Obrigações II
Bom, vamos lá ao segundo round para ver qual a argumentação que vão utilizar para arquivarem o pedido novamente.
Cada vez adoro mais estes sistemas das finanças. Reparem na imagem. Deveria permitir anexar vários documentos (pelo menos ensinaram-me que plural pode ser mais do que um). Como precisava de anexar as notas de liquidação da compra e da venda e não estava a conseguir enviei email a reportar o problema.
Resposta:
Acusamos a recepção do e-mail de V. Exa. e informamos que só é possível importar um ficheiro PDF, pelo que se pretende anexar mais que um ficheiro deverá criar um ficheiro PDF com todos os ficheiros que pretende anexar.
Na esperança de poder contribuir para o seu esclarecimento, enviamos-lhe os melhores cumprimentos.
Lá tive de andar a juntar pdfs mas parece-me uma parvoíce autêntica. Agora resta aguardar...
Cada vez adoro mais estes sistemas das finanças. Reparem na imagem. Deveria permitir anexar vários documentos (pelo menos ensinaram-me que plural pode ser mais do que um). Como precisava de anexar as notas de liquidação da compra e da venda e não estava a conseguir enviei email a reportar o problema.
Resposta:
Acusamos a recepção do e-mail de V. Exa. e informamos que só é possível importar um ficheiro PDF, pelo que se pretende anexar mais que um ficheiro deverá criar um ficheiro PDF com todos os ficheiros que pretende anexar.
Na esperança de poder contribuir para o seu esclarecimento, enviamos-lhe os melhores cumprimentos.
Lá tive de andar a juntar pdfs mas parece-me uma parvoíce autêntica. Agora resta aguardar...
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No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Sr_SNiper Escreveu:Sobre este assunto estamos todos a especular com o dicionário à frente para encontrar sinónimos que não tenham a palavra "venda".
É esperar e ver o que as finanças dizem da pergunta do Auto
Certo, esperemos.
E esperemos, principalmente, que a resposta seja clara e concisa, para que não permaneçam dúvidas.
Mas, de qualquer forma, se não foram subscritas inicialmente há mais-valias (além dos juros). Que deverão ser declaradas
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drunk Escreveu:Quando a obrigação atinge a maturidade há uma venda, se quiserem uma venda forçada, logo tem mais-valias. Ou também não consideram a subscrição inicial uma compra?
Não há venda, nem venda forçada!
Uma venda implica um vendedor e um comprador.
Num reembolso, ninguém vende, ninguém compra. O emitente apenas devolve ao detentor das obrigações o dinheiro que lhe foi emprestado.
.
drunk Escreveu:Quando a obrigação atinge a maturidade há uma venda
Há?? Pensava que era um reembolso...
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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AutoMech Escreveu:mmper Escreveu:Sim, estás certo. Mas eu preferia não entrar em especulações.. Alguém ia (se bem me lembro) esperar pelo reembolso das OT12 para pedir informação às finanças? Quem era? Já há resposta?
Era eu. O reembolso foi na Sexta feira. Estava agora mesmo a preparar novo pedido de informação. Resposta das finanças ? Se vier este ano já fico satisfeito.
Fico há espera da resposta, já que também fui reembolsado das OTs2012, logo para o ano terei que lidar com mais valias.
Bolsa desafia Tesouro a imitar empresas e vender dívida no retalho
A bolsa portuguesa quer montar um mercado específico para a dívida pública, destinado aos investidores de retalho. A ideia seria permitir aos portugueses investir, de forma simples, em títulos soberanos, procurando tirar partido do forte apetite que se está a verificar pela dívida das empresas. A solução permitiria ao Tesouro português baixar os custos de financiamento, diz a Euronext Lisbon.
Boas notícias!!
O meu objetivo não é ter muito dinheiro.
O meu objetivo é ser rica.
O meu objetivo é ser rica.
AutoMech Escreveu:Era eu.
Ups!
AutoMech Escreveu:Resposta das finanças ? Se vier este ano já fico satisfeito.
Vai ser rápido, que os funcionários públicos agora estão mais produtivos, alguns já chegam a trabalhar pra cima de 4 horas por dia...
Bem, vou ali fugir antes que seja brutalmente assassinado
mmper Escreveu:Sim, estás certo. Mas eu preferia não entrar em especulações.. Alguém ia (se bem me lembro) esperar pelo reembolso das OT12 para pedir informação às finanças? Quem era? Já há resposta?
Era eu. O reembolso foi na Sexta feira. Estava agora mesmo a preparar novo pedido de informação. Resposta das finanças ? Se vier este ano já fico satisfeito.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
AutoMech Escreveu:Ainda retomando o assunto de haver ou não mais valias na diferença entre o reembolso e o valor de compra, caso não haja lugar à cobrança de mais valias isso significa que duas obrigações com yields iguais podem não ser, de facto, iguais em termos de rentabilidade.
Ou seja, uma que pague 2% de cupão e outra que pague 5% de cupão, é preferível comprar a de 2% uma vez que, para a mesma yield (que não considera impostos), o IRS sobre os juros é inferior. Estou a ver mal a coisa ?
Sim, estás certo. Mas eu preferia não entrar em especulações.. Alguém ia (se bem me lembro) esperar pelo reembolso das OT12 para pedir informação às finanças? Quem era? Já há resposta?
AutoMech Escreveu:Para quem está de olho nas obrigações da Brisa fica a informação de que vai haver uma emissão 2012 - 2014 a 6.25% (as de 2013 estavam com uma yield de 5.43% hoje durante o dia).
http://www.millenniumbcp.pt/site/conteu ... eID=748317
Além destas obrigações da Brisa fica a informação, obtida telefonicamente junto do Best, de que a Cimpor também está a emitir a 6.25% para aprox 2 anos e meio (não tenho mais detalhes nem encontrei informação no site deles).
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
AutoMech Escreveu:Ainda retomando o assunto de haver ou não mais valias na diferença entre o reembolso e o valor de compra, caso não haja lugar à cobrança de mais valias isso significa que duas obrigações com yields iguais podem não ser, de facto, iguais em termos de rentabilidade.
Ou seja, uma que pague 2% de cupão e outra que pague 5% de cupão, é preferível comprar a de 2% uma vez que, para a mesma yield (que não considera impostos), o IRS sobre os juros é inferior. Estou a ver mal a coisa ?
Não, estás a ver bem a coisa, esse tem sido um factor que eu tenho em conta quando escolho obrigações.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Ainda retomando o assunto de haver ou não mais valias na diferença entre o reembolso e o valor de compra, caso não haja lugar à cobrança de mais valias isso significa que duas obrigações com yields iguais podem não ser, de facto, iguais em termos de rentabilidade.
Ou seja, uma que pague 2% de cupão e outra que pague 5% de cupão, é preferível comprar a de 2% uma vez que, para a mesma yield (que não considera impostos), o IRS sobre os juros é inferior. Estou a ver mal a coisa ?
Ou seja, uma que pague 2% de cupão e outra que pague 5% de cupão, é preferível comprar a de 2% uma vez que, para a mesma yield (que não considera impostos), o IRS sobre os juros é inferior. Estou a ver mal a coisa ?
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Iniciei-me nas Obrigações em Setembro de 2010 com as OT´s 2012.
Correu bem e continuei a investir uma fatia do meu pé de meia neste instrumento.
Neste momento tenho algumas em carteira, sendo que a mais especulativa tenho mesmo muito pouco investido lá ( Parpública 2014 )
Após perder a sensação que ia ficar rico em ações, decidi distruir o pé de meia por ações, obrigações e DP.
Correu bem e continuei a investir uma fatia do meu pé de meia neste instrumento.
Neste momento tenho algumas em carteira, sendo que a mais especulativa tenho mesmo muito pouco investido lá ( Parpública 2014 )
Após perder a sensação que ia ficar rico em ações, decidi distruir o pé de meia por ações, obrigações e DP.
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Lose your opinion, not your money
Be Cool Escreveu:whitebala Escreveu:Be Cool Escreveu:As rendibilidades das obrigações, quer soberanas quer corporativas, estão em forte queda, com destaque para as dos bancos. O caso mais evidente é o das BCP Float 05/14, que de ontem para hoje passaram de 12,2% para 9,2%.
Se a tendência se mantiver, deixam de ser apelativas como veículo de investimento e lá se vai a moda das obrigações que estava a ganhar força entre os investidores particulares.
Parece-me que estas a efectuar uma sentença demasiado dogmatica. O facto de os juros baixarem de valores tão altos neste caso quer dizer que a percepção de risco diminui e por isso o valor de mercado da obrigação aumentou.
Ou seja as obrigações estão mais atractivas..
Se entendes que são os juros altos que te levam a investir em obrigações poderas sempre investir em divida Grega. Os juros ai estão pelos 23% anuais
Passaste de um extremo ao outro
Por essa ordem de ideias as obrigações mais atractivas são as alemãs, que já vão em juros negativos e então é nessas que deves investir.
Juros baixos só se justificam quando o único objectivo é a (suposta) preservação de capital.
Diferentes perspectivas. As unicas obrigações que detenho directamente são mesmo as da divida alemã......
Let´s Cruise forever
whitebala Escreveu:Be Cool Escreveu:As rendibilidades das obrigações, quer soberanas quer corporativas, estão em forte queda, com destaque para as dos bancos. O caso mais evidente é o das BCP Float 05/14, que de ontem para hoje passaram de 12,2% para 9,2%.
Se a tendência se mantiver, deixam de ser apelativas como veículo de investimento e lá se vai a moda das obrigações que estava a ganhar força entre os investidores particulares.
Parece-me que estas a efectuar uma sentença demasiado dogmatica. O facto de os juros baixarem de valores tão altos neste caso quer dizer que a percepção de risco diminui e por isso o valor de mercado da obrigação aumentou.
Ou seja as obrigações estão mais atractivas..
Se entendes que são os juros altos que te levam a investir em obrigações poderas sempre investir em divida Grega. Os juros ai estão pelos 23% anuais
Passaste de um extremo ao outro
Por essa ordem de ideias as obrigações mais atractivas são as alemãs, que já vão em juros negativos e então é nessas que deves investir.
Juros baixos só se justificam quando o único objectivo é a (suposta) preservação de capital.
Be Cool Escreveu:As rendibilidades das obrigações, quer soberanas quer corporativas, estão em forte queda, com destaque para as dos bancos. O caso mais evidente é o das BCP Float 05/14, que de ontem para hoje passaram de 12,2% para 9,2%.
Se a tendência se mantiver, deixam de ser apelativas como veículo de investimento e lá se vai a moda das obrigações que estava a ganhar força entre os investidores particulares.
Parece-me que estas a efectuar uma sentença demasiado dogmatica. O facto de os juros baixarem de valores tão altos neste caso quer dizer que a percepção de risco diminui e por isso o valor de mercado da obrigação aumentou.
Ou seja as obrigações estão mais atractivas..
Se entendes que são os juros altos que te levam a investir em obrigações poderas sempre investir em divida Grega. Os juros ai estão pelos 23% anuais
Let´s Cruise forever
As rendibilidades das obrigações, quer soberanas quer corporativas, estão em forte queda, com destaque para as dos bancos. O caso mais evidente é o das BCP Float 05/14, que de ontem para hoje passaram de 12,2% para 9,2%.
Se a tendência se mantiver, deixam de ser apelativas como veículo de investimento e lá se vai a moda das obrigações que estava a ganhar força entre os investidores particulares.
Se a tendência se mantiver, deixam de ser apelativas como veículo de investimento e lá se vai a moda das obrigações que estava a ganhar força entre os investidores particulares.
Existe este artigo:
Tens que ver a legislação especifica a cada tipo de divida publica.
E este:
Ou seja só é possível o rollover se estiver previsto na emissão ou de comum acordo.
3 - Sem prejuízo do disposto na presente lei, mantém-se em vigor a legislação específica
relativa a instrumentos de dívida pública indicados no n.º 1.
Tens que ver a legislação especifica a cada tipo de divida publica.
E este:
Conversão de empréstimos existentes, nos termos e condições da emissão ou do
contrato, ou por acordo com os respectivos titulares, quando as condições
correntes dos mercados financeiros assim o aconselharem.
Ou seja só é possível o rollover se estiver previsto na emissão ou de comum acordo.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Sim, concordo que o risco seja ligeiramente inferior, mas penso que é uma diferença quase negligenciável (não sou jurista, entenda-se).
Quando comprei as OTs em Dezembro (note-se que nunca tinha investido em dívida pública) fui ler a lei quadro da dívida pública que está no site do IGCP.
O que achei estranho (porque sempre tive os CT e CA como sendo diferentes das OTs) é que o artigo 10 mete tudo no mesmo saco em termos de dívida e depois o artigo 12 abre a porta à substituição de dívida como o estado bem entender, podendo no limite ir fazendo rollover a seu bel prazer (melhor que default mas ainda assim...). Fiquei por isso com a ideia que, embora se tenha convencionado que o risco é muito inferior, na prática não é tão inferior assim.
Atenção que não fui ver legislação complementar a esta lei quadro. E, claro está, espero que corra tudo bem. Era bom sinal para ti e para todos (assumindo que não haverá por aqui nenhum short seller ). Só achei um peso enorme metido em dívida pública de um único país.
Quando comprei as OTs em Dezembro (note-se que nunca tinha investido em dívida pública) fui ler a lei quadro da dívida pública que está no site do IGCP.
O que achei estranho (porque sempre tive os CT e CA como sendo diferentes das OTs) é que o artigo 10 mete tudo no mesmo saco em termos de dívida e depois o artigo 12 abre a porta à substituição de dívida como o estado bem entender, podendo no limite ir fazendo rollover a seu bel prazer (melhor que default mas ainda assim...). Fiquei por isso com a ideia que, embora se tenha convencionado que o risco é muito inferior, na prática não é tão inferior assim.
Atenção que não fui ver legislação complementar a esta lei quadro. E, claro está, espero que corra tudo bem. Era bom sinal para ti e para todos (assumindo que não haverá por aqui nenhum short seller ). Só achei um peso enorme metido em dívida pública de um único país.
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