O corte das pensões e REformas acima de 1500 Euros
Re: Re:
Caro HU a FN tem um programa económico de esquerda .
A família Le Pen limita-se a copiar o programa económico do Partido Comunista Frances , a Frente Nacional consegue nos antigos feudos comunistas bom resultados, prometendo todos os direitos actuais para os funcionários públicos , junto com o que podemos ver nas cidades francesas, passar na circular de Paris no espaço entre as vias , são barracas e lixo os ciganos estão ocupar esses espaços um bônus para a FN , uma sondagem conhecida hoje dá-lhe o primeiro lugar .
Em França há 38 regimes especiais de pensões , só o dos intermitentes do espectáculo são um rombo de biliões no sistema social
Essa de taxar muito o capital pode ser o princípio do fim da França , o nível de vida dos franceses é paga pelo capital estrangeiro
Só para cobrir o défice eles precisam de colocar no exterior diariamente mais de 200 000 000 .
A família Le Pen limita-se a copiar o programa económico do Partido Comunista Frances , a Frente Nacional consegue nos antigos feudos comunistas bom resultados, prometendo todos os direitos actuais para os funcionários públicos , junto com o que podemos ver nas cidades francesas, passar na circular de Paris no espaço entre as vias , são barracas e lixo os ciganos estão ocupar esses espaços um bônus para a FN , uma sondagem conhecida hoje dá-lhe o primeiro lugar .
Em França há 38 regimes especiais de pensões , só o dos intermitentes do espectáculo são um rombo de biliões no sistema social
Essa de taxar muito o capital pode ser o princípio do fim da França , o nível de vida dos franceses é paga pelo capital estrangeiro
Só para cobrir o défice eles precisam de colocar no exterior diariamente mais de 200 000 000 .
HU Escreveu:HU Escreveu:O problema é muito complexo para poder ser respondido sem um estudo muito aprofundado. Talvez um sistema de financiamento híbrido baseado num mix entre Factor Trabalho e VAB ou algo similar. Terá naturalmente de haver um equilibrio entre custos associados (quer do factor trabalho quer do factor VAB, por forma a manter a competitividade da economia). De qualquer forma é um assunto que devia ser muito ponderado, mas é tratado por todos os governos com remedeios de curto/médio prazo sem ter em conta que o mundo de hoje já não é o de ontem e não é como será o futuro, tendo em conta a evolução tecnológica, a demografia e suas consequências. Mas lamentávelmente parece que está tudo cego, uns porque o sistema tem que ficar exactamente como está, outros porque é preciso cortar e já, outros assobiam para o ar e ninguém parece querer olhar de frente, com prudência e determinação para o assunto. O dinheiro não chega: corta-se nas reformas ou então , espera..., tenho uma ideia melhor, aumenta-se a idade de reforma, os mais novos que esperem mais uns anos para começar a trabalhar, e assim vamos de solução em solução até à solução final...
As voltas que o mundo dá ! Este meu "post" nos idos de 2011 pressupunha ( e alguns dos "foristas" assim o pensaram ) que a minha posição era decorrente de um pensamento um tanto enviesado para a esquerda : Pôr o capital a contribuir para a S. Social. Pois para minha surpresa, fui espreitar o programa de um certo partido francês que sobre a matéria escreve:
"Garantir le financement des retraites sans en faire peser la charge sur les seuls salariés
Les déséquilibres actuels des régimes de retraite doivent être combattus autrement qu’en demandant plus d’efforts aux salariés. Il faut en premier lieu élargir l’assiette du financement des retraites. L’assiette actuelle (les revenus du travail) est trop étroite et pèse sur notre compétitivité.Il convient donc d’élargir cette assiette aux revenus du capital pour financer notamment l’ensemble des prestations qui relèvent du principe de solidarité nationale "
De que partido estaremos a falar ? Lanço uma achega: está muito bem posicionado para ganhar as Europeias em França...!
Realmente há cada surpresa![]()
- Mensagens: 1461
- Registado: 9/9/2013 15:13
Re:
HU Escreveu:O problema é muito complexo para poder ser respondido sem um estudo muito aprofundado. Talvez um sistema de financiamento híbrido baseado num mix entre Factor Trabalho e VAB ou algo similar. Terá naturalmente de haver um equilibrio entre custos associados (quer do factor trabalho quer do factor VAB, por forma a manter a competitividade da economia). De qualquer forma é um assunto que devia ser muito ponderado, mas é tratado por todos os governos com remedeios de curto/médio prazo sem ter em conta que o mundo de hoje já não é o de ontem e não é como será o futuro, tendo em conta a evolução tecnológica, a demografia e suas consequências. Mas lamentávelmente parece que está tudo cego, uns porque o sistema tem que ficar exactamente como está, outros porque é preciso cortar e já, outros assobiam para o ar e ninguém parece querer olhar de frente, com prudência e determinação para o assunto. O dinheiro não chega: corta-se nas reformas ou então , espera..., tenho uma ideia melhor, aumenta-se a idade de reforma, os mais novos que esperem mais uns anos para começar a trabalhar, e assim vamos de solução em solução até à solução final...
As voltas que o mundo dá ! Este meu "post" nos idos de 2011 pressupunha ( e alguns dos "foristas" assim o pensaram ) que a minha posição era decorrente de um pensamento um tanto enviesado para a esquerda : Pôr o capital a contribuir para a S. Social. Pois para minha surpresa, fui espreitar o programa de um certo partido francês que sobre a matéria escreve:
"Garantir le financement des retraites sans en faire peser la charge sur les seuls salariés
Les déséquilibres actuels des régimes de retraite doivent être combattus autrement qu’en demandant plus d’efforts aux salariés. Il faut en premier lieu élargir l’assiette du financement des retraites. L’assiette actuelle (les revenus du travail) est trop étroite et pèse sur notre compétitivité.Il convient donc d’élargir cette assiette aux revenus du capital pour financer notamment l’ensemble des prestations qui relèvent du principe de solidarité nationale "
De que partido estaremos a falar ? Lanço uma achega: está muito bem posicionado para ganhar as Europeias em França...!
Realmente há cada surpresa


The sense of responsibility in the financial community for the community as a whole is not small. It is nearly nil. ..... So the wise in Wall Street are nearly always silent. The foolish thus have the field to themselves.
John Kenneth Galbraith
John Kenneth Galbraith
Em entrevista à "Visão", o ministro diz que a criação de tectos contributivos terá de avançar, ainda que num prazo dilatado e de forma progressiva. Diz ainda que se Paulo Portas não está no Conselho de Estado é porque "é desapegado aos cargos".
Pedro Mota Soares afirma que as alterações introduzidas na Segurança Social, designadamente o alinhamento da idade da reforma entre o sector público e privado e a introdução do factor de sustentabilidade que faz depender o valor das pensões da evolução da esperança média de vida, são insuficientes para garantir que o sistema não entrará em ruptura.
Em entrevista à revista “Visão”, o Ministro da Solidariedade e Segurança Social afirma que “qualquer pessoa que olhe até de forma desinteressada percebe que temos a médio prazo um problema de sustentabilidade do sistema”.
E como se resolverá? “A médio e longo prazo passará muito por esta discussão sobre a criação de tectos contributivos”, responde, argumentando que os trabalhadores devem poder escolher entre descontar para o Estado ou para sistemas privados, ao mesmo tempo que faz pouco sentido que a Segurança Social pague pensões que já não têm a ver com “solidariedade mas com a organização e gestão de poupanças”.
A proposta, há muito defendida pelo seu partido, o CDS-PP, tem no entanto de ser “estudada”. Certo é que a introdução de limites às contribuições para o sistema público terá de ser enquadrada numa reforma “muito moderada”, para não por em causa o financiamento da Segurança Social e a solidariedade intergeracional que está na base do sistema de pensões, acrescenta o ministro.
Sobre a subida da idade da reforma, de 65 para 67 anos, Pedro Mota Soares responde que “não está em cima da mesa”, ainda que acrescente: “neste momento”.
Ao longo da entrevista, defende ainda Paulo Portas das acusações que lhe têm sido dirigidas, designadamente por Marcelo Rebelo de Sousa. E garante que é por desapego aos cargos que o líder do seu partido e ministro dos Negócios Estrangeiros não está em lugares de maior destaque.
“O dr. Portas podia ter querido ser vice-primeiro-ministro e não o pediu. Poderia ter sido o nº2 do Governo e não o pediu. E podia ter pedido para ser indicado para o Conselho de Estado e não o solicitou. Isto é sinal de um grande desapego”, assegura.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=501067
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Devemos não esquecer que as coisas estão interligadas. O tecido produtivo foi sendo progressivamente destruído, sim por opções políticas, mas também (e muito) por um excesso de carga fiscal para possibilitar carregar o lastro de uma espiral de corrupção, excesso de estado social e regalias por vezes escandalosas (e não é só para altos cargos políticos).
Um abraço a todos
Um abraço a todos

"A grandeza de um homem não está em nunca cair, mas sim em levantar-se sempre após todas as quedas." --- Confucius
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
A diferença de vencimentos entre diferentes gerações (das maiores da OCDE) é porém uma realidade!
Naturalmente o bboniek00 não se estava a referir às reformas de 300 euros (que também existem) mas às de que levam aí um zero mais, por exemplo...
Num país onde o salário médio não chega sequer aos mil euros, existem classes profissionais, grupos e individuos em determinadas condições que têm vencimentos que quase ombreiam (quando não ultrapassam) os vencimentos que se vêm lá por fora. Isso, repito, é uma realidade e reflecte-se em diversos estudos e análises sobre vencimentos, não é uma mera "noção popular".
Eu percebo a tua alusão ao que essa geração passou - as dificuldades por que passou, mas é uma argumento defensivo e não construtivo. Porque estas diferenças salariais são manifestamente um problema e causam problemas económicos graves com repercursões várias, nomeadamente ao nível do emprego/desemprego. Isto é mais do que um mero conflito geracional, onde a tua resposta se enquadra melhor...
Desculpem mas só agora tive a oportunidade de ver os vossos comentários, ainda não sou reformado

É óbvio que percebi sobre que pensões o bboniek00 se referia. Mas também acho que não se deve confundir a árvore com a floresta. Portugal há muitos anos que é uma nação de corporações, o próprio regime antes do 25 de Abril auto-dominava-se estado corporativo. É óbvio que estas corporações defendem com unhas e dentes os previlegios que têm, mas não se pode acusar uma geração inteira desse facto.
Por outro lado, não me parece que alargar o trabalho precário (que acredito ser maioritário nas gerações mais jovens) a todas as gerações, irá resolver alguma coisa na economia deste país e vá proporcionar um melhor conforto às gerações mais novas.
O problema deste país, não está nem nas pensões nem nos salários dos mais velhos, mas sim numa política de destruição da maioria do tecido produtivo português que tem vindo a ser practicada pelos diferentes governos. Lembram-se dos subsídios aos agricultores para não produzirem, dos subsídios aos armadores da frota pesqueira para abaterem as embarcações? Isto sim, é que foi um crime pelo qual todos nós estamos agora a pagar.
Conflito de gerações é só areia para os olhos, para não se olhar para aquilo que é realmente importante
Mas caganda borrada, oh caro Madeirense !
Madeirense Escreveu:Voces fac,am as contas que quiserem, apresentem os argumentos que entendam mas... a verdade ee que a Juventude estaa bem tramada com este sistema que deu aa velhada fartas reformas e os deixou na pelintrice e inseguranc,a.
O resto ee muusica.
Deves estar a te referir a um outro país que não Portugal, pois se uma reforma de 300 Euros é uma "farta reforma" deve ser na India ou China.
Se a tua geração está tramada como dizes, imagina a anterior que quando jovem, literalmente deu o "corpo ao manifesto" numa guerra colonial. Vivia num país em que a única auto estrada existente era Lisboa - Vila Franca, em que muitos (milhões) foram obrigados a emigrar, enfim....queres que continue a descrever o país que essa "velhada" tinha quando jovem?
Sabes, essa "velhada" quando jovem, ir a um restaurante era um luxo que talvez se fizesse 1 ou 2 vezes ao ano, quanto a discotecas nem sabiam o que era isso.
Enfim, fico-me por aqui...haveria muito mais para dizer, mas para quê???
Estive em Zala em 1970-1972, isto ee, fac,o parte dessa velhada... preferia ser da gerac,ao aa rasquinha

Nao me estava a referir aas pensoes de 300 Aeereos... (Marco Antonio percebeu, sem explicac,oes adicionais).
Eu falo contra a minha gerac,ao ! Mas vocezes estao habituados aa teoria tribal-grupal, quer dizer, cao defende cao, gato defende gato, parvo defende parvo. Mas, oh Caro Madeirense... nao metamos tudo no mesmo saco. Geralmente daa borrada.
De qualquer forma eu estava a empolar, propositadamente, a questao, espicac,ando os espiiritos mais aquietados. Por mim estou bem... podia ignorar o que considero um legado de certa forma vergonhoso da minha gerac,ao e que se vai projectar nas duas jaa vivas e nas prooxi,mas, se nascerem

Vaa laa, caro Madeirense. Perceba que por vezes parvo defende gato e cao.
Inshaallah !

- Mensagens: 2713
- Registado: 22/4/2003 23:12
Madeirense Escreveu:Deves estar a te referir a um outro país que não Portugal, pois se uma reforma de 300 Euros é uma "farta reforma" deve ser na India ou China.
Se a tua geração está tramada como dizes, imagina a anterior que quando jovem, literalmente deu o "corpo ao manifesto" numa guerra colonial. Vivia num país em que a única auto estrada existente era Lisboa - Vila Franca, em que muitos (milhões) foram obrigados a emigrar, enfim....queres que continue a descrever o país que essa "velhada" tinha quando jovem?
Sabes, essa "velhada" quando jovem, ir a um restaurante era um luxo que talvez se fizesse 1 ou 2 vezes ao ano, quanto a discotecas nem sabiam o que era isso.
Enfim, fico-me por aqui...haveria muito mais para dizer, mas para quê???
A diferença de vencimentos entre diferentes gerações (das maiores da OCDE) é porém uma realidade!
Naturalmente o bboniek00 não se estava a referir às reformas de 300 euros (que também existem) mas às de que levam aí um zero mais, por exemplo...
Num país onde o salário médio não chega sequer aos mil euros, existem classes profissionais, grupos e individuos em determinadas condições que têm vencimentos que quase ombreiam (quando não ultrapassam) os vencimentos que se vêm lá por fora. Isso, repito, é uma realidade e reflecte-se em diversos estudos e análises sobre vencimentos, não é uma mera "noção popular".
Eu percebo a tua alusão ao que essa geração passou - as dificuldades por que passou, mas é uma argumento defensivo e não construtivo. Porque estas diferenças salariais são manifestamente um problema e causam problemas económicos graves com repercursões várias, nomeadamente ao nível do emprego/desemprego. Isto é mais do que um mero conflito geracional, onde a tua resposta se enquadra melhor...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Voces fac,am as contas que quiserem, apresentem os argumentos que entendam mas... a verdade ee que a Juventude estaa bem tramada com este sistema que deu aa velhada fartas reformas e os deixou na pelintrice e inseguranc,a.
O resto ee muusica.
Deves estar a te referir a um outro país que não Portugal, pois se uma reforma de 300 Euros é uma "farta reforma" deve ser na India ou China.
Se a tua geração está tramada como dizes, imagina a anterior que quando jovem, literalmente deu o "corpo ao manifesto" numa guerra colonial. Vivia num país em que a única auto estrada existente era Lisboa - Vila Franca, em que muitos (milhões) foram obrigados a emigrar, enfim....queres que continue a descrever o país que essa "velhada" tinha quando jovem?
Sabes, essa "velhada" quando jovem, ir a um restaurante era um luxo que talvez se fizesse 1 ou 2 vezes ao ano, quanto a discotecas nem sabiam o que era isso.
Enfim, fico-me por aqui...haveria muito mais para dizer, mas para quê???
Ainda há dúvidas?
com o colapso da Grécia certo e a tentativa deseperada de se agarrarem a nós, ainda vos parece haver dúvidas de que o mínimo dos mínimos é o corte das pensões e reforma acima de 1500 Euros por um período de tempo nunca infeiror a 5 anos.
Essa é uma medida mínima e se se conseguirem pagar esse valores, é porque, ainda assim, fomos ajudados e bem ajudados, pois a situação é mesmo muito muito delicada!
Essa é uma medida mínima e se se conseguirem pagar esse valores, é porque, ainda assim, fomos ajudados e bem ajudados, pois a situação é mesmo muito muito delicada!
- Mensagens: 47
- Registado: 20/7/2008 19:55
- Localização: 7
Re: Pois ee !
oscar.coelho Escreveu:bboniek00 Escreveu:
As gerac,oes mais velhas parecem estar a ignorar a necessidade de apoiar as mais jovens. Ee como se estivessem a "coc,ar para dentro", nada menos solidaario para mais sabendo noos que sao camadas geracionais que atravessaram periiodos da Historria de Portugal em que a Solidariedade nao foi um factor de coesao nacional.
Nao compreendo essa alienac,ao de princiipios.
Mas que conversa é esta?
Eu já apoiei directamente 2 jovens (os meus filhos e muito para lá da idade que os meus pais me apoiaram a mim) e indirectamente não sei quantos através dos meus impostos. Já agora, para sua informação, apoiei e apoio pais e sogros pois eu e minha mulher somos filhos únicos.
Não sei o que pretende para si. Só se "a velhada", em vez de pagar impostos, lhe for entregar directamente o dinheiro a casa para perceber que é mesmo para si! Já agora por quanto tempo pretende esse apoio? Até aos 50 anos? Para sempre? Por quanto tempo pretende ser "jovem"? Que é para a gente saber.
oscar
Isto aqui nao se trata de pai ajudar filho ou os seus ascendentes. Isto nao ee uma Economia familiar com caracteriisticas grupais.
Do que se trata ee de dispor de um sistema de redistribuic,ao em que todos tenham direitos, tenham ou nao pais ou filhos capazes de os auxiliar numa loogica de "famiilia" ou tribo.
Nao ee nada disso que se pretende.
De todos para todos, consoante a sua capacidade e a sua necessidade.
Nao vamos a lado nenhum com essa loogica de linhagens e solidariedade baseada em ADN...
Nada disso !

- Mensagens: 2713
- Registado: 22/4/2003 23:12
Re: Pois ee !
bboniek00 Escreveu:
As gerac,oes mais velhas parecem estar a ignorar a necessidade de apoiar as mais jovens. Ee como se estivessem a "coc,ar para dentro", nada menos solidaario para mais sabendo noos que sao camadas geracionais que atravessaram periiodos da Historria de Portugal em que a Solidariedade nao foi um factor de coesao nacional.
Nao compreendo essa alienac,ao de princiipios.
Mas que conversa é esta?
Eu já apoiei directamente 2 jovens (os meus filhos e muito para lá da idade que os meus pais me apoiaram a mim) e indirectamente não sei quantos através dos meus impostos. Já agora, para sua informação, apoiei e apoio pais e sogros pois eu e minha mulher somos filhos únicos.
Não sei o que pretende para si. Só se "a velhada", em vez de pagar impostos, lhe for entregar directamente o dinheiro a casa para perceber que é mesmo para si! Já agora por quanto tempo pretende esse apoio? Até aos 50 anos? Para sempre? Por quanto tempo pretende ser "jovem"? Que é para a gente saber.
oscar
- Mensagens: 232
- Registado: 12/6/2011 19:11
- Localização: 17
Não tanto ao mar, nem tanto à terra!
Se por um lado acho que é necessário uma reformulação da segurança social (e do seu conceito), também acho uma palhaçada alguma desta (minha) "geração rasca"!
Responsabilidade individual!
Quantas pessoas desempregadas andam por aí e vemos anuncios para lojas, agricultura, ... O problema é que muita gente não quer trabalho, quer emprego!
http://economia.publico.pt/Noticia/agri ... te_1501376
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=22056
Outra coisa que não compreendo na minha geração é o desactualizado conceito de trabalho para a vida! Já não há! Mobilidade, formação e empreendorismo são os conceitos que temos que aprender!
Isto não é nem deve ser uma luta de gerações, deve ser é uma luta do país e de todos nós para que não aja uma 3ª, 4ª, 5ª vinda do FMI para nos portarmo-nos melhor!
<b>RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL</b>
Se por um lado acho que é necessário uma reformulação da segurança social (e do seu conceito), também acho uma palhaçada alguma desta (minha) "geração rasca"!
Responsabilidade individual!
Quantas pessoas desempregadas andam por aí e vemos anuncios para lojas, agricultura, ... O problema é que muita gente não quer trabalho, quer emprego!
http://economia.publico.pt/Noticia/agri ... te_1501376
Outra dificuldade do sector é a escassez de mão-de-obra. O empresário lamenta que "na cabeça dos portugueses ainda seja desprestigiante trabalhar na agricultura". Cerca de 90 por cento dos trabalhadores são estrangeiros (a maioria tailandeses) e ganham em média 35 euros por dia.
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=22056
Outra coisa que não compreendo na minha geração é o desactualizado conceito de trabalho para a vida! Já não há! Mobilidade, formação e empreendorismo são os conceitos que temos que aprender!
Isto não é nem deve ser uma luta de gerações, deve ser é uma luta do país e de todos nós para que não aja uma 3ª, 4ª, 5ª vinda do FMI para nos portarmo-nos melhor!
<b>RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL</b>
http://marketapprentice.wordpress.com
Para muito errar e muito mais aprender!
"who loses best will win in the end!" - Phantom of the Pits
Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
Para muito errar e muito mais aprender!
"who loses best will win in the end!" - Phantom of the Pits
Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
Pois ee !
desjma Escreveu:Podia haver mais jovens empregados se a riqueza fosse
mais justamente repartida.
Não deveriam existir rendimentos anuais que são superiores a 50 anos de ordenado minimo.
Em 2010, Faria de Oliveira recebeu 360.400 euros, de acordo com o Relatório e Contas da CGD, o que é superior ao salário anual de Lagarde à cotação cambial de hoje.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=494399
As gerac,oes mais velhas parecem estar a ignorar a necessidade de apoiar as mais jovens. Ee como se estivessem a "coc,ar para dentro", nada menos solidaario para mais sabendo noos que sao camadas geracionais que atravessaram periiodos da Historria de Portugal em que a Solidariedade nao foi um factor de coesao nacional.
Nao compreendo essa alienac,ao de princiipios.

- Mensagens: 2713
- Registado: 22/4/2003 23:12
Podia haver mais jovens empregados se a riqueza fosse
mais justamente repartida.
Não deveriam existir rendimentos anuais que são superiores a 50 anos de ordenado minimo.
Em 2010, Faria de Oliveira recebeu 360.400 euros, de acordo com o Relatório e Contas da CGD, o que é superior ao salário anual de Lagarde à cotação cambial de hoje.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=494399
mais justamente repartida.
Não deveriam existir rendimentos anuais que são superiores a 50 anos de ordenado minimo.
Em 2010, Faria de Oliveira recebeu 360.400 euros, de acordo com o Relatório e Contas da CGD, o que é superior ao salário anual de Lagarde à cotação cambial de hoje.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=494399
- Mensagens: 5
- Registado: 2/5/2011 13:58
- Localização: 17
Pois ee !
lunas99 Escreveu:Elias Escreveu:Mas quem é que falou em licenciados?
Nota que dois terços dos desempregados referidos na notícia nem sequer completaram o secundário
Entendo perfeitamente que nao e so pela via de ensino vulgo universidade, que se investe em educacao.
O problema e que as proximas geracoes comparativamente as mais velhas, terao muito mais dificuldades em se afirmarem profissionalmente.
As gerac,oes mais novas veem levantarem-se barreiras que nao lhes permitiraa aspirar a uma qualidade de vida razoaavel.
Em contrapartida muitos dos que se reformaram foram benificiaarios de um esquema altamente favoraavel.
Ee imprescindiivel alterar esta inequidade.

- Mensagens: 2713
- Registado: 22/4/2003 23:12
lunas99 Escreveu:O problema e que as proximas geracoes comparativamente as mais velhas, terao muito mais dificuldades em se afirmarem profissionalmente.
Não vejo que tenha de ser assim.
O problema é que anda tudo de mão estendida à procura de um emprego (de preferência bem pago).
Há outros caminhos. Pela via da inovação e do empreendedorismo. Infelizmente neste país existe muito pouco a cultura do empreendedorismo.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Elias Escreveu:Mas quem é que falou em licenciados?
Nota que dois terços dos desempregados referidos na notícia nem sequer completaram o secundário
Entendo perfeitamente que nao e so pela via de ensino vulgo universidade, que se investe em educacao.
O problema e que as proximas geracoes comparativamente as mais velhas, terao muito mais dificuldades em se afirmarem profissionalmente.

P.S.- Teclado "made in Mexico", desculpem a falta de acentuacao.
Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas há algo que jamais poderá comprar: um dinossauro
Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas há algo que jamais poderá comprar: um dinossauro
Pois ee !
Sim ee inexoraavel um levantamento dos deserdados, daqueles a quem o Paiis diz NAO.
Passaraa por um amplo movimento de reinvidicac,ao em que os mais prejidicados pela poliitica de saque terao que reconquistar o equiliibrio perdido.
Chegou a hora de proceder a um nivelamento que permita aos mais desfavorecidos compensar os prejuiizos que esta postura socialmente egoiista gerou no aamago da sociedade portuguesa.
Inexoraavel. Porque a Justic,a ee, sempre, mais tarde ou mais cedo, o resultado dos elementos inexoraaveis quando o bom-senso abre lugar ao oportunismo.
Inexoraavel. Diz-nos a Historia.
Passaraa por um amplo movimento de reinvidicac,ao em que os mais prejidicados pela poliitica de saque terao que reconquistar o equiliibrio perdido.
Chegou a hora de proceder a um nivelamento que permita aos mais desfavorecidos compensar os prejuiizos que esta postura socialmente egoiista gerou no aamago da sociedade portuguesa.
Inexoraavel. Porque a Justic,a ee, sempre, mais tarde ou mais cedo, o resultado dos elementos inexoraaveis quando o bom-senso abre lugar ao oportunismo.
Inexoraavel. Diz-nos a Historia.

- Mensagens: 2713
- Registado: 22/4/2003 23:12
Re: Pois ee !
Elias Escreveu:lunas99 Escreveu:Elias Escreveu:bboniek00 Escreveu:Voces fac,am as contas que quiserem, apresentem os argumentos que entendam mas... a verdade ee que a Juventude estaa bem tramada com este sistema que deu aa velhada fartas reformas e os deixou na pelintrice e inseguranc,a.
O resto ee muusica.
A que jovens te referes exactamente?
Talvez estes:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... em-emprego
dessa notícia saliento esta parte:Por nível de escolaridade, 67,4 por cento dos indivíduos tinham no máximo o 3.º ciclo do ensino básico, enquanto 20,3 por cento completaram o ensino secundário ou pós-secundário e 12,3 por cento tinham formação superior.
É preciso meter na cabeça que sem apostar mais na educação e na formação se torna mais difícil arranjar empregos. Principalmente empregos qualificados.
Hummmmmm
Sera que o pais ainda absorveria mais licenciados?
http://amafiaportuguesa.blogspot.com/20 ... mente.html
P.S.- Teclado "made in Mexico", desculpem a falta de acentuacao.
Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas há algo que jamais poderá comprar: um dinossauro
Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas há algo que jamais poderá comprar: um dinossauro
Re: Pois ee !
lunas99 Escreveu:Elias Escreveu:bboniek00 Escreveu:Voces fac,am as contas que quiserem, apresentem os argumentos que entendam mas... a verdade ee que a Juventude estaa bem tramada com este sistema que deu aa velhada fartas reformas e os deixou na pelintrice e inseguranc,a.
O resto ee muusica.
A que jovens te referes exactamente?
Talvez estes:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... em-emprego
dessa notícia saliento esta parte:
Por nível de escolaridade, 67,4 por cento dos indivíduos tinham no máximo o 3.º ciclo do ensino básico, enquanto 20,3 por cento completaram o ensino secundário ou pós-secundário e 12,3 por cento tinham formação superior.
É preciso meter na cabeça que sem apostar mais na educação e na formação se torna mais difícil arranjar empregos. Principalmente empregos qualificados.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Pois ee !
Isto estaa cheio de gente que se encheu, utilizou o(s) sistema(s) em seu proveito, pugnou pelos direitos e liberdades, invocou a Igualdade e coiso, mas ao fim e ao resto, serviram-se e deixaram as gerac,oes vindouras com o Futuro comprometido, a Esperanc,a hipotecada.
Dizem, eles, ser em nome da Justic,a. Pois ee !
Para eles foi feita a justic,a. Os outros, os mais jovens, os desprotegidos, ficou a incerteza, porventura a miseeria.
Dizem eles... e eles sabem bem do que falam.
Dizem, eles, ser em nome da Justic,a. Pois ee !
Para eles foi feita a justic,a. Os outros, os mais jovens, os desprotegidos, ficou a incerteza, porventura a miseeria.
Dizem eles... e eles sabem bem do que falam.

- Mensagens: 2713
- Registado: 22/4/2003 23:12
Re: Pois ee !
Elias Escreveu:bboniek00 Escreveu:Voces fac,am as contas que quiserem, apresentem os argumentos que entendam mas... a verdade ee que a Juventude estaa bem tramada com este sistema que deu aa velhada fartas reformas e os deixou na pelintrice e inseguranc,a.
O resto ee muusica.
A que jovens te referes exactamente?
Talvez estes:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... em-emprego
P.S.- Teclado "made in Mexico", desculpem a falta de acentuacao.
Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas há algo que jamais poderá comprar: um dinossauro
Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas há algo que jamais poderá comprar: um dinossauro
oscar.coelho escreveu:
Ainda hei-de ver o António Saraiva nas manifestações da CGTP pelo aumento do salário mínimo para os 2.000€.
E porque não? em 1978 o meu salário era cerca de 10.000,00 Escudos, o equivalente a 50 Euros. Nessa altura era um bom salário.
Não acho que se deva limitar o tecto de reforma o que acho é que assim como existe um ordenado minimo deveria existir um ordenado máximo, o tecto da reforma estaria assim por esta forma limitado.
Não me choca exitirem ordenados de 2.500 ou mesmo 5000 euros mas existir neste pais gestores que num mês ganham o equivalente a 10 anos de trabalho de um trabalhador com o ordenado minimo é IMORAL.
http://aeiou.expresso.pt/bcp-pagou-a-ar ... 10=f640248
E se não acham isto chocante que tal rendimentos
anuais que superam 500 euros X 14 X 51 anos = 357.000 Euros. IMORAL.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=494399
Existirem pessoas como o jardim que já estão reformados e continuam a CFN nesta teta chamada Estado, IMORAL.
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/alb ... do_1224926
Concordo que vivemos tempos dificeis, mas se é preciso sacrificios que exista justica igualdade
e coerência nos sacrificios pedidos e estes senhores
que comecem a dar o exemplo.
Ainda hei-de ver o António Saraiva nas manifestações da CGTP pelo aumento do salário mínimo para os 2.000€.
E porque não? em 1978 o meu salário era cerca de 10.000,00 Escudos, o equivalente a 50 Euros. Nessa altura era um bom salário.
Não acho que se deva limitar o tecto de reforma o que acho é que assim como existe um ordenado minimo deveria existir um ordenado máximo, o tecto da reforma estaria assim por esta forma limitado.
Não me choca exitirem ordenados de 2.500 ou mesmo 5000 euros mas existir neste pais gestores que num mês ganham o equivalente a 10 anos de trabalho de um trabalhador com o ordenado minimo é IMORAL.
http://aeiou.expresso.pt/bcp-pagou-a-ar ... 10=f640248
E se não acham isto chocante que tal rendimentos
anuais que superam 500 euros X 14 X 51 anos = 357.000 Euros. IMORAL.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=494399
Existirem pessoas como o jardim que já estão reformados e continuam a CFN nesta teta chamada Estado, IMORAL.
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/alb ... do_1224926
Concordo que vivemos tempos dificeis, mas se é preciso sacrificios que exista justica igualdade
e coerência nos sacrificios pedidos e estes senhores
que comecem a dar o exemplo.
- Mensagens: 5
- Registado: 2/5/2011 13:58
- Localização: 17