Re: Papel Comercial da Rio Forte será opção?

Obrigada pela correcção
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rg7803 Escreveu:RamCosta Escreveu:rg7803 Escreveu:Posso relatar a minha situação
Ramcosta,
Você não me conhece. Eu também não o conheço. E não o quero conhecer.
Por isso escuse-se de emitir julgamentos sobre o que eu sei, o que eu faço, e qual a minha postura financeira.
Como temos uma parede cibernética entre os dois, desse lado até pode estar o Batatoon e deste lado o Horta Osório, ok?
Eu não pedi opinião sobre nada, não abri nenhum tópico a pedir pareceres e conselhos. Apenas relatei uma experiencia pessoal com uma instituição financeira em concreto.
Por isso guarde os juízos de valor para quem os solicitar. Estamos entendidos? Óptimo.
Pata-Hari Escreveu:Ram, começo a não entender o teu post... a tua decisão está tomada e estás inclusivamente a tornar-te agressivo com quem te está a chamar à atenção para os riscos da escolha que pelos vistos já tinhas tomado quando abriste o tópico. É uma atitude perigosa a teimosia cega, costuma fazer-nos correr riscos pouco medidos e disparatados. Obviamente, não quer dizer que não corra bem desta vez, na próxima, e na seguinte mas eventualmente esse ignorar dos riscos acaba saindo caro.
rg7803 Escreveu:RamCosta Escreveu:rg7803 Escreveu:Posso relatar a minha situação
Menos de um ano atrás um familiar (bastante) próximo abriu conta no BES. Por razões "operacionais" fiquei também como titular dessa conta. Desde então a minha interface tem sido um "gestor 360º" ou como é que lá se chama o posto...
A minha opinião francamente é que até agora o referido gestor ainda não me convenceu, ou melhor tem havido episódios que me provocam quase estupefação. Tudo o que me tem proposto para aplicação dos capitais aí residentes anda longe de ser satisfatório.
Recentemente também tive uma situação idêntica ao aqui relatado, pois também tínhamos subscrito o ES Liquidez. A proposta foi equivalente. Devido a desconhecimento da minha parte tentei perceber melhor o que seria o "papel comercial", mas não recebi uma resposta minimamente satisfatória do referido gestor ("...são tipo depósitos, o senhor está a ver..."), pelo que rejeitei de imediato a oferta. Outra proposta recorrente são obrigações BES ("...muito boas, o senhor compra a 95% está ver..."), cuja liquidez é próxima de 0...
Outra coisa que me espantou sempre nas propostas do dito gestor é que todas as propostas são sempre do género "all in", i.e. coloque tudo aqui nesta aplicação. A distribuição do valor global em várias aplicações (dissipação de risco) é algo que parece ser irracional...
Resumindo atenção a estas "propostas tentadoras" pois tenho algumas dúvidas (legítimas) que estejam pensadas e sugeridas para defender os melhores interesses do cliente.
É apenas uma opinião.
O senhor vai desculpar-me, mas não me parece estar a ter uma postura correta relativamente ao seu dinheiro. Ficar-se "pelo que diz" o seu gestor de conta, parece-me muito... limitado. Tomar as suas sugestões (dos gestores) como boas, sem as sujeitar ao escrutinio de uma análise técnica mais refinada e independente, não me parece curial. Os funcionários dos bancos estão lá para "vender" os produtos do pp banco ou do grupo a que pertencem e... não os podemos levar a mal por isso. Compete-nos, perante a informação veiculada, analisar criteriosamente os produtos que nos são apresentados, separar "o trigo do joio", ter o nosso próprio sentido crítico e expertise.
Pessoalmente, trabalho com os principais bancos da nossa praça, e já conheci dezenas e dezenas de "personal financial advisors". Esse conhecimento mútuo, sempre franco e aberto (geralmente, combinamos as nossas reuniões para almoços de trabalho (o ambiente sempre é mais distendido) ou então eles vêm à empresa para conversarmos) tem permitido sempre - às vezes com diálogos um bocadinho "crus" - colocar as coisas no seu lugar: terá sempre que prevalecer o MEU interesse. Aliás, penso que é muito importante termos contas em vários bancos, pois isso permite "cruzar informação" e saber sempre qual está, em cada momento, a oferecer as melhores condições.
Eu sei que, para o cidadão comum, que não domina minimamente estes meandros financeiros, esta "cortina de fumo" lançada por (alguns) funcionários bancários possa ser preocupante, confusa e até enganadora. Mas para quem tem alguns conhecimentos e/ou ativos que "obriguem" a uma permanente atenção tendo em vista a maximização dos seus rendimentos, essa "conversa"/"chit chat" dos funcionários é facilmente relativizada.
No que diz respeito ao "papel comercial", é um instrumento financeiro já antigo (não pense que foi "inventado" agora). A novidade é que só recentemente ele está a chegar à distribuição por particulares. No meu caso concreto, eu só avancei com esta (possibilidade) de decisão de compra, após pedir ao banco e ler atentamente o documento (Nota Informativa) da Oferta Particular de Distribuição (são 24 páginas) e a Ficha Técnica do produto que vou subscrever. Para além disso, pedi opiniões a diversos profissionais da área financeira que comigo trabalham. Por isso, estou em condições de afirmar que todas as minhas decisões relativamente aos meus ativos financeiros, são decisões muito pensadas, conscientes e ponderadas. Aliás, nem podia ser de outra forma. Se não formos nós a tentar gerir o melhor possível, de forma profissional, o nosso dinheiro... ninguém o fará por nós. That's for sure!
Ramcosta,
Você não me conhece. Eu também não o conheço. E não o quero conhecer.
Por isso escuse-se de emitir julgamentos sobre o que eu sei, o que eu faço, e qual a minha postura financeira.
Como temos uma parede cibernética entre os dois, desse lado até pode estar o Batatoon e deste lado o Horta Osório, ok?
Eu não pedi opinião sobre nada, não abri nenhum tópico a pedir pareceres e conselhos. Apenas relatei uma experiencia pessoal com uma instituição financeira em concreto.
Por isso guarde os juízos de valor para quem os solicitar. Estamos entendidos? Óptimo.
RamCosta Escreveu:rg7803 Escreveu:Posso relatar a minha situação
Menos de um ano atrás um familiar (bastante) próximo abriu conta no BES. Por razões "operacionais" fiquei também como titular dessa conta. Desde então a minha interface tem sido um "gestor 360º" ou como é que lá se chama o posto...
A minha opinião francamente é que até agora o referido gestor ainda não me convenceu, ou melhor tem havido episódios que me provocam quase estupefação. Tudo o que me tem proposto para aplicação dos capitais aí residentes anda longe de ser satisfatório.
Recentemente também tive uma situação idêntica ao aqui relatado, pois também tínhamos subscrito o ES Liquidez. A proposta foi equivalente. Devido a desconhecimento da minha parte tentei perceber melhor o que seria o "papel comercial", mas não recebi uma resposta minimamente satisfatória do referido gestor ("...são tipo depósitos, o senhor está a ver..."), pelo que rejeitei de imediato a oferta. Outra proposta recorrente são obrigações BES ("...muito boas, o senhor compra a 95% está ver..."), cuja liquidez é próxima de 0...
Outra coisa que me espantou sempre nas propostas do dito gestor é que todas as propostas são sempre do género "all in", i.e. coloque tudo aqui nesta aplicação. A distribuição do valor global em várias aplicações (dissipação de risco) é algo que parece ser irracional...
Resumindo atenção a estas "propostas tentadoras" pois tenho algumas dúvidas (legítimas) que estejam pensadas e sugeridas para defender os melhores interesses do cliente.
É apenas uma opinião.
O senhor vai desculpar-me, mas não me parece estar a ter uma postura correta relativamente ao seu dinheiro. Ficar-se "pelo que diz" o seu gestor de conta, parece-me muito... limitado. Tomar as suas sugestões (dos gestores) como boas, sem as sujeitar ao escrutinio de uma análise técnica mais refinada e independente, não me parece curial. Os funcionários dos bancos estão lá para "vender" os produtos do pp banco ou do grupo a que pertencem e... não os podemos levar a mal por isso. Compete-nos, perante a informação veiculada, analisar criteriosamente os produtos que nos são apresentados, separar "o trigo do joio", ter o nosso próprio sentido crítico e expertise.
Pessoalmente, trabalho com os principais bancos da nossa praça, e já conheci dezenas e dezenas de "personal financial advisors". Esse conhecimento mútuo, sempre franco e aberto (geralmente, combinamos as nossas reuniões para almoços de trabalho (o ambiente sempre é mais distendido) ou então eles vêm à empresa para conversarmos) tem permitido sempre - às vezes com diálogos um bocadinho "crus" - colocar as coisas no seu lugar: terá sempre que prevalecer o MEU interesse. Aliás, penso que é muito importante termos contas em vários bancos, pois isso permite "cruzar informação" e saber sempre qual está, em cada momento, a oferecer as melhores condições.
Eu sei que, para o cidadão comum, que não domina minimamente estes meandros financeiros, esta "cortina de fumo" lançada por (alguns) funcionários bancários possa ser preocupante, confusa e até enganadora. Mas para quem tem alguns conhecimentos e/ou ativos que "obriguem" a uma permanente atenção tendo em vista a maximização dos seus rendimentos, essa "conversa"/"chit chat" dos funcionários é facilmente relativizada.
No que diz respeito ao "papel comercial", é um instrumento financeiro já antigo (não pense que foi "inventado" agora). A novidade é que só recentemente ele está a chegar à distribuição por particulares. No meu caso concreto, eu só avancei com esta (possibilidade) de decisão de compra, após pedir ao banco e ler atentamente o documento (Nota Informativa) da Oferta Particular de Distribuição (são 24 páginas) e a Ficha Técnica do produto que vou subscrever. Para além disso, pedi opiniões a diversos profissionais da área financeira que comigo trabalham. Por isso, estou em condições de afirmar que todas as minhas decisões relativamente aos meus ativos financeiros, são decisões muito pensadas, conscientes e ponderadas. Aliás, nem podia ser de outra forma. Se não formos nós a tentar gerir o melhor possível, de forma profissional, o nosso dinheiro... ninguém o fará por nós. That's for sure!
Brunomanco Escreveu:acho que vocês estão a ver mal a figura do gestor de conta na banca de retalho. eles SO teem formação em vender seguros e créditos. MAIS NADA.
e em termos de aplicar dinheiro, a única coisa que sabem aconselhar são os depósitos a prazo, ou então quando existem objectivos a atingir, tentam empurrar obrigações de caixa ou papel comercial como nesse caso. mas são OBJECTIVOS A ATINGIR INTERNAMENTE, e não: QUERER O MELHOR PARA O CLIENTE. sabem colocar ordens de bolsa para comprar açoes, mas não sabem de analise técnica nem fundamental.
se querem aconselhamento sobre investir dinheiro, não é na banca de retalho. é na banca de investimento, e mesmo aí nem sempre apanham os mais competentes
penso que na banca de retalho so o BPI tem uma secção especializada, penso que se chame "centro de negócios" ou algo do género
rg7803 Escreveu: Outra proposta recorrente são obrigações BES ("...muito boas, o senhor compra a 95% está ver..."), cuja liquidez é próxima de 0...
rg7803 Escreveu:Posso relatar a minha situação
Menos de um ano atrás um familiar (bastante) próximo abriu conta no BES. Por razões "operacionais" fiquei também como titular dessa conta. Desde então a minha interface tem sido um "gestor 360º" ou como é que lá se chama o posto...
A minha opinião francamente é que até agora o referido gestor ainda não me convenceu, ou melhor tem havido episódios que me provocam quase estupefação. Tudo o que me tem proposto para aplicação dos capitais aí residentes anda longe de ser satisfatório.
Recentemente também tive uma situação idêntica ao aqui relatado, pois também tínhamos subscrito o ES Liquidez. A proposta foi equivalente. Devido a desconhecimento da minha parte tentei perceber melhor o que seria o "papel comercial", mas não recebi uma resposta minimamente satisfatória do referido gestor ("...são tipo depósitos, o senhor está a ver..."), pelo que rejeitei de imediato a oferta. Outra proposta recorrente são obrigações BES ("...muito boas, o senhor compra a 95% está ver..."), cuja liquidez é próxima de 0...
Outra coisa que me espantou sempre nas propostas do dito gestor é que todas as propostas são sempre do género "all in", i.e. coloque tudo aqui nesta aplicação. A distribuição do valor global em várias aplicações (dissipação de risco) é algo que parece ser irracional...
Resumindo atenção a estas "propostas tentadoras" pois tenho algumas dúvidas (legítimas) que estejam pensadas e sugeridas para defender os melhores interesses do cliente.
É apenas uma opinião.
Clinico Escreveu:Ram, e que tal resgatar o ES Liquidez e pensar em aplicar a massa noutro activo qualquer que seja mais seguro, menos dúbio ou nos entretantos, pô-lo a prazo enquanto não decide o que fazer? Não é obrigado a trocar o ES Liquidez por papel do Rio Forte...
Abraço
Clinico
SergioS12 Escreveu:RamCosta Escreveu:Certamente que ninguém irá dizer com 100% de certeza se receberá ou não o capital + juro.
Eu também tenho alguns valores no ESLiquidez e há dias fui confrontado com a mesma situação.
Na falta de melhor alternativa risco/rendimento (pelo menos não encontrei nada – curto prazo, taxas razoáveis, empresas do “BES”), acabei por subscrever 100k do Rioforte e 100k ESinternational, a 1ª a 3 meses a 4,25% e a 2ª a 6 meses a 4,35% (taxas brutas).
Estou a pensar também colocar 100k no Benfica 2013-2016, ainda estão com uma rentabilidade interessante. Tive de 2010-2013 e os encarnados cumpriram religiosamente todos os pagamentos.![]()
Foi-me sugerido outras obrigações de 4-6 anos …. Mas ainda não estou muito receptivo.
Pondere os prós e os contras e tome a decisão. Deve estar confortável e dormir tranquilo, caso contrário deixe o valor à ordem e procure outras alternativas sem pressões.
RamCosta Escreveu:Brunomanco Escreveu:enquanto não arranjarem institucionais (empresas com muita liquidez, fundos de investimento, fundos de pensoes) que invistam de uma maneira regular nas suas emissões de papel comercial, com uma espécie de contrato em que, por exemplo, num prazo de 5 anos subscrevem todas as emissões a 3 ou 6 meses que fizerem, vao durante uns tempos rodar varias emissões deste género. e ate surgir uma situaçao destas, estas emissões irao estar regularmente "disponíveis" a clientes particulares
O que eu pretendo saber é se... são de confiança, isto é, se chegado ao vencimento, terei o capital investido + os juros contratualizados.
Eu sei que, mesmo a 3 meses, ninguém pode garantir isso, mas... tratando-se do grupo ES, imagino que se eles, por qualquer eventualidade, "falhassem" a honrar os compromissos, seria um verdadeiro "terramoto" ao nível das finanças portuguesas. Julgo, portanto, que a probabilidade de incumprimento, por parte da rio forte/GES seja mínima. Vou "fazer figas" para que tal não aconteça, pelo menos até janeiro de 2014, altura do vencimento deste papel comercial que vou adquirir... :-)
Brunomanco Escreveu:enquanto não arranjarem institucionais (empresas com muita liquidez, fundos de investimento, fundos de pensoes) que invistam de uma maneira regular nas suas emissões de papel comercial, com uma espécie de contrato em que, por exemplo, num prazo de 5 anos subscrevem todas as emissões a 3 ou 6 meses que fizerem, vao durante uns tempos rodar varias emissões deste género. e ate surgir uma situaçao destas, estas emissões irao estar regularmente "disponíveis" a clientes particulares
Brunomanco Escreveu:sim o risco é muito diferente. o es liquidez investe em emissões de varias empresas, o que quer dizer que se uma dessas empresas der o berro e não pagar, em 100k perdes prai 5k ou 10k. se investires numa emissão de uma única empresa ficas exposto apenas ao risco dessa empresa. se essa der o berro corres o risco de perder 80k ou 90k
mas também em emissões de papel comercial penso que não haja grande perigo, especialmente a 3 meses e pela dimensão que os GES tem. Eles podem pedir uma reestruturação de divida para relançar a empresa mas tal como nos bilhetes do tesouro, o papel comercial não pode ser alvo de reestruturaçao
RamCosta Escreveu:
...
Mas se os amigos me aconselham a ficar longe desse produto... então terei de equacionar outra solução, não sei bem qual...
Agradeço sugestões.
Brunomanco Escreveu:se pagam ou não so dependera do dinheiro em caixa, e a capacidade de irem conseguindo emitir mais papel rolando a divida. mas estas empresas do grupo bes teem vindo a rodar muitas emissões de papel comercial, já que o negocio não deve estar muito lucrativo de momento, e precisam de ir pagando os custos operacionais, e também pelo facto de talvez não estarem a conseguir emitir divida a longo prazo, tipo 5 ou 10 anos
mas as emissões que estavam no es liquidez estavam a pagar cerca de 5,2%, agora com emissões diretas a rondar os 4% estão claramente a tentar baixar os custos com divida
e ainda papel comercial a 3 meses a pagar 4% não é sinal de muita saúde. para terem comparação a PT a 3 meses esta a pagar cerca de 1,5% em emissões de papel comercial