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Enviado:
24/4/2013 19:13
por Lion_Heart
K. Escreveu:Sugiro que em vez do tópico:
"Porque não crescemos?"
se crie um intitulado:
"Como fazer para no futuro crescer?"
Há uma grande diferença entre as duas perguntas. A primeira olha para o passado, enquanto a segunda olha para o futuro.
Sendo este um Fórum de especuladores, é com o nosso hábito de estudar o futuro que podemos contribuir para o nosso país!
Ja existe aqui K. :
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=80686

Enviado:
24/4/2013 17:29
por MarcoAntonio
lmg_202 Escreveu:Portugal só teve crescimento no tempo da guerra do Ultramar
lmg_202, estás a falar de crescimento ou da balança comercial?
Portugal cresceu inúmeras vezes, inclusivamente em tempos recentes. Agora a Balança Comercial é que tem sido negativa de há várias décadas para cá.

Enviado:
24/4/2013 17:05
por lmg_202
Portugal só teve crescimento no tempo da guerra do Ultramar

Enviado:
24/4/2013 17:01
por K.
Sugiro que em vez do tópico:
"Porque não crescemos?"
se crie um intitulado:
"Como fazer para no futuro crescer?"
Há uma grande diferença entre as duas perguntas. A primeira olha para o passado, enquanto a segunda olha para o futuro.
Sendo este um Fórum de especuladores, é com o nosso hábito de estudar o futuro que podemos contribuir para o nosso país!

Enviado:
24/4/2013 5:28
por artista_
O Zé é tóto, fala com a empresa, diz-lhes que faz um desconto de 500 euros por mês mas que faz tudo sem faturas nem outras complicações. Paga os mesmos mil euros ao amigo, que acumula este rendimento com o RSI, e fica com 1500 euros limpinhos por mês... sem fazer rien!


Enviado:
24/4/2013 5:21
por artista_
AutoMech Escreveu:dfviegas Escreveu:Nos EUA isto é a coisa mais banal do mundo cá provavelmente teremos a ASAE em cima ou a protecção de menores.
Que exagero Viegas.
Não há nenhum problema se forem seguidas as normas básicas:
- a banca deve ser de aluminio ou vidro ou pvc
- caixotes do lixo separados, um para copos de plástico usados e outro para cascas de limão
- mini estação de purificação de água
- utilização de luvas na preparação do sumos
- zona distinta no balcão para corte dos limões e para abastecer os copos
- etiquetas com data da compra dos limões e data de validade dos mesmos
- armazenamento em zona refrigerada a não mais dos que 6º
- limões comprados apenas a fornecedores certificados
- lavatório para higienizar as mãos depois de cada preparação
- casa de banho para clientes (opcional)
Depois basta pedir as licenças a duas ou três entidades e ter um plano de limpeza da banca várias vezes ao dia e respectivo registo.

Exato, se aderirem ao "Simplex" é isso...se não aderirem é que a coisa se torna mais complicada!


Enviado:
24/4/2013 1:07
por Automech
Vale bem a pena ler
O Zé não empreende

Enviado:
9/4/2013 10:39
por Mcmad
Com esta divida é difícil crescimentos sustentados.

Enviado:
9/4/2013 10:01
por Automech
dfviegas Escreveu:Nos EUA isto é a coisa mais banal do mundo cá provavelmente teremos a ASAE em cima ou a protecção de menores.
Que exagero Viegas.
Não há nenhum problema se forem seguidas as normas básicas:
- a banca deve ser de aluminio ou vidro ou pvc
- caixotes do lixo separados, um para copos de plástico usados e outro para cascas de limão
- mini estação de purificação de água
- utilização de luvas na preparação do sumos
- zona distinta no balcão para corte dos limões e para abastecer os copos
- etiquetas com data da compra dos limões e data de validade dos mesmos
- armazenamento em zona refrigerada a não mais dos que 6º
- limões comprados apenas a fornecedores certificados
- lavatório para higienizar as mãos depois de cada preparação
- casa de banho para clientes (opcional)
Depois basta pedir as licenças a duas ou três entidades e ter um plano de limpeza da banca várias vezes ao dia e respectivo registo.


Enviado:
9/4/2013 8:47
por dfviegas
um pequenissimo exemplo, como veriam os foristas se vissem um miudo de 6 ou 7 anos a vender limonadas na rua? ou aqueles raminhos da pascoa?
Por acaso o meu miudo disse que tambem queria vender como a senhora que lá estava. Isto é criar na criança empreendedorismo ir apanhar os plantas fazer os raminhos vender e ganhar o dinheirinho.
Limonadas o mesmo, vai comprar os limões, copos, açucar o investimento, E depois vende amortiza o investimento e fica com o lucro.
Nos EUA isto é a coisa mais banal do mundo cá provavelmente teremos a ASAE em cima ou a protecção de menores.

Enviado:
7/4/2013 19:45
por SergioS12
Não deixa de ser curioso que um tópico desta natureza tenha tão poucas intervenções.
Porque será que o tema sobre a decisão do TC já leva centenas de post’s?
Será que ficámos todos reféns do pensamento crítico, quando deveríamos era ter um pensamento criativo – como posso fazer melhor, como posso ser mais eficiente e mais eficaz? O que o “mercado” precisa que eu posso produzir ou oferecer?
Seremos pouco criativos ou imaginativos? Pelo menos dizem que somos bons a inventar – poderão é alguns negócios não ser rentáveis ou exequíveis, mas o “mercado” se encarregará de manter ou fechar.
Afinal quais são as minhas sugestões? Veremos:
Qual é um dos nossos grandes problemas? – As limitações à livre iniciativa – Segundo dizem os entendidos, temos excesso de burocracia – tem de ser seriamente combatida!
Temos de aplicar a chamada “teoria das vantagens comparativas” defendida em tempo pelo famoso economista David Ricardo, de nacionalidade inglesa (mas com origens portuguesas se não me falha a memória), onde basicamente se defende que cada país deve produzir aquilo em que é melhor.
A ter validade tal teoria, deveríamos produzir mais vinho, mais azeite, mais hortaliças, mais frutas, mais queijos e enchidos, mais turismo sénior, melhorar no sector florestal, no sector das carnes (porco, vaca, borrego e cabras), no sector das pescas, tudo áreas onde podemos produzir com elevada qualidade.
Todos sabemos que a nossa produção de qualidade tem aquele gosto especial e que é muito apreciado não só por nós mas também por muito dos que nos visitam.
Não será então por aqui que conseguiremos que o país venha a ser autónomo – ainda que tenhamos de importar muitos bens, teremos de conseguir exportar (em valor) o mesmo, sejam bens ou serviços.
Pelo menos para que é “bom garfo” e bons apreciadores destas iguarias e outros produtos de elevada qualidade produzido em Portugal, existirão consumidores, e se não for cá serão para exportar pois o mundo é muito grande.
Que falta para que isso aconteça?
MEDIDA 1 – LICENCIAMENTO ZERO!
Parece que apenas existe no papel, pois tudo quanto é industria e produção, continua tudo na mesma. No estou a defender ilegalidades ou falta de condições fundamentais de funcionamento – não. O que defendo é que o empresário que tem uma ideia de negócio e que tem capital (próprio ou alheio) deve apresentar num balcão do Estado o seu projecto de negócio, e o Estado tem no máximo 60 dias para informar o empresário das condições, caso contrário é deferimento tácito. Quaisquer vistorias e implementação de medidas não fundamentais tem 1 ou 2 anos para as implementar. Na construção ou implementação da unidade deve ser designado um técnico, pago pelo Estado – Certamente existem muito funcionários públicos habilitados e disponíveis para o efeito – que acompanha o desenvolvimento – a dificuldade será escolher aqueles que não sejam ainda mais burocrático que o próprio Estado.
MEDIDA 2 – ADEQUADOS APOIOS À EXPORTAÇÃO
Não tenho conhecimentos suficientes para sugerir uma adequada implementação desta medida, mas existem certamente profissionais de excelência nesta área. O dinheiro que se gasta em rotundas e outras “brincadeiras” similares, cujo real interesse público parece-me muito duvidoso, para não falar de muitos investimentos como bibliotecas, piscinas e outros “elefantes”, completamente desproporcionados da realidade, e que foram criados para satisfazer interesses políticos e admissão de clientelas, e que hoje são um sorvedouro de gastos públicos. Tais verbas poderiam e deveriam ser aplicadas em tais apoios à exportação, pois a dimensão de muitas dessas pequenas indústrias não lhes permite abrir as portas do mercado externo.
MEDIDA 3 – APOIO FINANCEIRO
Muitas dessas ideias surgem de pessoas que não tem recursos financeiros suficientes, pelo que deveria existir um departamento no Ministério da Economia que avaliasse o projecto e desse parecer sobre o mesmo, e em conjunto com o empresário efectuasse as negociações com a banca (podendo aqui a CGD ter um papel fundamental) de modo a assegurar os capitais alheios necessários, com carência temporal e com um juro não proibitivo. Se o Estado se pode dar ao “luxo” de suportar BPN, institutos e outros consumidores de recursos públicos, bem poderia alocar parte do valor destinado a capitalizar a banca neste tipo de apoios.
Se estas condições forem criadas, certamente que existem muitos projectos válidos que hoje estão metidos na gaveta muitos empresários e tantos outros “emperrados” no gabinete de um qualquer serviço público, que não dá despacho e vá-se lá saber porquê!
É imperativo inverter a lógica do parecer prévio para tudo e mais alguma coisa, para um parecer geral dado num curto prazo, e acompanhamento no “terreno” aquando da implementação de modo a cumprir-se toda a burocracia e evitando-as à posteriori, senão é pior a ementa que o soneto.
É melhor não me alongar mais, pois já pareço político. E nada como um pensamento de tarde de domingo para quem muito gostaria de continuar a viver neste maravilhoso país.

Enviado:
7/4/2013 0:13
por atomez

Enviado:
6/4/2013 21:32
por Tridion
AutoMech é meter esse autor a Ministro da Economia... em dois anos temos a situação resolvida!!


Enviado:
6/4/2013 13:23
por A330-300
Por que não crescemos? ? Essa é fácil! !!
http://m.youtube.com/watch?v=9aHoWTs6xE0#
A330

Enviado:
6/4/2013 12:58
por richardj
AutoMech Escreveu:Entre os muitos livros escritos sobre a economia portuguesa há dois deles, muito bons porque já os li, que têm todo o diagnóstico feito. Agora reparem no autor.


só demonstra que o problema é politico.

Enviado:
6/4/2013 12:40
por dfviegas
Lion_Heart Escreveu:Por acaso também costumo ver esse shark tank , são os chamados Business Angels.
E um programa interessante mas que não se aplica em Portugal pois Portugal é um País " a caminho do Socialismo" onde o empreendedor tem que ser morto e enterrado (a não ser que venha do tempo da outra sra.)
Vejam este programa só para terem uma pequena ideia do calvário que Portugal é para quem for Honesto.
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/XW7-jRKtiOM" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Não me quis alongar muito sobre os investidores, porque não era sobre eles a abordagem que queria ter, não os considero angels, nem pouco mais ou menos, eles tentam sacar bastante ao empreendedor, mas se eles tambem ganham o investimento e a expertise, por isso eles é que sabem se aceitam ou não. Vi um recusar um milhão de dolares por 100% da patente. Mas alguns programas depois mostraram-no a vender o invento a uma empresa do ramo automovel e iria facturar muitos, muitos milhões.

Enviado:
6/4/2013 11:25
por Automech
Entre os muitos livros escritos sobre a economia portuguesa há dois deles, muito bons porque já os li, que têm todo o diagnóstico feito. Agora reparem no autor.


Enviado:
6/4/2013 3:42
por Lion_Heart
Por acaso também costumo ver esse shark tank , são os chamados Business Angels.
E um programa interessante mas que não se aplica em Portugal pois Portugal é um País " a caminho do Socialismo" onde o empreendedor tem que ser morto e enterrado (a não ser que venha do tempo da outra sra.)
Vejam este programa só para terem uma pequena ideia do calvário que Portugal é para quem for Honesto.
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/XW7-jRKtiOM" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>

Enviado:
6/4/2013 3:04
por ToshB
Tem várias causas, e como dizes a regulamentação excessiva e irracional é uma delas:
- Regulamentação e burocracia a mais. Para começar um negócio é preciso esperar imenso tempo porque o pedido tem de passar por várias instituições, e há uma grande possibilidade de ser chumbado sem nenhum motivo forte. Noutros países primeiro a empresa é criada, e depois aí sim há uma supervisão por parte dos reguladores.
- Sistema fiscal constantemente a mudar - os investidores precisam de um sistema fiscal estável;
- Sistema judicial com imensas falhas. Os processos demoram demasiado tempo, e é muito difícil julgar alguém por crime económico.
- Corrupção. Isto tem muitas ramificações, nomeadamente o aumento da dívida pública, competição desleal, fundos público mal investidos, etc... E tem como raiz o sistema judicial.
- Impostos sobre as empresas muito altos, comparando com outros países da Europa de Leste (que são os que competem connosco economicamente).
Nestas condições, qualquer investidor vai mais facilmente se virar para a Europa de Leste em vez de Portugal.

Enviado:
5/4/2013 17:56
por alvim
dfviegas, há coisas bem piores que isso.
Por exemplo:
Portugal é o 4º país no mundo, que mais lucro tira das suas florestas (valor per capita).
Anualmente gasta no combate a incendios, cerca de 140 Milhoes. E gasta "centimos" na prevensao.
O problema, é que para manter os LOBBIS, no valor de 140 Milhoes, se perde anualmente 5 000 milhoes em valor/floresta.
Se a isto adicionar-mos o tempo de recuperaçao de uma floresta ardida, os valores ficam astronomicos!!!
Sao negocios como este que mata a nossa economia, a par com uma burocracia abjecta e absurda. E politicos acefalos e sem qualquer visao a mais de 30 dias de distancia.
Porque não crescemos?

Enviado:
5/4/2013 17:43
por dfviegas
Está actualmente a passar um programa na sic radical, que me fez ver a luz do porque do nosso pais não crescer, cheguei à conclusão que é porque não dos deixam, o estado criou tanto regulamento que não permite que um empreendedor com escassos recursos arranque num projecto e sobreviva.
E que programa é esse, o tanque dos tubarões (shark tank), consiste num programa em que 4 ou 5 empreendedores por programa são apresentados a 5 empreendedores e tem alguns minutos para apresentar o seu projecto, projecto esse que já está em funcionamento, o que eles precisam nessa altura é mais capital para crescerem entre outras hipoteses para isso oferecem uma percentagem da empresa ou outro negócio que os tubarões acham adequado.
Mas porque é que eu acho que nós não temos hipóteses de crescer ao olhar para projectos criados por aqueles jovens em que os tubarões quiseram por a mão reparo que cá nem sequer poderias vender um daqueles produtos.
Um dos melhores projectos, foi uma plasticina inventada por um rapaz que era anti-alergica a play-doh já estava disposta a pagar 500.000 dolares mas ele não aceitou, venderes cá um plasticina destas seria impossivel como pessoa individual.
Um outro rapaz inventou barras energéticas em que o cliente escolhe via internet e depois recebes em casa, a ASAE iria cair-te em cima em nem sequer começavas antes de ter gasto uma pequena fortuna.
Por exemplo uma pessoa que faça sobremesas espectaculares, para poder vende-las a um restaurante ou café, tem de pedir uma quantidade de documentação para o poder fazer.
Pelo que percebi, eles nos EUA devem ter mesmo regulamentos para que o pequeno empreendedorismo deixar andar, depois se quiseres crescer ai sim já tens de ir a FDA etc... etc...
E assim se mata o empreendedorismo logo à nascença.