Re: Situação na Espanha - Tópico Geral

Fitch aumenta perspectiva do rating de Espanha para "estável"
AFP e PÚBLICO 01/11/2013 - 18:07
A saída da recessão e as reformas efectuadas pelo Governo permitiram este resultado.
A agência internacional de rating Fitch aumentou, nesta sexta-feira, a perspectiva sobre o rating da dívida de longo prazo da Espanha, que é "BBB " de negativo para estável.
O rating do crédito no curto prazo espanhol, considerado um dos mais frágeis da zona euro, é mantido em "F2" .
Esta decisão significa que a Fitch exclui a hipótese de baixar o rating do país no médio prazo.
A Fitch disse em comunicado que, entre outras razões para esta decisão, inclui-se a recente saída da economia espanhola da recessão , a melhoria da balança de pagamentos do país, a reestruturação do sector bancário - que tem "avançado bem" e os esforços de consolidação orçamental.
A agência sublinha que o Governo espanhol reduziu em 2,5 pontos percentuais o rácio do défice em relação ao produto interno bruto, apesar dos "ventos contrários ao nível conjuntural", e observou " esforços significativos para reformar o mercado de trabalho, o sistema de pensões, o quadro fiscal e o sector financeiro".
No entanto, "o ritmo da reforma vai certamente desacelerar" com a aproximação das eleições em 2015, segundo a Fitch.
Além disso, o reequilíbrio da balança de pagamentos espanhola está a efectuar-se "mais rápido do que o esperado", a tal ponto que a Fitch, destacando "as fortes exportações e a melhoria da competitividade", espera um excedente em 2013.
A agência também refere que uma maior tranquilidade dos mercados em relação à dívida soberana, reduzindo os custos de financiamento do país, ajudou a melhorar a situação.
A Fitch, no entanto, diz ser cedo para que Espanha cante vitória. Mesmo que o país tenha saído da recessão mais cedo do que o esperado, o crescimento deverá manter-se "muito baixo" e não exceder 0,5% do próximo ano, alerta.
Apesar de parecer ter voltado ao crescimento, Espanha continua a enfrentar uma taxa de desemprego muito elevada, que afecta mais de um quarto da força de trabalho.
AFP e PÚBLICO 01/11/2013 - 18:07
A saída da recessão e as reformas efectuadas pelo Governo permitiram este resultado.
A agência internacional de rating Fitch aumentou, nesta sexta-feira, a perspectiva sobre o rating da dívida de longo prazo da Espanha, que é "BBB " de negativo para estável.
O rating do crédito no curto prazo espanhol, considerado um dos mais frágeis da zona euro, é mantido em "F2" .
Esta decisão significa que a Fitch exclui a hipótese de baixar o rating do país no médio prazo.
A Fitch disse em comunicado que, entre outras razões para esta decisão, inclui-se a recente saída da economia espanhola da recessão , a melhoria da balança de pagamentos do país, a reestruturação do sector bancário - que tem "avançado bem" e os esforços de consolidação orçamental.
A agência sublinha que o Governo espanhol reduziu em 2,5 pontos percentuais o rácio do défice em relação ao produto interno bruto, apesar dos "ventos contrários ao nível conjuntural", e observou " esforços significativos para reformar o mercado de trabalho, o sistema de pensões, o quadro fiscal e o sector financeiro".
No entanto, "o ritmo da reforma vai certamente desacelerar" com a aproximação das eleições em 2015, segundo a Fitch.
Além disso, o reequilíbrio da balança de pagamentos espanhola está a efectuar-se "mais rápido do que o esperado", a tal ponto que a Fitch, destacando "as fortes exportações e a melhoria da competitividade", espera um excedente em 2013.
A agência também refere que uma maior tranquilidade dos mercados em relação à dívida soberana, reduzindo os custos de financiamento do país, ajudou a melhorar a situação.
A Fitch, no entanto, diz ser cedo para que Espanha cante vitória. Mesmo que o país tenha saído da recessão mais cedo do que o esperado, o crescimento deverá manter-se "muito baixo" e não exceder 0,5% do próximo ano, alerta.
Apesar de parecer ter voltado ao crescimento, Espanha continua a enfrentar uma taxa de desemprego muito elevada, que afecta mais de um quarto da força de trabalho.