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Caldeirão da Bolsa

Desemprego em Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Desemprego em Portugal

por Lion_Heart » 30/7/2015 14:45

Oh Tito, teres institutos , ministérios , reguladores e etc. todos controlados pelo Estado ou pelos próprios só pode dar asneira.

Obviamente que o desemprego é martelado , assim como é o deficit e etc. . Assim como são as contas dos bancos pois o BDP pertence aos bancos e não é independente , obviamente praticamente toda a banca faliu e ninguém viu nada. nem vê.
Todos sabem que os reguladores como o BDP , a Anacom a Entidade reg da electricidade e etc. tiveram e alguns ainda tem os seus elementos nomeados pelas empresas monopolistas do sector.
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Re: Desemprego em Portugal

por TRSM86 » 30/7/2015 14:15

TRSM86 Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:Aposto que em Setembro o desemprego vai andar pelos 11% .

Ja aqui disse e repito para Portugal avançar só como Paraíso Fiscal. fora isso e o Pais dos pobres salários


E o emprego que valores terá? Mas por acaso alguém de boa fé acha que a baixa de desemprego tem dado lugar a aumento de emprego na mesma %? Nem para metade!

Governos, anteriores e este, fartam-se de martelar, com formações e estágios que saem de imediato das estatisticas, adiconando aos que desistem de procurar.
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Re: Desemprego em Portugal

por TRSM86 » 30/7/2015 14:14

Lion_Heart Escreveu:Aposto que em Setembro o desemprego vai andar pelos 11% .

Ja aqui disse e repito para Portugal avançar só como Paraíso Fiscal. fora isso e o Pais dos pobres salários


E o emprego que valores terá? Mas por acaso alguém de boa fé acha que a baixa de desemprego tem dado lugar a aumento de emprego na mesma %? Nem para metade!

Governos, anteriores e este, fartam-se de martelar, com formações e estágios que saem de imediato das estatisticas, adiconando aos que desistem de procurar.
Editado pela última vez por TRSM86 em 30/7/2015 14:18, num total de 1 vez.
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Re: Desemprego em Portugal

por Lion_Heart » 30/7/2015 14:06

Aposto que em Setembro o desemprego vai andar pelos 11% .

Ja aqui disse e repito para Portugal avançar só como Paraíso Fiscal. fora isso e o Pais dos pobres salários
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Re: Desemprego em Portugal

por Dr Tretas » 30/7/2015 13:44

Concordo com toda a análise do richardj acima. O nosso país, para ser verdadeiramente desenvolvido, precisa de produzir produtos e serviços de alto valor acrescentado, que tenham boa saída no exterior. Senão, a produtividade e os salários nunca sairão da cepa torta.

Já agora, que se passa com o INE? Revisões de quase 1% na taxa de desemprego não me parece normal.
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Re: Desemprego em Portugal

por richardj » 30/7/2015 9:59

Penso que no que toca ao desemprego é preciso fazer um esclarecimento primeiro.

Existem 2 tipos de empresas. Grandes e PMEs.

As grandes empregam cerca de 20% do mercado de trabalho. As PMEs cerca de 80% do mercado de trabalho. Isto quer dizer que baixar o desemprego tem de ser sempre visto da óptica das PMEs.

Tendo isto por base, segue-se a seguinte questão: Quais são os problemas das PMEs e o que é preciso fazer para que consigam criar emprego sustentável.

Aqui aparece a resposta trivial. -> Fazer jorrar dinheiro sobre a construção. A construção é aquela solução para inglês ver. É capaz de criar bastante emprego, enquanto houver obras. O mercado da construção perdeu cerca de 350 mil trabalhadores desde 2008. Isso não é bom nem mau. Era uma necessidade dado o descontrolo em que o sector se encontrada.

Como solução trivial conduz a endividamentos brutais, e estando o pais numa situação em que isso não é uma hipótese, chegamos à conclusão seguinte.

-> Para crescer é preciso vender mais, e para vender mais é preciso que o cliente tenha poder de compra ou que seja um mercado grande em expansão. E portugal não tem poder de compra. E é um mercado duro e com apenas 10 milhões de habitantes. Donde sai, para as PMEs crescerem tem de exportar, para poderem criar emprego estrutural.

Aqui é outra ressalva, não chega exportar mais, é preciso exportar mais e importar o mesmo. É preciso uma balança comercial positiva. É preciso passarmos de um ambiente onde o dinheiro está a esvaecer e passar para um ambiente onde o dinheiro está a afluir. Esta transformação da economia é dura, e fácil de dizer e difícil de fazer.

Outra ressalva à partida, o caso particular do turismo, que sendo uma prestação de serviço em portugal, funciona como se fosse exportações, visto que são estrangeiros que vêem comprar serviços a portugal.

Continuando o raciocínio, chegamos à questão: então quais são as dificuldades das PMEs para exportar?

Aqui diria que não existe uma resposta 100% correcta. Depende de sector para sector. Não obstante diria,

1º Dificuldade em encontrar parceiros locais em países para exportar.
2º Asfixia dos cash flows.
3º Falta de competitividade do produto (preço/qualidade).
4º Falta de qualidade da Gestão.


Começando do fim para o inicio, o ponto 4º na verdade é desnecessário, pois está relacionado com todos os pontos anteriores. Muito empreendedor por esse pais fora ainda mal sabe falar inglês, como pode fazer contactos com clientes estrangeiros? Ainda trabalham com procedimentos de há 20 anos a trás. Estas empresas tem muita dificuldade em entrar em mercados novos que não sejam relacionados com os PALOP. Ah, já referi que os PALOP são muito dependentes do preço do petróleo? A qualidade da gestão media das PMEs em portugal tem muito para melhorar. Existem muito bons jovens empreendedores, mas um grande grupo de empresários precisa de se actualizar e inovar.

A falta de competitividade é provavelmente o principal problema. É também aquele que tem as causas mais variadas. Quando falamos de competitividade não estamos a falar de falta de qualidade dos produtos nacionais. Nem falta de qualidade dos trabalhadores portugueses. Estamos a falar do custo associado a essa qualidade. Estamos a falar do nível de industrialização do fabrico de um produto. Estamos a falar de custos devido à burocracia. Estamos a falar de custos de produção elevados, como custos de alugar espaços, electricidade, softwares, combustível, matéria prima (muita vezes importada) etc etc. Penso que existe muito que fazer nesta área. E penso que os políticos deveriam ouvir mais alguns sectores que tem vencido e conseguido exportar mais. Como os sectores dos vinhos, cortiças, sapatos, metálicas, papel, turismo e até componentes de automóveis (embora sejam empresas estrangeiras a vir abrir fabricas cá). De referir também, que portugal deveria aproveitar as benesses do euro estar relativamente underrated. Mas isso não depende de nós, pelo que só temos de aproveitar as oportunidades!


Os problemas de cash flow, tem haver com a dificuldade de financiamento das PMEs a juros razoáveis. Aqui não existe magia, é preciso emprestar dinheiro as empresas que estão a conseguir exportar, é preciso ter cuidado para não emprestar demasiado. Mas já existe alguma coisa feita, sobretudo para as ditas PME líder e PME excelência. Aqui e ali aparecem linhas de financiamento do governo ou da caixa ou doutro banco qualquer. Penso que neste momento este já foi um problema maior do que o é actualmente. O problema maior que está relacionado com isto é os caloteiros e a falência das empresas. Mas mesmo nestas área tem havido algum trabalho, com uma melhoria da informatização e cruzamento de informação da administração fiscal e com a melhoria dos programas de revitalização de empresas (os chamados PER).

Por fim a dificuldade em encontrar parceiros locais, clientes no exterior, tem haver com a falta de algum empreendedorismo em algumas empresas, a falta de conhecimentos básicos em línguas em alguns empresários, dificuldade em fazer-se notar lá fora etc etc. Acho que tem havido algumas tentativas para melhorar isto, via comitivas diplomáticas com empresas nacionais, promoção de eventos nacionais e internacionais de cada sector, aproveitar o turismo para fazer acções de charme sobre potenciais clientes estrangeiros, aproveitar as potencialidades da internet etc etc

E é isso, faltou referir os aspectos que são independentes de querermos reduzir o desemprego ou não. Estou a falar da necessidade das pessoas pagarem os seus impostos para que os impostos possam baixar. Estou a falar do combate à economia paralela, o qual deve ser independente de estar bem ou mal, exportar ou não.

E é isso, há muita coisa para fazer, existem muitas forças de bloqueio, mas penso que a sociedade está a transformar-se muito rapidamente via internet/ mundo global. E os políticos e as politicas tem de se adaptar as novas realidades sob risco de se perder todas as pessoas capazes neste pais, as quais se fartam de remar contra a maré e acabam por ir para fora ganhar muito mais.

Cooper: CASE, get ready to match our spin with the retro thrusters.

CASE: It's not possible.

Cooper: No, it's necessary!

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Re: Desemprego em Portugal

por MNPTLIS » 30/7/2015 8:58

Marco
O Desemprego em Portugal dificimente irá baixar.
1º Tudo o que tem sido feito até aqui apenas tem um resultado, aumento do desemprego.
2º Baixas qualificações ( o que se aprende nas escolas é palha )para manter os alunos ocupados e os professores entretidos.
3º As escolas Porofissionais muitas delas é faz de conta ( ainda a dias relatei o caso de uma )perdem meses e os alunos não aprendem nada.
4º Na actualidade as empresas o que fazem é o empregado faz o trabalho de vários ( a qualidade não interessa ) o desgaste é grande e cada vez menos vontade de fazer alguma coisa.
5º Ordenados da treta e carregam nos impostos.
6º As empresas olham para o trabalhador e vêm um gajo sem direitos toca de esfolar o gajo até ao tutano.Quando já não interessa um pontape na bunda, e um gajo arrisca-se a ficar num lindo caldo se tiver emprestimos para pagar.
7º As empresas tambem são chupadas até ao tutano pelo estado,o importante é esfolalas mesmo que durem pouco. (temos uma classe politica para manter)
8º Temos uma classe politica que nunca trabalhou portanto tambem nunca vamos puder esperar grande coisa,especialistas já são a fazer porcaria.
9º O gajo até ao 20 anos é novo e não tem experiencia depois dos 20 tem habilitações e não tem experiencia depois dos 30 já começa a ser velho e depois dos 35 esta morto para o mercado de trabalho.
Assim não vamos a lado nenhum.
 
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Re: Desemprego em Portugal

por Marco Martins » 30/7/2015 2:13

Acho que este tópico deve ser reavivado!!!

http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... mi-1703327
Imagem

Só em 2020 teremos desemprego nos 10% ?!?!

Isto é algo que devemos criticar e denunciar!!
Como podemos contribuir para que a taxa de desemprego desça mais depressa?

- reduzir horários de trabalho diários?
- flexibilizar horários de trabalho e turnos? (por exemplo considerar o horário maximo dia de 7 horas, mas permitir horários noturnos como sendo horários diurnos com 7 horas na mesma - embora cada pessoa não possa transitar de um horário para o outro como se se tratasse de turnos)
- controlar mais as prestadoras de serviços (impedindo horários acima de 7horas no cliente, ou quando isso acontecer, o cliente ser obrigado a pagar horas extras)?
- denunciar situações que vemos onde não são pagos impostos?
 
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Re: Desemprego em Portugal

por Elias » 29/11/2013 12:17

Desemprego volta a descer em Outubro para 15,7%
Margarida Peixoto - economico
29/11/13 10:10

A taxa de desemprego em Portugal recuou pelo oitavo mês consecutivo, mas a melhoria tem sido cada vez mais pequena.

A taxa de desemprego baixou ligeiramente dos 15,8% registados em Setembro para 15,7%, revelou esta manhã o Eurostat, o gabinete de estatística de Bruxelas. Este foi o oitavo mês consecutivo em que a taxa caiu, contudo, os ganhos têm vindo a ser cada vez mais limitados.

A previsão do Governo para este ano é de 17,4%, mas o número do Eurostat não compara directamente com o do Executivo. O valor revelado hoje por Bruxelas tem por base o número trimestral do Instituto Nacional de Estatística, ponderado pelas inscrições nos centros de emprego do IEFP. Ainda assim permite ir detectando tendências com alguma antecedência face aos dados do INE, calculados por amostragem, e tidos como a referência.

Portugal é o quinto país da União Europeia com a taxa de desemprego mais elevada. A liderar a tabela continua a Grécia, com 27,3% da população activa desempregada, logo seguida por Espanha (26,7%). A média do conjunto dos Estados-membro manteve-se inalterada em 10,9% e a da zona euro baixou ligeiramente de 12,2% registados em Setembro, para 12,1% em Outubro. Este número significa que há 19,3 milhões de pessoas à procura de emprego na zona euro e 26,7 milhões no conjunto da União Europeia.
 
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Re: Desemprego em Portugal

por mcarvalho » 13/11/2013 23:50

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Re: Desemprego em Portugal

por MD United » 10/11/2013 22:05

Desemprego a cair, mas ainda não é para “deitar foguetes”

Emigração, menos portugueses a procurar trabalho contribuíram para reduzir a taxa de desemprego para o valor, soube-se esta semana, mais baixo desde o segundo trimestre: 15,6%. Mas também se criaram novos empregos, sobretudo, na área do turismo. É caso para celebrar? Foi uma das perguntas no Conversas Cruzadas deste domingo.

Daniel Bessa reage com máxima cautela. “Sem prejuízo da atenção que temos de dar ao desemprego, preocupo-me agora, sobretudo, com o número de empregados. Porque a sustentabilidade do país depende do número de trabalhadores com emprego. Eu não fico contente por o desemprego ter descido. Ficarei contente no dia em que o emprego subir. Porque é um princípio de solução” sustenta o ex-ministro da Economia. “Este país tem um problema que só pode ser resolvido por quem está empregado. Quem tem de pagar o Estado, as escolas, os hospitais, as pensões, portanto, a sustentabilidade deste país está ligada ao emprego e aos rendimentos do trabalho, a grande maioria dos rendimentos. Deitarei foguetes no dia em que me disserem que o emprego começou a subir. Até lá não deitarei foguetes” afirma Daniel Bessa.

É possível estar optimista quanto à inversão do ciclo económico? Responde Miguel Cadilhe. “Não, não é possível. É uma questão de bom senso e de análise económica. Com o PIB como está, a diminuir em termos anuais, não é possível reduzir o desemprego. Quando a nossa produção interna começar a crescer relativamente bem, ainda haverá um desfasamento de um ano - pode ser mais, pode ser menos - até que o efeito sobre a criação de emprego possa ser sentido. Ora, não estamos nessa situação de crescimento e esse efeito vai demorar. Infelizmente, porque se há situação muito grave e dolorosa entre nós é a do desemprego muito antes que qualquer outra coisa” refere o ex-ministro das Finanças preocupado com os efeitos sociais e humanos do flagelo.(...)
Podem ler na integra no site da radio renascença

Miguel Cadilhe, Daniel Bessa e Carlos Moreno no Conversas Cruzadas.   10-11-2013 12:31 por José Bastos - Rádio Renascença
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Re: Desemprego em Portugal

por Elias » 10/11/2013 21:44

Oito em cada 10 empregos perdidos são da construção e imobiliário
8 de Novembro, 2013

A Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário (CPCI) alertou hoje que 84 mil dos 103 mil empregos perdidos no último ano são oriundos da construção e imobiliário, defendendo "políticas de incentivo ao investimento e emprego" focadas no sector.
"O comportamento do emprego só poderá evoluir favoravelmente com uma actuação forte e determinada sobre um sector que, à semelhança do que sucede em todas as economias europeias, é essencial para garantir o crescimento económico e a coesão social", sustenta a CPCI em comunicado.

Para a confederação, numa altura em que "se eleva para 435 mil a perda total de empregos na construção e imobiliário desde 2002 - ano em que se iniciou a mais longa e prolongada crise do sector" - impõe-se uma "aposta centrada em políticas activas de incentivo ao investimento e ao emprego, com um papel preponderante" da actividade.

Reagindo aos números relativos ao desemprego do terceiro trimestre divulgados na quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a CPCI considera que "reforçam a necessidade e urgência da implementação das medidas consagradas no 'Compromisso para a Competitividade Sustentável do Sector da Construção e do Imobiliário' assinado com o Governo e recentemente reafirmado pelo actual ministro da Economia".

"O próprio executivo, ao reiterar as metas de concretização até ao final do ano das soluções previstas no 'Compromisso para a Competitividade Sustentável do Sector da Construção e do Imobiliário', tem seguramente consciência da necessidade de inverter um cenário em que, em termos líquidos, o sector é afectado com a destruição de oito em cada 10 empregos nacionais, situação que é incompatível com o cenário de retoma que se pretende ver materializado nos próximos meses", sustenta.

Para a confederação, o actual "peso do défice de investimento público e privado em Portugal traduz-se num incomportável fardo para o país", quer pelas "implicações em termos de sustentabilidade futura" que representa, mas também pela "factura com encargos sociais".

"Comparando o terceiro trimestre do ano com o anterior, e não obstante o aumento da população total empregada e a consequente melhoria da taxa de desemprego, as condições do mercado de trabalho no sector deterioraram-se, assistindo-se a uma perda de 22.245 empregos nos últimos noventa dias, o que traduz uma média diária de 247 postos de trabalho destruídos", conclui.

O INE divulgou na quinta-feira que a taxa de desemprego em Portugal foi de 15,6% no terceiro trimestre, 0,8 pontos percentuais abaixo do trimestre anterior e menos 0,2 pontos que no mesmo período de 2012.

Segundo os resultados do Inquérito ao Emprego do INE, entre Julho e Setembro, a população desempregada foi de 838,6 mil pessoas, o que representa uma diminuição homóloga de 3,7% e uma diminuição trimestral de 5,3% (menos 32,3 mil e menos 47,4 mil pessoas, respectivamente).

Lusa/SOL
 
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Re: Desemprego em Portugal

por Elias » 1/10/2013 13:23

Desemprego jovem em Portugal cai para mínimo de 18 meses
01 Outubro 2013, 11:37 por Nuno Carregueiro | nc@negocios.pt

Em Agosto eram 136 mil os portugueses com menos de 25 anos que estavam desempregados, o que representa uma taxa de 36,8%, a quinta mais elevada da União Europeia.
A taxa de desempego jovem em Portugal continuou em Agosto a descer de forma acentuada, aliviando dos máximos históricos que registou no início do ano.

De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat, a taxa de desemprego em Portugal para as pessoas com menos de 25 anos era de 36,8% em Agosto, o que compara com a taxa de 37,3% em Julho.

Foi a quarta queda consecutiva, para o nível mais reduzido desde Fevereiro de 2012, mês em que a taxa atingiu 36,4%.

A taxa de desemprego jovem está assim a afastar-se do pico de mais de 40% fixado no início do ano (atingiu 40,5% em Fevereiro), mas por outro lado continua bem acima do verificado há dois anos (a taxa de desemprego jovem em Agosto de 2011 era de 30,6%).

Os dados do Eurostat mostram que em Agosto deste ano existiam em Portugal 136 mil desempregados jovens, o que significa uma redução de 41 mil no espaço de um ano. Esta queda em Agosto deverá estar influenciada pelo facto de muito jovens encontrarem empregos temporários nos meses de verão, sobretudo no turismo e agricultura.

Na Zona Euro a taxa de desemprego jovem desceu uma décima para 23,7%. Portugal é o quinto país com a taxa mais elevada, atrás da Grécia e Espanha (ambos os países acima de 50%), bem como da Itália e de Chipre.
 
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Desemprego cai pelo terceiro mês consecutivo

por C0rr3i4 » 30/8/2013 10:35

economico.sapo.pt Escreveu:Portugal
Desemprego cai pelo terceiro mês consecutivo
Pedro Latoeiro
30/08/13 10:16

Taxa de desemprego em Portugal baixou para 16,5% em Julho, um sinal positivo adicional sobre o terceiro trimestre.

O número foi hoje relevado pelo Eurostat.
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por scotch » 6/6/2013 14:21

COMO ESCAPAR A DIVIDAS DE VALORES PEQUENOS?

-Continuar desempregado
-Não ser titular de bens móveis nem imóveis
-Manter um saldo bancário inferior ao ordenado minimo
-Guardar o dinheiro debaixo do colchão
-Devolver toda e qualquer correspondência
-Mudar de nº de telemóvel

Esta receita só resulta para dividas(capital)inferiores a €50.Duvido que alguma empresa se dê ao trabalho de ir muito longe no processo de execução da divida. Ficam-se pelas cartas padronizadas(templates)!
É natural que para os valores que falei, as empresas não queiram alocar recursos na recuperação de dividas, sem sequer terem a garantia de existirem bens penhoráveis.
Por outro lado as alterações legislativas recentes e aquelas que serão feitas este ano, extinguem a execução da divida se não existirem bens!

Claro que para poderem fazer isto, têm de levar uma vida de @#$!%.
 
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por pocoyo » 9/5/2013 12:15

Tá duro é para quem não tem pai ou mãe.
São esses os que estão a emigrar. :)
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por pocoyo » 9/5/2013 12:12

Tens que ver as coisas pelo lado positivo. Com esta medida resolvem dois problemas: A fome e o abandono dos idosos.

Quem não quer ter um reformado em casa. :mrgreen:
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por masterpro » 9/5/2013 12:08

pocoyo Escreveu:Desde que não cortem as pensões aos nossos pais está tudo bem. São eles que estão a alimentar os nossos filhos.

É preferivel mais um desempregado do que uma pensão cortada.


não lhes dês ideias....
 
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por pocoyo » 9/5/2013 12:03

Desde que não cortem as pensões aos nossos pais está tudo bem. São eles que estão a alimentar os nossos filhos.

É preferivel mais um desempregado do que uma pensão cortada.
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por STRESSZERO » 9/5/2013 11:32

E ainda aqui vamos.
É triste o ponto a que chegamos, não sei como vai ser possível dar a volta a esta desgraça.
A austeridade a todo o custo leva-nos a isto, valha-nos ao menos o leilão ter corrido bem...
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por C0rr3i4 » 9/5/2013 11:06

economico.sapo.pt Escreveu:TAXA DE DESEMPREGO SOBE PARA RECORDE DE 17,7% NO PRIMEIRO TRIMESTRE - INE
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por TRSM86 » 3/4/2013 14:42

Pata-Hari Escreveu:Ti, achas mal? eu sou fan do tipo, acho os discursos extraordinariamente positivos e acho uma escolha apropriada, sim. É todo um modo de estar e postura que é importante ter-se, sobretudo em momentos como os de hoje.


Pedro o PM @Passos_PM
Mas reconhecemos que o Impulso Jovem estava avariado, pelo que a nomeação de um especialista em chaves de fendas potentes é de louvar.


Pedro o PM @Passos_PM
Os jovens portugueses têm agora um exemplo a seguir: conversa para entreter empresários, ou vão vender pipocas. Ou ambos, de preferência.

O problema é o Sr. Ministro Relvas estar agora com pronuncia do Norte carregada. É irritante estar a ouvir "ó Puedro, dá-lhes forte carago"
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por Pata-Hari » 3/4/2013 6:52

Ti, achas mal? eu sou fan do tipo, acho os discursos extraordinariamente positivos e acho uma escolha apropriada, sim. É todo um modo de estar e postura que é importante ter-se, sobretudo em momentos como os de hoje.
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por TRSM86 » 2/4/2013 20:38

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... 33797.html :lol: :lol: :lol:

Miguel Gonçalves apadrinha Impulso Jovem a "custo zero
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por artista_ » 2/4/2013 17:14

De vez em quando há um mês ou outro que estabiliza... infelizmente a tendência continua a ser de forte subida! :|
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