BCP - Tópico Geral
Re: BCP - Novo Tópico Geral
Alguém consegue explicar como aparece uma transação do BCP a 0,0722 ali no meio ???
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Devagarinho devagarinho, vai enchendo o papo da galinha de ovos de ouro...
Re: BCP - Novo Tópico Geral
o que o smarty disse aqui tem realmente muita coerencia, se está certo ou nao, nao sei mas que parece bastante real, isso me parece.
cumptos, Investpouco.
Re: BCP - Novo Tópico Geral
ricardmag Escreveu:Não percebo muito destas analises, mas duma coisa tenho a certeza, não devem ser os contribuintes a pagar a factura.
Portanto Storgoff
no actual estado de coisas dificilmente este governo aceitaria mais uma factura para pagar pelo Estado(contribuintes) tendo em conta o rombo que isso implicaria no défice
a Ministra das Finanças no assunto dos DTA já tinha referido em Maio que não seria como em Espanha/Itália o que levava logo a se ter a ideia que seria menos favorável a decisão
pensou-se julgo eu que a diferença estaria apenas na % de DTA convertíveis que em Espanha/Itália foi de 60% e aqui se pensou logo que seria menos
e foi! mas penso que as contrapartidas é que não estavam nos planos dos bancos
como a factura terá de ser paga e não será o Estado/contribuintes quem é que fica com a batata quente?
parece-me claro quem vai ser...
"Não se deve acreditar em tudo o que aparece na Internet" - Winston Churchill
Re: BCP - Novo Tópico Geral
Não percebo muito destas analises, mas duma coisa tenho a certeza, não devem ser os contribuintes a pagar a factura.
Portanto Storgoff
Portanto Storgoff
"Quando a música acaba, apagam-se as luzes." The Door's
Re: BCP - Novo Tópico Geral
Eu acho que o smarty é que esta demasiado confuso.
A lei parece-me bastante clara.
Também não percebo o porque de dizer que a CGD é o banco mais beneficiado com esta medida.
Seja de uma forma ou de outra se houver necessidades de capital no banco estatal é o estado ( todos nós ) que tem de acudir.
A conversão dos DTAs em créditos fiscais é uma medida para suprir insuficiências de capital que resulta de Basileia III e que afect todos os bancos e a CGD também não fica de fora.
Sabemos até que a CGD em principio tira menos partido da transformação de DTAs em créditos fiscais do que o BCP, ou seja em ultimo recurso o estado ainda tera de fazer um AC na CGD.
Sinceramente não percebo a lógica do Smarty
Quer dizer até percebo.
Faz uma defesa acérrima dos interesses do BCP.
Mas os interesses do BCP não são os interesses dos contribuinte e já muito os contribuintes estão a suportar a capitalização de bancos privados incluindo o BCP.
A APB já gemeu, sim é verdade.
Queixou-se que com esta lei os bancos portugueses não ficam no mesmo Level Palying Field dos outros bancos europeus.
Temos pena!
Será que as restantes empresas portugueses ou os cidadão em geral também tem o mesmo Level Palying Field das outras empresas ou cidadão europeus?
Esta malta da banca tem cá uma lata.
Eu como contribuinte não estou disposto a dar almoços gratis à banca.
Ja basta o risco enorme que o estado assume nestas operações porque se o barco se afundar o estado é que fica com os cacos na mão e sem o dinheiro dos contribuintes.
Os bancos se não gostarem da lei tem bom remédio como eu já aqui sugeri.
Falem com os bancos de investimento americanos para proceder a uma operação de titularização dos DTAs e depois vendam nos se alguém os quiser e com isso arranjam capital e não precisam de pedir ajuda ao estado.
Costuma se dizer que a cavalo dado não se olha ao dente
Mas pelos vistos estes por cá são pobres e mal agradecidos
A lei parece-me bastante clara.
Também não percebo o porque de dizer que a CGD é o banco mais beneficiado com esta medida.
Seja de uma forma ou de outra se houver necessidades de capital no banco estatal é o estado ( todos nós ) que tem de acudir.
A conversão dos DTAs em créditos fiscais é uma medida para suprir insuficiências de capital que resulta de Basileia III e que afect todos os bancos e a CGD também não fica de fora.
Sabemos até que a CGD em principio tira menos partido da transformação de DTAs em créditos fiscais do que o BCP, ou seja em ultimo recurso o estado ainda tera de fazer um AC na CGD.
Sinceramente não percebo a lógica do Smarty
Quer dizer até percebo.
Faz uma defesa acérrima dos interesses do BCP.
Mas os interesses do BCP não são os interesses dos contribuinte e já muito os contribuintes estão a suportar a capitalização de bancos privados incluindo o BCP.
A APB já gemeu, sim é verdade.
Queixou-se que com esta lei os bancos portugueses não ficam no mesmo Level Palying Field dos outros bancos europeus.
Temos pena!
Será que as restantes empresas portugueses ou os cidadão em geral também tem o mesmo Level Palying Field das outras empresas ou cidadão europeus?
Esta malta da banca tem cá uma lata.
Eu como contribuinte não estou disposto a dar almoços gratis à banca.
Ja basta o risco enorme que o estado assume nestas operações porque se o barco se afundar o estado é que fica com os cacos na mão e sem o dinheiro dos contribuintes.
Os bancos se não gostarem da lei tem bom remédio como eu já aqui sugeri.
Falem com os bancos de investimento americanos para proceder a uma operação de titularização dos DTAs e depois vendam nos se alguém os quiser e com isso arranjam capital e não precisam de pedir ajuda ao estado.
Costuma se dizer que a cavalo dado não se olha ao dente
Mas pelos vistos estes por cá são pobres e mal agradecidos
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Re: BCP - Novo Tópico Geral
Smarty Escreveu:O BCP, o aumento de capital, os impostos diferidos e o Comendador
Não vale muito a pena voltar à questão dos impostos diferidos, já se disse tudo, a espuma vai e vem, mas como ainda falta uma larga e nervosa semana até dia 27 para conhecermos na sua plenitude as soluções para o BCP, acho que talvez seja oportuno olhar com atenção para a relação entre a decisão sobre a proposta de lei e como poderá ou não afectar o despoletar de um suposto aumento de capital no BCP.
Em primeiro lugar, a manifestação de hoje da Associação Portuguesa de Bancos confirma, uma vez mais, o sentimento geral da banca em relação às contrapartidas deste regime especial. O que é natural, como já disse em posts anteriores, porque a proposta de lei é uma surpresa desagradável. Mas também é importante que a APB faça o seu trabalho e exerça a pressão que pode e deve para com o legislador. Estivéssemos nós noutro país e o lobby legal e transparente estaria há muito a funcionar. Para bem de todos. Assim tudo é tratado nos bastidores, às escuras e de forma bem dirigida pelo poder mais forte e dissimulado.
A proposta de lei já desceu à Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública da Assembleia da República, e hoje mesmo (dia 18), já estiveram em audição sobre o assunto os governos das regiões autónomas dos Açores e Madeira e respectivas Assembleias Legislativas. Um pró-forma. A deputada Cecília Meireles está encarregue de fazer o parecer final. Aguardemos pois também pelo espalhafato do Bloco de Esquerda. (Curiosamente, o parecer do conselho de administração do Banco de Portugal, com um excelente anexo de mais de 20 páginas com todas as sugestões minuciosamente apresentadas de alteração da proposta de lei entregue na Assembleia foi substituído, de um dia para o outro, por outro ficheiro sem esse anexo. Se alguém tiver descarregado esse pdf agradeço se o puder publicar aqui.)
Ora, segundo a proposta, os activos por impostos diferidos poderão ser convertidos em créditos fiscais em duas situações: quando as instituições apresentarem prejuízos ou caso encerrem. Caso o crédito seja usado (e vai ser usado pelo BCP), os bancos têm de constituir uma reserva especial destinada a ser incorporada no capital social e, ao mesmo tempo, de atribuir ao Estado direitos de conversão em acções. Ou seja, ao adoptar este regime especial o BCP terá de constituir uma reserva especial de igual montante no capital social. Será uma exigência imediata ou é apenas uma "possibilidade de exigir" como diz a proposta de lei mais adiante? Não sabemos, porque a letra da lei não é esclarecedora. Mas é aqui que está a diluição de capital dos accionistas que o parecer do Banco de Portugal manifesta preocupação. Daí que seja possível, que a ser aprovada tal como está, a lei promova a concretização de uma alteração no capital dos bancos aderentes e por isso haja a necessidade de o BCP fazer aumento de capital com uma parte reservada a acomodar essa reserva especial (e outra reservada a accionistas com entrada de dinheiro). De quanto e em que proporção? Não sabemos. Ou seja, na prática e mais claramente não sabemos se a contrapartida (da constituição da reserva especial) é automática com a transformação dos créditos fiscais e qual é o grau de previsibilidade da possibilidade de exigir ao banco “aumento de capital através da incorporação do montante de reserva especial e consequente emissão e entrega gratuita de ações ordinárias representativas do capital social do sujeito passivo” ou, em alternativa, se é só exigivel a alteração imediata de capital com a constituição da reserva especial ficando a "possibilidade" para a emissão dos direitos de conversão. Confuso? Pois é, mas não inocente. Quem perceber primeiro ganha!
Storgoff, obrigado pelo elogio. Relativamente à CGD. É evidente que é a entidade mais beneficiada com a contrapartida da lei simplesmente porque não tem contrapartida. Ou melhor, a contrapartida para a CGD em termos de mercado não existe porque tem como accionista único o estado, não há diluição de capital por outros accionistas porque não há outros accionistas. Ou seja a constituição de uma reserva especial destinada a ser incorporada no capital social da Caixa não altera em nada a composição accionista mas aproveita e de que maneira, a transformação dos impostos diferidos em créditos fiscais de forma a beneficiar também como os outros 3 bancos privados dos Testes de Stress, rácios e supervisão do BCE. Tendo as mesmas exigências, aproveita a medida e não tem consequências na contrapartida, é inócua para a Caixa.
Mas as vantagens dos outros bancos na contrapartida da lei não se ficam por aqui. Um caso paradigmático tem a ver com o próprio BCP, o caso do príncipe Berardo. De todas as imparidades (ainda não estão todas registadas) que criou no sistema bancário português para conquistar (é mesmo essa a palavra) o poder no BCP: 400 milhões na CGD, 400 milhões no BCP, e cerca de 300 milhões no BES, apenas os 400 do BCP não poderão ser transformados em créditos fiscais. Os outros, do BES e da CGD poderão na totalidade à medida que se forem vencendo os prazos de pagamento dos juros e se acabarem de vez as benévolas e consecutivas renovações dos períodos de carência de capital de que tem usufruído. De todos os buracos que criou em Portugal para tomar o BCP, o único que não vai ser pago pelos respectivos accionistas é o do próprio BCP porque a lei não permite a transformação em créditos fiscais de imparidades de detentores de mais de 2% do capital da instituição. É caso para dizer, e sabendo que o pagamento dos juros semestrais dos empréstimos que pediu lhe têm "comido" semestralmente a participação no BCP (este mês de Junho vencem mais juros), que lhe executem o máximo agora. Dos mais de 7% de participação que chegou a ter no BCP, agora tem 2,53%, são só 0,531% para deixar de ter uma participação qualificada. É financeiramente exigível e moralmente necessário. Custa-me muito financiar aventuras de príncipes trauliteiros.
Bons negócios
mais um excelente post com muito sumo
obrigado pelas tuas partilhas de informação
está tudo muito confuso mesmo
P.S: como curiosidade posso saber se és actualmente accionista do BCP?
"Não se deve acreditar em tudo o que aparece na Internet" - Winston Churchill
Re: BCP - Novo Tópico Geral
O BCP, o aumento de capital, os impostos diferidos e o Comendador
Não vale muito a pena voltar à questão dos impostos diferidos, já se disse tudo, a espuma vai e vem, mas como ainda falta uma larga e nervosa semana até dia 27 para conhecermos na sua plenitude as soluções para o BCP, acho que talvez seja oportuno olhar com atenção para a relação entre a decisão sobre a proposta de lei e como poderá ou não afectar o despoletar de um suposto aumento de capital no BCP.
Em primeiro lugar, a manifestação de hoje da Associação Portuguesa de Bancos confirma, uma vez mais, o sentimento geral da banca em relação às contrapartidas deste regime especial. O que é natural, como já disse em posts anteriores, porque a proposta de lei é uma surpresa desagradável. Mas também é importante que a APB faça o seu trabalho e exerça a pressão que pode e deve para com o legislador. Estivéssemos nós noutro país e o lobby legal e transparente estaria há muito a funcionar. Para bem de todos. Assim tudo é tratado nos bastidores, às escuras e de forma bem dirigida pelo poder mais forte e dissimulado.
A proposta de lei já desceu à Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública da Assembleia da República, e hoje mesmo (dia 18), já estiveram em audição sobre o assunto os governos das regiões autónomas dos Açores e Madeira e respectivas Assembleias Legislativas. Um pró-forma. A deputada Cecília Meireles está encarregue de fazer o parecer final. Aguardemos pois também pelo espalhafato do Bloco de Esquerda. (Curiosamente, o parecer do conselho de administração do Banco de Portugal, com um excelente anexo de mais de 20 páginas com todas as sugestões minuciosamente apresentadas de alteração da proposta de lei entregue na Assembleia foi substituído, de um dia para o outro, por outro ficheiro sem esse anexo. Se alguém tiver descarregado esse pdf agradeço se o puder publicar aqui.)
Ora, segundo a proposta, os activos por impostos diferidos poderão ser convertidos em créditos fiscais em duas situações: quando as instituições apresentarem prejuízos ou caso encerrem. Caso o crédito seja usado (e vai ser usado pelo BCP), os bancos têm de constituir uma reserva especial destinada a ser incorporada no capital social e, ao mesmo tempo, de atribuir ao Estado direitos de conversão em acções. Ou seja, ao adoptar este regime especial o BCP terá de constituir uma reserva especial de igual montante no capital social. Será uma exigência imediata ou é apenas uma "possibilidade de exigir" como diz a proposta de lei mais adiante? Não sabemos, porque a letra da lei não é esclarecedora. Mas é aqui que está a diluição de capital dos accionistas que o parecer do Banco de Portugal manifesta preocupação. Daí que seja possível, que a ser aprovada tal como está, a lei promova a concretização de uma alteração no capital dos bancos aderentes e por isso haja a necessidade de o BCP fazer aumento de capital com uma parte reservada a acomodar essa reserva especial (e outra reservada a accionistas com entrada de dinheiro). De quanto e em que proporção? Não sabemos. Ou seja, na prática e mais claramente não sabemos se a contrapartida (da constituição da reserva especial) é automática com a transformação dos créditos fiscais e qual é o grau de previsibilidade da possibilidade de exigir ao banco “aumento de capital através da incorporação do montante de reserva especial e consequente emissão e entrega gratuita de ações ordinárias representativas do capital social do sujeito passivo” ou, em alternativa, se é só exigivel a alteração imediata de capital com a constituição da reserva especial ficando a "possibilidade" para a emissão dos direitos de conversão. Confuso? Pois é, mas não inocente. Quem perceber primeiro ganha!
Storgoff, obrigado pelo elogio. Relativamente à CGD. É evidente que é a entidade mais beneficiada com a contrapartida da lei simplesmente porque não tem contrapartida. Ou melhor, a contrapartida para a CGD em termos de mercado não existe porque tem como accionista único o estado, não há diluição de capital por outros accionistas porque não há outros accionistas. Ou seja a constituição de uma reserva especial destinada a ser incorporada no capital social da Caixa não altera em nada a composição accionista mas aproveita e de que maneira, a transformação dos impostos diferidos em créditos fiscais de forma a beneficiar também como os outros 3 bancos privados dos Testes de Stress, rácios e supervisão do BCE. Tendo as mesmas exigências, aproveita a medida e não tem consequências na contrapartida, é inócua para a Caixa.
Mas as vantagens dos outros bancos na contrapartida da lei não se ficam por aqui. Um caso paradigmático tem a ver com o próprio BCP, o caso do príncipe Berardo. De todas as imparidades (ainda não estão todas registadas) que criou no sistema bancário português para conquistar (é mesmo essa a palavra) o poder no BCP: 400 milhões na CGD, 400 milhões no BCP, e cerca de 300 milhões no BES, apenas os 400 do BCP não poderão ser transformados em créditos fiscais. Os outros, do BES e da CGD poderão na totalidade à medida que se forem vencendo os prazos de pagamento dos juros e se acabarem de vez as benévolas e consecutivas renovações dos períodos de carência de capital de que tem usufruído. De todos os buracos que criou em Portugal para tomar o BCP, o único que não vai ser pago pelos respectivos accionistas é o do próprio BCP porque a lei não permite a transformação em créditos fiscais de imparidades de detentores de mais de 2% do capital da instituição. É caso para dizer, e sabendo que o pagamento dos juros semestrais dos empréstimos que pediu lhe têm "comido" semestralmente a participação no BCP (este mês de Junho vencem mais juros), que lhe executem o máximo agora. Dos mais de 7% de participação que chegou a ter no BCP, agora tem 2,53%, são só 0,531% para deixar de ter uma participação qualificada. É financeiramente exigível e moralmente necessário. Custa-me muito financiar aventuras de príncipes trauliteiros.
Bons negócios
Não vale muito a pena voltar à questão dos impostos diferidos, já se disse tudo, a espuma vai e vem, mas como ainda falta uma larga e nervosa semana até dia 27 para conhecermos na sua plenitude as soluções para o BCP, acho que talvez seja oportuno olhar com atenção para a relação entre a decisão sobre a proposta de lei e como poderá ou não afectar o despoletar de um suposto aumento de capital no BCP.
Em primeiro lugar, a manifestação de hoje da Associação Portuguesa de Bancos confirma, uma vez mais, o sentimento geral da banca em relação às contrapartidas deste regime especial. O que é natural, como já disse em posts anteriores, porque a proposta de lei é uma surpresa desagradável. Mas também é importante que a APB faça o seu trabalho e exerça a pressão que pode e deve para com o legislador. Estivéssemos nós noutro país e o lobby legal e transparente estaria há muito a funcionar. Para bem de todos. Assim tudo é tratado nos bastidores, às escuras e de forma bem dirigida pelo poder mais forte e dissimulado.
A proposta de lei já desceu à Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública da Assembleia da República, e hoje mesmo (dia 18), já estiveram em audição sobre o assunto os governos das regiões autónomas dos Açores e Madeira e respectivas Assembleias Legislativas. Um pró-forma. A deputada Cecília Meireles está encarregue de fazer o parecer final. Aguardemos pois também pelo espalhafato do Bloco de Esquerda. (Curiosamente, o parecer do conselho de administração do Banco de Portugal, com um excelente anexo de mais de 20 páginas com todas as sugestões minuciosamente apresentadas de alteração da proposta de lei entregue na Assembleia foi substituído, de um dia para o outro, por outro ficheiro sem esse anexo. Se alguém tiver descarregado esse pdf agradeço se o puder publicar aqui.)
Ora, segundo a proposta, os activos por impostos diferidos poderão ser convertidos em créditos fiscais em duas situações: quando as instituições apresentarem prejuízos ou caso encerrem. Caso o crédito seja usado (e vai ser usado pelo BCP), os bancos têm de constituir uma reserva especial destinada a ser incorporada no capital social e, ao mesmo tempo, de atribuir ao Estado direitos de conversão em acções. Ou seja, ao adoptar este regime especial o BCP terá de constituir uma reserva especial de igual montante no capital social. Será uma exigência imediata ou é apenas uma "possibilidade de exigir" como diz a proposta de lei mais adiante? Não sabemos, porque a letra da lei não é esclarecedora. Mas é aqui que está a diluição de capital dos accionistas que o parecer do Banco de Portugal manifesta preocupação. Daí que seja possível, que a ser aprovada tal como está, a lei promova a concretização de uma alteração no capital dos bancos aderentes e por isso haja a necessidade de o BCP fazer aumento de capital com uma parte reservada a acomodar essa reserva especial (e outra reservada a accionistas com entrada de dinheiro). De quanto e em que proporção? Não sabemos. Ou seja, na prática e mais claramente não sabemos se a contrapartida (da constituição da reserva especial) é automática com a transformação dos créditos fiscais e qual é o grau de previsibilidade da possibilidade de exigir ao banco “aumento de capital através da incorporação do montante de reserva especial e consequente emissão e entrega gratuita de ações ordinárias representativas do capital social do sujeito passivo” ou, em alternativa, se é só exigivel a alteração imediata de capital com a constituição da reserva especial ficando a "possibilidade" para a emissão dos direitos de conversão. Confuso? Pois é, mas não inocente. Quem perceber primeiro ganha!
Storgoff, obrigado pelo elogio. Relativamente à CGD. É evidente que é a entidade mais beneficiada com a contrapartida da lei simplesmente porque não tem contrapartida. Ou melhor, a contrapartida para a CGD em termos de mercado não existe porque tem como accionista único o estado, não há diluição de capital por outros accionistas porque não há outros accionistas. Ou seja a constituição de uma reserva especial destinada a ser incorporada no capital social da Caixa não altera em nada a composição accionista mas aproveita e de que maneira, a transformação dos impostos diferidos em créditos fiscais de forma a beneficiar também como os outros 3 bancos privados dos Testes de Stress, rácios e supervisão do BCE. Tendo as mesmas exigências, aproveita a medida e não tem consequências na contrapartida, é inócua para a Caixa.
Mas as vantagens dos outros bancos na contrapartida da lei não se ficam por aqui. Um caso paradigmático tem a ver com o próprio BCP, o caso do príncipe Berardo. De todas as imparidades (ainda não estão todas registadas) que criou no sistema bancário português para conquistar (é mesmo essa a palavra) o poder no BCP: 400 milhões na CGD, 400 milhões no BCP, e cerca de 300 milhões no BES, apenas os 400 do BCP não poderão ser transformados em créditos fiscais. Os outros, do BES e da CGD poderão na totalidade à medida que se forem vencendo os prazos de pagamento dos juros e se acabarem de vez as benévolas e consecutivas renovações dos períodos de carência de capital de que tem usufruído. De todos os buracos que criou em Portugal para tomar o BCP, o único que não vai ser pago pelos respectivos accionistas é o do próprio BCP porque a lei não permite a transformação em créditos fiscais de imparidades de detentores de mais de 2% do capital da instituição. É caso para dizer, e sabendo que o pagamento dos juros semestrais dos empréstimos que pediu lhe têm "comido" semestralmente a participação no BCP (este mês de Junho vencem mais juros), que lhe executem o máximo agora. Dos mais de 7% de participação que chegou a ter no BCP, agora tem 2,53%, são só 0,531% para deixar de ter uma participação qualificada. É financeiramente exigível e moralmente necessário. Custa-me muito financiar aventuras de príncipes trauliteiros.
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Re: BCP - Novo Tópico Geral
Mas a Banca Millennium (Roménia) vale alguma coisa que se veja? ...... só tem dado prejuízo!
Re: BCP - Novo Tópico Geral
empr Escreveu:Iludi-me com as noticias de 5/6 que referiam os benefícios do DTA`s para o BCP e as novas adjudicações para a ME, apostei no cavalo errado .Sempre pensei que o BCP tivesse mais espaço para crescer e que a ME já tivesse a informação assimilada no preço da ação, no dia seguinte sai outra bomba do JN sobre o AC no BCP e a ação cai 10%
Entrei mal no BCP, ao contrário do dia 3/1 a 0.1778 e saí no dia 4/4 a 0.2337, ou seja 30% em três meses já com as comissões diluídas.
A concretizar-se a venda da Roménia como o Smarty refere, è um boa noticia para o valor da ação, resta saber o timing com que é anunciada a dita venda, se for antes do AC ou depois do AC faz toda a diferença!
Negociar com base em noticias é um caminho errado, just saying.
Cooper: CASE, get ready to match our spin with the retro thrusters.
CASE: It's not possible.
Cooper: No, it's necessary!
INTERSTELLAR
Re: BCP - Novo Tópico Geral
Royal_Flush Escreveu:Stresszero Escreveu:Pelo que leio por aqui o "provável" AC já está mais que interiorizado pelo mercado e no dia em que for anunciado, o "provável" AC, a cotação dispara lá para os 30 cêntimos!
Como gosto de emoções fortes mantenho-me dentro.
Bons negócios!
isso é bonito de se dizer mas e a que valor vão ser vendidas as acções no AC? é capaz de interessar para saber o rumo no curto prazo, não?
achas mesmo que se for com grande desconto vai manter-se inalterado ou até subir a cotação do BCP
último AC do BES foi com desconto de 38,5%...
P.S: se gostas de emoções fortes fala com o Ulisses que ele marca-te um encontro com o ursinho Misha (foto) para te enrolares com ele como croquetes na areia
Esse ursinho não me assusta minimamente, aliás o meu filho tem um de peluche bem parecido com esse.
P.S.- Longo no BCP a curtir um Bull Market.
Bons negócios!
Re: BCP - Novo Tópico Geral
Diacono Escreveu:http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Banca/interior.aspx?content_id=3981304
Onde estava a CMVM quando o DE anunciou o AC do BCP?
Parece que há dois pesos e duas medidas...
Não compares as coisas
Uma coisa é mais um AC no BCP, algo que já faz parte da rotina do mercado , não constitui qualquer novidade e não pode ser considerado um evento extraordinário
Outra coisa bem distinta é a demissão do Salgado
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Re: BCP - Novo Tópico Geral
http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Ban ... id=3981304
Onde estava a CMVM quando o DE anunciou o AC do BCP?
Parece que há dois pesos e duas medidas...
Onde estava a CMVM quando o DE anunciou o AC do BCP?
Parece que há dois pesos e duas medidas...
A volatilidade dos mercados é a maior aliada do verdadeiro investidor. - Warren Buffett
Re: BCP - Novo Tópico Geral
Stresszero Escreveu:Pelo que leio por aqui o "provável" AC já está mais que interiorizado pelo mercado e no dia em que for anunciado, o "provável" AC, a cotação dispara lá para os 30 cêntimos!
Como gosto de emoções fortes mantenho-me dentro.
Bons negócios!
isso é bonito de se dizer mas e a que valor vão ser vendidas as acções no AC? é capaz de interessar para saber o rumo no curto prazo, não?
achas mesmo que se for com grande desconto vai manter-se inalterado ou até subir a cotação do BCP
último AC do BES foi com desconto de 38,5%...
P.S: se gostas de emoções fortes fala com o Ulisses que ele marca-te um encontro com o ursinho Misha (foto) para te enrolares com ele como croquetes na areia
Editado pela última vez por Royal_Flush em 19/6/2014 20:08, num total de 1 vez.
"Não se deve acreditar em tudo o que aparece na Internet" - Winston Churchill
Re: BCP - Novo Tópico Geral
Pelo que leio por aqui o "provável" AC já está mais que interiorizado pelo mercado e no dia em que for anunciado, o "provável" AC, a cotação dispara lá para os 30 cêntimos!
Como gosto de emoções fortes mantenho-me dentro.
Bons negócios!
Como gosto de emoções fortes mantenho-me dentro.
Bons negócios!
Re: BCP - Novo Tópico Geral
zorro2009 Escreveu:Uma pergunta de leigo:
Eu no ultimo AC tinha accoes do BC e fui ao AC, agora que nao tenho qual a melhor forma de ir ao AC ?
1-Comprar até ao ultimo dia que tenha direitos de subscrever o AC
2-Ou é possivel ir ao banco e subscrever accoes ? penso que estou errado certo, pois nao é uma privatização
hipótese 1 ou então comprar direitos (no ultimo AC acho que foi na casa dos 0,03 euros ou seja 3 cêntimos mas podem subir na fase de negociação dos mesmos)
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Re: BCP - Novo Tópico Geral
Artista Romeno Escreveu:Royal_Flush Escreveu:Storgoff Escreveu:O pessoal aqui já está todo à espera do AC e o Nuno Amado nunca mais se despacha com o anuncio !!
O homem é um empatas !!!
Acho que este AC vai ser diferente.
Só será anunciado depois de já estar feito.
tipo isto:
O Conselho de Administração do BCP informa que efectuou um aumento de capital junto de investidores institucionais no montante de 2 mil milhões de euros.
Sendo assim não necessitamos pedir mais dinheiro aos accionistas que certamente ficarão contentes com esta notícia
e qual é a difernça disso nenhuma na pratica... mt provavelmente ira haver desconto e numero de acções emitidas aumenta na mesma....
nenhuma? para o banco não pq conseguiria na mesma o carcanhol que precisa. mas e então para os actuais accionistas? não contam?
era um AC engraçado a borrifar-se completamente para os actuais accionistas que não seriam tidos nem achados no mesmo
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Re: BCP - Novo Tópico Geral
Royal_Flush Escreveu:Storgoff Escreveu:O pessoal aqui já está todo à espera do AC e o Nuno Amado nunca mais se despacha com o anuncio !!
O homem é um empatas !!!
Acho que este AC vai ser diferente.
Só será anunciado depois de já estar feito.
tipo isto:
O Conselho de Administração do BCP informa que efectuou um aumento de capital junto de investidores institucionais no montante de 2 mil milhões de euros.
Sendo assim não necessitamos pedir mais dinheiro aos accionistas que certamente ficarão contentes com esta notícia
e qual é a difernça disso nenhuma na pratica... mt provavelmente ira haver desconto e numero de acções emitidas aumenta na mesma....
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: BCP - Novo Tópico Geral
Storgoff Escreveu:O pessoal aqui já está todo à espera do AC e o Nuno Amado nunca mais se despacha com o anuncio !!
O homem é um empatas !!!
Acho que este AC vai ser diferente.
Só será anunciado depois de já estar feito.
tipo isto:
O Conselho de Administração do BCP informa que efectuou um aumento de capital junto de investidores institucionais no montante de 2 mil milhões de euros.
Sendo assim não necessitamos pedir mais dinheiro aos accionistas que certamente ficarão contentes com esta notícia
"Não se deve acreditar em tudo o que aparece na Internet" - Winston Churchill
Re: BCP - Novo Tópico Geral
http://www.dinheirovivo.pt/mercados/banca/interior.aspx?content_id=3980052&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=feed%3a+dv-ultimas+%28dv+-+ultimas%29&page=-1
na mesma como a lesma
Já questionado sobre se o BCP sempre irá avançar com o aumento de capital de até dois mil milhões de euros, no final do mês, e qual o objetivo, Nuno Amado reiterou: "Não há decisão sobre esse tema".
na mesma como a lesma
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Re: BCP - Novo Tópico Geral
Bastava pores o link
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Re: BCP - Novo Tópico Geral
DE 19 junho
APB diz que lei dos créditos fiscais prejudica banca portuguesa
O regime compensatório a favor do Estado não era esperado pelo sector.
A banca afirma só ter sido ouvida "parcialmente" sobre a proposta de lei do Governo para os activos por impostos diferidos e defende que a mesma "não coloca os bancos portugueses no mesmo ‘level playing field' dos concorrentes europeus".
Questionado pelo Diário Económico sobre a proposta de lei tornada pública na semana passada, Fernando Faria de Oliveira explica que "a Associação Portuguesa de Bancos (APB) foi ouvida apenas parcialmente sobre a proposta de lei sobre o regime especial aplicável aos activos por impostos diferidos". E quanto ao "regime compensatório, prevendo direitos de conversão a favor do Estado", o sector não teve "conhecimento prévio", garante o presidente da APB, "nem tão pouco os seus detalhes e possíveis implicações discutidas com o sector".
O novo regime aprovado em Conselho de Ministros, e entretanto entregue no Parlamento, destina-se a minimizar os efeitos de Basileia III nos fundos próprios dos bancos quanto ao tratamento dos activos por impostos diferidos resultantes de custos com pensões e imparidades de crédito. Mas a ‘novidade' do regime, com que o sector aparentemente não contava, até porque não foi aplicada noutros países, é a introdução de um regime compensatório a favor do Estado. A proposta de lei estabelece que se um banco tiver prejuízo, esses activos por impostos diferidos são convertidos em créditos tributários, na proporção entre o montante do resultado líquido negativo desse período e o total dos capitais próprios. O banco tem de constituir uma reserva especial que "implica a constituição simultânea de direitos de conversão atribuídos ao Estado".
Faria de Oliveira reconhece que "a APB reconhece a lógica, para efeitos de neutralidade a nível das contas públicas" mas assegura que "tal como surge agora na presente Proposta de Lei, não coloca os bancos portugueses no mesmo ‘level playing field dos nossos concorrentes europeus".
O Diário Económico tentou já, por diversas vezes, mais informações junto do Ministério das Finanças mas não obteve qualquer resposta. O Banco de Portugal, ouvido antes da aprovação da proposta em Conselho de Ministros, emitiu um parecer onde diz recear os efeitos na "avaliação que os agentes de mercado farão do interesse em investir numa instituição que fique sujeita a este regime compensatório", onde o Estado pode, no limite, entrar no capital da instituição.
Para evitar a dedução em fundos próprios destes impostos diferidos - o que para a banca portuguesa implica globalmente cerca de 2,5 mil milhões de euros - os bancos têm de aderir a este regime especial. As instituições só dirão de sua justiça quando a proposta passar a lei e for publicada em Diário da República.
Por outro lado, lembra o presidente da APB, "o referido regime terá de ser sancionado ainda do ponto de vista prudencial pela European Banking Authority". A associação e os bancos "encontram-se a analisar os contornos do referido regime compensatório" e a "solicitar os esclarecimentos necessários", acrescenta Faria de Oliveira.
APB diz que lei dos créditos fiscais prejudica banca portuguesa
O regime compensatório a favor do Estado não era esperado pelo sector.
A banca afirma só ter sido ouvida "parcialmente" sobre a proposta de lei do Governo para os activos por impostos diferidos e defende que a mesma "não coloca os bancos portugueses no mesmo ‘level playing field' dos concorrentes europeus".
Questionado pelo Diário Económico sobre a proposta de lei tornada pública na semana passada, Fernando Faria de Oliveira explica que "a Associação Portuguesa de Bancos (APB) foi ouvida apenas parcialmente sobre a proposta de lei sobre o regime especial aplicável aos activos por impostos diferidos". E quanto ao "regime compensatório, prevendo direitos de conversão a favor do Estado", o sector não teve "conhecimento prévio", garante o presidente da APB, "nem tão pouco os seus detalhes e possíveis implicações discutidas com o sector".
O novo regime aprovado em Conselho de Ministros, e entretanto entregue no Parlamento, destina-se a minimizar os efeitos de Basileia III nos fundos próprios dos bancos quanto ao tratamento dos activos por impostos diferidos resultantes de custos com pensões e imparidades de crédito. Mas a ‘novidade' do regime, com que o sector aparentemente não contava, até porque não foi aplicada noutros países, é a introdução de um regime compensatório a favor do Estado. A proposta de lei estabelece que se um banco tiver prejuízo, esses activos por impostos diferidos são convertidos em créditos tributários, na proporção entre o montante do resultado líquido negativo desse período e o total dos capitais próprios. O banco tem de constituir uma reserva especial que "implica a constituição simultânea de direitos de conversão atribuídos ao Estado".
Faria de Oliveira reconhece que "a APB reconhece a lógica, para efeitos de neutralidade a nível das contas públicas" mas assegura que "tal como surge agora na presente Proposta de Lei, não coloca os bancos portugueses no mesmo ‘level playing field dos nossos concorrentes europeus".
O Diário Económico tentou já, por diversas vezes, mais informações junto do Ministério das Finanças mas não obteve qualquer resposta. O Banco de Portugal, ouvido antes da aprovação da proposta em Conselho de Ministros, emitiu um parecer onde diz recear os efeitos na "avaliação que os agentes de mercado farão do interesse em investir numa instituição que fique sujeita a este regime compensatório", onde o Estado pode, no limite, entrar no capital da instituição.
Para evitar a dedução em fundos próprios destes impostos diferidos - o que para a banca portuguesa implica globalmente cerca de 2,5 mil milhões de euros - os bancos têm de aderir a este regime especial. As instituições só dirão de sua justiça quando a proposta passar a lei e for publicada em Diário da República.
Por outro lado, lembra o presidente da APB, "o referido regime terá de ser sancionado ainda do ponto de vista prudencial pela European Banking Authority". A associação e os bancos "encontram-se a analisar os contornos do referido regime compensatório" e a "solicitar os esclarecimentos necessários", acrescenta Faria de Oliveira.
Re: BCP - Novo Tópico Geral
yaya Escreveu:DE 19 junho
APB diz que lei dos créditos fiscais prejudica banca portuguesa
O regime compensatório a favor do Estado não era esperado pelo sector. A banca afirma só ter sido ouvida "parcialmente" sobre a proposta de lei do Governo para os activos por impostos diferidos e defende que a mesma "não coloca os bancos portugueses no mesmo ‘level playing field' dos concorrentes europeus".
Lembremos mais uma vez que foi a troika que impôs algumas condições "extra" nesta nova lei (que ainda é projecto-lei).
Qual é a fonte dessa noticia?
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Re: BCP - Novo Tópico Geral
DE 19 junho
APB diz que lei dos créditos fiscais prejudica banca portuguesa
O regime compensatório a favor do Estado não era esperado pelo sector. A banca afirma só ter sido ouvida "parcialmente" sobre a proposta de lei do Governo para os activos por impostos diferidos e defende que a mesma "não coloca os bancos portugueses no mesmo ‘level playing field' dos concorrentes europeus".
Lembremos mais uma vez que foi a troika que impôs algumas condições "extra" nesta nova lei (que ainda é projecto-lei).
APB diz que lei dos créditos fiscais prejudica banca portuguesa
O regime compensatório a favor do Estado não era esperado pelo sector. A banca afirma só ter sido ouvida "parcialmente" sobre a proposta de lei do Governo para os activos por impostos diferidos e defende que a mesma "não coloca os bancos portugueses no mesmo ‘level playing field' dos concorrentes europeus".
Lembremos mais uma vez que foi a troika que impôs algumas condições "extra" nesta nova lei (que ainda é projecto-lei).
Re: BCP - Novo Tópico Geral
fitas Escreveu:investpouco Escreveu:8.000.000 de accoes vendidas num minuto (pelas 16:13) alguem se anda a despachar à grande....
Boas....
O que te leva a crer que estão a despachá-las à grande e não tomadas de posição?
Pelo que vejo anda tudo numa convulsão que tirar conclusões
BN
Fitas
simplesmente porque no meu grafico tem uma aparencia que me pareceu. posso estar errado.
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cumptos, Investpouco.
Re: BCP - Novo Tópico Geral
investpouco Escreveu:8.000.000 de accoes vendidas num minuto (pelas 16:13) alguem se anda a despachar à grande....
Boas....
O que te leva a crer que estão a despachá-las à grande e não tomadas de posição?
Pelo que vejo anda tudo numa convulsão que tirar conclusões
BN
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