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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por w00zy » 29/7/2014 16:24

Não são do BES, são da ESAF
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Re: Fundos à la carte

por Rambaldi » 29/7/2014 16:21

w00zy Escreveu:
O ES Liquidez é o melhor para investimentos de curtíssimo prazo. Eu uso como "dinheiro à ordem" pk fica disponível no dia seguinte



x0106559 Escreveu:já foi falado aqui que o ES Liquidez nao tem exposição ao GES...



O ES Liquidez é do BES. Gostava de saber se há algum semelhante sem ser do BES, pois tenho receio de meter dinheiro no BES.
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Re: Fundos à la carte

por x0106559 » 29/7/2014 16:05

já foi falado aqui que o ES Liquidez nao tem exposição ao GES...
 
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Re: Fundos à la carte

por w00zy » 29/7/2014 16:04

Imagem

O ES Liquidez é o melhor para investimentos de curtíssimo prazo. Eu uso como "dinheiro à ordem" pk fica disponível no dia seguinte
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Re: Fundos à la carte

por Rambaldi » 29/7/2014 15:45

Boas,

Existe algum fundo nacional tipo ES Liquidez sem ser do ES e sem exposição ao GES?

O BIC Tesouraria Ativa também tem exposição ao GES.

A ideia é ter um fundo de baixo risco, com elevada liquidez e nacional para não ter que declarar em IRS e utilizar em alternativa à conta à ordem.

Um Abraço
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 29/7/2014 15:00

 
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Re: Fundos à la carte

por x0106559 » 29/7/2014 13:24

Joseph_Knives Escreveu:
x0106559 Escreveu:as comissões de gestão são retiradas directamente do valor das UPs. esses 7% já incluem o pagamento das comissões. Podes ignorar isso...


Humm, ok! A coisa assim parece melhor... E as ongoing charges? Onde é que estas entram?
E o valor das comissões neste caso, são altas, são baixas? Qual é o referencial para fundos de GA e GP? Parecem-me altas, mas eu sou um completo ignorante no assunto!(Por enquanto ehehe!)


De maneira prática só tens de olhar para a comissão de subscrição que são descontadas quando subscreves o fundo. Tudo o resto é transparente e ao veres o o gráfico do valor das UPs, já estão todas as comissões descontadas.

Depois alguns fundos portugueses podem ter comissão de resgate (que desaparece se os mantiveres + de 6 meses por exemplo) e obviamente pagas também os impostos sobre as mais-valias
 
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Re: Fundos à la carte

por Joseph_Knives » 29/7/2014 12:58

x0106559 Escreveu:as comissões de gestão são retiradas directamente do valor das UPs. esses 7% já incluem o pagamento das comissões. Podes ignorar isso...


Humm, ok! A coisa assim parece melhor... E as ongoing charges? Onde é que estas entram?
E o valor das comissões neste caso, são altas, são baixas? Qual é o referencial para fundos de GA e GP? Parecem-me altas, mas eu sou um completo ignorante no assunto!(Por enquanto ehehe!)
 
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Re: Fundos à la carte

por x0106559 » 29/7/2014 12:40

as comissões de gestão são retiradas directamente do valor das UPs. esses 7% já incluem o pagamento das comissões. Podes ignorar isso...
 
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Re: Fundos à la carte

por Joseph_Knives » 29/7/2014 12:28

Rick Lusitano (New) Escreveu:
Bem-vindo a "realidade". Saístes da ilusão da Matrix. :clap:


Vou responder de uma forma generalista, até porque estou cansado, e amanhã estarei mais fresco para te responder. É mesmo só para te dar 1 cheirinho. :wink:

Acertastes na mouche quando dizes que só fala de fundos índice (index funds), devido que o Bogleheads um adepto do fundos de investimento/ETFs de "gestão passiva" que seguem índices que eles acham ser importantes [1], (atenção que não estou atacar o Bogleheads ou a gestão passiva, não comecem já salivar. :mrgreen: ), a ideia por detrás dos Bogleheads é precisamente os fundos/ETFs de gestão passiva da Vanguard. Até porque é a Vanguard que está nos bastidores. É uma forma de vender os produtos deles e as ideias deles. E claro está que está virada para realidade e oferta dos EUA.


Nos ETFs não conheço que tenham comissões de resgate, as que têm, são de transacção (compra/venda), guarda de títulos trimestral e talvez a comissão de pagamento de dividendos, se o ETF pagar dividendos.

Nos fundos de investimento, não se pagam comissões de transacção, guarda e pagamento de dividendos. Poderá existir fundos de investimento, nomeadamente os que são domiciliados em Portugal, que tenham comissões de resgate, mas geralmente, ao fim 6-12 meses, já não paga comissões de resgate, depende de fundo para fundo e gestora.

Em ambos veículos de investimento (ETFs e fundos de investimento), é descontado diariamente, na cotação deles, as comissões de gestão e outras despesas.



[1] Digo isto porque, existem ETFs que seguem índices, criados especialmente, para os ETFs. Realmente o ETF segue o índice, mas o índice é feito á medida. Há uma certa mistura de chico espertismo tuga :lol: , para o fundo continuar a ser considerado passivo, cria-se uma escapatória, cria-se um indice especifico. :wink:


Rick,

Parece que a tua resposta me passou ao lado...pelos vistos não sou novato apenas em questões financeiras! :roll:
Obrigado pela resposta!

Fiquei com a ideia que a tua preferência vai para gestão activa, mas tendo em conta que a gestão passiva consegue melhores resultados que a maiora (pelo menos em mercados líquidos e eficientes, como referisto no outro post), porque não apostar mais em gestão passiva?

Em relação a comissões, estava aqui a explorar o site do banco best e simulei uma carteira de fundos moderada (através da ferramenta automática que eles têm) e parece que o desempenho andava na ordem dos 7%/ano, mas depois deparei-me com as comissões:

CARTEIRA

DWS Invest Euro Bonds (Short) NC
COMISSÃO DE GESTÃO 1,10
ONGOING CHARGE % 1,30
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Inc
COMISSÃO DE GESTÃO 1,25
ONGOING CHARGE % 1,51
Pioneer Fds Emerg Mkts Bd C EUR ND
COMISSÃO DE GESTÃO 1,20
ONGOING CHARGE % 2,42
Alken European Opportunities A
COMISSÃO DE GESTÃO 2,25
ONGOING CHARGE % 2,60


O que é que isto quer dizer exactamente? Ainda iria ter prejuízo com uma carteira deste género? :-k help..

Obrigado
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 29/7/2014 11:20

Um "cheirinho" de um artigo deveras interessante (o negrito vermelho é de minha autoria):

Samuel Lee/Morningstar Escreveu:
Diversification is often treated as an unalloyed good. It's not. The more I learn, the more I appreciate that Warren Buffett said something as perfect as can be about the subject: "Diversification is protection against ignorance."

Diversification is a volatility-control strategy that requires little knowledge on your part. As long as 1) two assets aren't perfectly correlated and 2) the expected return on one of the assets isn't too low, it follows as a matter of math that owning a combination of the two can be expected--not guaranteed--to provide a better volatility-adjusted pay-off than owning only one.



Samuel Lee/Morningstar - The Trade-Off Between Diversification And Knowledge (Jul. 22, 2014 9:45 AM ET)
http://seekingalpha.com/article/2328395-the-trade-off-between-diversification-and-knowledge
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What Happens to Stocks When The Fed Hikes Rates?

por Rick Lusitano (New) » 29/7/2014 11:06

Rick Golod/Invesco US Escreveu:
What Happens to Stocks When The Fed Hikes Rates?

Posted by Rick Golod on Jun 25, 2014, in Market & Economic | 0 comments



The anticipation of the Federal Reserve’s (Fed) first increase to its target federal funds rate has raised considerable debate about what this could mean for the US equity market. Forecasts range from violent correction to middling gains to strong bullishness, leaving investors confused about the prospects for long-term equity portfolios.

While a market correction is possible, history suggests that most of the time stocks fared relatively well.

In fact, in a recent analysis, independent research firm Cornerstone Macro found that in past Fed tightening cycles the US market tended to follow the direction of the dollar.

Stocks gained in previous tightening cycles

Golod_blog_0625_chart-e1403646308400.jpg
Golod_blog_0625_chart-e1403646308400.jpg (23.14 KiB) Visualizado 6262 vezes

Source: Cornerstone Macro LP, April 4, 2014. Past performance is no guarantee of future results. An investment cannot be made directly into an index.

I believe the dollar could be a good indicator to watch as we approach the Fed’s first rate hike. Investors should also remember that when monetary policy calls for tightening interest rates it’s typically a sign the economy is improving. A stronger economy is likely to bolster corporate earnings, and potentially stock prices.

For a more in-depth look at where I think the market is headed, view my June commentary, “Don’t Fight the Central Banks.”

Important information

The S&P 500® Index is an unmanaged index considered representative of the US stock market.

About risk

In general, stock values fluctuate, sometimes widely, in response to activities specific to the company as well as general market, economic and political conditions.

Interest rate risk refers to the risk that bond prices generally fall as interest rates rise and vice versa.



Richard Golod

Director, Global Investment Strategies


Richard Golod is director of global investment strategies for Invesco. His role is to analyze global financial and economic trends seeking to determine where investors may have the greatest probability of earning a high return with the least amount of risk.

Born in Africa and raised in Europe and Asia, Mr. Golod combines a global perspective with nearly three decades of investment experience. He relies on his own proprietary models and a worldwide network of strategists and analysts to distill complex economic issues into actionable investment ideas. Recognized for his bold opinions and informative speaking style, he regularly shares his insights through personal appearances, industry roundtables, and commentaries available at invesco.com/us.

Prior to joining Invesco in 2010, Mr. Golod was the director of global investment strategies for Van Kampen Investments from 1996 to 2010 and for the parent company, Morgan Stanley Investment Management, from 2007 to 2009. He earned an undergraduate degree in finance at Washington University in St. Louis. He holds Certified Investment Strategist and Certified Investment Management Analyst designations.



Fonte: Rick Golod/Invesco US - What Happens to Stocks When The Fed Hikes Rates? ( Jun 25, 2014)
http://www.blog.invesco.us.com/what-happens-to-stocks-when-the-fed-hikes-rates/
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BSF - BlackRock European Opportunities Extension Fund

por Rick Lusitano (New) » 29/7/2014 10:50

A comunicação da BlackRock sobre o fecho do fundo "BlackRock Strategic Funds - BlackRock European Opportunities Extension Fund" tanto para novos subscritores como para os existentes, enviada para os seus clientes Espanhóis, a explicar os motivos:

0011afd660601476f9a72451afd660601476f9a7245.jpg
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Bloomberg Global Poll 2014-07-16

por Rick Lusitano (New) » 29/7/2014 10:44

Bloomberg Escreveu:
Bloomberg Global Poll 2014-07-16 #1.gif
Bloomberg Global Poll 2014-07-16 #1.gif (11.83 KiB) Visualizado 6287 vezes


Bloomberg Global Poll 2014-07-16 #2.gif
Bloomberg Global Poll 2014-07-16 #2.gif (9.13 KiB) Visualizado 6287 vezes


Bloomberg Global Poll 2014-07-16 #3.gif
Bloomberg Global Poll 2014-07-16 #3.gif (14.19 KiB) Visualizado 6287 vezes


Bloomberg - Global Poll 2014-07-16
http://www.bloomberg.com/infographics/2014-07-16/global-poll.html#markets
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Re: Fundos à la carte

por chico_laranja » 29/7/2014 10:28

avataris Escreveu:Boas.

Que ferramenta usam para ver a correlaçao entre os fundos da carteira?

Nao encontro nada para fazer isto.


Para correlações até 4 fundos tens o Trustnet Offshore: http://www.trustnetoffshore.com/

Para mais do que isso crias conta demo no Quantalys: http://www.quantalys.com/

Tens que ter sorte pois nem todos os sites têm todos os dados de todos os fundos. Tipicamente os fundos portugueses são dos mais difíceis de encontrar. Fundos internacionais de grandes casas estes sites têm todos ou quase todos.
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 29/7/2014 10:26

Para quem dá importância ás estrelas Morningstar e outros tipos de ratings, ou seja, classificações subjectivas:

Bloomberg - Gundlach’s Total Return Loses Analyst Rating in Dispute (Jul 17, 2014 5:55 PM GMT)
http://www.bloomberg.com/news/2014-07-17/gundlach-s-total-return-loses-analyst-rating-in-dispute.html
Editado pela última vez por Rick Lusitano (New) em 29/7/2014 10:37, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 29/7/2014 10:07

Ainda ontem, li uma experiência de um Espanhol que "reformou" aos 200k, e vive com os rendimentos que obtém através de fundos de investimento e dos dividendos de acções do Santander e da Telefónica. Podem começar a ler esta "novela" desde do link que coloquei, que começa ao meio do artigo de outro participante.

Si es verdad, no lo sé. 8-)

Gracias hermano Joker, por haber compartido esta historia conmigo. :wink:


usillo/Unience - Seguro a todo riesgo con franquicia: Sistema de Inversión (11:01 on August 31 2013)
https://www.unience.com/blogs-economia-finanzas/buscando-un-sistema-de-inversion/seguro_a_todo_riesgo_con_franquicia_sistema_de_inversion#0009ff7b37001266ff6de2aaa75e47d013282b3c276
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 29/7/2014 9:40

Um artigo deveras interessante: :-k

Bloomberg - Buffett’s Stock Gauge Seen Outdoing Shiller’s: Chart of the Day (Jul 24, 2014 5:00 AM GMT)
http://www.bloomberg.com/news/2014-07-24/buffett-s-stock-gauge-seen-outdoing-shiller-s-chart-of-the-day.html


Um "cheirinho":

Bloomberg Escreveu:Warren Buffett’s favorite stock-market ratio is a more telling indicator of the outlook for share prices than one developed by Yale University’s Robert Shiller, according to a newly revised study.

The CHART OF THE DAY shows the market value of U.S. companies as a percentage of gross national product before inflation, using data compiled by the Federal Reserve and the Commerce Department. In a 2001 article for Fortune magazine, Buffett wrote that the ratio was “the best single measure of where valuations stand.”

A similar indicator, based on non-financial companies and gross domestic product, was cited in the study. The barometer was compared with Shiller’s cyclically adjusted price-earnings ratio, or CAPE, calculated by dividing the Standard & Poor’s 500 Index by average annual profit for the previous 10 years.

Shiller’s method is flawed because corporate events can affect a specific company’s earnings and the broader profit outlook differently, Stephen E. Jones, president of String Advisors Inc., wrote in his report.



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Triângulo de Performance e Triângulo de Rendimento

por Rick Lusitano (New) » 29/7/2014 9:25

Para os amantes de números e estatística: :wink:

Funds People ES/Unience/ManuelCu - Triángulo de los fondos de RV Europea: análisis DAFO (09:33 on July 29 2014)
https://www.unience.com/blogs-financieros/ManuelCu/triangulo_de_los_fondos_de_rv_europea_analisis_dafo_
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Re: Fundos à la carte

por Mouro_Emprestado » 29/7/2014 0:18

Joseph_Knives Escreveu:Mouro,
Muito obrigado pela explicação, ajuda imenso!
Penso que em termos de AA saberei o que fazer quando a altura chegar, isto é, a escolha de quanto e com que risco, mas o problema da escolha em quê exactamente continua um bocado (bocadão) nublada...Talvez o Rick queira dar umas pistas? (falo concretamente à minha pergunta 5 do outro post).

Esses ETF da vanguard, são mesmo vanguard? Não estou a dizer que são falsificados ou coisa parecida ( :oops: ) mas tinha a ideia que não tinhamos acesso aos fundos vanguard a partir de Portugal?
Os ETFs têm tendência para ter mais risco(?), ou nos ETF não-americanos a coisas não são bem assim?
Já agora importas-te de partilhar que fundos tens? (Não sei se falar destas coisas é tabu, se for digam por favor, não quero colocar em causa a privacidade de ninguém! =; )
Que banco(s) usas ou que banco(s) aconselhas?


Os ETFs são diferentes dos fundos e sim, podes adquirir na Europa ETFs da Vanguard (podem é não fazer muito sentido, por causa da dupla-tributação do dividendos, entre outras coisas) ;)
Nota que, para efeitos práticos e numa lógica de buy&hold de longo-prazo, não existe qualquer diferença entre os fundos e os ETFs da Vanguard.
Para fundos uso o BEST, mas a minha carteira de ETFs está no Invest (porque não se paga custódia de títulos).
 
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Re: Fundos à la carte

por daniel__ » 28/7/2014 23:51

Boas.

Que ferramenta usam para ver a correlaçao entre os fundos da carteira?

Nao encontro nada para fazer isto.
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Re: Fundos à la carte

por Joseph_Knives » 28/7/2014 21:37

Olá!

Mouro_Emprestado Escreveu:
Deixo para outros que seguem gestão activa.
No meu caso, escolhi uma AA que me fazia sentido, a saber:

20% obrigações de risco baixo - escolhi um fundo de gestão activo recomendado por várias pessoas daqui
10% obrigações de risco alto / Junk bonds - idem
8% de REIT europeu - ETF de gestão passiva que segue um índice europeu de REIT
4% de REIT infrastruturas global (obrigado Rick!) - escolhi um fundo de gestão activo recomendado pelo Rick
25% de acções americanas - misto do ETF Vanguard VTI e do ETF iShares SP500 (este último porque capitaliza dividendos) - futuros reforços serão para o ETF da iShares
33% de acções do resto do mundo - ETF Vanguard VEU



Mouro,
Muito obrigado pela explicação, ajuda imenso!
Penso que em termos de AA saberei o que fazer quando a altura chegar, isto é, a escolha de quanto e com que risco, mas o problema da escolha em quê exactamente continua um bocado (bocadão) nublada...Talvez o Rick queira dar umas pistas? (falo concretamente à minha pergunta 5 do outro post).

Esses ETF da vanguard, são mesmo vanguard? Não estou a dizer que são falsificados ou coisa parecida ( :oops: ) mas tinha a ideia que não tinhamos acesso aos fundos vanguard a partir de Portugal?
Os ETFs têm tendência para ter mais risco(?), ou nos ETF não-americanos a coisas não são bem assim?
Já agora importas-te de partilhar que fundos tens? (Não sei se falar destas coisas é tabu, se for digam por favor, não quero colocar em causa a privacidade de ninguém! =; )
Que banco(s) usas ou que banco(s) aconselhas?


BedRocK Escreveu:
Força no estudo mas diversificado como na constituição de um portfolio equilibrado que também deve ser diversificado, e, como tal, no teu estudo lê livros e papers com ideias diferentes ou contrárias ("correlações negativas"), pois aí com essa visão alargada ficas mais preparado para no futuro poderes formular a tua própria estratégia de investimento e não adotares uma estratégia de outros autores com interesses no negócio da estratégia que defendem. Eu se quiser saber sobre a mecânica dos primórdios da industria automóvel não vou ler só aquilo que escreveu o Henry Ford ou o Benz, mas tenho que ler também grandes professores isentos sem interesses no negócio, e dentro destes vou-te indicar um livro do professor Jeremy J. Siegel que é a pessoa que mais admiro nesta temática dos fundos de investimento:
"Stocks for the Long Run, 5th Edition: The Definitive Guide to Financial Market Returns & Long Term Investment Strategies."

Abr,
BedRock


BedRock,
Obrigado pela resposta e obrigado pela sugestão. Vou adicionar à minha lista.
Entretanto com o livro do Bogleheads comprei também:
- The Intelligent Investor
- A Random Walk Down Wall Street
- One Up on Wall Street



Em relação à minha estratégia inicial, se é que posso falar em estatégia nesta altura no campeonato, é começar devagar, talvez por fundos de baixo risco e passivos para ir sentindo como é que as coisas funcionam e depois então, a pouco e pouco ir começando a "apostar" noutro tipo de coisas. Por enquanto ainda estou um bocado a medo mas penso que a desinibição virá com o tempo e a experiência. Não me quero atirar de cabeça e depois ainda arranjar um traumatismo craniano... :lol:
Posto isto, Rick, alguma sugestão em termos de fundos que aconselhes? E sugestões em termos de bancos? (tendo em conta o que eu disse acima)

Obrigado!
 
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 28/7/2014 20:34

Boas,

Vou a seguir postar 3 gráficos, relativos a períodos desde as datas indicadas nos mesmos até à data de 2012 inclusive, sendo que não vou fazer quaisquer comentários sobre os mesmos dado que acho que são de fácil interpretação direta:

Capturar 1.JPG
Real Return = Total Return - taxa de juros ; Total Return = juros + ganhos de capital + distribuição de dividendos
Capturar 1.JPG (42.66 KiB) Visualizado 6765 vezes


Capturar 2.JPG
Capturar 2.JPG (66.26 KiB) Visualizado 6765 vezes


Capturar 3.JPG
Capturar 3.JPG (39.81 KiB) Visualizado 6765 vezes


Abr,
BedRock
 
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 28/7/2014 17:00

Mouro_Emprestado Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:@Mouro
Corrige-me se tiver errado, com o ETF/FI G.P. ganha-se o Beta, ou seja exposição a determinado mercado (índice) e com 1 ETF/FI G.A. ganha-se o Alpha, ou seja, exposição ao gestor. Isto tudo para bem e para mal.
A minhas analises que vi e fiz, dizem-me que para mercados eficientes e líquidos, os ETFs/FI G.P. batem a maioria dos seus congéneres da G.A. Mas em mercados mais ineficientes e ilíquidos é justamente o oposto. Por isso, nenhuma solução é 100% perfeita. Daí teres feito uma carteira, que engloba os 2 veículos de investimento.

Na minha opinião (que não é a porcaria de nenhum dogma!), acho que é mais ou menos isso...
A parte de obrigações (mercado mais ilíquido) está em FIGAs, o resto prefiro ETFs globais (aparte o REIT de infraestruturas, porque não encontrei ainda um ETF semelhante que vá capitalizando dividendos).


Rick,

Num ETF/FIGP (Fundo de Investimento de Gestão Passiva), não está correto dizer-se que se ganha beta, pois o beta de qualquer mercado de referência ou benchmark é, por definição, igual a 1 e não têm outros valores de beta, como é lógico, senão deixava de ser referência comparativa. Num FIGA (Fundo de Investimento de Gestão Ativa) é que o beta varia abaixo e acima de 1 e também pode ter o valor de 1.

O que se pode dizer não é que se ganha beta, mais sim que se ganha na diversificação pelo maior nº de ativos alocados no ETF/Index Fund, e assim o ETF não tem o designado risco especifico ou diversificável característico do portfolio de um FIGA, risco este que depende da diversificação de ativos alocados e das suas correlações entre si, pelo que para mitigar este risco específico, que é inerente a eventos aleatórios, deve-se diversificar o mais possivel com ativos financeiros pertencentes a classes diferentes (ações, obrigações, monetário/liquidez, REIT's, commodities,...), classes estas e ativos que, preferencialmente, deveriam ter correlações negativas entre si, de modo a se ter uma carteira equilibrada na relação retornos-risco.

Portanto, o ETF passivo tem o risco do mercado (beta = 1) que também tem as designações de risco sistemático ou não diversificável ou risco beta, em contraponto ao risco específico ou diversificável de um portfolio de um FIGA, para além de que este também tem aquele risco do mercado do benchmark a que pertence.

Também existe o designado risco relevante (relevant risk), que é o risco que existe numa ação que faz parte de um porfolio diversificado e corresponde à sua contribuição para o total do risco do mercado do benchmark a que pertence, sendo que este risco é medido pela amplitude com que essa ação se move para cima ou para baixo com o mercado.

A correlação é a tendência com que duas variáveis se movem entre si, sendo que quando se movem em sentidos opostos diz-se que há correlação negativa entre os dois ativos (se um ativo sobe, o outro desce), se se movem no mesmo sentido diz-se que têm uma correlação positiva (se um ativo sobe o outro também sobe, e se um desce o outro também desce) e se os dois ativos se movem entre si de forma aleatória, sem qualquer definição de tendência entre si, diz-se correlação nula ou sem correlação.

O coeficiente de correlação “r” é a medida numérica do grau de relação entre duas variáveis, sendo que o seu valor varia de -1 a 1. Se o “r” entre dois ativos financeiros é de 1, isto quer dizer que ambos se movem no mesmo sentido e exatamente com a mesma amplitude, e de forma contrária no caso do r = -1.

Outra coisa diferente do coeficiente de correlação “r” é o coeficiente de determinação R^2 (R ao quadrado),que algumas pessoas confundem entre si, que é a medida de ajustamento de um modelo teórico estatístico, por exemplo de regressão linear, em relação aos valores realmente obtidos. O R^2 varia de 0 a 1, indicando, em valores percentuais (0 a 100%), o quanto é que esse modelo teórico consegue explicar os valores obtidos. Quanto maior for o R^2, melhor o modelo se ajusta à amostra dos dados obtidos, ou seja, maior será a correlação entre os dois (modelo teórico e os dados reais obtidos).
Na análise comparativa usada pela Morningstar, o valor de R^2 é a medida de correlação entre um fundo e o seu indice de referência ou benchmark, o qual varia entre 0 e 1, sendo calculado para o período dos últimos 3 anos.

O valor de R^2 = 1 significa que num gráfico “x”,”y” (fundo,benchmark) os dados dos resultados (x,y) caem todos em cima da reta de regressão linear, ou seja, significa que todos os movimentos (para cima ou para baixo) do fundo em causa são completamente explicados pelas variações do benchmark.

O valor de R^2 = 0 significa que no tal gráfico “x”,”y” não é possível definir nenhuma reta de ajustamento aos resultados (x,y) obtidos, devido à nuvem de resultados totalmente dispersa, ou seja, significa que nenhum dos movimentos do fundo em causa é explicado pelas variações do benchmark.

Por exemplo, o valor de R^2 = 0.05 significa que apenas 5% dos movimentos do fundo em causa podem ser explicados pelas variações do benchmark.

A teoria que acabei de expor é para se perceber melhor o que vou dizer a seguir e que quero relevar:

Quando um FIGA tem um R^2 = 0.95 em relação ao seu benchmark, isto quer dizer que 95% dos movimentos do FIGA são explicados pelos movimentos do seu benchmark, ou seja, só 5% dos movimentos do FIGA é que não são explicados pelas variações do benchmark, sendo que estes 5% corresponde o grau de liberdade do gestor ativo em tentar obter uma outperformance de retornos, ou seja, um alfa positivo (retornos acima do benchmark).

Assim, para um FIGA com um R^2 > 0.95, o gestor não tem hipótese de obter um alfa minimamente relevante, e, para mim, é questionável chamar-lhe um FIGA uma vez que ele está a replicar a quase totalidade do index fund ou benchmark.

No caso de termos um FIGA com um R^2 = 0.80 e com um alfa negativo (menor que zero), isto quer dizer que o gestor deveria ir procurar outro emprego, pois ele teve um grau de liberdade de 20% para mostrar o que vale a sua gestão ativa e conseguiu obter piores resultados de retornos que o benchmark.

Por outro lado, se o benchmark escolhido para o FIGA em análise não é o mais adequado para o tipo específico do FIGA que é, o qual pode não se enquadrar bem na categoria que o colocaram, é claro que alguns dos cálculos estatísticos, designadamente, do alfa serão uma fraude, pois estabelece uma relação entre duas coisas que, à partida, não podem ser comparáveis.

Abr,
BedRock

P.S. Esta teoria que expus não é tanto para o amigo Rick, mas foi mais a pensar nos foristas como eu era há cerca de 1.5 anos atrás em que era completamente leigo na matéria dos fundos. E já agora convém de vez em quando explicar, em português, determinados conceitos importantes e não apenas despejar cópias de páginas e gráficos em inglês, por vezes, desprovidas de qualquer apreciação pessoal do postador. Isso dá mais trabalho? É claro que dá, mas é mais pedagógico! ( O Rick sobre as matérias que domina até é bastante pedagógico).
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 28/7/2014 15:37

Como sei que existe muitas pessoas ligadas as TI a frequentar estas paragens, fica a ideia:

E como já referi algumas vezes, criar uma startup com 1 serviço de plataforma Web, com acesso as carteiras e activos, desde fundos de investimento, ETFs, acções, obrigações, etc, uma solução intregada, em vez, de usar multiplos sites, incluindo os bancos e corretoras. Apesar do esforço recente do BB, para melhorar, que usa principalmente a plataforma da Morningstar para os fundos. Ainda continua a faltar uma plataforma que englobe tudo e de todos os bancos e corretoras nacionais e estrangeiras, aonde temos os nossos investimentos.



Jornal de Negócios Escreveu:Portugal Ventures lança oitava “Call for Entrepreneurship”
28 Julho 2014, 13:10 por Ana Laranjeiro | alaranjeiro@negocios.pt

O organismo público de capital de risco lançou a oitava “Call for Entrepreneurship”. As inscrições arrancam esta segunda-feira e prolongam-se até 4 de Setembro.

A Portugal Ventures, a entidade pública de capital de risco, lançou a oitava "Call For Entrepreneurship". Esta iniciativa tem por objectivo permitir que projectos de base científica e tecnológica, que estejam nas fases de seed [investimento inicial sendo, por vezes, o primeiro investimento que a empresa recebe] e start-up, obtenham investimento de capital de risco.

"A fase de candidaturas dos projectos à Oitava Call decorre entre os dias 28 de Julho e 4 de Setembro de 2014. Projectos de Tecnologias de Informação e de Comunicação, Electrónica & WEB, Ciências da Vida, Turismo e Recursos Endógenos, Nanotecnologia e Materiais são elegíveis para investimento através da Call For Entrepreneurship", revela o comunicado enviado às redacções.

Os projectos que forem seleccionados vão beneficiar "de um investimento até 750 mil euros, num máximo de 85% das necessidades totais de fundos do mesmo".

Em meados de Julho, durante o Lisbon Investment Summit, José Epifânio da Franca, presidente da Portugal Ventures, apontou que em Portugal, não existe pouco capital para investir em start-ups e empreendedores. O responsável defendeu ainda que o organismo público de capital de risco não investe para gerar postos de trabalho mas para "fazer dinheiro".

Desde o lançamento das "Call For Entrepreneurship", a Portugal Ventures já investiu em 30 start-ups.


Fonte: Jornal de Negócios - Portugal Ventures lança oitava “Call for Entrepreneurship” (28 Julho 2014, 13:10)
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/portugal_ventures_lanca_oitava_call_for_entrepreneurship.html
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