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Caldeirão da Bolsa

Por favor leiam: Começou o ataque a Portugal e à Grécia

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por diabo1982 » 21/4/2011 18:50

O que li neste post está a deixar-me assustado..Por isso gostaria de ouvir a vossa opinião sobre o seguinte:

Eu, em 2008, apliquei algum dinheiro num fundo apenas constituido por dívida soberana de quatro países, entre os quais se incluem Portugal e Grécia...

Nessa altura nem se falava nesta crise, por isso era considerado um investimento de baixo risco.

O rendimento é trimestral, com pagamento de juros.

O único risco associado à aplicação, era que se um daqueles países fosse à bancarrota, perdia o capital todo investido.

O prazo de maturidade da aplicação é a 20/06/2011 (faltam dois meses), contudo, caso queira resgatar o dinheiro neste momento, perco 5% do capital investido, ou seja, recebo 95% do montante aplicado (é o valor indicativo da aplicação no mercado secundário).

Tendo em conta estas recentes notícias, acham que posso correr o risco de um destes países falir?

Tendo em conta o risco associado à aplicação financeira versus um resgate antecipado do capital investido com perdas de 5%, o que acham que é a solução mais racional?

PS: como nota adicional, lembro que esta aplicação já teve como valor no mercado secundário, no auge da crise grega, apenas 75%.
Quando o FMI segurou a Grécia, a aplicação normalizou e à medida que se aproxima a data da maturidade, vem aproximando-se dos 100%, contudo, estas ultimas noticias deixaram-me intranquilo.
 
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por migluso » 21/4/2011 18:20

Ulisses,

Obrigado.
:oops: :oops: :oops:

Um Abraço
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por Ulisses Pereira » 21/4/2011 18:12

migluso, Deixa-me dar-te os parabéns pela qualidade das tuas intervenções no Caldeirão.

Um abraço,
Ulisses
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por migluso » 21/4/2011 18:06

dragoa,

Eu compreendo o que queres dizer.

Dá a ideia que hoje em dia o valor de um instrumento depende do preço dos seus derivados (o volume que se transacciona em derivados é enorme), e não o inverso.

Creio que acabar com os CDS iria aumentar o custo de financiamento, pois iria retirar aos investidores um instrumento de hedging. Por outro lado, os CDS estão sujeitos a especulação dura e crua. É um pau de dois bicos.
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por dragoa » 21/4/2011 17:56

migluso Escreveu:
dragoa Escreveu:Obrigado pelo esclarecimento e era como pensava.
Então, em principio, não é fácil identificar quem especula no mercado e travar o processo com regulamentação? Porque não o fazem?


Não havendo um mercado centralizado é mais difícil apurar quem está a investir ou especular.

Que processo é que pretendes travar?


Se o problema é alguém poder investir especulando em espiral em shorts (neste caso adquirindo CDS's) de modo a fazer falir os países aumentando-lhes a dívida parece-me fácil proibir, "ou limitar", os CDS's sobre alguns instrumentos de dívida. Aliás não compreendo bem como se pode emitir mais CDS's do que a dívida porque no fundo acaba por ser tudo muito virtual!
Isto aliás visto assim parece-me mais um casino gigante e algo de surreal devido aos montantes envolvidos e ao risco que esses especuladores doidos poderiam estar dispostos a correr para lhes satisfazer a ambição! Algo que me parece poder ser travado a qualquer momento com vontade legislativa provocando fortissimos prejuizos. Ou então temos que imaginar que alguém os possa avisar a tempo de inverter o processo!
 
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por migluso » 21/4/2011 17:36

dragoa Escreveu:Obrigado pelo esclarecimento e era como pensava.
Então, em principio, não é fácil identificar quem especula no mercado e travar o processo com regulamentação? Porque não o fazem?


Não havendo um mercado centralizado é mais difícil apurar quem está a investir ou especular.

Que processo é que pretendes travar?
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por dragoa » 21/4/2011 17:24

migluso Escreveu:
dragoa Escreveu:Peço desculpa por estar a insistir na minha dúvida!!
É possível a investidores privados comprar ou vender CDS's? Onde e como?


Investidores privados institucionais, sim. Aos retalhistas, não. No fundo, só para quem tem muito dinheiro.

Obrigado pelo esclarecimento e era como pensava.
Então, em principio, não é fácil identificar quem especula no mercado e travar o processo com regulamentação? Porque não o fazem?
 
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por migluso » 21/4/2011 17:19

Para quem se quiser entreter durante a Páscoa...
Vale o que vale...

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por migluso » 21/4/2011 17:18

dragoa Escreveu:Peço desculpa por estar a insistir na minha dúvida!!
É possível a investidores privados comprar ou vender CDS's? Onde e como?


Investidores privados institucionais, sim. Aos retalhistas, não. No fundo, só para quem tem muito dinheiro.
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por dragoa » 21/4/2011 17:04

Peço desculpa por estar a insistir na minha dúvida!!
É possível a investidores privados comprar ou vender CDS's? Onde e como?
 
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por migluso » 21/4/2011 15:07

K. Escreveu:As perdas estão contabilizadas, mas se as obrigações forem pagas são evitadas.


Depende. Imagina um investidor que subscreveu há 3 anos um fundo de obrigações que investe sobretudo em dívida nacional. Se ele resgatar o fundo hoje as perdas serão contabilizadas na sua conta, porque de certeza que o valor da UP desse fundo espelha o valor de mercado.
Um fundo não tem maturidade. As perdas ou ganhos espelham a composição da carteira a cada momento e são todos os dias assumidas por investidores que saem do fundo.

K. Escreveu:O dinheiro do bailout é mais divida para o estado.


De acordo. Servirá para amortizar dívida, para cobrir défices orçamentais futuros e possivelmente para capitalizar os bancos.
Sem bailout, há reestruturação, que é precisamente o que tu não queres. Em que ficamos?

K. Escreveu:´Há varios relatórios com essa informação, busca no google. Barclays, etc.


Uma das razões dos juros estarem altos é o facto dos CDS estarem mais caros. Acredito que os bancos tenham feito alguma protecção à dívida portuguesa que os ajudará a amortecer o impacto de um default.

Repara, eu tenho poucas dúvidas que neste momento não esteja a decorrer uma batalha fortíssima no mercado. O resultado que tu prevês dessa luta, na óptica do contribuinte, é o ponto que eu refuto.
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por K. » 21/4/2011 14:47

As perdas estão contabilizadas, mas se as obrigações forem pagas são evitadas.

O dinheiro do bailout é mais divida para o estado.

´Há varios relatórios com essa informação, busca no google. Barclays, etc.
 
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por migluso » 21/4/2011 14:43

K. Escreveu:A divida portuguesa detida por bancos e fundos (de pensões por exemplo) portugueses era de 50% no final de 2010 (era 15% no final de 2009). Deve ter aumentado um pouco, digamos 60% até finais de Março.


Onde está disponível esta informação?

K. Escreveu:Nas perdas para os contribuintes há que contabilizar:

O efeito de haircut na divida soberana detida por bancos e fundos nacionais + efeito de haircut da divida de bancos nacionais detida por bancos nacionais + perdas de fundos de pensões nacionais + desvalorização indirecta de outros activos nacionais.

Há outros efeitos, mas acho que os de cima chegam para mostrar que a reestruturação gera prejuízos para os contribuintes.


Penso que os bancos nacionais serão capitalizados com parte do bailout de forma a aguentar um default da dívida grega e, porventura, da portuguesa também.

No caso dos fundos de pensões que mencionaste, o valor da unidade de participação à data de hoje deve reflectir o valor de mercado da carteira à data de hoje, isto é, as perdas já estão assumidas - só se o haircut fosse superior ao valor de mercado da dívida é que haveria mais perdas a contabilizar.
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por K. » 21/4/2011 14:02

Corrijo, andaram a segurar os juros em baixa artificialmente durante o ultimo ano.
 
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por K. » 21/4/2011 13:59

Ulisses,

Agora disseste tudo: não, não é normal. E é dessa anormalidade que os especuladores estão a tirar partido. Limitam-se a aproveitar decisões suicida dos governos e bancos.

Os bancos (armadilhados pelo BCE, que lhes emprestou dinheiro a juros reduzidos) andaram a segurar os juros em alta artificialmente (tal como o tesouro inglês fez com a libra e). Em relação aos políticos, não espero deles grande atençãoi a estas coisas, limitam-se a tentar gerir a situação sem perder muitos votos.

Mas eu não quero discutir responsabilidades, mas sim alertar que se pode evitar o pior.


Pois: se as dividas Gregas e Portuguesa não forem reestruturadas (o que é uma decisão política) vai haver um "short squeeze" nos mercados de dívida e os especuladores rebentam. Talvez seja a única solução de safar o país desta embrulhada.
 
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por Ulisses Pereira » 21/4/2011 13:41

K. , mas tu achas normal que 60% da dívida seja detida por bancos nacionais, sobretudo na situação que estão? Depois a culpa é dos outros e de quem conspira, etc...

Colocamo-nos a jeito. O Estado e a Banca.

Um abraço,
Ulisses
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por K. » 21/4/2011 13:28

A divida portuguesa detida por bancos e fundos (de pensões por exemplo) portugueses era de 50% no final de 2010 (era 15% no final de 2009). Deve ter aumentado um pouco, digamos 60% até finais de Março.

Se houver uma reestruturação soberana vai estar associada uma da divida dos bancos (não esquecer este "pormenor").

Nas perdas para os contribuintes há que contabilizar:

O efeito de haircut na divida soberana detida por bancos e fundos nacionais + efeito de haircut da divida de bancos nacionais detida por bancos nacionais + perdas de fundos de pensões nacionais + desvalorização indirecta de outros activos nacionais.

Há outros efeitos, mas acho que os de cima chegam para mostrar que a reestruturação gera prejuízos para os contribuintes.
 
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por vset » 21/4/2011 13:26

migluso Escreveu:Portugal tem um problema: precisa de dinheiro para se financiar e não tem quem lhe empreste.

Nos últimos tempos foi-se financiando à custa dos bancos nacionais, que por sua vez recorriam ao BCE, pois também eles têm o mercado fechado há mais de um ano.

Honestamente, ainda não percebi o porquê dos contribuintes saírem lesados em caso de uma reestruturação da dívida.

Imaginemos que neste momento Portugal deve 100. Se optar por pagar a totalidade paga os 100.
Se optar por pagar 70, poupa 30. Esta poupança de 30 não é líquida, pois o Estado terá que entrar no capital dos bancos nacionais os quais, após uma reestruturação, passarão a valer menos.
Ainda assim, é provável que tudo somado (os 70 mais as perdas de valor dos bancos) dê menos que os 100 que Portugal efectivamente deve.

K.,
A luta que tu identificas é entre os especuladores e/ou investidores que estão short e longo.

Ao contribuinte, parece-me que ficará mais barato uma reestruturação do que a sua não ocorrência.

Agradeço que me corrijam caso o raciocínio esteja incorrecto.


E os credores ficam com 30 a menos?
 
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por migluso » 21/4/2011 12:43

Portugal tem um problema: precisa de dinheiro para se financiar e não tem quem lhe empreste.

Nos últimos tempos foi-se financiando à custa dos bancos nacionais, que por sua vez recorriam ao BCE, pois também eles têm o mercado fechado há mais de um ano.

Honestamente, ainda não percebi o porquê dos contribuintes saírem lesados em caso de uma reestruturação da dívida.

Imaginemos que neste momento Portugal deve 100. Se optar por pagar a totalidade paga os 100.
Se optar por pagar 70, poupa 30. Esta poupança de 30 não é líquida, pois o Estado terá que entrar no capital dos bancos nacionais os quais, após uma reestruturação, passarão a valer menos.
Ainda assim, é provável que tudo somado (os 70 mais as perdas de valor dos bancos) dê menos que os 100 que Portugal efectivamente deve.

K.,
A luta que tu identificas é entre os especuladores e/ou investidores que estão short e longo.

Ao contribuinte, parece-me que ficará mais barato uma reestruturação do que a sua não ocorrência.

Agradeço que me corrijam caso o raciocínio esteja incorrecto.
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por Garfield » 21/4/2011 2:19

Infelizmente já antevejo o Inside Job II - Machadada Soberana


BN
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por K. » 21/4/2011 0:41

Segundo o negócios, o plano de contigência já está em andamento para "garantir o sucesso nos stress tests":

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=480511

Este é o primeiro passo. O newsflow sobre a reestruturação da dívida é forte e ao que parece até o governo Grego já apanhou mails dos bancos de investimento relacionados com o ataque:

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=480495

Resta saber se alguém dará ouvidos aos Gregos. De qualquer maneira o governo na Grego já não manda muito. Portugal, que nem governo tem não vai resistir muito mais tempo. Muita gente em Portugal até vais achar que "não pagar" é uma boa ideia, o que dá capital político para a reestruturação. Logo...

Vamos mesmo deixar ser roubados à grande descaradamente?
 
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por Arte-Sacra » 21/4/2011 0:39

Entretanto:

Bancos vão ter dinheiro do Estado para passar stress

in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=480511


Receios de reestruturação de dívida levam juros dos periféricos a disparar

in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=480445

Grécia associa subida dos juros da dívida a comportamento criminoso

in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=480495

Querem ver... :shock:
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por kknd » 21/4/2011 0:23

Falhou colocar a fonte:

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=480495

Lembrei-me logo deste tópico...
 
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por kknd » 21/4/2011 0:21

"O Ministério das Finanças pediu ao Ministério Público de Atenas para investigar uma possível conduta criminal associada aos movimentos de hoje na bolsa de Atenas e nos preços das obrigações", pode ler-se num comunicado emitido pelo Ministério das Finanças grego.

Em causa está a subida de 129,4 pontos base, ou seja, mais de um ponto percentual, dos juros das obrigações a dois anos para 22,019%, tendo chegado a tocar nos 22,156% durante a tarde. No prazo a cinco anos, a "yield" das obrigações gregas avançou mais de 30 pontos base para 16,54% e a 10 anos o aumento foi de 27,1 pontos base para 14,751%. Já a bolsa de Atenas deslizou mais de 3%. "O Ministério enviou ao Ministério Público um e-mail de operadores de um banco de investimento internacional que refere uma alegada reestruturação da dívida grega este fim-de-semana."
"Tais rumores são vazios de qualquer substância e roçam o ridículo", garante o ministério das Finanças

As entidades gregas adiantam que "a divulgação de tais 'notícias' falsas podem criar problemas entre o público em geral" e, por isso, "o Ministério das Finanças vai usar todos os meios legais disponíveis, a fim de identificar e perseguir os responsáveis​​", adianta a mesma fonte.

A Grécia tem estado sob forte pressão, numa altura em que os rumores sobre uma possível reestruturação de dívida são cada vez mais fortes.

Lars Feld, conselheiro económico de Angela Merkel. "A Grécia não vai sair desta situação sem algum tipo de reestruturação da dívida", afirmou.

Antes dele o governador cipriota do Banco Central Europeu, Athanasios Orphanides, rejeitou a necessidade de Atenas reestruturar a sua dívida e alertou para o efeito contágio que essa medida teria. "Seria muito prejudicial para a Zona do Euro em geral, devido à possibilidade de contágio", salientou.

E de facto, o comportamento do mercado espelha este efeito dominó. Não foram apenas os juros da dívida grega que dispararam. Portugal e Irlanda voltaram a sentir subidas acentuadas nos juros da dívida, atingindo também máximos desde a entrada no Euro.
 
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por vset » 20/4/2011 23:26

Kprocess de volta :wink:
 
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