"EUA estão totalmente comprometidos com NATO e artigo 5.º", garante Rutte

[djovarius]

Saudações a todos. Devido aos históricos acontecimentos que estamos vivendo, quase suspendi esta semana, o resumo sobre a América Latina. Na verdade, é difícil falar seriamente sobre mercados financeiros e assuntos relacionados, quando homens, mulheres e crianças sofrem. A guerra nada mais é do que uma histeria colectiva que, a espaços, atinge a humanidade. Pelos vistos, o planeta nunca se vai livrar de guerras, fome, opressão, etc..etc..etc...

Então, somente quero dar conta de que esta região do mundo, como qualquer outra, acompanha os eventos na TV, não havendo espaço na comunicação social para muito mais assuntos. Por aqui, máxima tranquilidade, longe do conflito e longe de possíveis reacções terroristas. As populações, na sua maioria, não estão de alma e coração com os Estados Unidos, mas também não se notam grandes protestos. Os governos também grandes polémicas, afinal sempre precisam do apoio económico do seu vizinho do norte. No Brasil, Lula falou ao país para tecer críticas aos EUA por não ter continuado os esforços para uma solução pacífica no quadro da ONU.
Curiosamente, segundo a maioria dos especialistas, o fim da guerra e das incertezas dos últimos tempos beneficiam especialmente os mercados emergentes uma vez que se espera uma retomada do investimento e o regresso da apetência para o risco. Com isso, viveu-se uma semana de optimismo nos mercados aqui, tal como no resto do mundo. Um movimento que na região, antecedeu até o “rally” nos EUA e Europa, como vimos na semana passada. A baixa de preço de petróleo é um dos sinais mais positivos. Os combustíveis vão ficar mais baratos para o consumidor, ajudando à baixa da inflação, que já acontece. Esta semana, no Brasil, os números continuaram a melhorar. Isso levará à manutenção das taxas de juros, seguida de posterior descida, caso não surjam mais choques internos ou externos. Com isso tudo, risco-país em queda e Bolsas em alta constante. Um rally ordeiro e constante na Bovespa, com um olho nas explosões em Bagdad...

Ficam os câmbios médios indicativos do Real – hoje, sexta-feira e do BOVESPA (números prov.)

IBOVESPA – 11.410 pts – o índice subiu 5,7% na semana (já recuperou as perdas de 2003)
US$ 1 = R$ 3,40 – o dólar desceu 0,8 % na semana (o Real está em alta no ano – 4%)
€ 1 = R$ 3,58 – o Euro desceu 3% na semana (o Real está também em alta no ano face ao Euro – 3%)
Obs.) Para quem está a chegar ao Brasil, de férias ou negócios, o câmbio turismo aponta para um valor de R$ 3,50 aprox.

Um abraço e que todos fiquemos em paz

djovarius