Famílias podem deduzir no IRS até 250 euros de IVA em 2013
Banesco Escreveu:Quanto aos que fugiram aos impostos estes anos todos, o que fizeram ao "extra"?
Uma boa parte deve andar espalhada pelos BMW, Mercedes, plasmas, viagens de sonho, etc.... Coisas e gastos que gostamos de acusar e colar aos políticos e ricos..
Já há tantos cartões de crédito em Portugal como portugueses
A crise fez disparar a procura e uso de cartões de crédito para despesas básicas. Só no último ano os bancos concederam mais 811 mil cartões aos clientes. A diferença é que agora são também utilizados para pagar despesas básicas, como a água, luz ou gás.
http://economia.publico.pt/Noticia/cris ... as-1555753
altrio Escreveu:artista Escreveu:Se ainda os vão taxar mais isso significará falência para mais uma série deles...
Não se trata de taxar mais, a taxa não é alterada. Trata-se de não ficarem com o que não é deles.
Eu compreendo, acho que faz sentido, mas temos de ser realistas, no contexto económico atual é um esfoço adicional que muitos não conseguirão suportar. É bom não esquecer que muitas destas empresas já contribuem bastante, quer pelos empregos que criam, quer pelos impostos que pagam (mesmo que alguns possam não pagar tudo o que devem).
As minhas dúvidas prende-se sobretudo com o timming e a eficácia da medida neste contexto!
E depois fica mais uma vez a dúvida do porquê da medida não se estender a todos?! è um grande ponto de interrogação, mais uma medida deste governo que é só para alguns! Parece que nem o chumbo do TC sobre a falta de equidade os sensibilizou para o assunto!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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artista Escreveu:Não sei se já se falou nisto aqui... eu conheço alguns proprietários de cafés/restaurantes (os meus pais têm um trespassado há muitos anos) e sei que está difícil sobreviver. Se ainda os vão taxar mais isso significará falência para mais uma série deles... obviamente que todos devem pagar a sua parte mas pergunto-me se este "apertar" não deveria ser feito noutra conjuntura económica?! Assim o que se vai fazer é precipitar mais algumas pequenas empresas para a falência, mais desemprego, mais subsídios, mais despesa, mais dificuldade em cumprir o défice... e tenho muitas dúvidas que consigam ir buscar muito mais receitas, se derem para os benefícios fiscais que estão a criar já não será mau!
Pois deveria ter sido, mas como o Estado na altura não precisava de dinheiro deixaram andar as coisas sem controlar muito os impostos. E porque é que haviam de aumentar os impostos se as coisas estavam bem?, perguntar-se-iam as pessoas. Mais valeu arranjar financiamento a juros baixos via Euro e não se perdiam votos, e tb porque as gerações à frente iam estar melhor e com crescimento económico pagava-se facilmente a coisa
Quanto aos que fugiram aos impostos estes anos todos, o que fizeram ao "extra"?
artista Escreveu:Se ainda os vão taxar mais isso significará falência para mais uma série deles...
Não se trata de taxar mais, a taxa não é alterada. Trata-se de não ficarem com o que não é deles.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
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Não sei se já se falou nisto aqui... eu conheço alguns proprietários de cafés/restaurantes (os meus pais têm um trespassado há muitos anos) e sei que está difícil sobreviver. Se ainda os vão taxar mais isso significará falência para mais uma série deles... obviamente que todos devem pagar a sua parte mas pergunto-me se este "apertar" não deveria ser feito noutra conjuntura económica?! Assim o que se vai fazer é precipitar mais algumas pequenas empresas para a falência, mais desemprego, mais subsídios, mais despesa, mais dificuldade em cumprir o défice... e tenho muitas dúvidas que consigam ir buscar muito mais receitas, se derem para os benefícios fiscais que estão a criar já não será mau!
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Banesco Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:Banesco Escreveu:(...) Hoje com as facilidades da tecnologia, porque é que ainda existem várias formas de comprovar o pagamento (recibo, talão, consulta de mesa) e não se substitui isto tudo por uma factura "electrónica", que pode ser impressa no momento a partir de um computador ou outro aparelho semelhante?
Não me digas que não sabes a resposta!
Se a resposta for "Têm de adquirir novos equipamentos" então dava-se descontava-se esse valor ao imposto a pagar.
Contudo o mais provável é que seja "ah mas se isso acontecesse, a fraude fiscal ia desaparecer e o povo ia abrir os olhos e passar a olhar mais para as contas do Estado, e os políticos agora já não podiam usar o bode expiatório da evasão fiscal o tempo todo"...
Bem que eu suspeitava que sabias a resposta!
Dom_Quixote Escreveu:Banesco Escreveu:(...) Hoje com as facilidades da tecnologia, porque é que ainda existem várias formas de comprovar o pagamento (recibo, talão, consulta de mesa) e não se substitui isto tudo por uma factura "electrónica", que pode ser impressa no momento a partir de um computador ou outro aparelho semelhante?
Não me digas que não sabes a resposta!
Se a resposta for "Têm de adquirir novos equipamentos" então dava-se descontava-se esse valor ao imposto a pagar.
Contudo o mais provável é que seja "ah mas se isso acontecesse, a fraude fiscal ia desaparecer e o povo ia abrir os olhos e passar a olhar mais para as contas do Estado, e os políticos agora já não podiam usar o bode expiatório da evasão fiscal o tempo todo"...
O que eu gostava de saber é quanto o estado vai receber com esta medida ( vai ficar a ganhar a perder)!
Pois eles não sabem ?
Dizem todos que é fuga generalizada, que sao uns ladroes etc etc!
Sabem ao menos se quem foge ao fisco vai manter o posto de trabalho deles e se outros?
Tantas perguntas sem resposta?
Uma coisa é certa o consumo de papel vai aumentar, tipografias vão ter muito trabalho...era bom saber quem sao os donos!!!!
Pois eles não sabem ?
Dizem todos que é fuga generalizada, que sao uns ladroes etc etc!
Sabem ao menos se quem foge ao fisco vai manter o posto de trabalho deles e se outros?
Tantas perguntas sem resposta?
Uma coisa é certa o consumo de papel vai aumentar, tipografias vão ter muito trabalho...era bom saber quem sao os donos!!!!
Alguém sabe responder à pergunta do donativo no supermercado? Está em causa o próprio donativo, tenho pena mas está fora de questão mandar fazer facturas para os donativos. E outra, podemos ter facturas sem uma actividade? Ou vão criar uma actividade do tipo: Dador de bens alimentares e afins?
Eu acho que isto é fazer leis com os pés, desculpem lá.
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Jolly Roger Escreveu:Elias Escreveu:
Deixa também de fora o mais importante de todos: construção e serviços associados (pintura, reparações, canalizações, pequenas obras, electricista e outros serviços domésticos).
... E os advogados! Não esquecer os advogados.
Das vezes que consultei um, não houve uma única (vez) que me passassem recibo ou factura de coisa nenhuma. Ficava sempre para depois. Como o depois nunca era definido, na realidade nunca incumpriram.
De alguns casos que conheço de pessoas que recorreram a advogados, os relatos que tenho são idênticos. Nem factura nem recibo. Sempre para depois.
Presumo que o esquecimento legislativo se deve ao facto de dos 230 macacos com assento parlamentar, uma grande percentagem deles serem espertos licenciados em direito.
Alguma vez,nem pensar!
http://blasfemias.net/2009/04/05/licenca-de-isqueiro/
Em vez de malharem nos seus vao aos outros que é mais fácil,estes lamboes estao mais tesos que um carapau ao sol entao vai dai e lembram-se destas medidas "estruturais",enquanto as fundaçoes dos amigos assobiam para o lado.
E que tal taxar o jogo na internet? E as Puxxx do Intendente nao levam nada? Tá mal! E o gajo a vender bolinhas de berlim nas praia dos tomates à familia do ministro nao paga?
E o Gin no T club servido na mesa da "tia" Kikas como é,vem ou nao com faturinha?
E as coimas/multas ao Estado tambem vem com fatura para ajudar a chegar aos 250 euros?
250 euros? Vao mas é dar esmola à maezinha deles!
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
Esta alteração já há muito que deveria estar em prática.
Claro que vai ter que haver uma pequena alteração ao CIVA,acabando com a isenção da factura.
outra medida, mais discreta, mas que também tem muito impacto é a gradual introdução de sistemas de facturação certificados pelas finanças, que tornam virtualmente impossivel a evasão e falsificação de documentos.
A tendencia tem sido a de obrigar todos os retalhistas/prestadores de serviço a equiparem-se com estes equipamentos, baixando gradualmente o limiar de volume de negocios a partir do qual se tornam obrigatorios, começou em 2010 com €125.000, agora está nos €100.000,00 e penso que o objectivo é mesmo obrigar todos que tenham actividade aberta a ter estes equipamentos, independentemente do volume de facturação.
Ah, e embora actualmente os retalhistas, mesmo os grandes, não sejam obrigados apassar facturas (uma aberração) já teem softwares certificados e as vendas podem e são controladas. Claro que isto já não tem sentido, pois os sistemas informáticos possibilitam a emissão de factura tão facilmente como um simles talão de caixa.
Estamos a chegar ao limite da eficiência da cobrança fiscal de modo pasivo, ou seja via indirecta, através dos sistemas informáticos.
Há que agora passar á fase da fiscalização no terreno, recolhendo os dados destes sistemas nas proprias lojas/estabelecimentos.
Qual é a dificuldade de emissão de factura numa maquina de tabaco, na compra de um jornal ou outra transação de baixo valor? a compra do equipamento? Mas para ter uma registadora que permite (ou não..) a fuga já não há problema? actualizem as máquinas, é um custo inerente ao negocio!
De resto todos nós, a prazo beneficiaremos.
E talvez um dia, quem sabe, começaremos a exigir mais aos governos contas, da maneira que é gasto os nossos impostos.
Ah, e não vale evocar situações caricatas para justificar a fuga. claro que nestes casos deverá imperar o bom senso.
Claro que vai ter que haver uma pequena alteração ao CIVA,acabando com a isenção da factura.
outra medida, mais discreta, mas que também tem muito impacto é a gradual introdução de sistemas de facturação certificados pelas finanças, que tornam virtualmente impossivel a evasão e falsificação de documentos.
A tendencia tem sido a de obrigar todos os retalhistas/prestadores de serviço a equiparem-se com estes equipamentos, baixando gradualmente o limiar de volume de negocios a partir do qual se tornam obrigatorios, começou em 2010 com €125.000, agora está nos €100.000,00 e penso que o objectivo é mesmo obrigar todos que tenham actividade aberta a ter estes equipamentos, independentemente do volume de facturação.
Ah, e embora actualmente os retalhistas, mesmo os grandes, não sejam obrigados apassar facturas (uma aberração) já teem softwares certificados e as vendas podem e são controladas. Claro que isto já não tem sentido, pois os sistemas informáticos possibilitam a emissão de factura tão facilmente como um simles talão de caixa.
Estamos a chegar ao limite da eficiência da cobrança fiscal de modo pasivo, ou seja via indirecta, através dos sistemas informáticos.
Há que agora passar á fase da fiscalização no terreno, recolhendo os dados destes sistemas nas proprias lojas/estabelecimentos.
Qual é a dificuldade de emissão de factura numa maquina de tabaco, na compra de um jornal ou outra transação de baixo valor? a compra do equipamento? Mas para ter uma registadora que permite (ou não..) a fuga já não há problema? actualizem as máquinas, é um custo inerente ao negocio!
De resto todos nós, a prazo beneficiaremos.
E talvez um dia, quem sabe, começaremos a exigir mais aos governos contas, da maneira que é gasto os nossos impostos.
Ah, e não vale evocar situações caricatas para justificar a fuga. claro que nestes casos deverá imperar o bom senso.
tavaverquenao2 Escreveu:Alguns desses casos são donativos, não contam, como a moeda para o arrumador ou o musico de rua, não és obrigado a dar, dás se quiseres.
Claro que dás se quiseres. Mas não deixa de ser uma transacção.
E os donativos têm um enquadramento fiscal.
Dá uma vista de olhos aqui:
http://info.portaldasfinancas.gov.pt/NR ... _dsirc.pdf
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Elias Escreveu:
Deixa também de fora o mais importante de todos: construção e serviços associados (pintura, reparações, canalizações, pequenas obras, electricista e outros serviços domésticos).
... E os advogados! Não esquecer os advogados.
Das vezes que consultei um, não houve uma única (vez) que me passassem recibo ou factura de coisa nenhuma. Ficava sempre para depois. Como o depois nunca era definido, na realidade nunca incumpriram.
De alguns casos que conheço de pessoas que recorreram a advogados, os relatos que tenho são idênticos. Nem factura nem recibo. Sempre para depois.
Presumo que o esquecimento legislativo se deve ao facto de dos 230 macacos com assento parlamentar, uma grande percentagem deles serem espertos licenciados em direito.
Elias Escreveu:(...) Deixa também de fora o mais importante de todos: construção e serviços associados (pintura, reparações, canalizações, pequenas obras, electricista e outros serviços domésticos).
Pois é. E também outras áreas cuja evasão é igualmente de sempre: consultórios, escritórios, gabinetes, etc...
Será porque não querem ou porque não os deixam? Afinal, se a dificuldade é legislativa que vão copiar o que de melhor encontrem lá fora e que seja importável. Se o fazemos há anos noutras praias porque não nesta?
Alguns desses casos são donativos, não contam, como a moeda para o arrumador ou o musico de rua, não és obrigado a dar, dás se quiseres.
P.S. No caso dos arrumadores, mesmo esses do boné, sujeitas-te a um novo look no carro.
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Dom_Quixote Escreveu:Elias Escreveu:Banesco Escreveu:Mas uma coisa que me faz confusão é porque é que as grandes cadeias do retalho (supermercados, cadeias das mais variadas lojas) nunca passam factura a não ser que o cliente vá pedir.
(...)
Essas cadeias conseguem fugir ao fisco?
Os retalhistas estão dispensados de emitir factura: Artigo 40 do CIVA
Pergunta: E devem continuar dispensados ou em nome do propalado combate à invasão fical o artigo deveria ser alterado?
A fuga ao IVA, nas grandes cadeias, não deve ser expressiva. São empresas muito grandes, sujeitas a maior controlo por parte dos mecanismos de inspecção oficiais e, principalmente , pelos mecanismos "não-oficiais" - a consciência propria dos funcionários, os media, alguns partidos políticos, os concorrentes, os invejosos,etc. Acresce a isto o facto de nao serem os patrões a a controlar a caixa e quem a controla são funcionários com distanciamento suficiente para que provavelmente seja "menos mau" declarar tudo, por comparação com deixar a caixa em regime "flexível".
O gamanço à fartazana faz-se bem é nas empresas pequenas, de gestão e recursos familiares, em que o dono decide no momento se regista ou não, se aldraba ou não os registos, e se compensa pagar aos seus funcionários a cumplicidade necessária.
Isto para mim só se resolve de 2 maneiras: ou com brutalidade repressiva (fiz um post engraçado sobre isso algumas páginas mais atrás) ou com obrigatoriedade de pagamentos electronicos devidamente adaptados. Acho que neste momento é mais viável a 1a opção
Dom_Quixote Escreveu:Pergunta: E devem continuar dispensados ou em nome do propalado combate à invasão fical o artigo deveria ser alterado?
Segundo disse o Sec. Estado, a emissão de factura vai passar a ser obrigatória para todos os sectores de actividade sem excepção.
alexandre7ias Escreveu:Virou anedota o pedido de factura...ainda hoje tomei dois cafés numa maquina e quero ver como vai ser a partir de Janeiro!!!
Há mais coisas:
- se eu tirar um bilhete no autocarro (tarifa de bordo), quem me passa a factura é o motorista?
- se eu der uma moeda ao arrumador (não estou a falar dos chungas, mas sim daqueles 'oficiais' que têm boné), ele também passa factura?
- como é com as gorjetas?
- e as rolotes das farturas e dos cachorros?
- e as velhotas que vendem tremoço na praia e que se calhar nem ler sabem?
- e o gajo do "é frutóóóóchequeláááte"?
- e aqueles gajos do 'kéfrô' que tentam impingir rosas quando um tipo está a jantar acompanhado no restaurante?
- e os jornais que se compram nos quiosques de rua?
- e o tabaco nas máquinas?
- e os serviços das 'meninas'?
- e as moedas que são dadas aos músicos que tocam na rua?
- e as esmolas nas igrejas?
- e as cerejas ou batatas compradas à velhota à beira da estrada?
- e os rebuçados na Régua?
- e as calças nas feiras dos ciganos?
- e o bom melão na Ti Rita ou na Barraca do Gordo ali na recta do Cabo?
- ....?
A lista de situações possíveis é absurdamente grande, mas por alguma razão o foco do governo vai para quatro sectores.
Daqui só se pode concluir uma coisa: esta medida, tal como está feita, representa uma perseguição a determinados sectores da economia, particularmente a restauração, os mecânicos e os cabeleireiros (sectores onde, apesar de tudo, vai havendo emissão de facturas), deixando ostensivamente de fora diversos outros sectores onde não há cá facturas para ninguém.
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Banesco Escreveu:(...) Hoje com as facilidades da tecnologia, porque é que ainda existem várias formas de comprovar o pagamento (recibo, talão, consulta de mesa) e não se substitui isto tudo por uma factura "electrónica", que pode ser impressa no momento a partir de um computador ou outro aparelho semelhante?
Não me digas que não sabes a resposta!
AutoMech, concordo contigo, os que cumprem não devem ser prejudicados por causa dos que não cumprem. Mas acho que a lei actual já prevê a apreensão e a prisão para os casos que referiste, penso eu de que. O problema é a fiscalização, como diz o artista, é preciso fiscais para fiscalizar os fiscais. Essa malta não ganha muito e facilmente se besuntam as mãos.
Elias, esses artigos com a nova lei não interessam nada, acho eu de que também, porque as transações até 10 euros não necessitavam de factura, e isso parece que vai acabar.
Elias, esses artigos com a nova lei não interessam nada, acho eu de que também, porque as transações até 10 euros não necessitavam de factura, e isso parece que vai acabar.
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Boas Elias, obrigado pela fonte de informação da qual transcrevo o seguinte aqui para o forum:
Mas isto ainda levanta mais questões:
- Porque é que o retalho não está obrigado a fazer facturação se grande parte do IVA é cobrado nesse mesmo sector? Isto parece um contra-senso.
- Se não fazem facturação, como é que as Finanças detectam fraudes nesse sector?
- Hoje com as facilidades da tecnologia, porque é que ainda existem várias formas de comprovar o pagamento (recibo, talão, consulta de mesa) e não se substitui isto tudo por uma factura "electrónica", que pode ser impressa no momento a partir de um computador ou outro aparelho semelhante?
CIVA Escreveu:1 - É dispensada a obrigação de facturação nas operações a seguir mencionadas, sempre que o cliente seja um particular que não destine os bens ou serviços adquiridos ao exercício duma actividade comercial, industrial ou profissional e a transacção seja efectuada a dinheiro:
a) Transmissões de bens efectuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes;
b) Transmissões de bens feitas através de aparelhos de distribuição automática;
c) Prestações de serviços em que seja habitual a emissão de talão, bilhete de ingresso ou de transporte, senha ou outro documento impresso e ao portador, comprovativo do pagamento;
d) Outras prestações de serviços cujo valor seja inferior a (euro) 10.
Redacção da Lei n.º 67-A/2007, de 31/12 (Ver redacção anterior)
6 - O Ministro das Finanças pode, nos casos em que o disposto no n.º 1 favoreça a evasão fiscal, restringir a dispensa de facturação aí prevista ou exigir a emissão de documento adequado à comprovação da operação efectuada.
(Redacção do DL n.º 102/2008, de 20/6. Ver redacção anterior).
Mas isto ainda levanta mais questões:
- Porque é que o retalho não está obrigado a fazer facturação se grande parte do IVA é cobrado nesse mesmo sector? Isto parece um contra-senso.
- Se não fazem facturação, como é que as Finanças detectam fraudes nesse sector?
- Hoje com as facilidades da tecnologia, porque é que ainda existem várias formas de comprovar o pagamento (recibo, talão, consulta de mesa) e não se substitui isto tudo por uma factura "electrónica", que pode ser impressa no momento a partir de um computador ou outro aparelho semelhante?
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