Antes de mais, agradeço o vosso feedback.
gorgol:
Luzern é na minha opinião a cidade mais catita da Suiça.
Tens de prever a possibilidade de perder o rendimento fixo do ordenado
Essa acaba por ser uma razão pela qual eu considero que não devo ter tanta exposição a activos voláteis. Se fosse despedido e ao mesmo tempo a carteira estivesse a desvalorizar 40% antes de ter isónias dava um tiro na cabeça. Daí outras classes de activos serem convenientes para atenuar movimentos bruscos na carteira, dando estabilidade, não só financeira, mas essencialmente emocial. Contudo, é certo que no muito longo prazo a rentabilidade das acções é superior a qualquer outra activo.
A carteira que sugeres, nos últimos 40 anos teve uma valorização média anual de 11.04% e uma queda de -41.03% em 2008. A carteira que sugeri foi mais rentável (12.51%) e a queda foi de "apenas" -21,25%. Por mais incrível e contra-senso que possa parecer, a verdade é que uma carteira constituída 100% por acções é menos rentável que uma carteira constituída por 55% em acções, 15% em commodities e 30% bonds. Os mistérios da diversificação...
Sim concordo. A reforma não significa dar despesa ao estado, não trabalhar e ser inútil para a sociedade. Vejo a reforma apenas como a fase da vida em que não preciso de acordar todos os dias às 6h da manhã e levar com um superior idiota só para poder chegar ao final do mês e pagar as contas.
Supermann:
Escolhi o Canadá porque é a única grande economia que através dos outros activos não consegui incluir no portofólio. As prespectivas económicas para o país parecem ser positivas devido à grande oferta de matérias-primas e à respectiva procura pelas economias emergentes. Porque achas que o Canadá irá passar por um mau bocado?
Quantos aos países que sugeres, todos eles já estão incluídos nos ETFs que sugeri referentes aos mercados emergentes. Investir num deles isoladamente iria causar sobreposição.
Sim, o ETF de matérias-primas é o x-trackers. Mais informação sobre o fundo, aqui -
http://www.etf.db.com/UK/pdf/EN/factshe ... _04_30.pdf
Este activo é o que mais dúvidas me suscita. Existem vários ETFs que seguem o índice AIG, outros o CRB, outros o DBLCI e por aí diante. (Cada índice distrubui o peso de cada matéria-prima de forma diferente). Não sei qual o índice mais apropriado para a estratégia de longo-prazo.
Porque consideras equal weighting a melhor forma de investir em matérias-primas?
Curioso essa dos ETFs Total Return. Já vasculhei milhares de ETFs e pouco ou nada existe nessa categoria. Há alguma instituição financeira específica que emita esses ETFs?
De qualquer forma, provavelmente o expense ratio de um ETF total return deve ser muito elevado uma vez que os dividendos devem ser aplicados pelo fundo através da compra de mais activos, logo, custos de transacção mais elevados. Ainda assim, tenho que dar uma vista de olhos nisso. Agradeço a sugestão.
Defini a liquidação de 5% anuais, mesmo que estagne o crescimento ou até reduza ligeiramente o valor do portofólio, é impossível chegar a 0€ antes de eu morrer.
mnvalente:
Não vasculhei ao pormenor, mas tendo em conta que a Interactive Brokers é uma empresa americana, diria que a conta fica lá domiciliada.
Utilizes a Interactive Brokers ou qualquer outra correctora, pagas os impostos sempre no teu país de residência fiscal.
Para os que me questionaram sobre a Suiça.
Uma resposta decente levaria-me horas e horas, por isso vou encurtar. Resumidamente, a mentalidade e o temperamento da Europa Central é bastante diferente da Europa do Sul. Uma pessoa proveniente da Europa do Sul está habituada a uma liberdade e um estilo de vida bem mais dinâmico. Na Europa Central as pessoas são muito mais fechadas e com um estilo de vida muito mais rotineiro. Penso que o clima é que torna esta regiões tão destintas.
Trabalho com muitos portugueses e espanhóis e não há um que diga que vive melhor na Suiça do que no seu país de origem.
Estando no centro da Europa já tive oportunidade de viajar bastante e conhecer outros países, depois de ter passado por tanto lado e ter visto tanta coisa, uma coisa tomo como certa, excluindo a actual situação económica, não há melhor país na Europa para viver que Portugal. (O típico choradinho do emigrante quando se aproxima o Verão)