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MensagemEnviado: 15/3/2013 12:15
por MiamiBlue
Défice português ficou nos 6,6% em 2012

O Eurostat “não acolheu os argumentos” de Portugal em relação à concessão da ANA. O défice que será reportado para questões estatísticas é de 6,6%, revelou o ministro das Finanças.
“O défice de 2012 apurado situou-se em 4,9% do PIB”, afirmou o ministro das Finanças durante a conferência de imprensa de apresentação da sétima avaliação do programa de ajustamento português. Mas “este valor está influenciado por um conjunto de efeitos no qual se inclui a concessão da ANA.”

Contudo, o Eurostat, que publica esta sexta-feira, dia 15 de Março, os dados do défice, “não acolheu os argumentos” do Governo português para incluir no valor do défice orçamental a receita registada com a concessão da ANA.

“Assim a receita da concessão não poderá ser considerada com impacto no défice. Adicionalmente existe um conjunto de reclassificações” de outras operações. E “tudo considerado, o défice [das administrações públicas] poderá atingir os 6,6% do PIB.”

"O défice corrigido de medidas pontuais situa-se em 6% do PIB", em 2012, adiantou o ministro. Este valor compara com os 7,4% registados segundo o mesmo conceito em 2011”, acrescentou Vítor Gaspar.

Mas o que justifica a diferença entre os 4,9% de défice referidos pelo Executivo e os 6,6% que serão reportados pelo Eurostat? O Governo explica que em causa estão três operações que Bruxelas não considera para abater no défice.

A primeira é a receita proveniente da concessão da ANA, que representa 1.200 milhões de euros.

A segunda é o aumento de capital da Caixa Geral de Depósitos (CGD), “realizado no âmbito da recapitalização bancária”. Esta operação “considerada como uma transferência”, pelo que não poderá ser abatido ao défice, explicou o secretário de Estado do Orçamento do Estado, Luis Morais Sarmento, que adiantou que a não aceitação terá um “impacto de cerca de 700 milhões de euros” no défice orçamental português. O governante acrescenta que este valor “não inclui os chamados CoCos”, ou seja, não inclui o dinheiro injectado pelo Estado através dos instrumentos de dívida passíveis de serem convertíveis em acções.

A terceira razão está relacionada com o valor das imparidades dos veículos com os activos do BPN. As autoridades obrigaram a alterações na contabilização estatística da “transformação dos suprimentos que a Parpública tinha feito” nestes veículos. Morais Sarmento adianta que esta alterações tem um “impacto de cerca de 750 milhões de euros.”

As medidas extraordinárias são fundamentalmente a receita da ANA que o Eurostat não autorizou, a recapitalização da CGD, o valor das imparidades dos veículos com os activos do BPN.

Os resultados reflectem “o progresso realizado na consolidação orçamental”, destaca o ministro.


Défice previsto no OE2012 -4,5%

Défice real no final de 2012 - 6,6

Um erro de somente 46,7%!!!![/quote]

MensagemEnviado: 5/2/2013 15:10
por MiamiBlue
mais_um Escreveu:uma derrapagem de 3.641 milhões de euros em relação ao Orçamento inicial.


Vitor Gaspar só falhou na previsão da receita em 3.641 Milhões de euros!!!! fantástico..

Brilhante Vitor Gaspar.. simplesmente um desvio colossal..

Mas é o resultado da implementação de medidas baseadas no Excel e do esquecimento completo da vida económica real portuguesa.

Muita gente alertou para esta possibilidade, mas ninguém quis saber.. e os resultados estão à vista.

Erro de 3.641 Milhões de euros nas previsões - existem dúvidas porque surgiu a necessidade do corte dos 4 mil milhões..

O corte dos 4 mil milhões é para tapar a colossal destruição de receita provocada por Vitor Gaspar e PPC. Ir para além da troika?? os resultados estão á vista.... fantástico..

É necessário baixar a despesa, mas e a receita, Sr. Ministro?? Quando vai parar de destruir a receita fiscal portuguesa???

Vitor Gaspar é fantástico, pena é acertar tão pouco.

MensagemEnviado: 5/2/2013 13:30
por rg7803
Se continua assim (quebra da receita) já sabemos qual vai ser a solução...vão limpar o resto dos subsídios. No que toca a imaginação esta rapaziada é muito limitada.

MensagemEnviado: 5/2/2013 13:06
por mais_um
Fantastico!

Aumentaram os impostos e arrecadaram menos 10% do que o valor inicialmente previsto e apesar de fazerem um rectificativo em Outubro ainda conseguem falhar mais uma vez.



UTAO
Quebra das receitas já ameaça défice de 2013

Marta Moitinho Oliveira
05/02/13 08:15


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A derrapagem nas receitas fiscais em 2012 pode prejudicar a execução do Orçamento deste ano, admitem os técnicos do Parlamento.

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima em 670 milhões o desvio das receitas em relação à estimativa que serviu de base para a elaboração do Orçamento de 2013.

"Este desvio de 670 milhões de euros face à estimativa de receita fiscal efectuada em Outubro passado poderá, por efeito de arrastamento, implicar uma dificuldade acrescida na obtenção de receita no corrente ano, uma vez que aquela estimativa terá servido de base para a projecção da receita fiscal de 2013", refere a UTAO no documento final de análise à execução orçamental de 2012 em contabilidade pública.

Em 2012, o Fisco arrecadou 32.833 milhões de euros em impostos, um desvio de 670 milhões face à estimativa apresentada em Outubro e uma derrapagem de 3.641 milhões de euros em relação ao Orçamento inicial.

http://economico.sapo.pt/noticias/quebr ... 61919.html


MensagemEnviado: 29/12/2012 11:11
por Dom_Quixote
Elias Escreveu:A portaria agora publicada define novas regras para as empresas, que mensalmente terão de enviar às Finanças informação sobre os rendimentos e descontos dos trabalhadores.


Vêem o porquê da rapidez? Ainda dizem mal da nossa produtividade... 8-)

MensagemEnviado: 28/12/2012 23:46
por Elias
Finanças cometem gaffe e publicam portaria antes de tempo
PÚBLICO 28/12/2012 - 20:14

Saiu em Diário da República um diploma que só podia ser publicado após o Orçamento do Estado para 2013.

A primeira linha da portaria “426-C/2012”, publicada nesta sexta-feira em Diário da República, denuncia logo que algo de errado se passa. É que começa assim: “A Lei n.º […]/2012, de 31 de Dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para 2013, alterou o artigo 119.º do Código do IRS…”

Essa lei é o Orçamento do Estado para 2013, que aguarda ainda promulgação do Presidente da República, antes de poder ser publicado em Diário da República.

A notícia foi avançada pelo Diário Económico, ao qual o gabinete de imprensa do Ministério das Finanças já reconheceu o “lapso”.

“O projecto de portaria que aprova a Declaração Mensal de Remunerações - AT foi hoje publicado por lapso em Diário da República”, reconhece o gabinete de imprensa, numa nota enviada ao Diário Económico, acrescentando que “o acto hoje publicado será devidamente revogado e substituído por versão final da portaria que será publicada após promulgação e publicação da Lei do Orçamento de Estado para 2013”.

A portaria agora publicada define novas regras para as empresas, que mensalmente terão de enviar às Finanças informação sobre os rendimentos e descontos dos trabalhadores.

MensagemEnviado: 23/12/2012 17:09
por Laribau
MiamiBlueHeart Escreveu:1,7 mil milhões de euros de baixa de impostos face a 2011.

E o objectivo era aumentar a receita fiscal em 3,2%.

Brilhante Vitor Gaspar, simplesmente brilhante.


P.S. Habitualmente quando as medidas falham, muda-se a Estratégia, o "génio" Vitor Gaspar reforça a receita - aguardemos a execução orçamental de 2013 , do 1º trimestre


Relembrem...

Ano de 1993: com a economia portuguesa a ruir, um alucinado Braga de Macedo, então ministro das Finanças, foi à Assembleia da República gritar a plenos pulmões que o país era um “oásis”. Este sketch parlamentar resistiu à passagem do tempo. Quem não resistiu foi Braga de Macedo: após um breve compasso de espera, Cavaco calçou-lhe uns patins.

Quem era o homem que, em 1992, fez as previsões para Braga de Macedo? Um tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que chefiava o Gabinete de Estudos do Ministério das Finanças. Onde falhou ele nas previsões? Falhou em tudo — na evolução da economia e na arrecadação das receitas fiscais. Veja-se:

• Gaspar previu um crescimento do PIB de 2% em 1993, mas a economia acabou por recuar 0,7%, ou seja, o pretenso “oásis” que Braga de Macedo anunciava acabou numa recessão;
• O Orçamento do Estado para 1993 previa um encaixe à volta de 3.340 milhões de contos (16.660 milhões de euros) com as receitas correntes, mas houve necessidade de fazer um orçamento rectificativo que já estimava menos 364,7 milhões de contos (1.800 milhões de euros), porque a receita fiscal teve um desempenho bem pior do que “se” estava à espera.

:wink:

MensagemEnviado: 23/12/2012 15:57
por MiamiBlue
1,7 mil milhões de euros de baixa de impostos face a 2011.

E o objectivo era aumentar a receita fiscal em 3,2%.

Brilhante Vitor Gaspar, simplesmente brilhante.


P.S. Habitualmente quando as medidas falham, muda-se a Estratégia, o "génio" Vitor Gaspar reforça a receita - aguardemos a execução orçamental de 2013 , do 1º trimestre

MensagemEnviado: 23/12/2012 15:55
por MiamiBlue
MiamiBlueHeart Escreveu:
Dom_Quixote Escreveu:"A receita fiscal caiu 5,8% entre Janeiro e Novembro de 2012, revelam os dados da Síntese da Execução Orçamental de Dezembro."

Surpresa para alguém?

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... embro.html

E isto:

"Margem do Governo limitada a 846 milhões para cumprir défice"

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... efice.html

Apesar disto:

"DGO
Despesas do Estado com pessoal caem 18,7% "

http://economico.sapo.pt/noticias/despe ... 59092.html

:!: :?: :!:


Quando se elabora um OE em que não se tem em conta a consequência das medidas na economia real, só pode dar nisto - muitas pessoas alertaram para este facto - mas foram gozadas e acusavas de pessoas de esquerdistas e fanáticos e afins- os resultados estão à vista..

E depois é a consequência de quem se esqueceu que também tem responsabilidades nas receitas.

Em quantas centenas de milhões vai o erro de Vitor Gaspare deste Governo na definição das previsão de receitas??


Parabéns a Vitor Gaspar, vai ultrapassar Teixeira dos Santos - o que não era fácil - na incompetência com que gere e define o orçamento de Portugal.

P.S. A confiança para o OE2013 é tanta, que já está a ser elaborado um mais um PEC, para além do PEC dos 4 mil milhões


1,7 mil milhões de euros de baixa de impostos face a 2011.

E o objectivo era aumentar a receita fiscal em 3,2%.

Brilhante Vitor Gaspar, simplesmente brilhante.


P.S. Habitualmente quando as medidas falham, muda-se a Estratégia, o "génio" Vitor Gaspar reforça a receita - aguardemos a execução orçamental de 2013 , do 1º trimestre.

MensagemEnviado: 22/12/2012 13:51
por MiamiBlue
Dom_Quixote Escreveu:"A receita fiscal caiu 5,8% entre Janeiro e Novembro de 2012, revelam os dados da Síntese da Execução Orçamental de Dezembro."

Surpresa para alguém?

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... embro.html

E isto:

"Margem do Governo limitada a 846 milhões para cumprir défice"

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... efice.html

Apesar disto:

"DGO
Despesas do Estado com pessoal caem 18,7% "

http://economico.sapo.pt/noticias/despe ... 59092.html

:!: :?: :!:


Quando se elabora um OE em que não se tem em conta a consequência das medidas na economia real, só pode dar nisto - muitas pessoas alertaram para este facto - mas foram gozadas e acusavas de pessoas de esquerdistas e fanáticos e afins- os resultados estão à vista..

E depois é a consequência de quem se esqueceu que também tem responsabilidades nas receitas.

Em quantas centenas de milhões vai o erro de Vitor Gaspare deste Governo na definição das previsão de receitas??


Parabéns a Vitor Gaspar, vai ultrapassar Teixeira dos Santos - o que não era fácil - na incompetência com que gere e define o orçamento de Portugal.

P.S. A confiança para o OE2013 é tanta, que já está a ser elaborado um mais um PEC, para além do PEC dos 4 mil milhões

MensagemEnviado: 21/12/2012 21:12
por Dom_Quixote
"A receita fiscal caiu 5,8% entre Janeiro e Novembro de 2012, revelam os dados da Síntese da Execução Orçamental de Dezembro."

Surpresa para alguém?

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... embro.html

E isto:

"Margem do Governo limitada a 846 milhões para cumprir défice"

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... efice.html

Apesar disto:

"DGO
Despesas do Estado com pessoal caem 18,7% "

http://economico.sapo.pt/noticias/despe ... 59092.html

:!: :?: :!:

MensagemEnviado: 21/12/2012 0:43
por Pata-Hari
O estado não é sector produtivo?! bem, de facto é pouco produtivo, mas não é assim por definição, é assim por incompetência...

MensagemEnviado: 21/12/2012 0:36
por Elias
Pata-Hari Escreveu:Se calhar agora tens menos empresas no mercado (sobraram as mais produtivas) e ficaram portanto mais desempregados (ficaram os mais produtivos ou os que mantiveram os empregos tornaram-se mais produtivos). Consegues ter um aumento de produtividade mas com um produto mais pequeno.


De acordo, Pata, mas há dois aspectos que não podemos esquecer:

- primeiro, o Estado não é sector produtivo e ao contrário das empresas (que ou sobrevivem ou fecham), o Estado não fecha e pode perpetuar as suas ineficiências

- os que engrossam as fileiras do desemprego (os tais que não eram produtivos ou estavam em empresas pocuo produtivas) acabam por onerar ainda mais um sistema que já era pouco sustentável e não estava preparado para absorver toda esta massa de desempregados.

MensagemEnviado: 21/12/2012 0:26
por Pata-Hari
Se calhar agora tens menos empresas no mercado (sobraram as mais produtivas) e ficaram portanto mais desempregados (ficaram os mais produtivos ou os que mantiveram os empregos tornaram-se mais produtivos). Consegues ter um aumento de produtividade mas com um produto mais pequeno.

MensagemEnviado: 20/12/2012 23:07
por Elias
mais_um Escreveu:Humm...portanto, na tua opinião o PIB português diminuiu por falta de produtividade... então como explicas o facto de a produtividade aumentar em Portugal e o PIB diminuir....?


Eu não sei como é que o estudo que citas mede a produtividade (imagino que haja várias formas de medir isso). Além disso a notícia fala em aumentos percentuais, mas se a base for muito baixa, o país continua a ser improdutivo, ainda que percentualmente tenha os melhores ganhos. Seria interessante saber os valores absolutos, que a notícia não refere.

O que eu quis dizer, e sem recorrer a métricas, é que Portugal não se conseguiu adaptar à realidade de um mercado comum a ponto de competir com as outras economias europeias, assegurando assim o crescimento.

Repara que durante décadas nós fomos um país improdutivo, mas como tínhamos uma economia fechada a coisa ia rolando, até porque usávamos a desvalorização da moeda para disfarçar, por assim dizer, a nossa falta de competitividade, tentando competir através dos preços baixos. Quanto entrámos para o euro, acabou a festa, deixámos de poder disfarçar a falta de produtividade e os resultados ficaram à vista de todos.

MensagemEnviado: 20/12/2012 23:00
por mais_um
Elias Escreveu:Sim, aumentou, mas como referi acima a existência de crescimento económico atenua, e muito, os efeitos de aumento da dívida, porque o PIB (denominador) também aumenta.


Não o suficiente para evitar uma escalada consistente nas ultimas 2/3 décadas.... como de resto em todas as economias desenvolvidas.

Elias Escreveu:Já na tugalândia como isto não cresce, a divída disparou face ao PIB.

A falta de sustentabilidade decorre da falta de produtividade.



Humm...portanto, na tua opinião o PIB português diminuiu por falta de produtividade... então como explicas o facto de a produtividade aumentar em Portugal e o PIB diminuir....?


Em Portugal, a produtividade por trabalhador aumentou cerca de 5% desde 2009 a finais de 2011, de acordo com o mesmo estudo.


http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... crise.html


MensagemEnviado: 20/12/2012 22:53
por Mcmad
Só para acrescentar que a deflação e a queda do PIB elevarão ainda mais a % de dívida tudo resto constante...

MensagemEnviado: 20/12/2012 22:47
por Elias
Sim, aumentou, mas como referi acima a existência de crescimento económico atenua, e muito, os efeitos de aumento da dívida, porque o PIB (denominador) também aumenta.

Já na tugalândia como isto não cresce, a divída disparou face ao PIB.

A falta de sustentabilidade decorre da falta de produtividade.

MensagemEnviado: 20/12/2012 22:44
por mais_um
Elias Escreveu:Aqui diz que a dívida pública da Alemanha diminuiu em 2011:

http://www.datosmacro.com/deuda/alemania


Aqui diz que aumentou..

http://expresso.sapo.pt/divida-publica- ... de=f735392

Se olhares para os gráficos verificas que tem aumentado de uma forma consistente, como podes ver no gráfico que apresentaste. A redução é a excepção.

MensagemEnviado: 20/12/2012 22:40
por Elias
Aqui diz que a dívida pública da Alemanha diminuiu em 2011:

http://www.datosmacro.com/deuda/alemania

MensagemEnviado: 20/12/2012 22:38
por mais_um
Elias Escreveu:
mais_um Escreveu:Bom, olhando para a evolução das dividas publicas de vários países por esse mundo fora, posso concluir que pelo teu raciocínio por exemplo que a Alemanha também tem um modelo de desenvolvimento que não é financeiramente sustentável.


Não há problema nenhum com o crescimento das dívidas, se também houver crescimento económico.

Se a dívida crescer 3% num ano, e o PIB também crescer 3%, o rácio da dívida face ao PIB mantém-se estável. É por isso que os défices podem ser geridos, desde que haja crescimento económico. A Alemanha está nessa situação: tem uma dívida crescente, mas como tem crescimento económico e tem tido défices pequenos - e nalguns anos tem mesmo tido excedentes - a coisa é sustentável.

O problema em Portugal é o somatório de défices crónicos com ausência de crescimento económico. Isto faz aumentar a dívida tanto em valor nominal como em valor percentual face ao PIB. Isto é insustentável e é esta a diferença.

Fui claro? :wink:


Não. A divida em função do PIB na Alemanha (e noutras economias de modelo económico de "sucesso") tem aumentado.

MensagemEnviado: 20/12/2012 22:12
por Elias
mais_um Escreveu:Bom, olhando para a evolução das dividas publicas de vários países por esse mundo fora, posso concluir que pelo teu raciocínio por exemplo que a Alemanha também tem um modelo de desenvolvimento que não é financeiramente sustentável.


Não há problema nenhum com o crescimento das dívidas, se também houver crescimento económico.

Se a dívida crescer 3% num ano, e o PIB também crescer 3%, o rácio da dívida face ao PIB mantém-se estável. É por isso que os défices podem ser geridos, desde que haja crescimento económico. A Alemanha está nessa situação: tem uma dívida crescente, mas como tem crescimento económico e tem tido défices pequenos - e nalguns anos tem mesmo tido excedentes - a coisa é sustentável.

O problema em Portugal é o somatório de défices crónicos com ausência de crescimento económico. Isto faz aumentar a dívida tanto em valor nominal como em valor percentual face ao PIB. Isto é insustentável e é esta a diferença.

Fui claro? :wink:

MensagemEnviado: 20/12/2012 21:56
por mais_um
Elias Escreveu:
mais_um Escreveu:E ao fim de 18 meses deste governo a divida continua a subir ….


A dívida continua a subir porque existe défice. Enquanto houver défices, a dívida não tem por onde cair.

Ou melhor, tem: se houver haircut :twisted:

mais_um Escreveu:E a culpa é de quem? Do Afonso Henriques! :twisted:


A culpa é de todos aqueles de defendem e apoiam (nomeadamente através do voto) um modelo de desenvolvimento que não é financeiramente sustentável.


Bom, olhando para a evolução das dividas publicas de vários países por esse mundo fora, posso concluir que pelo teu raciocínio por exemplo que a Alemanha também tem um modelo de desenvolvimento que não é financeiramente sustentável.

Pergunto-me mesmo que tirando os países que estão sentados em cima de riquezas naturais, haverá algum sustentável...

MensagemEnviado: 20/12/2012 18:43
por Elias
mais_um Escreveu:E ao fim de 18 meses deste governo a divida continua a subir ….


A dívida continua a subir porque existe défice. Enquanto houver défices, a dívida não tem por onde cair.

Ou melhor, tem: se houver haircut :twisted:

mais_um Escreveu:E a culpa é de quem? Do Afonso Henriques! :twisted:


A culpa é de todos aqueles de defendem e apoiam (nomeadamente através do voto) um modelo de desenvolvimento que não é financeiramente sustentável.

Ai pois ee oh +1 !

MensagemEnviado: 20/12/2012 18:38
por bboniek33
Jaa o Afonso-Henriques se queixava daqueles sacanas dos Visogodos que tinham deixado a peniinsula na penuuria...

Mas deixa laa que na segunda metade da legislatura a recuperac,ao econoomica vai ser explosiva.

33 velas da altura de Gaspar jaa ardem na Cova-da_Iria pois laa foram colocadas oportunamente, momento seguido de 33 cabec,adas no moodulo do Muro de Berlim.

Isto costuma resultar em casos difiiceis ou impossiiveis (refer. e bibl. Prof. Bambo et al).