite reforços, ou seja, cada entrega posterior é uma nova subscrição. Além disso, apenas permite como titulares as pessoas singulares e maiores, pelo que terá sempre que ficar no nome do pai ou mãe.
Até há pouco tempo, as Obrigações do Tesouro eram uma solução para este cenário, mas atualmente são a evitar. Se tem OT em carteira a vencer nos próximos anos, o melhor será vender e aplicar em CTPM.

Sem capital garantido e COM pequenos montantes
Para as crianças que ainda estão longe de necessitar do capital e os pais tencionam fazer entregas de pequeno montante: um fundo misto
A estratégia potencialmente mais rentável no longo prazo é investir em ações e obrigações. E pode fazê-lo através de um fundo misto. Neste caso, não tem o capital garantido, nem mesmo na data em que pretende resgatar o montante acumulado. Mas, para um prazo alargado, superior a cinco anos, é a aplicação mais adequada e potencialmente mais rentável. Sugerimos os fundos mistos neutros, ou seja com uma repartição equitativa de ações e obrigações. São soluções bem mais interessantes para aplicar no longo prazo.
Se optar pelos fundos mistos agressivos ou defensivos, consoante esteja mais ou menos disposto a aceitar correr risco, ou seja, ter mais ou menos componente de ações, os mínimos são bastante inferiores (pouco mais de 100 euros). É claro que o rendimento potencial é maior consoante a percentagem aplicada em ações. Veja as nossas recomendações de fundos mistos defensivos (até 30% de ações), mistos neutros (entre 30 a 50% em ações) e mistos agressivos (com mais de 50% em ações). Escolha o tipo de fundo que mais se adequa à sua propensão ao risco. Recordamos que a rentabilidade passada não é garantia para o futuro. Mas, quanto maior for a percentagem aplicada em ações, maior é o rendimento potencial no longo prazo.

Sem capital garantido e COM elevados montantes
Para as crianças que ainda estão longe de necessitar do pé-de-meia e os pais tencionam fazer entregas elevadas:
carteira de fundos PROTESTE INVESTE
Se o seu rebento ainda está longe de necessitar o capital, pode investir por mais de dez anos e tenciona fazer entregas de montante significativo (pelo menos 1000 euros), então o mais adequado é optar pela carteira de fundos da PROTESTE INVESTE. A nossa carteira neutra (metade aplicada em fundos de ações e outra metade em fundos de obrigações) conseguiu um resultado de 13,5% em 2014 e 9,4% em média anual nos últimos cinco anos.
Para lhe facilitarmos a vida criamos um protocolo com a sociedade gestora Optimize, que lhe permite investir na nossa carteira de fundos. Trata-se de um investimento diversificado e gerido por profissionais. O montante mínimo inicial é de 5000 euros e nas entregas posteriores é exigido um mínimo de 1000 euros. A vantagem face à opção anterior (aplicar num fundo misto) é que tem uma carteira muito mais diversificada de títulos e essa carteira é automaticamente modificada de acordo com as nossas recomendações, enquanto se optar por um fundo misto terá que estar atento no futuro a eventuais mudanças de conselho.


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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 19/5/2015 17:30

Tenho o Montepio Capital 5% acções espanha (com muito pouco Portugal).
Que me dizem ao Millenium Acções Portugal mas em menor percentagem?

http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F0GBR06PW3

Agradeço conselhos, obrigado pessoal...
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 19/5/2015 15:34

Bullrun Escreveu:
bucks Escreveu:
(...)
Nunca entrei em biotecnologia que para mim, tem sido altamente especulativa, mantendo-me à mais de 3 anos em Healthcare que tem se portado como eu esperava. (...)


Se detiveres um bom fundo de biotecnologia por um prazo da ordem de 1 ano ou mais, os resultados históricos dos últimos anos, diz-nos que esse fundo supera em retornos um qualquer fundo healthcare. Mais, os fundos healthcare que têm tido uma melhor performance são os que têm uma maior alocação de empresas de biotecnologia. Portanto, nunca irei perceber quem diz mal da biotecnologia quando esta tem sido a verdadeira locomotiva que tem tracionado e levado de arrasto as carruagens do healthcare.
Sabes porque é que o fundo healthcare do Montepio é o que tem tido das piores performances do setor? É porque tem umas componentes insignificantes de empresas de biotecnologia e de empresas dos EUA em detrimento da enormíssima alocação de empresas da Europa. O que mais me admira é os gestores do fundo continuarem a insistir com esta veia perdedora da Europa relativamente aos EUA.

Um abraço.


Mas claro que sei o conteúdo do fundo... Principalmente na componente europeia. Mas também tem se mantido bem inclusivé em 2008...
A biotcnologia é boa, como inovação futura utilização, mas a meu ver, está demasiado especulativa...
Para especular, prefiro empresas ligadas às matérias-primas.
Quem não me diz a mim, que a biotecnologia não está demasiado "alavancada"? Para isso tenho healthcare, com cariz protector.
Um pouco como quando o Facebook entrou em bolsa...
Prefiro manter-me fora das modas, mas até é boa ideia entrarem em fundos que tenham quer healthcare, quer biotecnologia (quem assim o desejar).
Tudo é bom enquanto dura...
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Re: Novo aqui no Tópico

por JMRR » 19/5/2015 12:24

Bom dia.

Há vários meses que acompanho de forma relativamente frequente este tópico, e a ele devo (e aos seus participantes mais ativos) o engrandecimento do meu conhecimento sobre produtos financeiros, especialmente fundos de investimento.

A todos o meu bem-haja pela vossa partilha. :clap:

Desde há um ano e meio que cultivo uma carteira de FI, diversificada, que sofreu, em março deste ano, uma reformulação profunda.
Deixei a Índia, reduzi nos EUA, e retirei-me das biotecnológicas.Estou disperso pelos seguintes FI:

BGF Pacific Equity E2 10,88 %
BNY Mellon Lg-Trm Global Eq A EUR Acc 6,11%
BNY Mellon Global High Yield Bond A EUR Acc 6,00 %
Fidelity American Growth A-Acc-EUR 6,16 %
Fidelity China Focus A-USD 6,67 %
Invesco Pan Eurp Structured Eq E 8,70 %
JPM Europe Strategic Growth D (acc)-EUR 10,03 %
JPMorgan Japan Equity D (acc) USD 10,78 %
Pictet-WaterR EUR 8,74 %
Schroder ISF Glbl Eq Yield B 10,94 %
Schroder ISF UK Equity B Acc 8,00 %
Millennium Acções Portugal FIAA 7,00 %

Abril não foi um mês favorável à carteira, tendo acumulado perdas de 3%. Não é, para já, preocupante. Investi liquidez que não me faz falta, e trazia da carteira anterior uma rentabilidade perto dos 2 dígitos. Portanto, é para aguentar :cry:

Estou contudo um pouco inseguro quanto à manutenção do BNY Mellon Global High Yield Bond A EUR Acc. Face ao comportamento do mercado, valerá a pena manter um FI maioritariamente de obrigações?
E sobre a restante carteira, o que vos pareceu a distribuição/diversidade?

Muito obrigado.
 
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Re: Fundos à la carte

por Hugo Leandro M. Coelho » 19/5/2015 12:08

Bullrun Escreveu:
bucks Escreveu:
(...)
Nunca entrei em biotecnologia que para mim, tem sido altamente especulativa, mantendo-me à mais de 3 anos em Healthcare que tem se portado como eu esperava. (...)


Se detiveres um bom fundo de biotecnologia por um prazo da ordem de 1 ano ou mais, os resultados históricos dos últimos anos, diz-nos que esse fundo supera em retornos um qualquer fundo healthcare. Mais, os fundos healthcare que têm tido uma melhor performance são os que têm uma maior alocação de empresas de biotecnologia. Portanto, nunca irei perceber quem diz mal da biotecnologia quando esta tem sido a verdadeira locomotiva que tem tracionado e levado de arrasto as carruagens do healthcare.
Sabes porque é que o fundo healthcare do Montepio é o que tem tido das piores performances do setor? É porque tem umas componentes insignificantes de empresas de biotecnologia e de empresas dos EUA em detrimento da enormíssima alocação de empresas da Europa. O que mais me admira é os gestores do fundo continuarem a insistir com esta veia perdedora da Europa relativamente aos EUA.

Um abraço.


Eu ainda resisto e mantenho o meu DWS Biotech a valorizar 6% :shock:
 
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Re: Fundos à la carte

por Bullrun » 19/5/2015 11:18

bucks Escreveu:
(...)
Nunca entrei em biotecnologia que para mim, tem sido altamente especulativa, mantendo-me à mais de 3 anos em Healthcare que tem se portado como eu esperava. (...)


Se detiveres um bom fundo de biotecnologia por um prazo da ordem de 1 ano ou mais, os resultados históricos dos últimos anos, diz-nos que esse fundo supera em retornos um qualquer fundo healthcare. Mais, os fundos healthcare que têm tido uma melhor performance são os que têm uma maior alocação de empresas de biotecnologia. Portanto, nunca irei perceber quem diz mal da biotecnologia quando esta tem sido a verdadeira locomotiva que tem tracionado e levado de arrasto as carruagens do healthcare.
Sabes porque é que o fundo healthcare do Montepio é o que tem tido das piores performances do setor? É porque tem umas componentes insignificantes de empresas de biotecnologia e de empresas dos EUA em detrimento da enormíssima alocação de empresas da Europa. O que mais me admira é os gestores do fundo continuarem a insistir com esta veia perdedora da Europa relativamente aos EUA.

Um abraço.
 
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